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sábado, 11 de dezembro de 2010

Capítulo 45, New Life

Bem, como tinha dito, aqui está um novo capítulo, espero que gostem e que não fiquem chateadas pela minha ausência :x
Obrigada pelo vosso apoio, se não fosse vocês eu já tinha desistido de a postar aqui
Kisses and hugs ☺
Capítulo 45
- Desculpa?
- Dona Anna, sei perfeitamente que o Embry não é seu filho.
- O que estás para aí a dizer? – Disse levantando-se.
- Que sei a verdade, toda. Quer falar aqui?
- Não há verdade nenhuma. – Começou a caminhar para fora do café, paguei os chocolates e fui atrás dela.
- Eu sei que o Embry não é seu filho, sei quem são os pais verdadeiros dele, sei tudo. – Anna deixou-me entrar na loja e fechou rapidamente a porta.
- O que queres? – Os seus olhos mostravam raiva.
- Avisa-la.
- Avisar-me?
- Eu vou contar ao Embry a verdade…
- Não vais nada, minha menina. Tu não tens o direito de estragar a minha vida. – Agarrou-me fortemente pelo braço.
- Eu tenho o direito todo, quando ele é meu irmão. – Soltei-me.
- O quê?
- É isso mesmo. O Embry é meu irmão, ele é um Ateara.
- Como assim?
- Não interessa, o que interessa é que ele é meu irmão e tem direito a saber quem foram os seus pais verdadeiros e tem direito à sua herança.
- Ela não quer saber nem dos pais nem da herança. – Gritou.
- Vamos deixar que seja ele a decidir. Vim aqui apenas para avisá-la, tenho uma grande consideração por si. – Disse virando as costas.
- Quando descobriste?
- À 2 dias. O meu advogado encontrou-o e disse-me. Agora vou falar com o Embry.
- Por favor. – Pediu.
- Desculpe, mas não posso esconder-lhe isso. É muito importante, é a vida dele, ele tinha o direito de saber toda a verdade.
Antes que ela respondesse, sai. Não aguentaria se ela me continuasse a pedir, ele precisava de saber a verdade, agora era a vez de falar com ele.
Fui até à floresta e o lobo cor de areia apareceu à minha frente.
- Levas-me a casa dos Cullen? – Perguntei sorrindo.
Ele mostrou os seus dentes afiados grandes, sabia que estava a sorrir, e baixou-se para eu subir. Agarrei-me no seu curto pêlo e ele começou a correr entre a densa vegetação, fazendo-me rir.
Rapidamente chegámos ao destino, Seth transformou-se e beijou-me.
- Boa sorte. – Murmurou.
- Obrigada. Logo estarei contigo. – Beijei-o e subi o alpendre da casa dos Cullen.
Toquei à campainha e foi Emment que me veio abrir.
- Lobita. – Saudou-me com a sua habitual boa disposição.
- Olá, Em. Fizeste o que te pedi?
- Claro, lobita. Ficas a dever-me uma.
Entrei e vi Embry a ver um jogo de basebol com Paul e Jasper, este olhou atentamente para mim, provavelmente estaria a ler as minhas emoções.
Eu só estava nervosa e assustada, mais nada.
- Olá meninos. – Saudei. – Embry, posso falar contigo?
- Claro, baixinha. – Disse com a boca cheia de comida, atento ao jogo.
- Só nós os dois. – Continuei.
Olharam os quatro para mim, senti o meu coração a bater descontroladamente.
- Oh baixinha, eu depois sei o que falaram… - Gozou Paul.
- Pensava que não tínhamos segredos, lobita.
- Por favor, pessoal… Talvez tu saibas o que falaremos, mas eu quero falar com ele. – Virei-me para Emment. – Em, tu és o meu vampiro favorito, eu adoro-te e não temos segredos, mas eu preciso de falar com ele…
- Deixam-na falar. – Falou Jasper, comecei a sentir-me calma. – Falem aqui. – Sorriu-me.
Emment passou por mim e lançou-me um olhar fulminante, sabia que era só para me fazer rir, mas não consegui e o seu olhar ficou preocupado.
Ficamos em silêncio durante alguns minutos, talvez ele estivesse à espera que eles se afastassem.
- Que se passa, baixinha? – Perguntou.
- Hum… Eu tenho que falar contigo…
- Fala…
- Bem, não é falar… Eu tenho que contar…
- Conta…
- Não é contar, é falar.
