Dá-nos a tua opinião sobre o filme Amanhecer-Parte 1 AQUI.

quinta-feira, 31 de março de 2011

New Life - 55º Capítulo, 1ª Parte

Aqui está a 1ª parte do último capítulo.
Quando for postado a 2ª parte e última, haverá uma surpresa xD
Comentem, a Debbie agradece os comentários!

Capítulo 55, Parte 1

Acordei, não fazia ideia como tinha ido parar abaixo dos lençóis, e peguei instintivamente no meu telemóvel, que estava entre mim e Em, tinha várias chamadas e mensagens de Seth, olhei para as horas e eram 9.23h, queria responder-lhe, mas consegui controlar-me, ele deveria estar a dormir.

Em, veio para cima de mim e começou a lamber-me a cara.

- Tens fome? – Perguntei-lhe, ele latiu. – Então vamos comer. – Levantei-me e vi o biberão, que Seth comprara, sorri. – Queres que seja ele a dar-te de comer, outra vez? – Voltou a latir. – Então vamos, mas temos que fazer silêncio, não queremos acordar o meu avô. – Depois olhei para mim. – Primeiro tenho que ir tomar banho e vestir-me, não demoro, não faças barulho, nem saias daqui.

Fui tomar um banho rápido e vesti uns jeans escuros, uma camisola com várias cores e os meus all star amarelos, pequei no meu blazer preto. Deixei o meu cabelo solto, como sempre, mas pus uma boina igualmente preta.

Peguei no cão e comecei a descer as escadas, ouvi um barulho da cozinha, mas fui directamente para a porta.

- Bianca, chega aqui. – O meu avô disse, antes que eu chegasse à porta.

Suspirei e lá fui eu.

- Bom dia. – Disse-me.

- Bom dia.

- Bia, quero pedir-te desculpas por ontem, fui demasiado severo.

Desculpas? Não estava à espera.

- Desculpas?

- Sim. Eu já estava chateado, quando cheguei a casa e ao ver aquela cena, explodi.

- Mas foi só um beijo…

- Sim, foi só um beijo. Mas vocês andam a abusar da sorte.

- Não estou a perceber? E porque já estavas chateado?

- Estive a falar com a Anna Call e depois recebi uma chamada da escola.

- A falar com a Anna Call? – Perguntei alarmada.

- Não interessa. O que interessa é que a tua escola ligou-me.

Fantástico, escola, já nem me lembrava dela.

- Tu antes de tudo, tinhas boas notas e nunca faltavas à escola, e agora faltas mais do que vais e tens tido péssimo aproveitamento! – Disse severamente.

Não sabia o que responder.

- Talvez o teu namoro com o Seth, não ande a fazer tão bem como pensei.

Agora, era o Seth?!?

- O Seth não tem culpa. Não é ele que me obriga a faltar nem nada…

- Pois não, mas devia dizer para tu ires!

- Mas…

- Mas nada, a partir de agora vou estar atento às tuas notas e à tua assiduidade. E onde pensas que vais?

- Vou ter com o Seth… - Respondi reticente.

- Vais é estudar.

- Mas hoje é sexta - feira…

- Pois é. E a meu ver, hoje tinhas aulas, como ontem, como no dia anterior…

- Eu subo as notas, eu estudo, eu vou à escola, mas não me afastes do Seth, por favor.

- Eu não te estou a afastar, mas hoje e durante o fim-de-semana todo, vais por a matéria em dia.

- Deixa-me ir ter com o Seth, eu juro que subo as notas. – Pedi sem esperança.

- Tens que subir. A partir de agora, tens horas para ver o Seth, para te deitares e estudares, ao fim-de-semana, podes sair à vontade, mas durante a semana não. Não queria ser assim rigoroso, mas foste tu que me obrigaste.

- Por favor. Só hoje. Eu a partir de amanha, estudo e tudo, por favor. – Pedi imitando uma voz de uma criança.

- Prometes?

- Sim. – Abracei-o.

- Está bem. Bianca Ateara, estou a confiar em ti, não me decepciones.

- Obrigada. – Abracei-o e peguei em Em.

Quando sai da casa, liguei a Jake.

- “Tou”

- Olá Jake. Bom dia, já sei que estavas a dormir, mas preciso de um favor teu.

- “Bia, tem calma, acabei de acordar. Mas o que precisas? – Inquiriu ensonado.

- Faz com que o Seth hoje não patrulhe. Ouvi um sermão do meu avô, por causa da escola e agora tenho que começar a estudar…

- “Atão…?”

- É só a partir de amanhã. Hoje safei-me, e quero estar com o Seth. Por favor?

- “Odeio quando me fazes isto, Bianca Ateara” – Resmungou.

- Obrigada, Jake.

- “Não é um sim!”

- Mas, vai ser. Adeus, eu dou a notícia ao Seth. Adoro-te.

Apressei-me até casa do meu amor, abri a porta e subi as escadas.

Cheguei ao seu quarto e ele ainda dormia, com o telemóvel na sua mão, fui até lá e tirei-lhe o telemóvel, vi que estava a meio de mais uma mensagem para mim.

Pus o cão em cima da cama e fui para cima dele, fazendo-lhe cócegas e sussurrando ao seu ouvido:

- Meu amor, acorda – Seth arrepiou-se. – O Em tem fome. – Voltou a arrepiar-se e eu beijei o seu pescoço.

- Deixem-me dormir. – Resmungou, mais ou menos a dormir, ri-me.

- Se é isso que queres… Em, vamos, parece que ele quer dormir. – Falei seriamente contendo o riso.

Seth continuou a dormir e eu sai do quarto, começando a descer as escadas, resolvi ficar à sua espera na sala, podia ser que ele me desse a honra da sua presença em pouco tempo.

Fui até à cozinha enchi o biberão com leite e dei de comer ao cão, depois deitei-me no sofá a fazer zapping na televisão.

Olhei mais uma vez para o relógio e já era 12.00h e eu continuava a fazer zapping, já estava a achar que Seth morrera. Nesse instante ouvi um estrondo que parecia alguém a cair, deixei-me ficar pelo sofá.

Em poucos segundos, Seth apareceu ao meu lado, ainda ensonado.

- Princesa?

- Estás acordado? Ou és sonâmbulo?

- Ah? Estás aqui à muito tempo, princesa? – Sentou-se a meu lado e passou o seu braço pelo meu ombro, puxando-me mais para si.

- Não, amor. Estou aqui à duas horas mais ou menos.

- Porque não me acordaste? – Beijou a minha cara.

- Nós tentamos, mas tu resmungaste dizendo que querias dormir. – Resmunguei.

- Desculpa, princesa, mas fiquei acordado até tarde.

Não disse nada, já sentia o calor dele junto a mim, finalmente.

- Como estás? Desculpa por ontem…

- Amor, não tiveste culpa, eu já falei com o meu avô. Era por causa da escola.

- Que escola? Ah… a escola.

- Pois a escola, amor. Tive que ouvir um sermão e a partir de agora, não posso voltar a faltar à escola e tenho que subir as notas. – Suspirei.

- Princesa, o teu avô tem razão. Tu não podes faltar sempre.

- Vamos ficar pouco tempo juntos, o meu avô já me disse que me vai por horários para deitar, para estar contigo, tudo. Excepto, fins-de-semana. – Queixei-me.

- Não te preocupes. Nós arranjamos maneira. – Murmurou ao meu ouvido, fazendo-me arrepiar. – E começa quando? – Percebi que tinha um sorriso no rosto.

- Amanhã. – Tentava raciocinar devidamente.

- O que me parece que hoje temos que aproveitar…

Estava à vários minutos com ele e ainda não sentira os seus lábios nos meus! Seth Clearwater, ou me beijas ou entro em depressão!

Ele pareceu ler o meu pensamento e beijou-me intensamente durante vários minutos, depois levou os seus lábios novamente ao meu ouvido.

- Vamos dar uma volta? – Sorriu.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Eternity - 12º Capítulo


Capítulo 12

Havia passado toda a noite acordada, a pensar nas palavras que Alphonse me dissera. Também a ele parecia custar dizer tudo aquilo, pelo jeito com que me falava. Mas era eu que tinha que arcar com aquilo tudo. Estava abraçada a Paul, sentindo o seu aroma a invadir-me a respiração. O seu calor trespassava-me a pele arrepiada pelo medo e insegurança que cada sílaba da mensagem me causava. Por um lado, não o queria fazer. Tinha um outro caminho que me era apresentado e que abracei, sem saber o que poderia acontecer a seguir.
Mas tinha que cumprir o meu propósito, a razão inicial que me trouxera à terra. Esta era a outra face adversa. Queria tanto poder ter as duas coisas, para assim poder ter um pouco de paz, que é uma das coisas que a eternidade nunca me trouxera. Aquela vida amaldiçoara-me de novo. Tinha que deixar as pessoas com quem convivi num par de dias e sacrificar-me em seu nome para assim garantir-lhes a sua própria segurança. Era uma hipótese que se calhar nem devia estar a ser posta em causa, mas era assim mesmo.
Ergui-me lentamente da cama, numa tentativa de não acordar Paul. Vesti-me rapidamente, sem fazer um barulho que fosse minimamente incomodativo. Desci silenciosamente as escadas e fui para a sala, recolhendo cada pedaço de memória que pudesse ser importante. Já sabia o que tinha de fazer. Embora fosse uma decisão muito dura, era o mais certo a fazer. Reparei no pequeno livro, repousado sobre a mesa central, que Christine andava a ler afincadamente. Peguei nele e folheei algumas páginas. Era realmente algo curioso, mas não tinha tempo a perder.
Pousei-o no sítio onde o tinha havia encontrado e dirigi-me até à porta. Saí de casa, rodando pela última vez a maçaneta daquela porta. Dei vários passos na direcção oposta, impedindo-me a mim mesma de olhar para trás e voltar para junto dele. Soltei as minhas asas da invisibilidade que as encobria e sobrevoei de novo os céus. Voar também seria uma das coisas que teria de abdicar para total segurança de todos. Por isso, aproveitei pela última vez o sopro das nuvens. Senti uma forte dor no peito que parecia não querer acabar.
Aterrei numa estação que se encontrava perto da cidade, voltando a esconder de novo aquilo que me caracterizava (ou caracterizaria pela última vez) como um anjo. Entrara sorrateiramente numa das carruagens que constituíam o comboio. Atravessei uma distância considerável dos vagões, observando cada pessoa que silenciosamente permanecia sentada no seu lugar. Após alguns minutos consegui encontrar um lugar livre, sem ninguém à sua volta. Sentei-me logo a seguir, sentindo o chão por debaixo dos meus pés a mover-se. O comboio estava em movimento.
Senti-me nervosa pelas minhas acções, pois não sabia se iriam ser bem interpretadas por parte das pessoas que tive de deixar. A senhora Howell, que tão bem cuidara de mim e a quem fizera companhia durante aqueles dias que se faziam parecer semanas e a Paul, o rapaz lobisomem por quem nutria um sentimento nada invulgar e perfeitamente natural aos olhos de qualquer pessoa. Olhei através da janela e vi que inúmeras árvores passavam diante de nós, como se fossem elas a andar e não o comboio em si.
Adormeci após o sono me ter invadido, deixando cada traço real do lado físico do real enquanto me deixava consumir pelos sonhos que se avizinhavam. A vida quase que passara sob forma de imagens digitais, como se fosse um filme a preto e branco. E uma delas foi de todo o que mais afastava de mim, pois evitava tentar lembrar-me dela. O dia em que tudo se deu. O tiroteio em que a minha família se vira envolvida, enquanto eu estava numa saída qualquer com amigas que nem se preocupavam minimamente comigo.
Só queriam saber dos seus vestidos e sapatinhos a condizer, borrifando-se para qualquer vida a não ser a delas próprias. Se não tivesse escolhido ir com elas e sim com os meus pais, talvez tudo tivesse corrido de diferente forma. Ainda hoje me martirizava e culpava-me de ser a causa da sua morte. Quando recebera a eternidade, fruto de algo que não sabia bem o que era, não sabia o porquê e o como de tal decisão. Depois, o tempo foi passando e cada vez que pensava que tinha uma vida nova como sendo um anjo, entristecia-me.
Quando de novo, a luz do sol me batera em cheio na cara, os meus olhos abriram-se instantaneamente, fazendo-me ver de seguida a paisagem que se via do lado de fora. Era Inglaterra, ao mesmo tempo que se notou que o sol começava a pôr-se. Muito tempo não me restava, por isso, assim que o comboio foi abrandando a sua velocidade acabando por parar por completo, sai do vagão onde estava para ir para o exterior, assim como as pessoas que restavam. Corri até à casa de banho da estação. Pelo menos, não me veriam aqui.
Soltei as minhas asas e num gesto rápido e sem vigor, voei até alcançar uma distância a que ninguém podia ver sequer o que estava a sobrevoar os céus ingleses. Marquei rumo até ao pilar de luz que segundo o que me contara o consílio, se localizava perto do local onde estava. Fui abaixando um pouco a altitude, tentando ver onde estava. Por sorte, tinha-o visto mesmo há instantes, em cima de um monte. As minhas asas começaram a trazer-me até terra, pousando delicadamente os meus pés sobre a erva macia. Voltei a guardá-las na invisibilidade, caminhando até estar suficientemente perto daquele lugar.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Eternity - 11º Capítulo


