Dá-nos a tua opinião sobre o filme Amanhecer-Parte 1 AQUI.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

As mestiças - 17º capítulo 1º parte

Bom Ano Novo!


Capítulo 17

Ficámos lá até o sol estar no seu auge. Depois regressámos a casa juntos. Esme estava a preparar o almoço. Seth ainda tinha trabalhos de casa para fazer, por isso ajudei-o a fazê-los até há hora de irmos almoçar. Da parte da tarde Seth ensinou-me a nadar. Fartei-me de engolir água, mas valeu a pena. Fui tomar banho e depois disso fui jogar no computador com Jasper. Ganhei-o com uma facilidade imensa. Chegou a hora de jantar e lá fui eu para a cozinha. O dia tinha-me corrido muito bem. Voltei a sentar-me ao pé de Seth. Parecia que agora era inevitável; como se ele fosse o meu Sol e eu o seu. O jantar acabou. Amanhã Embry queria ir com Leah comprar um jipe que tinha visto num site. Nessie, Jacob, Seth e eu ficámos sentados a ver televisão no sofá branco e largo. Estava a dar uma série policial americana. Ficámos acordados até bastante tarde. Alice foi ter connosco e disse-nos que da parte de manhã íamos todos para a escola com um ar aborrecido. Acenámos os quatro e começámos a rir-nos mal ela desapareceu de vista.
-Quem quer fazer directa? – perguntou Jacob.
-Eu sou o primeiro! – exclamou Seth.
-Eu alinho – afirmou Nessie.
-Contem comigo! – disse animada.
Também não era uma directa muito grande. Só umas cinco horas. Fomos para a sala de jogos e começámos a jogar monopólio. Era um jogo entediante, mas às vezes engraçado. Jacob ficou com uma fortuna enorme! Quando Nessie já não tinha mais nada para pagar as dívidas atirou o seu peão à cabeça de Jacob. Ele fingiu que estava muito magoado e que ia ficar com uma nódoa negra. Seth desatou a rir às gargalhadas. Era impossível, alguém naquela casa ficar magoado eternamente, e muito menos com uma nódoa negra. As horas passaram e eu estava mesmo a divertir-me imenso. Começou a amanhecer e fomos vestir-nos. Eu ia levar uma mini-saia de ganga clara e uma T-shirt azul escura. As minhas botas seriam azul escuras e claro de salto alto. Maquilhei-me em tons de azul escuro e parti com a minha mochila em direcção há cozinha para tomar o pequeno-almoço. Leah e Nessie ainda não estavam a tocar o pequeno almoço. Iam chegar atrasadas.
Quando chegámos há garagem já lá estava Emmett e Rosalie. Estes iriam no jipe do Emmett com Edward e Bella. Entretanto chegou Alice, seguida de Jasper e dos outros. Jasper iria levar a mota Ducati e Jacob a sua Harley. É claro que levavam Alice e Nessie atrás. Leah iria levar o seu Audi (que agora nunca o largava) com Seth, Embry e Quil. Decidi assim que iria no jipe do Emmett. Fui para jipe e partimos rumo há escola dos humanos. Quando chegámos foi o mesmo alarido dos outros dias.
Fui com Nessie para a aula de História. Quando entrei nem queria acreditar quem estava na primeira fila: Leonardo. Estanquei mesmo à porta. Nessie reparou e olhou-me ameaçadoramente. Andei para a frente e tentei tapar o rosto com o meu cabelo. Parece que aquele gesto o fez olhar para mim. Olhou-me com profundidade nos olhos. Desviei o olhar.
Mas como é que era possível, ele estar ali? Logo ali?
Sentei-me ao lado de Nessie. Ela arrancou uma folha do seu caderno e escreveu:
Quem é ele?
Escrevi por baixo muito rápido:
Leonardo. Conheci-o quando vim há vossa procura.
Ela acenou com a cabeça uma vez em jeito de compreensão. A aula começou. Desta vez, acabou depressa. Eu adorava História. Agora seguia-se Espanhol com Edward. Segui para a aula seguinte sem nunca olhar para trás. Alguém me agarrou o braço. Não como Seth ou os outros me agarravam. Era uma força demasiado leve. Era uma força humana. Virei-me para trás. Leonardo. Claro, óbvio. Ele queria ver se era mesmo eu. Olhou-me e depois acusou:
-És a rapariga que eu conheci no cais.
-O que é que estás a fazer aqui?
-O mesmo que tu: a aprender. Qual é que vai ser a tua próxima aula?
-Não tens nada a ver com isso! – exclamei dando um puxão ao braço que ele ainda me segurava. Virei-lhe costas e fui para a minha aula. Entrei e antes que Edward pudesse tentar ler o meu pensamento, construí uma parede inacessível aos meus pensamentos. Edward olhou-me incrédulo. Desisti e destruí a parede. Mais tarde ou mais cedo ele iria saber. Sentei-me ao lado dele, olhando-o de esguelha.
-Porque é que fizeste aquilo? – indagou ele.
Mostrei-lhe o que se passou com Leonardo à minutos atrás e aquele dia no cais.
-Ele pode representar um perigo? – indagou preocupado.
Abanei com a cabeça. Depois acrescentei:
-Ainda não.
-Como assim “Ainda não”? Estás há espera que ele descubra quem nós somos? Soph, isto é importante!
-Eu acho que ele ainda não sabe! – disse rapidamente.