- Bianca Ateara fala de uma vez por todas.
- Embry, promete-me não te passares.
- Até parece…
- Bem… Eu descobri uma coisa e tu precisas de saber…
- Eu já sei o que me vais contar.
Ele já sabia? Como?
- Ah?
- Eu entendo porque não disseste mais cedo.
Entende?
- Ah?
- Tu tens namorado é difícil?
Ah?
- Ah?
- Dizeres que eu sou mais bonito que o Seth, deve ser complicado, mas não te preocupes, eu não lhe digo nada. – Começou a rir-se.
Não disse nada, quem me dera que fosse aquilo, mas como eu lhe ia dizer que era meu irmão? Como?
- Que se passa, Bia? – Perguntou, vindo na minha direcção.
- É sobre os meus pais. – Nossos, pensei.
- Queres falar disso? Comigo? – Ficou chocado.
- Isto é do teu interesse…
- Porquê?
- Nunca pensaste porque é que te transformaste? Tu, supostamente, não és de La Push…
- A sério, Bianca? Sabes perfeitamente que eu me transformo, porque o meu pai ou é o pai do Sam ou do Jake ou o Velho Quil…
- E se não for nenhum deles?
- Ah?
- E se fosse outra pessoa?
- Não brinques mais ninguém tem o gene, além da tua mãe e o pai do Seth…
Não respondi.
- O que queres dizer, Bianca?
- A tua mãe, não é a tua mãe… - Sussurrei.
- O quê? – Perguntou, começando a tremer.
- Tu és meu irmão! – Gritei, preferi dizer de uma vez por todas, as lágrimas começavam a tentar sair.
Não respondeu.
- Tu és um Ateara, tens o gene contigo. – Voltei a falar baixo.
- Não posso, tu és a única filha deles. ESTÁS A MENTIR! – Acusou-me.
- Eu nunca mentiria num assunto destes, é difícil para ti, mas para mim também. – Tentei gritar, mas não passou de um sussurro.
- Não pode ser! Eu sou um Call, não um Ateara!
- Um Call não tem o gene!
- Pára de mentir! Eu sou um Call.
- Queres provas?!? Faz um teste de ADN!
- PÁRA DE MENTIR! – Começou a aproximar-se a tremer.
Cada vez tremia mais e mais se aproximava, de repente levantou a mão, eu fechei os olhos e esperei pela dor, mas em vez disso veio até mim de algo a cair ao chão e uma corrente de ar.
Abri com medo os olhos e estava sozinha na grande sala dos Cullen, olhei para o sítio de onde provinha e vi milhares de vidros no chão, os vidros da porta. Lágrimas começaram a cair e fui até lá fora.
- Seth. – Chamei baixo, sabia que ele andava por perto.
Em poucos segundos, o meu namorado, já estava a apertar-me contra si.
- Calma, princesa.
- Ele… ele… não acreditou em mim. – Soluçava.
- Ele acreditou, mas ele foi apanhado de surpresa, essas foi uma das razões para andar por perto, tinha medo que ele não se controlasse. Ele precisa de ficar uns momentos sozinho, depois vai falar contigo. – Apertou-me ainda mais.
- Onde achas que ele foi?
- Se fosse eu, provavelmente tinha ido falar com a minha mãe…
- Preciso de falar com a minha família…
- Desta vez vou contigo, não te vou deixar ir sozinha, foi um erro!
- Erro? – Um outro soluço irrompeu.
- Sim, erro. Já viste como estás? Prometi não deixar que ficasses assim, nunca!
- Não tens culpa, mas eu quero que venhas comigo. – Disse, pegando na sua mão.
O meu telemóvel nesse instante tocou, era sinal de mensagem.
Vi que era de Embry:
Não fales com ninguém, preciso de pensar, não fales com n-i-n-g-u-é-m. Desculpa a minha reacção.
Beijos.
- Ao que parece não vamos falar com ninguém… - Disse Seth, vendo a mensagem.
- Por enquanto. Ele precisa de pensar, tal como disse.
- Quando achares que está na hora, é só avisares-me. – Beijou a minha testa e abraçou-me.
- Tenho medo. – Admiti.
- Não tenhas. Tou aqui contigo. E se quiseres podemos fugir. Ah? Que tal? – Perguntou com um sorriso maroto.
- Fugimos só os dois? – Sabia que ele me estava a tentar distrair, mas não me importei.
- Só os dois. – Riu-se e beijou-me.

1 comentário:

Matilde disse...

deve ter sido um choque para o Embry. esta muito bom. gostei imenso!
Beijos
Matilde