Capítulo 11

Poucas horas faltavam para o meio-dia, tendo-me já levantado apenas há alguns instantes. Observava, com um sorriso nos lábios, a tranquilidade com que dormia Paul. Após uma noite junto dele, poucas certezas tivera sobre o que faria a seguir. Tinha um cargo como anjo, mas já não desejava obedecer à missão que me fora incumbida. Agora só desejava permanecer a seu lado. Talvez a eternidade em si até nem seja má de todo. Deu-me uma oportunidade que achei ser única. Uma oportunidade de o conhecer.
Cassie, Cassie, Cassie.
De novo, alguém me chamava. Mas desta vez, sabia quem o fazia. Saí do quarto e fui em direcção à porta de casa, à medida que a voz se aproximava cada vez mais. Rodei a maçaneta da porta e olhei para o lado de fora. Nada via, até que olhei para o céu azul. Vi um outro ser como eu a chegar perto do solo, acalmando a batida das suas asas brancas. O seu olhar estava cansado, assim como as suas vestes pareciam gastas o suficiente para se romperem a qualquer momento. Mas soube logo que era ele, o único amigo a que me dera a conhecer. Alphonse.
- Andaste outra vez nas tuas saídas, não foi? – Perguntei, ao cruzar os braços arqueando uma sobrancelha fazendo com que parecesse que estava a tomar uma posição de gozo.
- Goza à vontade que é muito bonito. – Respondeu de fora um pouco cínica.
Este meu amigo pelos vistos nunca vai mudar. Usualmente desfrutava da sua privacidade reflectindo sobre um assunto qualquer, deitado na maciez de uma nuvem vizinha. Mas desta não esperava. Não acreditava que ele tinha vindo mesmo cá à terra. E com que propósito o havia feito? Perguntas e mais perguntas que talvez continuariam no vazio sem algo que as complete de todo.
- Então…pode-se saber o que fazes por aqui? – Perguntei, sem o mínimo de interesse, embora sentisse um pouco de curiosidade. – Que eu saiba, não tens nenhuma missão cá.
- Pensei que poderias precisar de ajuda. – Caminhou na minha direcção e pousou uma das mãos nos meus ombros. – Quantos mais, melhor.
Eu nunca precisei de ajuda para nada, pois sabia muito bem desenvencilhar-me sozinha. Mas por muito que escutasse as palavras de Alphonse, nada em concreto parecia ser realista. Ele não me estava a contar tudo.
- Agora a sério. – Olhei-o de frente, dando-lhe uma expressão razoável e completamente fingida. – Por que é que vieste à terra?
A sua boca continuava calada e nem um gesto fizera para sinalizar uma resposta. Estaria envergonhado demais para me dizer ou não confiava suficientemente em mim para mo dizer? Tinha que dizer algo para que o silêncio se quebrasse.
- Tenho alguém a quem proteger agora. – Falou, separando a sua mão de mim virando-me as costas. – E mandaram-me enviar uma mensagem para ti. Penso que terá a ver com a tua missão.
Uma mensagem? Mas de quem seria? Agora estava demasiado embrenhada nos sentimentos e pensamentos que mal tinha tempo para me direccionar no verdadeiro caminho que me trouxera. Sendo assim, estava disposta a ouvir. Soltei as minhas asas, como um acto de respeito para com ele, sendo uma espécie de símbolo de confraternização entre os anjos que o faziam.
- A barreira que divide os nossos mundos, quer o eterno quer o terrestre, está a fragilizar. Pelos vistos, algo interferiu com o seu equilíbrio e pedem a tua ajuda, sendo que tu és a única capaz de o resolver.
Cada palavra que dizia era silenciada com seriedade. Ele estava a falar a sério. Mas como seria eu capaz de resolver algo que nem sequer tinha o mínimo de conhecimento possível?
- Tens que te sacrificar para salvares este mundo e o nosso. – Perante aquilo que ouvia, o meu corpo havia-se petrificado.
Agora que tinha encontrado um pouco de paz e um sentimento novo junto de Paul, isto tinha de acontecer. Se bem que tinha de cumprir o meu propósito. Acima de tudo, estava o meu dever. Os sentimentos eram-me preciosos, mas será que eu estaria disposta a arriscar tudo? Após alguns minutos de palavras aleatórias que pouco sentido fazia, Alphonse fora ter com aquela que lhe fora designada como sua protegida. Contudo, o bater das suas asas ao elevar-se nos céus pareciam tristes e algo abalados.
Voltei para dentro de casa, vendo o tempo a passar com um raio de luz. Paul permanecera todo o dia a meu lado, acariciando-me o rosto com um beijo que, um após o outro, se tornava algo que estaria sempre na minha memória. A noite previamente havia chegado. Ele levantara-me ao colo, dirigindo-se para o quarto onde a demonstração dos nossos sentimentos ocorrera pela primeira vez. Deitou-me à ponta da cama, enfiando-nos aos dois por debaixo dos lençóis trazendo o meu corpo para junto do seu. Um calor extremamente agradável invadiu de novo a minha pele e talvez fosse isso que precisava para me acalmar um pouco.

New Life - 54º Capítulo

Capítulo 54 (Penúltimo capítulo)

Assim que o filme acabou, Seth beijou-me.

- Gostaste? – Perguntou-me.

Ele estava a falar do filme ou do beijo?

- Sim, muito. – Respondi.

- Hum… Não tens fome? Nem almoçaste…

- Tens fome, não tens?

- Por acaso já comia alguma coisa.

- Então vamos. – Levantei-me e peguei na sua mão. – O que queres comer? – Perguntei.

- E se a menina se vestisse e fossemos dar uma volta e comecemos fora?

- Estava tão bem de pijama, mas eu visto-me. Esperas na cozinha?

- Porque é que tem que ser na cozinha? Não pode ser na sala?

- Mas na cozinha é que tens a comida…

- Eu fico na cozinha. – Disse, interrompendo-me.

Ri-me, beijei-o e subi as escadas.

Fui até ao meu armário e fiquei a olhar para ele, indecisa.

- AMOR! – Chamei-o e em menos de um segundo ele estava a meu lado.

- Que se passa, princesa?

- Ajudas-me a escolher a roupa? – Sorri.

- Bianca Ateara, tu tens que parar de fazer isto! Eu fico maluco. Penso sempre que se passa alguma coisa.

- E aconteceu! Queres que a tua namorada ande mal vestida?

- Não me preocupo com isso, por várias razões, uma delas é que mesmo que vestisses a roupa mais feio do mundo, o que não é o caso, tu ficarias linda. – Sorriu-me.

- Pois, pois. Ajudas?

- Claro. Tudo que quiseres.

Peguei na sua mão e levei-o até o meu closet.

- Saia, calças, calções ou vestido?

- Bem, como vais estar comigo, pode ser qualquer coisa, já agora princesa, quando a Alice vier cá, esconde as saias, os calções e os vestidos. - Ri-me.

- Amor, concentra-te.

- Isto é pior do que matemática e olha que já não à tenho à muito tempo!

- Seth! – Repreendi.

- Pronto, esta bem. É melhor calças, supostamente terás frio.

Pegou numas leggins

- Amor isso são leggins.

- Ou isso.

Peguei numas calças que pareciam leggins pretas.

– Camisola.

Ele bufou e viu as camisolas.

- Essa vermelha?

- Boa escolha. Amor, até tens jeito. – Ri-me.

Atirou as leggins que tinha na mão para dentro do armário, beijou-me e saiu do quarto, certamente para a cozinha.

Fui tomar um banho rápido e voltei para o quarto.

Vesti a roupa, que Seth escolhera, peguei nuns all star pretos e numa boina, também preta.

(…)

- Voltei. – Disse, entrando na cozinha.

- Finalmente. – Virou e paralisou.

-Amor, estás bem?

- Queres mesmo deixar-me maluco.

- Ah?

- Estás linda. – Veio até mim em três passos e beijou-me.

- Obrigada. – Agradeci, quando ele me deixou respirar. – Onde vamos?

- Queres ir a Port Angeles?

- Desde que eu não encontre aquelas raparigas!

- Não devemos encontrá-las, afinal hoje não está Sol… - Beijou-me.

- Vamos. – Afastei-me dele, a muito custo, e comecei a andar.

Fui parada, antes de chegar à porta da cozinha, por um beijo ofegante, pus a mão no seu peito e percebi que tinha camisola, pelo menos isso!

- Meninos… - Afastamo-nos e vimos quem nos chamava, o meu avô, fantástico!

- Sr. Ateara, desculpe. – Desculpou-se Seth.

- Eu não vi nada de mais, apenas um beijo. – Olhou-me. – Bianca, conheces o teu primo e o teu irmão, um beijo tira-os fora do sério.

- A culpa foi minha. – Começou Seth.

- Não foi nada, foi dos dois. – Disse.

- Ela tem razão, foi dos dois. – Disse seriamente. - Onde vocês vão?

- Íamos jantar, mas podemos ficar…

- Seth, se não te importas, ela hoje fica em casa, amanhã ela janta contigo.

- Claro. Ate manha, princesa.

- O QUE? PORQUE? – Gritei.

- Hoje ficas em casa. – Disse firmemente o meu avô.

- Princesa, amanhã jantamos. – Falou Seth calmamente.

- Mas eu quero hoje. – Comecei a fazer birra.

- Mas hoje não vais a lado nenhum.

- Vou.