New Sun - 9º Capítulo, 1ª Parte

Olá meus queridos!
Aqui está mais um capítulo da fanfic: New Sun.
E volto a vos lembrar, comentem a vossa opinião, a Chloe agradece.


Capítulo 9
Parte 1

“Jacob o que aconteceu?”conforme me agarrou escondeu-me debaixo do seu braço ficando a minha cara junto ao seu peito quente. Não conseguia perceber o que tinha acontecido. Ele respondeu com um rosnar. Sentia-o a tremer descontroladamente. Conseguia perceber o enorme esforço que ele estava a fazer para não se transformar. Um bocadinho a esforço, porque Jacob me agarrava muito fortemente consegui virar-me para ver o que se passava.

Tinha havido uma explosão no bar da praia. Havia fogo por todo o lado e cinco rapazes, que provavelmente provocaram todo aquele alarido, corriam na nossa direcção.

Jacob puxou-me para trás dele.

“Nessie, vou ter de os parar. Não posso deixar que fujam. Afasta-te daqui.” A sua voz suava extremamente nervosa e preocupada.

“Jacob, tu és doido? E se estão armados? Podem magoar-te.” Mas ele não me prestou atenção. Afastou-me dele e colocou-se à frente deles para os fazer parar.

“É melhor saíres da frente.” Um deles disse.

Jacob fez um sorriso forçado e atirou-se a um deles que caiu no chão sem se mexer. De seguida outros dois atiraram-se para cima das costas de Jacob, mas rapidamente ele conseguiu libertar-se.

“JACOB!” Gritei desesperada.

Um dos rapazes ao ver a facilidade com que Jacob se desfazia deles pegou numa arma, e
apontou-a directamente a Jacob, que se virou no instante em que gritei, mas não ia ter tempo de se desviar da bala. Por isso corri na direcção desse rapaz e mordi-lhe a mão de modo a que larga-se a arma. Ouvi-o gritar mas a arma já tinha sido disparada e acertado em cheio em Jacob.

“Mas que raio és tu?”gritou para mim o rapaz que tinha disparado a arma e agora se agarrava à mão que se esvaia em sangue.

Corri para junto do Jacob esquecendo a velocidade humana. Depois tudo aconteceu novamente muito rápido. Sabia que a arma estava no chão. Um outro rapaz amedrontado, que via a cena correu para apanhar a arma, sem que eu me apercebesse, pois a única coisa que me importava agora era Jacob. Conforme o segurava, ouvi a arma a ser novamente disparada mas agora na minha direcção. Jacob desviou-me do caminho e acabou por ser alvejado novamente. Ele caiu sobre mim. “Nãoooo!! Jacob!!”

No mesmo instante o Sam e o Quil apareceram, agarrando o rapaz que nem se apercebeu da chegada deles. Sam tirou-lhe a arma e Quil deitou-o ao chão.

Eu chorava agarrada a Jacob. É preciso chamar uma ambulância pensei. Estava desesperada. Foi então que Jacob falou muito debilmente. “Nessie liga ao Carlisle rápido. Não quero ir para o hospital. Liga-lhe depressa”. Havia sangue por todo lado. Não estava a aguentar o cheiro do sangue que vinha do jacob. Pressionava as minhas mãos contra o peito dele, mas o sangue era demasiado, e cheirava demasiado bem.

A voz dele fez-me voltar de novo a mim. “Nessie liga ao Carlisle…” disse com a voz cada vez mais fraca, vendo que eu não reagia.

