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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Capítulo 43, New Life

(Desculpem a ausência :x)

Capítulo 43
- Quem é Robert? – Gritei.
Os olhos do advogado oscilavam entre mim e Seth, estava confusa, os seus olhos demonstravam pena. Será que era Seth? Arrepiei-me só com o pensamento e o meu amor, apertou-me mais.
- Tem calma. Ele é parecido com o teu primo. Cabelo curto, corpulento.
Mais uma vez, os olhos de Robert foram para Seth e para mim.
Só podia ser da Alcateia.
Eu e Seth endurecemos, percebi que ele também estava com medo da resposta.
- QUEM?
- Chama-se Embry. Embry Call
Embry? Meu irmão?
As cascatas de lágrimas apareceram.
Não aguentei e comecei a correr, queria ficar sozinha, queria sair dali.
Cheguei rapidamente ao Rabbit e reparei que estava a chover muito, não me importei e comecei a escorregar encostada ao carro, chorava convulsivamente, as lágrimas misturavam-se com a chuva, senti umas mãos quentes a pegarem em mim.
Seth abriu a porta do carro e sentou-me lá, depressa chegou ao lugar do condutor, não tentou falar comigo, ele sabia que eu precisava de tempo, coloquei os meus braços por volta das minhas pernas e pousei a minha cabeça lá.
(…)
Depressa chegámos a minha casa, mal Seth parou o carro, eu comecei a correr para dentro de casa, fui directamente para o meu quarto, fugazmente percebi que na sala estavam Jake, Billy e o meu avô.
Fechei-me no meu quarto e comecei a escorregar contra a porta, chorando.
- Princesinha, o que aconteceu? – Perguntou o meu avô, no outro lado da porta.
- Sr. Quil deixe-a sozinha um bocado, ela precisa. – Pediu Seth ao meu avô.
- O que se passa com ela?
- Não sei se posso falar… Ela depois fala consigo, mas neste momento precisa de estar sozinha…
- Princesinha, quando estiveres pronta, estarei aqui para te ouvir. Adoro-te pequenina.
Chorava cada vez mais.
- Seth. – Chamei fracamente.
- Princesa, precisas de alguma coisa?
Abri um bocado a porta e fiz sinal para ele entrar.
- Fica comigo, não me deixes, não contes nada a ninguém, fica comigo. – Abracei-o fracamente e Seth pegou em mim, deitou-me sobre a cama e começou a fazer-me carícias no cabelo, enquanto eu chorava.
Beijou-me a testa e abraçou-me.
- Estarei sempre do teu lado, nunca te abandonarei.
- O… que eu… faço? – Perguntei entre soluços.
- Tens que seguir o teu coração, mas acho que tens que falar com ele. – Disse docemente.
- Como? Eu não consigo…
Seth silenciou-me.
- Claro que consegues, tu consegues sempre tudo, tu és forte.
- Eu nunca pensei que tivesse que passar por isto…
- Shhh – silenciou-me. – Descansa e depois resolves isto.
- Eu não quero descansar, eu quero desaparecer…
- Bianca Ateara se tu dizes mais uma vez isso, eu irei chatear-me! Tu nunca, nunca irás desaparecer. – Seth ficara furioso.
- Desculpa, amor. Não te chateies comigo, fica comigo. – Chorava cada vez mais.
- Eu é que tenho que pedir desculpa, fui insensível.
Beijei-o e voltei a encostar-me no seu peito.
- Vai-se tudo resolver.
- Eu não consigo nem sei se quero falar com ele.
- Porque não queres?
- Não sei. Talvez esteja a ser egoísta, mas não consigo imaginar ter um irmão, principalmente mais velho, tenho o Quil é como se fosse.
- Não estás habituada, mas tu e ele dão-se bem.
- Pois damos, mas nunca pensei dizer que ele era meu irmão…
- Descansa, princesa.
- Amor, vais fazer a patrulha, certo?
- Sim, princesa.
- Por favor, não penses nisto.
- Eu não penso, acalma-te e descansa, por favor.
Abraçou-me ainda mais, continuou a mexer no meu cabelo e fiquei cada vez mais sonolenta.
- Amo-te. – Sussurrou-me.
(…)
Voltei a acordar e Seth não estava, olhei para o relógio e eram 21h, fui até à porta e ouvi umas vozes, resolvi descer.
- Olha ela. – Embry pegou em mim e beijou a minha bochecha. – Então pequenina, deixaste o Seth vir hoje? – Riu.
Paralisei e não respondi, as lágrimas ameaçavam cair novamente.
- Baixinha, estás a ouvir-me? – Perguntou o meu irmão, estremeci ao pensar nessa palavra. – Bia, que se passa?
Corri escadas a cima, a chorar, entrei no quarto e tranquei a porta.
- Que se passa? – Quil, Embry e o meu avô perguntaram-me.
As lágrimas saem cada vez mais.
- Bianca, que se passa? – O meu avô perguntou seriamente.
- DEIXEM-ME EM PAZ! – Gritei desesperada.
- Bia, diz-nos o que aconteceu, por favor. – Pediu Embry e Quil.
- CHAMEM O SETH! – Precisava dele ao meu lado.
- O que se passa? Ou dizes ou deito a porta a baixo. – Ameaçou o meu primo.
- Acalma-te, meu. – Disse Embry.
- Princesinha, pelo menos anda jantar. – Pediu o meu avô.
- NÃO! EU NÃO TENHO FOME!
- Bianca Ateara saí daí, por favor. – Eles já estavam a ficar irritados, mas eu não estava preparada para enfrenta-los, para enfrentar Embry, para falar.
- POR FAVOR, CHAMEM O SETH! – Chorava cada vez mais.
- Chamem o Seth, só ele vai conseguir acalmá-la, de tarde ela só quis falar com ele, foi apenas ele que conseguiu entrar naquele quarto. – Disse o meu avô.
- E se chamássemos o Emment? Eles também se dão bem. – Sugeriu Embry.
- Nem o Emment conseguiria, o Jacob esteve aqui de tarde e nem ele conseguiu entrar.
- PAREM DE FALAR! PRECISO DE SOSSEGO, POR FAVOR!
O abraço de Embry não me saia da cabeça, eu adorava-o, era um dos meus melhores amigos, ele conhecia-me desde criança e agora descobri que ele era meu irmão, descobri que tinha irmão.
(…)
- Princesa, abre. Sou eu.
Abri lentamente a porta e lá estavam Quil, o meu avô, Embry, Jake e Seth, peguei no braço de Seth e puxei-o, fechei logo a porta. Abracei-me a ele.
- Princesa...
- Amor, eu não sei o que fazer.
- Eles estão muito preocupados...
- Eu sei, mas não consigo. Se sair daqui, eles vão querer saber o que se passa e eu ainda não estou pronta...
- Gostava tanto de poder ajudar-te.
- Ao estares comigo, ajudas-me muito.
- Já podes dizer o que se passa? – Perguntou Quil do outro lado da porta.
Olhei para Seth a pedir ajuda, ele levantou-se e foi até à porta.
- Depois, meu. Deixa-a sossegada.
- Meu, eu estou preocupado. É grave?
- Depois ela fala.
Seth voltou a fechar a porta, deitou-se a meu lado e passou o seu braço por baixo do meu pescoço, puxando-me para si.
- Descansa.
- Outra vez, amor?
- Tu precisas.
- Apenas preciso de ti.
Mas ele tinha razão, eu precisava de descansar, tinha esperança que isto fosse um pesadelo e acordasse depressa.

1 comentário:

Matilde disse...

ela vai saber oq fazer.
adorei
Beijos
Matilde