- Vai para o teu quarto. – Não me mexi. – Bianca Ateara, agora! – Continuei parada. – AGORA! - Gritou

Olhei para Seth e ele pediu com o olhar que obedecesse, corri para o quarto.

Ao chegar lá atirei-me para a cama, onde comecei a chorar.

Afinal o que se tinha passado? O meu avô nunca se tinha comportado assim! Nunca me tinha falado assim!

Recebi uma mensagem, vi que era de Seth:

Desculpa, princesa. Não te devia ter beijado, eu não tinha reparado que o teu avô tinha chegado. Desculpa-me, por favor.

Amo-te.

Limpei as lágrimas, mas apareceram mais no lugar destas, e respondi:

Não sejas parvo! És meu namorado e beijaste-me! Não sei o que aconteceu, ele nunca me tratou assim, ele não é ele!

Amo-te.

Ouvi uns latidos vindos da porta, foi abrir e vi o meu cãozinho, peguei nele e entrei, novamente.

Deitei-me no mesmo sitio, onde estava à momentos e o telemóvel voltou a tocar:

Talvez tenha acontecido alguma coisa. Fala com ele. Desculpa, eu não devia ter-te beijado como te beijei.

AMO-TE.

Suspirei e respondi:

Seth Clearwater, podes parar? Não tiveste culpa, beijaste-me e olha que este não foi o beijo que me deixou mais … sem reacção. Tu és perito nisso :P Não vou falar com ele!

Amo-te.

domingo, 27 de março de 2011

Novo Afiliado Elite

Para visitarem o nosso novo Afiliado Elite carreguem na imagem em baixo:


Pattinson com receio que "Amanhecer" seja censurado

O vampiro mais sexy do cinema, Robert Pattinson, reconhece que algumas cenas dos dois últimos filmes, ainda a estrear, possam ser demasiado violentas para os adolescentes.
Pattinson, o protagonista duma história de amor insólita entre um vampiro e uma mortal, receia que os próximos dois filmes da saga possam vir a sofrer uma pesada censura devido a cenas horríficas. Oactor britânico contou à revista "Entertainment Weekly" que, para um blockbuster, ambas as partes de "Amanhecer" são inovadoras... Entram, segundo o actor, num cenário de filme de terror. Por isso, Pattinson não sabe como é que será classificado até aos 13 anos... a menos que cortem as cenas quase todas.
Seja como for, o mundo conta, ansiosamente, os dias até à chegada do final desta saga que tem vindo a mover multidões em todo o mundo.


Fonte

As Mestiças2 - 11º capítulo

Espero que gostem!
Obrigada por todos os comentários! São o meu combustível para continuar a escrever!
E agora, o capítulo:

Capítulo 11

Eu, a Sel, a tia Nessie e a minha mãe fomos andando até ao edifício dois e entrámos. Existiam laboratórios de análise, morgue, banco de sangue, salas de radiografias e outras coisas arrepiantes que os médicos tinham. Claro que não estava à espera de uma espécie de livraria ou algo parecido, mas também não pensava ver tantas coisas que me arrepiavam. Ao contrário de mim, Sel estava radiante com aquilo e descontraiu logo, dizendo os nomes deles para mim, para a Nessie e para a minha mãe, com um sorriso nos lábios. Ela sabia os nomes de tudo! Meu Deus, espero bem que a minha memória fotográfica seja mesmo boa!
Entrámos na sala 224, ou seja, edifício dois, segundo piso, sala quatro. Eu sei, pode parecer estranho, mas é mesmo assim. A sala tinha carteiras individuais, umas para canhotos, outras para destros. As cadeiras estavam todas colocadas em seis filas, com dez cadeiras cada uma e o piso era a descer.
Sentámo-nos todos uns ao lado dos outros e Sel ficou ao meu lado e a tia Nessie do outro. A minha mãe estava do outro lado da Sel e tinha um sorriso quase imperceptível nos lábios. Tinha que lhe perguntar o porquê.
O professor entrou na sala e a aula começou, inicialmente com as apresentações e depois fez uma breve revisão dos anos anteriores de Biologia. Sel tinha um brilho especial nos olhos e olhava para o professor com muita atenção seguindo cada gesto dele e por vezes via a sua mão a mover-se no papel mas os olhos colocados no professor. Essa era uma das habilidades da Sel: ela não precisava de olhar para o papel e escrever o que estava a ouvir. Eu sei, a minha linda é muito inteligente!
O resto das aulas decorreu como a primeira e acabaram à hora de almoço. Almoçámos todos (com o meu pai e com o tio Jake) num restaurante pequeno que lá havia e depois voltámos para as aulas. Foram mais três horas a ouvir os professores, e depois as aulas tinham acabado definitivamente.
-Preciso de caçar, queres vir? – perguntou a minha mãe quando saímos da aula, bem baixo, de maneira a Sel não ouvir.
-Sim, pode ser. Deixa-me só ajudar a Sel mudar as coisas dela para o campus e depois podemos ir – falei também no mesmo tom.
-O Jake falou hoje de manhã que podíamos ir todos logo à noite – informou a Nessie.
-É preciso caçar mais longe – respondeu a minha mãe. – Estava a pensar em irmos mais para Sul, para não darmos muito nas vistas.
-Pode ser – falei e retomei a atenção para Sel. – Gostaste deste primeiro dia?
-Sim, muito. Mas segunda é que vai começar a sério – disse ela e sorriu.
-Também gostei – afirmei e não evitei em sorrir-lhe.
-Oi! – exclamou Jenny aparecendo por trás. – Como foram as vossas aulas?
-Correram bem – respondeu Sel. – E as tuas?
-Igualmente. Só houve um professor que era uma espécie de corcunda com uma verruga ao pé do nariz, do qual eu não gostei.
-Qual é a disciplina? – perguntei.
-Filosofia.
Gargalhei e recebi de imediato os olhares furiosos de Jenny e Sel.
-OK, desculpem. Foi mau – disse e baixei os olhos.
-Olá pessoal! – exclamou o meu pai, abraçando a minha mãe por trás. – Como foram as vossas aulas?
-Bem – respondeu a minha mãe. – E as tuas?
-Também. O Jacob é que já causou má impressão ao professor de métodos de condução de energia.
-O que aconteceu, amor? – indagou a tia Nessie, olhando para ele preocupada.
-Oh, por favor! Não foi nada de mal. Não te preocupes.
-Quero saber – exigiu Nessie.
-OK, eu conto.
-Se não contares, conto eu – ameaçou o meu pai.
-Ahah, muito engraçado – falou Jacob irónico. – Não vai ser preciso a tua ajuda para explicares, obrigado.
-Fala! – exclamou Nessie.
-OK. Foi assim: eu estava muito bem a ouvir o professor a falar dos métodos de condução de energia, quando ele começou a falar dos trabalhos antigos dos alunos do ano passado e eu disse-lhe que conseguia fazer muito melhor. Ele, claro, ficou muito irritado por lhe ter dito que conseguia fazer melhor e…
-Começou aos berros a meio da aula a dizer que os jovens são uns delinquentes com o nariz empinado e não sabem nada da vida – completou o meu pai.
-Eu disse que não precisava da tua ajuda para explicar.
-Eu não disse que tinha aceite essa ordem – disse o meu pai, olhando-o em jeito de desafio.

sábado, 26 de março de 2011

P.S. Te Amo - 56º Capítulo

Capítulo 56

POV Seth

- Seth, você pode me ouvir? Eu posso te sentir você está mesmo vindo me buscar.

Esse pensamento invadiu a minha mente. Olhei para os lados e percebi que não havia ninguém falando. A voz me era conhecida mais certamente deveria ser loucura minha afinal Maia poderia sentir que eu estava aqui e se comunicar comigo? Olhei para o Jacob com cara de interrogação.

- Que foi Seth? – Jacob perguntou serio me fitando.

- Humm nada não. – resolvi que não comentaria sobre isso pelo menos não por enquanto mais então aconteceu novamente.

-Seth estou tão feliz... Você consegue me escutar? Sou eu a Maia. – desta vez fechei meus olhos e uma lágrima de felicidade escapou pelo meu rosto.

- Seth está acontecendo alguma coisa? – Jacob agora estava do meu lado e parecia nervoso e todos os outros estavam olhando para mim.

- Edward você está lendo a minha mente?

- Sim até mesmo a da Bella que está sem proteção neste momento. Por quê? – ele perguntou curioso.

- Você não ouviu uma voz diferente em minha mente? – perguntei cauteloso afinal não sabia se eles iriam considerar isso uma loucura minha.

- Seth se quer parar com isso. – Jacob falou bravo.

- Calma Jacob eu já vou explicar. – falei esperando a resposta do Edward.

- Seth eu vejo que você está tão focado no resgate quanto todos os outros. – Edward falou levantando a sobrancelha.

- Bem é que Maia falou comigo. Digo ela entrou em minha mente duas vezes seguidas. – agora todos me olhavam com cara de espanto até que ouvi novamente.

- Pessoal não duvidem eu realmente falei com o Seth. Papai que saudade e obrigado a todos por estarem aqui. Eu e a mamãe já estamos prontas para ir embora. Lizzy está conosco e Stephan está vigiando a entrada principal e Nahuel a outra entrada. Mamãe está nos protegendo com seu escudo. Amamos vocês.

- Viu eu não disse que ela havia falado comigo. – Agora todos estavam emocionados afinal nossa pequena Maia já estava assim tão habilidosa.

Neste momento Alice teve uma visão.

- Edward elas já saíram estão a caminho da floresta, mais Aro esta desconfiado de algo. Ele... Está enviando guardas junto com elas para as protegerem já que agora Nessie é “oficialmente sua noiva”.

Jacob bufou.



POV Jacob Black

Bufei ao ouvir que Aro considerava Minha Nessie sua noiva. Ora faça me rir pensei comigo. Aquele vampiro verde deveria estar ficando caduco, vai ver os mais de 3.000 anos dele resolveu surtir efeito agora. Ele noivo da minha esposa!

- Se acalme Jacob. Você precisa manter o foco. Não se apegue a esses detalhes. – Edward falou enquanto podia sentir Jasper agindo.

Sim e o que me ajudou a manter o foco foi escutar a voz da minha princesa. Isso me deu a confiança e vontade de lutar e até dar a minha vida se fosse preciso para tirá-las daquele lugar. Não iríamos atacar obviamente na fortaleza dos Volturi. O combinado era que Nessie sairia para caçar e levaria Maia junto com ela como sempre fazia e então lá as resgataríamos e partiríamos. A princípio parecia até simples demais e provavelmente quem soubesse deste plano nos perguntaria. -”Mais por que elas não aproveitaram para fugir durante estas caçadas pouparia tanto sofrimento?” Mais o problema era que desde que Aro assumiu Nessie como “sua noiva” ele havia reforçado a guarda pessoal dela temendo que alguém a pudesse fazer mal e agora ela não dava mais nem um passo sozinha. Todas as caçadas eram vigiadas por alguns integrantes da guarda, portanto o confronto seria inevitável.

- Vamos pessoal chegou a hora. – Alice falou

Saímos todos em silêncio rumo à floresta onde as encontraríamos. Podia sentir o cheiro nojento dos vampiros.

- Sinto o cheiro dos vampiros. – falei torcendo o nariz.

- Humm eu também e está mais forte conforme andamos. Nossa que cidade nojenta. – Leah completou.

- Eu estive aqui para salvar alguém que amava a alguns anos atrás e agora aqui estou eu novamente para fazer a mesma coisa. – Bella falou se aproximando mais de Edward.