Entretanto Sam chegou junto de mim. “É necessária uma ambulância rápido…”
Eu mal conseguia falar com toda a situação. “ooo jakeee quer quee liiigue ao Carlisle, elee
nãão quer iir paraaa o hospital” disse-lhe por fim.

“Mas os Cullen não podem entrar aqui, excepto tu claro Nessie…”. Disse Quil que também se juntara a nós sem esconder a preocupação na voz.

Jacob voltou a falar. “Ele já cá esteve uma vez a ajudar-me. Por favor chamem-no!” e vi-o evitar dar um grito de dor.

Sam acenou com a cabeça afirmativamente.

Finalmente peguei no meu telemóvel. “Carlisle… precisamos de ti em La Push… o Jacob foi alvejado. Vem rápido por favor” e no mesmo instante deixei cair o telemóvel na areia. Jacob tinha fechado os olhos.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A "Avó" de New Moon


Caso se questionem sobre quem é a actriz que encarna o papel de avó de Bella (que depois se torna a Bella envelhecida), no sonho de Bella em "Lua Nova", a resposta é: é a atriz canadiense Christina Jastrzembska.

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Temos preferência por sites que tenham a ver com a saga, mas também aceitamos outras séries, filmes, etc ... como podem ver na barra lateral, os afiliados que já temos (poucos, mas blogs bons).

Podemos demorar um pouco a responder, mas acabamos sempre por responder a todos. =)

Com os melhores cumprimentos,
Equipa do Blog da Renesmee Portugal

Porque Jacob Black é o melhor?