- Bella é realmente muito estranho pensar em você enfrentando isso tudo como humana.

- Hoje me lembrando de como foi Jake posso ver o quanto agi realmente com o sentimento se fosse agir com a razão não teria tido coragem.

Seguimos por um caminho que contornava a cidade, pois não queríamos nos deparar com nenhum vampiro. Edward estava concentrado nos pensamentos que nos seguiam para nos avisar.

Não demorou muito para chegarmos à floresta. Eu, Leah e Seth fomos para trás das árvores e voltamos em nossa forma de lobo.

Por enquanto tudo estava perfeitamente calmo mais ainda não podíamos sentir o cheiro delas até por que o escudo bloqueava tudo.

- Elas ainda não chegaram Jacob. – Edward falou respondendo ao meu pensamento. – Porém já posso ouvir Stephan.

Jasper havia definido que faríamos a mesma formação de luta dos lobos eu e Edward ficaríamos a frente um do lado do outro. Bella estaria ao lado do Edward e em seguida Alice, Jasper e Emmett. Ao meu lado ficaria Seth, Leah e Carlisle na ponta. Quem olhasse veria algo como uma ponta de lança.

Estávamos em posição esperando até que a voz da minha pequena invadiu nossas mentes.

- Boa sorte pessoal!!!

- Chegou a hora. Pelos pensamentos do Stephan posso ver que apenas cinco vampiros da guarda mais sinceramente não sei se gosto disso me parece fácil demais! – Edward suspirou.

- Você acha que eles sabem de nossa presença Edward. – Jasper perguntou.

- Acho que desconfiam. Stephan e Nahuel também acham que eles estão desconfiados mais enfim sabíamos que não seria simples. Alice alguma alteração?

- Não por enquanto. Bem na verdade Aro parece esta deliberando consigo mesmo se viria encontrar Nessie ou não, mais nada de concreto ainda.

- Precisamos ser ágeis. – Carlisle falou. Porém lembrem-se de que esses vampiros da guarda são treinados para lutar e são sanguinários. Felix os escolhe a dedo, geralmente são vampiros extremamente fortes.

- Bella você precisara se concentrar e caso seja necessário acione seu escudo rapidamente. – Ela assentiu com a cabeça.

Entramos sorrateiramente, não havia um barulho sequer. Nosso andar era extremamente leve. Forcei minha visão e então eu as vi se alimentando meu coração parecia que iria saltar de dentro do peito. Minha Nessie estava ali tão perto de mim novamente.

Ela estava diferente, mais logo percebi que na verdade as roupa que ela usava a deixava diferente mais no todo era a minha Nessie. Maia estava realmente maior como seus irmãos.

- Alice nos avise o momento certo. – Edward pediu e Alice apenas assentiu. Não queríamos fazer barulho.

Os guardas haviam se posicionado em forma circulo em torno da Nessie e da Maia. Lizzy estava sentada junto delas.

- Agora!!! Alice falou.

Entramos no local que lembrava uma clareira todos ao mesmo tempo, se tivéssemos ensaiado era capaz que não seria tão perfeito.

Cada um avançou para o vampiro da guarda que estava mais perto de si. Emmett como era bem forte não teve dificuldade alguma para desmembrar seu oponente rapidamente e assim ele permitiu que Leah fosse até Maia.

Leah estava protegendo a Maia que havia sido colocada em suas costas por Nessie que se aproximou de nós assim como Lizzy.

Nessie passou sua mão em mim e sorriu. Neste momento eu me sentia completo novamente. Não pudemos trocar nenhuma palavra já que tínhamos que manter o foco. Apenas encostei meu focinho em rosto como demonstração de carinho.

A luta foi violenta mais nada que sinceramente pudesse nos causar problemas já que estávamos em quantidade maior. Em pouco tempo já estávamos reunindo os pedaços e colocando fogo mais claro como Edward havia previsto as coisas não seriam tão simples.

Quando o serviço ali estava feito saímos rapidamente em direção ao local onde havíamos entrado na floresta. Nessie estava em minhas costas e senti-la aqui me fazia tão feliz.

Ela encostou sua mão em mim e começou a me mostrar imagens nossas dos momentos felizes pelos quais havíamos passados. Não demorou muito e estávamos no velho hotel.

Fui para um canto afastado acompanhado pelo Seth enquanto Leah foi para outro canto e retomamos a nossa forma humana.

Nessie estava com Maia em seu colo abraçando Bella e Edward e quando ela me viu ela simplesmente sorriu me fazendo correr e diminuir a nossa distância. Beijei minha Maia de maneira delicada e abracei a fazendo sentir todo o amor que eu sinto por ela, mais claro quando seus olhos encontram o Seth atrás de mim ela se perdeu dentro deles e com uma agilidade assustadora ela desceu e correu para os braços dele.

Voltei a fitar a mulher que amava, neste momento não havia mais ninguém. Percebi que todos saíram do salão nos deixando sozinhos.

Segurei seu rosto em minhas mãos com toda delicadeza como se ela pudesse se partir. Ela chorava e sorria ao mesmo tempo.

- Meu Jacob. – ela sussurrou passando a mão em meu rosto.

- Minha Nessie. – falei sussurrando em seu ouvido enquanto ela afundava seu rosto no meu peito.

Mais eu queria mais claro, eu queria sentir seus lábios nos meus novamente. Eu precisava dela de uma maneira que poderia ser considerada uma doença, mais não de uma maneira ruim como algo possessivo e doentio. Eu precisava na verdade amá-la, cuidar dela, e sentir que ela era minha e que sempre seria.

E então nossos lábios se encontraram e uma descarga elétrica passou por nós. O beijo era calmo, tranqüilo, urgente. Havia gosto de reencontro e felicidade. Nenhuma palavra poderia descrever o que sentíamos neste momento.

Nossos gostos se misturando, nos tornando Um como sempre fomos e seriamos por toda eternidade. Nossos lábios se moldavam perfeitamente,

A abracei novamente e em tom de brincadeira falei.

- Eu te proíbo de sair do meu lado novamente. Você me entendeu? Eu não posso existir se você não existir. – falei sorrindo.

A felicidade nos dominava neste momento, mais claro nada é fácil quando se trata da vida de Jacob Black. A minha vida é resumida em felicidade e problemas, mais felicidade mais problemas.

- Jacob, Nessie desculpem interromper mais os Volturi já sabem de nós. Eles foram até a clareira e viram o que sobrou da guarda e seguiram nosso rastro com a ajuda dos rastreadores. – Edward falou

- Quanto tempo temos? Poderemos sair ou pelo menos daria tempo de Leah levar a Maia e a Nessie? – falei apertando a Nessie contra meu peito, eu queria que ela saísse daqui viva, voltar para nossos filhos.

- Receio que seja perigoso. – Jasper comentou. – Não sabemos quantos poderão estar atrás de nós e de qualquer maneira nos separamos poderá ser arriscado.

- Mesmo por que Jake eu não vou deixar vocês lutando sozinhos. Sendo eu o motivo disso tudo. – Nessie falou decidida.

- Eles chegaram. – Alice falou no mesmo instante em que o cheiro nojento invadia o ar.

Leah voltou já transformada e com Maia em suas costas, pronta para tirar Maia daqui a qualquer momento. Seth foi até Maia e beijos seu rosto docemente e falou.

- Vou te proteger minha pequena. – ele sorriu para ela.

- Eu vou proteger você Seth. Nada vai nos acontecer. – ela falou e parecia que estávamos ouvindo um anjo de tão delicada que era sua voz

Dei um beijo rápido em Ness e fui me transformar junto com Seth. Agora realmente teríamos uma batalha dura e Alice não conseguia ver quem sairia vencedor.



POV Nessie Black

Eles entram de maneira triunfal no saguão do hotel onde estávamos vestindo seus mantos que arrastavam pelo chão. Havia certa admiração por nos ver ali.

- Ora se não são nossos amigos agindo sorrateiramente. – Aro falou fixando seus olhos vermelhos em mim no mesmo instante em que um uma raiva saia em forma de um rosnado. – ouvi Jake rosnar ao meu lado.

- Não entre no jogo dele. – mandei essa mensagem para o Jake por meio do meu poder.

- Viemos apenas buscar parte de nossa família Aro que você nos tirou. – Edward falou friamente.

- Está vendo Aro já deveríamos ter eliminado esses Cullen há muito tempo, eles sempre nos causando problemas demais. – Caius falou trincando os dentes.

Neste momento pudemos perceber que minha mãe estava colocando a todos nós em seu escudo.

- Não vieram lutar? E agora estão se protegendo? Isso não é muito coerente. – Marcus falou.

- Não queremos lutar Aro, Marcus e Caius. – Carlisle falou se aproximando deixem-nos partir com nossa família.

- Tão facilmente assim? – Caius praticamente uivou de raiva. – Acham que podem fazer o que querem como querem na hora que querem?

- Amigos. – Edward falou. – Estávamos quietos em nossa casa e vocês é que nos atacaram. Se formos julgar alguém pela lei aqui então creio que teremos que eliminar, Renata, Damon e todos vocês na seqüência, afinal quem deixou vestígios de nossa existência foram vocês. Quem seqüestrou membros de nossa família foram vocês.

- Irmãos vamos manter a calma. – Aro falou levantando a mão em sinal de paz. – isso era realmente nojento e me dava vergonha ser da mesma espécie deles.

- Mãe tire o escudo de nós, tenho certeza de que não iremos precisar. – falei ironicamente e todos me olhavam espantados.

- Maia você está ouvindo a mamãe? – perguntei mentalmente

- Sim mamãe estou.

- Então coloque seu escudo em você e na Leah agora. Eles não vão perceber.

- Muito bem vamos resolver isso logo não quero ficar perdendo tempo com esse Clã. – Caius era o que demonstrava mais irritação.

- Sim vamos deixar tudo nas mãos da Nessie. Se ela voltar sem causar problema algum podemos deixar o outros partirem sem problema algum.

Devo confessar que neste momento vacilei afinal era simples daria minha vida por todos aqueles que eu amava mais do que qualquer coisa. Eu jamais seria feliz se alguém se ferisse ou até mesmo morresse por minha culpa. Eu era o que? Uma aberração que sempre trouxe problemas.

- Filha não pense assim. – meu pai falou e todos olharam para mim inclusive Jacob.

- Nessie não adianta se entregar. – Tia Alice falou. – Eles não vão cumprir com sua promessa e iremos lutar do mesmo jeito. Podemos vencer mais precisamos de você do nosso lado.

- Aro eu não irei com você, prefiro morrer a abandonar a Minha família e meus amigos. – falei trincando os dentes.

- Tão jovem e inexperiente. Sinto-me ainda mais motivado a lhe ter do meu lado. – Aro falou sinicamente

- Jake. - Carlisle fez sinal com a mão como se antevendo qual seria sua reação.

- Aro levaremos todos ou então lutaremos até o fim e que vença o melhor. - Edward falou.

Agora a guerra estava oficialmente declarada. Todos estavam posicionados.

- Jane vamos ver se Nessie manterá sua tola decisão quando ver seu querido animal de estimação sofrendo até a morte.

Ele pensava que eu permitiria que Jane atacasse assim o Meu Jacob sem dar a ele a chance de lutar de igual para igual? Realmente ele não me conhecia, alias nem eu mesma sabia que poderia tanto.

Jane olhou com um sorriso falso em seus lábios. Tia Alice gritou. – Ele não vai agüentar Edward.

- Dor, sofrimento, escuridão. – Jane pronunciou essas palavras e Jake caiu.

Uma raiva me dominou, minha visão ficou embaçada e turva eu via apenas aquela maldita vampira na minha frente e defender Meu Jacob era a prioridade.

- Você vai se arrepender de ter feito isso. – falei trincando o dente. – Toda dor que você fez meu pai sentir um dia, o sofrimento da minha mãe ao vê-lo caindo e o sofrimento que você está fazendo Meu Jacob sentir neste momento voltará a você.

Concentrei-me em sua figura e senti toda a raiva passar pelo meu corpo, dominar minha mente e Jane me olhou só que agora quem sofria era ela, seu rosto contorcia em dor, ela sentia fisicamente e emocionalmente a fúria que me consumia.

- Jamais toque em alguém da minha família, alias você não viverá para fazer mais ninguém sofrer sua maldita. – continue sentindo todo poder saindo de mim e por mais incrível que parecia eu não me sentia cansada, vê-la sofrer me deixava ainda mais forte e podia sentir o poder do tio Jasper agindo sob mim afinal sabíamos que ele tinha tanto o poder de acalmar ou irritar ainda mais as pessoas.

Alec olhou para o lado da minha filha e ouvi Seth uivar de raiva no mesmo momento em que Jane sucumbia à dor e olhava para Aro pedindo ajuda.

- Filha use seu poder. – falei em pensamento para ela e meu pai me olhava sem entender.

- Sim mamãe. – ela falou em resposta.

Seth pulou em cima de Alec com fúria eles lutavam de maneira feroz no mesmo instante em que tio Emmett atacava Felix, meu pai Demitri, minha mãe e tia Alice atacavam Renata que se mantinha próxima a Aro, Marcus e Caius. Lizzy, Stephan lutavam com os poucos guardas que estavam por ali e Nahuel literalmente acabava com Damon. Sim, Aro nos havia subestimado

Alec havia conseguido passar por Seth e Leah havia colocado Maia atrás dela de maneira defensiva. Eu e Jake que já estava se recuperado graças ao seu poder de regeneração de lobo cercamos Alec por trás ele estava preso.

- Alec não subestime minha filha. – falei furiosa. – Acabar com você será mais fácil do que pensa.

- Você acha que aquela criança medíocre será capaz de me deter?

Eu podia o sentir tentando romper nossos sentimentos na mesma proporção que tio Jasper nos unia ainda mais em torno da pequena Maia. E foi então que ele literalmente pagou para ver.

Voluntariamente Maia se aproximou de Alec, fitando seus olhos.

- Você quer me fazer mal não é? – ela perguntou tranquilamente. – Mais não deveria e também não deveria ter feito mal ao Meu Seth.

Maia se aproximou de Alec dando os braços como se pedisse colo enquanto falava conosco mentalmente.

- Pessoal confiem em mim. Não façam nada. – era possível ver a angustia do olhar de todos, mais eu sabia do que ela seria capaz.

A luta se silêncio e todos olhavam a cena sem entender ou querer acreditar no que estava acontecendo.

- Será mais fácil do que eu imaginava. – Alec falou de maneira presunçosa.

- Alec eu não faria isso se fosse você.

Alec cometeu seu maior erro, tocou o braço de minha filha e ela então pegou sua pequena mãozinha e agarrou o braço do Alec e antes que ele pudesse pensar em se soltar caiu paralisado no chão, não podia agir.

- Jake, Seth e Leah agora e com vocês. Não quero que minha filha seja responsável pela morte desse traste.

Cada um puxou Alec por um membro na mesma velocidade em que eu tirava minha filha dali e então mais um vampiro estava liquidado.

Rapidamente Seth e Leah juntaram os pedaços dos irmãos enquanto tio Jasper e Nahuel tocava fogo. Lizzy e Stephan cuidavam do que restou do outros guardas.

- Incrível. – Aro falou sem nem mesmo mover um músculo para tentar defender os seus nada nem sofrimento havia em seu rosto.

- Ainda vão querer continuar com isso. – Carlisle falou.

Emmett havia dominado Felix, Demitri também não estava em situação melhor já que minha mãe estava protegendo meu pai.

- A menina, ela é incrivelmente poderosa. – ele falou cheio de desejo em seu olhar. Claro ele a queria do seu lado.

- Nem mesmo pense Aro que concordaremos em deixá-la com vocês. – Meu pai falou de maneira raivosa.

- Chega desta discussão tola. – Marcus falou se posicionando a frente de Aro e deixando todos confusos exceto claro tia Alice, meu pai e a mim.

- Aro você não está percebendo que sua ganância apenas esta nos enfraquecendo? A união entre eles é mais forte do que você pode imaginar.

- Como ousa me confrontar desta maneira Marcus?

- Quando você começa a agir de maneira inconseqüente colocando a minha própria eternidade em risco eu ouso falar como eu quero. Não percebe o que já perdemos? Jane e Alec eram valiosos para nós.

- Nessie e Maia podem substituí-los sem nenhum problema. – Aro continuava fitando a mim e minha filha.

- Aro concordo com Marcus. Você perdeu a chance de acabar com todos quando Nessie nasceu mais não o fez, e nós concordamos embora hoje possa ver o erro que cometemos.

A conversa agora era exclusivamente deles ficamos apenas observando e prontos para agir novamente caso fosse necessário.

- Aro qualquer um pode ver que o Clã dos Cullen hoje é mais poderoso que qualquer outro inclusive o nosso? O que nós mantém no poder é o medo, a realeza que carregamos conosco. Mais francamente em termos de poderes vampiricos os Cullen são os maiores, ainda mais agora que os Lobos fazem parte do Clã deles.

Nessa hora meu avô Carlisle resolver dar um fim a tudo isto.

- Amigos. Não queremos poderes, não queremos realeza, não queremos ser nada além de Uma Família. Sermos vampiros apenas nos diferencia dos humanos mais não nos torna melhores em nada. Queremos viver Como Família! Agora se somos atacados sem motivos tratados com tamanho desrespeito ai sim agimos como vampiros que somos e neste caso ao contrário da frieza que impera entre os seres da nossa espécie, nós nos unimos e lutamos até a morte se for preciso. Marcus tem razão hoje poderemos nos tornar sem sombra de dúvida a nova realeza dos vampiros e sujeitar todos a viver da mesma maneira que a nossa, mais não pretendemos isso por que cada um escolhe o quer seguir e fazer e está mais do que na hora de vocês entenderem isso, que somente podem agir quando realmente nosso segredo estiver sendo ameaçado, quando um vampiro agir de maneira equivocada, fora isso nada justifica a atitudes de vocês.

- Sim Carlisle tem razão. A escolha é de vocês. – Edward falou se colocando ao lado do me avô. – Podemos partir voltar a viver em paz ou ficarmos até o último ser eliminado, mais se lembrem de que se não voltarmos à parte de nossa família que ficou irá se vingar e lembrem-se de que igual a Maia existe mais dois.

Pudemos ver as feições dos Volturis em choque por tudo que havia sido dito. Neste momento Aro não estava mais tão poderoso quanto no passado próximo e então quem deliberou foi Marcus e Caius.

- Carlisle você poderá partir com sua família e não iremos realmente fazer nada não se preocupe.

Eles já estavam se afastando quando Aro parou se virou lançando um olhar mortal para nós e falou.

- Lembrem-se de que essa é uma decisão temporária. Não pensem que eu desistirei tão facilmente. A humilhação que passei aqui será cobrada de todos vocês. – ele olhou para mim e para minha filha e pude ver o ódio que o dominava neste momento.

Eles saíram e então pudemos respirar. Ficamos em silêncio tentando digerir tudo.

- Ness você sabia que nossa filha era tão poderosa? – Jacob falou assim que voltou para sua forma humana acompanhado de Seth e Leah.

- Bem ela me avisou de seus poderes nesta semana entre eu retomar minha memória e vocês virem nos buscar. – falei beijando minha pequena poderosa e passando-a para o colo do Seth.

- Todos já sabem que estamos bem. – tia Alice falou. – Mais Carlisle precisam de você parece que o bebe do Sam e da Emily está querendo vir ao mundo.

Ouvimos o coração de Leah disparar, sim o imprinting já fazia parte de sua vida. Agora ela seria capaz de entender o quanto o imprinting é forte e domina a nossa existência.

Seguiríamos de carro até Florença claro que primeiro tio Emmett e Stephan fizeram digamos que um empréstimo de carro pela cidade, afinal agora estávamos em mais pessoas.

- Nahuel você não virá conosco? – perguntei enquanto Jake o fitava, eles ainda não haviam trocado uma palavra desde que tudo havia começado.

- Não eu vou voltar para junto da minha irmã. Talvez procurar por Zafrina ainda não sei.

- Nahuel. – Jake falou. Obrigado por ter cuidado da Nessie e da Maia e sei o quanto você deve ter se sentido mal por tudo que causou.

- Não fiz mais do que a minha obrigação, afinal o causador de tudo isso fui eu. – ele falou e correu sem destino.

- Vamos então gente, por favor. Eu preciso estar em La Push até amanhã. – Leah falou com brilho no olhar.

A viagem foi feita tranquilamente apenas demorada devido a ansiedade que sentíamos de estarmos voltando para casa novamente casa novamente.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Nova Imagem de Taylor em Abduction

Eternity - 10º Capítulo


Capítulo 10

Cada minuto tornava-se num segundo precioso que resguardava no meu interior com todo o cuidado possível. Guardá-lo com a possibilidade de voltar a recordá-lo quando chegar a altura. Mas por enquanto, deixei-me encobrir pelos sentimentos que me puxavam para ele. Paul era único e era o único na terra que sabia quem eu era. Ele vira as minhas asas brancas e passou solenemente as suas mãos por ela como se de um elemento da própria natureza se tratasse. Como podia ele ser tão meigo comigo?
- Paul… - Murmurei num segundo parado.
Ele voltou a unir os seus lábios aos meus, levando ambas as mãos à minha cintura. Ele era relativamente quente, sendo algo mais do que um humano. Podia ser o facto de ele ser um lobisomem, mas não era mesmo isso. Ele parecia estar realmente a importar-se comigo, algo que nunca sentira nem havia observado após anos junto de outros anjos. Separei-me dele, agarrando numa das mãos. Começamos a caminhar por entre os trilhos que a floresta nos oferecia. Estava tudo calmo e incansavelmente óptimo.
O silêncio e a harmonia conjugadas num único ponto. Era perfeito. Talvez o paraíso onde residira tivesse algo parecido com isto, mas pelo que via nada se comparava com a magia da natureza. À medida que avançamos cada vez mais, a clareira afastava-se aos poucos. Senti um certo alívio por ter saído de lá. O sangue do animal, apesar de estar apenas encrespado à terra revoltada e à casca de uma árvore inocente, era algo que me incomodava de certa forma. Voltei a pensar naquela eternidade que me parecera uma maldição.
Sempre pensara nela como algo inacessível, que não se podia tocar ou sequer ver. Era algo que simplesmente era reservado àqueles com capacidades e qualidades para se tornarem anjos. Mas continuava a pensar da mesma forma. Ainda achava que não merecia ser um anjo. Não depois do que havia acontecido no meu passado. A minha atenção captou a de Paul, voltando-se para mim com um sorriso fascinante que me deu um claro tom de rosa nas maçãs do rosto.
Quando demos por isso, já estávamos a avistar a praia na linha do horizonte. Rapidamente corri até lá, descalçando logo as sapatilhas. Deixei a areia encobrir os meus pés ao mesmo tempo que pequenas ondas do mar se aproximavam lentamente de mim. Paul rapidamente me alcançou, entrelaçando os seus braços nos meus. Sentamo-nos numas dunas não muito longe da água, enquanto ele me encostava ao seu peito. Senti os músculos do seu corpo relaxados, o que me causou um sorriso nos lábios.
Enquanto ele afastava cada madeixa do meu cabelo, impedindo que a visão ficasse tapada, cheguei a minha face até à sua. Beijei-o suavemente, tentando interpretar o que os meus sentimentos me diziam para fazer. E no fundo, senti que estava correcto. O meu coração estava a guiar-me naquele momento. Já não queria saber da missão nem de nada. Estava completamente entregue ao que o destino me tinha reservado. Mas será que Paul fazia parte das suas meticulosas acções? Apesar de não ter uma resposta concreta quanto à pergunta em si, deixei-me levar pela corrente.
O tempo passava à nossa volta enquanto nos deixávamos levar pelo beijo que parecia durar uma eternidade. A noite já se instalara, espalhando as estrelas de forma a iluminar o céu nocturno. Era uma visão belíssima e ainda era mais, porque estava a observá-la com Paul. Mas estes sentimentos eram tão repentinos e de certa forma tão misteriosos que nem sabia o que fazer. Mas o coração ditava agora as regras e por ele deixei-me seguir, fazendo aquilo que a meu ver estava de facto correcto.
Não nos mexíamos por um minuto que fosse, apenas deixando os lábios submeter-se à vontade de cada um. Mas tanto ele como eu sabíamos que já eram horas de ir. Por isso e por um acto realmente inesperado, pegou-me ao colo com extrema facilidade. Encostei-me ao seu peito, sentindo o calor do seu corpo a transbordar e o seu coração com o normal batimento cardíaco. Sossegou-me por momentos e estava completamente relaxada perante ele. Eu gostava dele. Gostava imenso dele.
Pouco tempo depois tínhamos chegado a casa da senhora Howell, sendo a própria a abrir-nos a porta. Quando me fora a despedir dele, Christine fizera questão em convidá-lo para passar a noite. Era uma noite tardia e as horas já não convinham nada a ninguém que andasse por aí sozinho. A ideia até era boa, muito boa na minha opinião, até que a senhora Howell me piscara o olho com um sorriso bordado nos seus lábios. Será que ela tinha feito aquilo por mim? Mais uma coisa à qual precisava de retribuir um dia.
Subi pelas escadas até chegar ao meu quarto, sendo seguida por Paul. Uma coisa que passara por mim foi o facto de onde iria ele dormir. A porta atrás de mim fechou-se rapidamente, provocando o mínimo barulho possível. Troquei a minha roupa pela camisa, deixando pronta para dormir. No entanto, ele olhava para mim de uma forma querida e que me parecia inocente. Deitei-me na cama, enquanto ele fazia o mesmo pondo-se a meu lado. Beijou-me carinhosamente o pescoço, deixando-o arrepiado perante o seu gesto. Trouxe-o para junto de mim, até que os nossos corpos ficaram novamente juntos. Beijou-me os lábios e correspondi, movendo-se em conformidade com os dele.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Divulgação de Fanfic: Manhã de Chuva (On-Short)

Olá meus queridos!
Venho divulgar a minha nova fanfic, que tem apenas um capítulo (On-Short) e é sobre o Quil e a Claire.
Esta on-short é uma visão de uma manhã da vida do Quil e da Claire após Amanhecer e espero que gostem, é pequenino, tem emoções fortes e é bonita, pelo menos eu acho xD


Gênero: Romance, Sexo, Lemon, Após Amanhecer
Categoria: Saga Crepúsculo
Censura: +18
Shipper: Quil e Claire

Para lerem esta fanfic, cliquem AQUI.

Esta fanfic contem cenas de sexo explícito, por isso a censura ser para maiores de 18 anos.
Esta on-short foi escrita em forma de conto, pois eu pertenço a uma fanfic que o objectivo é cada autora (somos 9 escritoras) escrever vários contos e postar de forma de capítulo sobre os lobos de Twilight. Se quiserem ler os outros contos que escrevi e os das outras autoras cliquem AQUI.

New Life - 53º Capítulo

A fanfic está na recta final, o próximo capítulo já é o penúltimo e depois temos o último capítulo dividido em duas partes!
Comentem, a Debbie agradece.

Capítulo 53

Acordei com os latidos brincalhões do meu novo cão, abri os olhos e vi-o no colo de Seth.

- Bom dia. – Disse-me, sentando-se na cama, beijou-me docemente e o cão lambeu-me a cara.

- Bom dia, meu amor. Vieste cedo. – Sentei-me a seu lado.

- Cedo? Princesa, já estou aqui à muito tempo, mas a menina estava a dormir tão bem, que nem tive coragem para te acordar.

- Que horas são? – Perguntei, tirando o cão das suas mãos e sentando-me no seu colo, de seguida peguei no Em e encostei-me no peito de Seth.

- É uma da tarde, cheguei eram 8 horas.

- Já é uma da tarde? Uau, já não dormia tanto desde que vim para cá.

- Olha que o Em, estava com fome. Fui-lhe comprar um biberão e dei-lhe leite. – Ri-me com a imagem de Seth com um biberão na mão dando de comer a um cão. – Não te rias. – Beijou-me.

- Deve ter sido tão engraçado. – Ri-me.

- A menina quer ver um filme?

- Tenho que ir dar uma volta com o cão, o meu avô avisou-me…

- Mas não vais passeá-lo à chuva, pois não?

Olhei pela janela e estava uma terrível tempestade, não me apercebera disso, pois estava com Seth e a sua temperatura fazia-me lembrar o Verão, como se sempre estivesse em pleno Verão.

- Não tenho culpa, de não reparar no frio.

Ele riu-se.

- Amor, tenho fome. Vamos almoçar?

- Claro. – Sorriu-me e pegou em mim.

Chegamos lá em baixo no preciso momento em que entrou Quil.

- Olha, acordaste, pensava que tinhas morrido. – Seth enrijeceu.

- Estou bem viva, obrigada. Em casa? – Perguntei, saindo do colo de Seth.

- É, vou ter com a Claire, preciso de mudar de roupa.

- Sim, muda de roupinha. – Brinquei.

- Cala-te e vai almoçar.

- Sim, senhor. – Fiz continência. – Diz olá à Claire por mim.

- O que queres comer? – Perguntou-me Seth.

- Não sei, tenho fome, mas não sei o que comer. – Disse.

- Então deixa aqui com o mestre, eu resolvo isto. – Seth dirigiu-se à cozinha.

- Amor?

- Diz. – Veio para trás.

- Tens o número para encomendar pizza? Eu não tenho, só o Quil.

- Muito engraçadinha. – Veio na minha direcção, beijou-me, rodopiando. – Eu sei cozinhar.

- Hum… Amor, ainda me lembro do dia em que te vi aqui a reclamar com os tachos.

- Princesa, qualquer mestre de cozinha tem um dia mau.

- Nunca te vi cozinhar.

- Nunca tenho tempo, a minha mãe obrigava-me a estar com ela na cozinha. Segundo ela, era para não me tornar como todos os homens, que estão à espera que sejam as mulheres a fazer tudo.

- Sempre adorei a tua mãe. E já namoro contigo à muito tempo e não sabia isso, nem isso nem que davas de biberão a um cãozinho.

- Onde está o Em? – Perguntou-me.

- BIANCA ATEARA, O TEU CÃO ROEU A MINHA CAMISOLA!

- Eu acho que está no quarto do Quil. – Respondi a Seth.

- Eu também acho. – Riu-se Seth.

- BIANCA, VOU-TE MATAR!

- Talvez seja melhor tirar o Em, de perto do teu primo?

- Também acho melhor. – Ri-me.

Subimos as escadas, entramos no quarto de Quil e ele estava de toalha a olhar seriamente para o cão, que se escondia em baixo da cama.

- Por favor, Quil Ateara. É um cãozinho pequenino…

- Bianca Ateara, ele estragou-me a camisola!

- Quil, ele fez-te um favor, só que vais perceber isso a longo prazo…

Seth apareceu a meu lado, com o cão nas mãos.

- Bem, priminho. Vou deixar preparar-te. Gosto muito de ti, adeus. – Sai apressadamente do quarto.

Ainda ouvi Quil reclamar umas coisas, mas não percebi muito bem.

- Um dia em casa e já conseguiste enfurecer o Quil? – Seth perguntou ao cão, este latiu. – Acho que já não tenho muito tempo para te preparar alguma coisa decente para comeres… - Disse-me o meu amor.

- Não te preocupes, como cereais. – Ri-me. – Mas quero ver-te a cozinhar, qualquer dia.

- Prometo, vais ser a primeira rapariga que me vê cozinhar…

- Namoraste assim tantas vezes, Seth Clearwater?

- Não fiques com ciúmes, namorei antes de me transformar em lobo, já foi à muito tempo.

- Quem era ela? – Perguntei, estava com ciúmes.

- Não interessa. – Beijou-me.

- Estou mesmo a ver que a conheço. – Comecei a fazer birra.

Ele suspirou.

- Foi a Kim.

- A Kim… ?

- Sim, mas o que tivemos nunca foi importante, era uma coisa de miúdos de 13 anos, ele pediu-me em namoro para se aproximar do Jared, mas depois eles tiveram a impressão e ficamos muito amigos.

- Vocês não se chatearam?

- Não, eu sabia que ela gostava do Jared, ela não me escondeu isso e eu namorava com ela, porque todos os meus amigos tinham namoradas, mas ela também sabia. Agora vejo que foi uma idiotice, não namorava, porque a miúda da minha vida, ainda não tinha aparecido à minha frente. – Beijou-me. – Satisfeita? – Sorriu-me.

- Muito.

- Não vais falar com ela, nem trata-la de maneira diferente, pois não?

- Claro que não. Tu és meu, e ela tem o Jared.

- Ai, eu sou teu?

- Claro, Seth Clearwater. Tu pertences-me.

- E tu? Pertences-me? – Pôs o cão no chão e segurou a minha cintura.

- Não sei…

- Não sabes? – Acenei negativamente, beijou-me. – E agora?

- Continuo sem saber…

Voltou a beijar-me.

- E agora? – Voltei a acenar negativamente. – És difícil. – Ri-me. – Tu deixas-me maluco!

- É esse o meu trabalho. Deixar-te maluco. – Disso no seu ouvido, ele arrepiou-se.

- BIANCA ATEARA!

- O cão? – Eu e Seth perguntamos ao mesmo tempo.

Subimos as escadas e entramos no quarto de Quil, novamente, ele estava com o cão na mão.

- Quil, cuidado. – Avisei-o.

- O cão apareceu aqui outra vez!

- Ele gosta de ti, és família. – Respondeu Seth.

- Enquanto vocês andam a namorar, o cão anda por aqui!

- Meu, tive uma ideia.

- Que ideia?

- A Claire gosta muito de cães, porque não levas o Em?

- Já se querem ver livres do cão?

- Não, mas assim vocês criam laços. Mas o cão é meu, não é da Claire.

- Talvez tenhas razão. Queres vir, Em? - O cão ladrou. – Vou levar o cão, vocês os dois cuidado com o que fazem.

(…)

Depois de Quil sair, eu e Seth deitamo-nos no sofá a ver o filme “Sem Identidade”.

- Amor, sabias que eu estava a ver este filme, quando tu viste aqui, para falares comigo? Quando a tua irmã dormiu aqui?

- Quando aconteceu aquilo…?

- Sim, meu amor.

- Mas agora, eu estou aqui contigo, a teu lado, sem nada para nos chatear ou afastar. – Beijou-me o cabelo.

Aconcheguei-me mais perto dele, e ficamos assim a ver o filme.

quarta-feira, 23 de março de 2011

P.S. Eu Te Amo - 55º Capítulo

Olá meus queridos!
Desculpem este enorme atraso na postagem desta fanfic, mas quem a posta é outro membro do staff, mas que infelizmente não pode vir a net, então eu vou postar este capítulo. Leiam e comentem!

Capítulo 55

POV Jacob Black
Quando abri meus olhos me deparei com a família toda, ou melhor, quase todos da família estavam aqui neste momento me olhando com curiosidade e eu sinceramente estava tentando entender o que estava acontecendo.

As lembranças não eram coerentes. Eu via a Nessie lutando enquanto eu estava ferido, Seth com olhar de dor e perda, meus filhos apavorados e a minha princesa dizendo que iria junto com sua mãe para protegê-la. Isso realmente me parecia algo extremamente bizarro se dado ao fato de que Maia era quem deveria ser protegida.

- Jacob. – Edward falou. – Se acalme vamos te contar tudo que aconteceu mais primeiro Carlisle precisa saber como você está.

Apenas assenti com a cabeça. Ainda tentava organizar em minha mente todas as lembranças.

- Papai – Yuri falou se aproximando. – Que bom que você está aqui, precisamos de você para buscar a mamãe e a Maia.

- Sim papai. Você está se sentindo bem não está? – Benjamim completou.

- Meninos como vocês estão diferentes. – eram realmente impressionantes as mudanças pelas quais eles haviam passado.

- Ao que tudo indica Jacob. – Carlisle falava enquanto analisava todos os equipamentos que estavam ligados ao meu corpo. – Os meninos tiveram um surto de crescimento que pode ser devido ao stress pelo qual passaram mais também pode ser que isso fosse realmente acontecer.

- Então Maia também... – não terminei a frase, na verdade não quando vi o sofrimento que Seth trazia em seu rosto.

- Sim Maia também possivelmente estará tão diferente quanto os meninos. – Carlisle concluiu.

- Jake... Seth falou enquanto se aproximava. – Eu quero te pedir desculpa cara por não ter sido um lobo bom o suficiente para proteger a família do Alfa e mais do que isso você tinha razão eu não sou bom para Maia... Eu...

- Pessoal será que vocês podem me dar licença eu realmente preciso conversar com o Seth. – falei esperando pela compreensão de todos.

- Claro Jacob vamos preparar alguma coisa para vocês comerem. – Esme falou saindo do quarto com Bella e Alice.

- Até daqui a pouco papai. – Yuri e Benjamim falaram ao mesmo tempo me dando um beijo e um abraço e logo depois pulando no colo do Emmett e da Rosalie.

- O que foi que eu perdi? – falei apontando para Rosalie.

- Desde que aconteceu tudo isso Jacob a Rosalie e o Emmett tem cuidado dos seus filhos como se fossem deles. Os meninos só não sofreram mais por causa disso. – Edward falou

- Quer dizer que a Divã Loira se rendeu aos encantos dos filhos do cachorro? – ri com a minha pergunta.

- Mais o problema não são eles. – havia carinho no olhar que Rosalie lançava para os meninos. – O problema aqui é o cachorro pulguento – ela falou rindo. Alias nem o Seth tem seu cheiro. Jacob o problema é realmente só com você. – ela saiu levando os meninos e rindo. Rosalie estava mudando muito embora não confessa-se isso nem sob tortura.

Seth continuava sentado de cabeça baixa e eu lancei um olhar e um pensamento ao Edward pedindo que pudessem me deixar a sós com ele. A tristeza do meu amigo me consumia.

- Pronto Carlisle? – Edward perguntou.

- Sim tudo certo. Jacob quem olha para você jamais diria que algo lhe aconteceu, é realmente impressionante. Você ainda se sentira fraco mais acredito que depois de se alimentar isso também irá passar. Então vamos meus filhos? – Carlisle falou chamando Edward e Jasper na porta.

Sentei-me na cama apoiando minhas costas na cabeceira. Realmente estava me sentindo um pouco fraco como Carlisle falou mais a sensação era mesmo de que eu estava sem me alimentar a vários dias

- Seth você fez tudo que podia naquela situação. Por mais que eu me lembre vagamente do que aconteceu eu sei meu amigo que você jamais deixaria de proteger a minha família e principalmente a minha filha.

- Jacob eu prometo a você que vou buscar as duas junto com os Cullen alias já está tudo acertado estamos esperando apenas um telefonema confirmando tudo. E se eu tiver que dar a minha vida para que a Nessie e a Maia volte para você eu prometo irmão que eu darei sem nem pensar duas vezes.

- E você acha que eu permitiria isso? Permitiria que minha filha ficasse viúva antes mesmo de casar? – falei serio olhando em seus olhos.

- Jake nem vem que você nunca aceitou direito o fato de eu ter tido um imprinting com a May... Ela sem dúvida vai encontrar alguém mais competente que eu. – Seth suspirou e eu podia ver o quanto ele estava realmente sofrendo.

- Escuta bem o que eu vou te dizer. – falei erguendo a voz como Alfa. – Minha filha não poderia ter sofrido imprinting com um melhor lobo por que ele não existe você é o melhor pra ela. Você é amigo, você é alegre, você não se importa em ter metade da família vampiro, você está sempre do meu lado independente da situação. Nunca me deixou na mão, me venera como se eu fosse realmente alguma coisa, por que sei que não sou. Você tem adoração pela Nessie e ela por você. Então o que nos faremos é buscar as duas metades que estão nos faltando entendeu bem? E iremos voltar vivos e quando voltarmos eu te proíbo de sair de perto da minha filha um minuto se quer. Vai ficar 24 horas de plantão. Se ela pensar em algo você já fez antes mesmo dela te pedir. Vai morar comigo e com a minha família entendeu bem? E ao contrário da minha história tão logo ela tenha idade para saber sobre o imprinting você mesmo contara a ela, se depois de tudo se ela resolver o que duvido muito que não quer ficar ao seu lado tudo bem ai é outra história. Mais me prometa que você fará tudo para que ela queira somente você. – continuei fitando meu amigo. Ele parecia não acreditar no que eu havia dito.

- Eu prometo Jake que farei tudo para tornar a vida da Maia perfeita e darei a ela a opção de querer ficar comigo ou não, porém me esforçando para ser o único a quem ela irá amar. – Seth falou sorrindo de alivio embora seus olhos ainda demonstrassem dor.

- Olha Seth se tem alguém aqui nesta casa é capaz de sentir a dor que você está sentindo, o desespero, a angustia de ver seu ponto de equilíbrio se perder esse alguém sou eu. Olha o que o poder de um vampiro nojento foi capaz de fazer, me deixar inconsciente tamanha era a dor que eu senti por pensar que a Ness havia morrido.

Estava me preparando para levantar da cama quando ouvimos alguém bater na porta. Era Bella.

- Seth desça vá comer com os meninos. Afinal agora precisamos de todos inteiros. – Bella demonstrava alegria e esperança no olhar.

- Claro e depois Jake irei à reserva comunicar a todos que a bela adormecida acordou. – joguei um travesseiro na cabeça dele.

- Então Bella quem vai me colocar a par de toda a situação? – falei enquanto me alimentava e Edward entrava no quarto.

- Vamos te contar tudo Jacob. – Edward falou em antecipação.

- A coisa está mesmo ruim não é? – perguntei com temor em ouvir a resposta.

- Na verdade Jacob agora estamos em uma fase delicada. Ao que tudo indica o poder do Damon por algum motivo que nos é desconhecido não está mais fazendo efeito na Nessie e provavelmente você deve ter voltado do coma por que ela também se lembrou de você. Alice a viu abraçando a Maia que por sinal está linda. – Edward comentou sorrindo abertamente.

- Mais quem está ajudando a Ness e a Maia? Tem alguém em que possamos confiar?

- Sim Stephan e Lizzy partiram para Volterra na manhã seguinte ao acontecimento e graças ao poder da Lizzy eles conseguiram a aceitação de Aro, Marcus e Caius para ficarem como integrantes do clã dos Volturi. Lizzy tem sido a “dama de companhia de Maia” e Stephan tem ficado na guarda atento a qualquer possível decisão deles.

- Mais e a Nessie... Digo quem está cuidando dela? – sentia o desespero me consumir em imaginar a minha pequena sozinha naquele lugar asqueroso ainda mais com Nahuel por perto.

- Bem Jacob Nahuel de certa maneira está tomando conta da Nessie. – Edward falou com receio da minha reação.

- O que? Se estiver me lembrando bem é por culpa dele que tudo isso aconteceu, eu juro que mato aquele vampiro Tarzan da floresta. - falei trincando os dentes e esmurrando a cama. Bella só me fitava a cada reação.

- Calma eu entendo o que você está sentindo. Mais Nahuel se arrependeu e tem demonstrado isso em suas ações. O mais importante agora é que nosso plano está funcionando sem causar alarde algum. Temos pessoas de confiança ao lado delas, você e Nessie voltaram, retomaram a consciência e agora a parte final será nossa ida a Volterra no máximo em uma semana para resgatá-las.

- Quem ira a Volterra?

- Eu, Bella, Alice, Jasper, Emmett, Carlisle e Seth e não sei mais pensamos em levar mais alguém do bando iríamos resolver com Sam já que ele está ocupando seu lugar temporariamente. Mais agora que você está bem.

- Bem pode me incluir na lista e talvez pudéssemos levar a Leah que apesar de ser mais fraca é mais rápida na corrida caso seja necessário. Não sei precisamos pensar. E também acho que Esme, Rosalie e os meninos deveriam ficar na reserva, pois o restante dos lobos não precisariam se dividir e todos poderiam se proteger. O que você acha?

- Sim você tem razão. Se arrume e vamos descer para falar com a família e também posso ouvir que o bando está chegando.

Antes de sair Bella veio até mim e disse.

- Jacob obrigado por ter voltado e por estar mais uma vez disposto a se sacrificar por mim e minha filha. – se ela pudesse chorar certamente estaria chorando.

- Que isso Bells estamos juntos por toda eternidade... Lembra precisávamos encontrar uma maneira de ficarmos juntos. – sorri e ela me abraçou.

Eu estava me sentindo forte por mais incrível que isso pudesse ser entrei no banheiro e tomei um banho rápido, pois queria estar logo com o restante do pessoal para resolvermos tudo e partimos o quanto antes para Volterra.

XXXXX


Uma semana depois

- Pai tudo ficará bem não se preocupe. - podia sentir a apreensão nos olhos do meu pai.

- Filho mais vocês estão indo de encontro ao inimigo é impossível eu não me sentir apreensivo mais sei que tudo isso será resolvido rapidamente e sei que logo você e toda sua família estarão novamente reunidos. – nos abraçamos.

- Rachel cuide dele, por favor. – falei abraçando minha irmã.

- Claro não se preocupe. Tome cuidado. – muitas vezes Rachel me lembrava minha mãe em suas atitudes. Beijei sua testa.

Os garotos iriam ficar na casa da Emily juntamente com a Esme, e a Rosalie que por mais incrível que possa parecer não se importou em sair da mansão e ficar na casa do Sam. Afinal ela era acostumada com luxo e isso era algo que realmente não existia por aqui. Mais de certa maneira Rosalie se sentia feliz por estar perto de mulheres grávidas ela se realizava assim.

O pior momento foi quando fui me despedir dos meus filhos. Havia lágrimas nos olhos deles e aquilo me matou realmente, não consegui ser tão valente quando deveria e acabei chorando. Peguei no rostinho tão delicado deles e disse que estava indo buscar a mamãe e irmã deles, que elas precisavam de mim. Porém por mais que eles entendessem até demais pela pouca idade havia o temor de que pudéssemos não voltar e dessa vez precisei da ajuda de Jasper e Edward.

- Meninos eu prometo que o papai vai voltar. – Edward falou enquanto Jasper manipulava o ambiente.

- Rosalie posso falar com você? – ela assustou quando eu a chamei sem nenhuma gozação ou ofensa da qual já estava tão acostumada.

- Que foi Jacob. – ela percebeu a dor em meus olhos.

- Prometa que se acontecer qualquer coisa comigo e eu não consegui voltar você tomara conta dos meus filhos e da minha Ness? Prometa por favor, que cuidará deles por toda eternidade. – eu praticamente implorava. – Eu sei que todos os amam mais você seria a melhor tenho certeza que seu amor por eles é verdadeiro, eu jamais pediria isso se não acreditasse realmente nisso. – falei tentando sorrir. – E prometo que mando o Emmett para te ajudar.

- Jacob eu prometo. Mais eu sei que você vai voltar. – Rosalie foi para pertos dos meninos e pegou os dois no colo.

- Emmett se eu não voltar, por favor, tome conta dos meus filhos como se fossem seus. – falei batendo em suas costas.

Seguimos de carro até Seattle onde nossa viagem teria início realmente. Não queríamos chegar chamando atenção então decidimos que viajaríamos como turistas comuns em passeio pela Itália, embora deva confessar que chamávamos atenção demais.

A viagem até que foi confortável se levarmos em consideração que fomos todos de primeira classe mais Seth nem preciso dizer que foi o que mais aproveitou tudo enquanto Leah apenas dormia.

Nesse momento minha cabeça estava girando com tantas coisas ao mesmo tempo para pensar e fazer. Eu jamais na minha vida desejei ser lobo, alias cheguei a pensar que tudo isso não passava de uma lenda velha sem importância. Hoje realmente não posso reclamar afinal foi essa vida que me trouxe a mulher que tanto amo, a verdadeira razão da minha existência que me presenteou com três filhos maravilhosos.

Durante todo o trajeto fiquei me lembrando da nossa noite especial, onde ela foi minha pela última vez. Eu estava todo nervoso sentado no sofá da nossa casa esperando que Alice a trouxesse para mim... A dança, o jantar, a entrega de nossos sentimentos, a nossa noite de amor, e claro os pressentimentos que ela estava sentindo e que dizia que não era nada. Minha Ness. Suspirei e adormeci.



XXXXXXX


Volterra



POV Nessie Black

Estava desempenhando um papel que sinceramente me fazia mal, ter que ser fria e indiferente a minha filha, fingir que não sentia falta dos meus filhos da razão da minha existência. Meu Jacob... Suspirei pesadamente ao me lembrar dele e do quanto seu amor me era importante, alias só tinha conseguido chegar até aqui por acreditar que ele estava vindo tirar a mim e a sua filha daqui. E a verdade era que meu pai já havia se comunicado com Stephan e nesse momento eles estava voando para Itália.

Aro oficialmente me apresentou como sua companheira em um jantar cujo prato principal era humanos que não sabiam o que estava acontecendo até que Heidi abriu as portas da grande sala “real” aquilo me dava repugnância me enojava saber que de certa maneira somos da mesma raça desse clã.

Ainda bem que tinha Nahuel que sempre me acompanhava me dando força para seguir com a farsa. Ele verdadeiramente havia se arrependido de tudo que havia causado a mim e a minha família.

Já estava em meu quarto quando Stephan veio falar comigo.

- Nessie estamos... – ele fez um sinal que significava que eu estava nos protegendo com meu escudo. Apenas assenti com a cabeça.

- Eles estão perto no máximo até amanhã a noite ok?

- Lizzy já sabe? Maia também?

- Sim. Mas lembre que teremos que ser discretos, agirmos rapidamente e jamais esqueça seus poderes.

- Farei tudo que estiver ao meu alcance não se preocupe.

Ele saiu do quarto e eu deitei a cabeça no travesseiro tentando dormir um pouco, no começo não estava conseguindo mais então comecei a me lembrar da última noite especial que tive ao lado do Meu Jacob suspirei e adormeci tranqüila sentindo a presença dele junto a mim.



POV Jacob Black

Acordei com Seth me chamando pedindo para abaixar a cobertura da janela, pois o sol começa a invadir e isso poderia denunciar nossa parte vampiro da família. Havíamos feito uma conexão em Nova York antes de embarcamos definitivamente para Itália.

- Onde estamos Edward?

- Estamos a alguns instantes de aterrissarmos em Florença depois seguiremos de carro até os arredores de Volterra. Ficaremos esperando no mesmo hotel abandonado na entrada da cidade que Lizzy e Stephan utilizaram e a noite... Bem você já sabe. – apenas assenti com a cabeça.

- Jake você sentiu nessas últimas horas de vôo uma maior proximidade com seu imprinting?

- Sim é a sensação de que ela está mais perto de você e a dor automaticamente diminui não é?

- É isso que estou sentindo, como se uma força de puxasse para junto dela.

- O imprinting Seth é mais forte do que qualquer coisa. Agimos por amor incondicional, fazemos sem esperar nada em troca embora nossa impressão sempre seja grata por tudo que fizermos por ela.

A certeza de que iria encontrar a Minha Ness estava me dominando neste instante, era como se nossos sentimentos e pensamentos estivessem literalmente conectados e de nós dois sai uma ligação para nossos filhos.

Eternity - 9º Capítulo, 2ª Parte


Capítulo 9, Parte 2

Recuei alguns passos até lhes perder a conta, mas nem isso mudava o meu estado de espírito. Acabei por ficar encostada a uma árvore que me prendia o meu seguimento, enquanto o lobo se aproximava cada vez mais. Mas foi então que se deu algo estranho. A cada avanço por ele dado, parecia estar a tomar uma forma humana. Foram aparecendo mãos em vez de patas exuberantes e tudo se modificara. Foi então que paralisei mesmo, pois não estava mesmo a acreditar naquilo que via.
- Não posso acreditar. És… - Já não sabia bem o que dizer. Mas agora via algo que nem estar a acontecer ou que já tivera acontecido. Paul era um lobo. Ou melhor, um lobisomem.
Foi esconder-se atrás de uma árvore, enquanto vestia novamente algumas roupas que estavam escondidas por ali. Avançou novamente na minha direcção, mas agora tinha mais medo dele do que da sua anterior forma. As minhas asas estavam arrepiadas, implorando para que fugisse enquanto ainda era tempo. Voltei a dar alguns passos para trás, desviando-me da árvore que me prendia. Mas entretanto, ele agarrara no meu braço com muita facilidade e puxou-me para si.
Senti a minha cara arder com a temperatura que rondava o seu corpo. Estava quente e reconfortante, mas ainda assim sentia inúmeros arrepios pela espinha. As suas mãos ajustaram-se nas minhas costas, enquanto a minha cabeça repousava pacificamente no seu peito. As minhas asas já não estavam tão agitadas como se fizeram parecer. Senti uma suave e quente sensação por elas, deixando-as bastante descontraídas.
As folhas murmuravam ruidosamente pelos assobios do vento, enquanto este arrastava as suas correntes pelos espaços verdes que cobriam a floresta. Nada ouvia. Estava tudo em silêncio, apenas reflectindo sobre tudo o que tinha acontecido naquele pequeno espaço de tempo. E o tempo parecia parado à nossa volta, apenas sentindo as vibrações e escutando o som da natureza em si. Mas agora que sabia que ele era um lobisomem, certamente ele já saberia que eu era um anjo só pelo facto de ter as asas visíveis aos olhos de qualquer ser humano.
O seu abraço era cada vez mais reconfortante, enquanto as minhas asas recebiam cada gota de luz solar. Não brilhavam com o reflexo mas apenas as tornavam cada vez mais brancas até chegar a uma cor que quase não se podia dizer se era branco ou transparente. Mas por que é que ele estava a regalar-me com tamanha simpatia? Eu não a merecia de todo. No entanto, ele continuava com os seus braços agarrados ao meu corpo. Foi então que com uma mão me levantou o queixo, fazendo-me olhar directamente nos seus olhos. Continuavam com a mesma profundidade e com o sentimento que os moldava de forma acentuadamente querida.
O meu coração batia de forma acelerada, à medida que a sua face se aproximava da minha. Os seus lábios rapidamente encontraram os meus, deixando-os atordoados pelo simples acto de o ter feito. Eram suaves mas quentes. Correspondi-lhe, movendo lentamente o movimento dos meus à medida que os seus seguiam o ritmo. Naquele momento, já não sabia o que se passava. Deixei-me levar pelo estranho sentimento, opondo-me de certa forma à principal razão que me trouxera cá.
A natureza de certo estaria a observar-nos, soprando com cautela pequenos mas cálidos assobios por entre as copas das árvores. Dava harmonia e isso era bom para qualquer pessoa que assim o desejasse. Não obstante ao momento em si, todas as palavras de Alphonse tilintaram na minha cabeça de forma repentina. Tudo o que ele me dissera sobre os lobisomens e sobre as outras criaturas que por aqui habitavam era necessário o máximo cuidado. E tomar medidas, se a situação assim o quisesse.
As minhas mãos foram ao encontro da sua nuca, trazendo-o com mais afinco para junto de mim. Cada parte, cada momento que decorria naquele segundo era do mais estranho e peculiar que me podia acontecer. Mas não sabia mesmo o que estava a fazer. Seria correcto ou incorrecto? Incertezas deste género começam a encher cada canto da minha mente, mas tudo se resumia naquele momento. Aquilo que sentia por Paul parecia-me verdadeiro. Mas sentir aquilo tudo seria tudo parte de um padrão natural recebido como uma bênção de um sítio por mim desconhecido?
O medo que sentira quando o vi na sua forma de lobo desvaneceu-se por completo. Estava a sentir algo por ele que me puxava para junto dele. Os nossos lábios moviam-se em conformidade com os sentimentos de cada um de nós. A terra permanecia no seu estado, como se nada tivesse acontecido desde aquele incidente com o animal a esvair-se em sangue. Mas nada disso alterou aquilo que se passava e que a natureza parecia estar a observar.
Não sabia se era normal ou não ter aquele sentimento, mas era uma boa sensação. Tudo o que fosse relativo à missão ou ao propósito de tudo o que se tivesse passado ficou fechado num canto inferior da minha mente. Continuei a beijá-lo com suavidade como também ele fazia e isso era a única coisa que parecia importante para mim.