1. Porque ele anda semi-nu.

2. Porque ele pode viver quanto tempo ele quiser.

3. Porque o sorriso dele é imenso e lindo.

4. Porque os olhos dele se estreitam quando ele sorri.

5. Porque ele tem senso de humor.

6. Porque ele sabe contar piadas de loira.

7. Porque ele se diverte contando piadas de loira pra ROSALIE.

8. Porque ele sabe como consertar o seu carro.

9. Porque ele tem o abraço mais aconchegante do mundo.

10. Porque a única coisa que o aborrece mesmo é pensar que você não é dele.

11. Porque ele é quileute.

12. Porque ao lado dele qualquer um parece do tamanho de uma criança.

13. Porque ele só é perigoso quando está nervoso.

14. Porque ele tremendo de nervoso é MUITO sexy.

15. Porque ele normal é sexy.

16. Porque ele rindo é sexy.

17. Porque ele te faz prisioneira nos braços dele.

18. Porque ele se cura rapidamente.

19. Porque ele é impulsivo.

20. Porque ele sabe pilotar uma moto.

21. Porque ele de moto fica simplesmente lindo.

22. Porque ele ainda te ensina a andar de moto.

23. Porque ele sabe contar histórias de terror.

24. Porque ele pode passar por cima dos próprios sentimentos por você.

25. Porque apesar de não gostar, sabe dividir sua atenção com um vampiro.

26. Porque ele te carrega no colo quando você está em perigo.

27. Porque ele é um macho alpha.

28. Porque ele tem amigos legais.

29. Porque os amigos dele NÃO querem sugar seu sangue.

30. Porque a carinha dele quando está triste é de cortar o coração.

31. Porque a Alice não consegue ver o futuro dele,(e se visse veria ele com
você).

32. Porque ele pode dormir, de fato.

33. Porque ele pode te dar um presente feito exclusivamente por ele.

34. Porque ele sabe esculpir um lobo em miniatura muito bem.

35. Porque você nunca vai ter uma sogra!!

36. Porque você não precisa desistir de sua mortalidade pra ficar com ele.

37. Porque se tiver um show, você pode ficar nos ombros dele e ver melhor que muita gente do camarote vip.

38. Porque pode ir até o Canadá à pé (ou sobre 4 patas..tanto faz).

39. Porque ele pularia do penhasco pra te salvar.

40. Porque pode ter sonhos.

41. Porque ele não precisa se esconder do sol forte.

42. Porque ver ele irritando a Rosalie é hilário.

43. Porque ele pode jogar comida no cabelo da Rosalie.

44. Porque ele não precisa se controlar quando te beija.

45. Porque ele ficaria muito feliz por quebrar a cara do Edward Cullen.

46. Porque você pode sangrar ao lado dele que ele não vai ter um ataque.

47. Porque você nunca mais vai precisar de um casaco, basta o abraço dele.

48. Porque pode te prometer uma “vida inteira de servidão, lembra?”.

49. Porque ele não precisa correr atrás da própria comida.

50. Porque ele pode te convidar pra jantar e comer o jantar.

51. Porque o chefe de polícia da cidade não encrenca com ele, ao contrário, é amiguinho.

52. Porque ele não vai fazer os Volturi vir atrás de você.

53. Porque ele pode te levar à praia, que inclusive fica perto de casa.

54. Porque ele vai respeitar suas decisões.

55. Porque mesmo que não concorde com você, ele é flexível.

56. Porque ele não é totalmente perfeito.

57. Porque ele é um fofo.

58. Porque ele não é um vampiro.

59. Porque ele tem amor pela família, lembre-se que ele vive ajudando o pai.

60. Porque ele é divertido.

61. Porque não tem como ficar chateada com ele por muito tempo.

62. Porque Jacob não fica irritado por não ler pensamentos.

63. Porque lobisomens quileutes têm tradições e códigos que respeitam, não são nômades
desregrados por aí.

64. Porque ele diz o que pensa mesmo que isso machuque.

65. Porque quando ele se arrepende de algo, pede desculpas de verdade, sem momentos emo.

66. Porque você pode escovar o pêlo dele quando quiser.

67. Porque ele não precisou virar lobisomem pra continuar vivendo.

68. Porque quem quer que dê um soco no maxilar dele, vai quebrar a mão. (se o rosto é duro assim, imagine… er… deixa pra lá)

69. Porque o cabelo dele é lindo, comprido ou cortado.

70. Porque ele redefiniu o conceito de homem quente.

71. Porque ele tem um sorriso de lobo lindo.

72. Porque ele te faz querer ver mais Animal Planet ou Discovery Channel.

73. Porque ele pode te fazer suar mesmo numa tendinha num inverno congelante.

74. Porque ele sabe beijar com violência como ninguém.

75. Porque ele sabe ser doce num beijo como ninguém.

76. Porque o Jacob não é só mais um rostinho bonito.

77. Porque ele não é neurótico e sabe relaxar, deixar as coisas seguirem seu caminho.

78. Porque é um safadinho e se diverte com isso.

79. Porque as coisas com ele são mais excitantes.

80. Porque com quem mais você poderia sentar-se ao redor de uma fogueira e ouvir histórias e
lendas?

81. Porque ele consegue ficar muito assustador transformado.

82. Porque mesmo assustador, ele consegue ficar fofo.

83. Porque ele disse que mesmo quando fecha os olhos, só vê você.

84. Porque apesar de ser extramamente forte, ele ainda precisa de alguém que cuide dele.

85. Porque ele gosta de provocar.

86. Porque ele consegue te fazer sentir raiva, amor, dó, paixão, tudo ao mesmo tempo.

87. Porque ele pode ser apenas humano, se quiser.

88. Porque ele pode ser apenas lobo, se quiser

89. Porque ele é capaz de fugir de casa e desaparecer por sua causa.

90. Porque ele sofre muito mais do que parece.

91. Porque ele ama, ama agora, e ama para sempre, mesmo que você não seja dele.

92. Porque pensar na idéia de você e um vampiro serem mais íntimos o deixa fora de si.

93. Porque ele fora de si deve ser uma cena e tanto.

94. Porque ele não precisa hipnotizar outras garotas. Ele só quer TE hipnotizar.

95. Porque ele se sente um pouco solitário.

96. Porque ele faz tudo o que você quiser, inclusive pular de um penhasco.

97. Porque ele ri de filmes sangrentos.

98. Porque ele vai amar você mesmo que você viva numa casa cheia de vampiros.

99. Porque ele vai estar sempre do seu lado mesmo quando você gosta de um vampiro.

100. Porque ele fará tudo pra provar que você ama ele.

101.Porque ele sempre fará tudo pra te proteger.

102.Porque fazer amor com ele deve ser o maxímo!

103.Porque ele corre muito, MUITO, rápido.

104.Porque ele correria o país inteiro só pra te encontrar!

105.Porque ele PODE correr o país inteiro!!

106.Porque ele tem 16 anos, e é um adolescente rebelde!

107.Porque ele é adolescente.(não um cara com mais de 100 anos).

108.Porque mesmo como lobo, ele é lindo.

109.Porque por mais que ele seja um lobo ele não vai te machucar.

110.Porque ele ficaria numa casa cheia de vampiros, só por você.

111.Ele pode tentar procurar outra garota, mas o coração dele é só seu.

112.Porque as irmãs dele gostam de você.

113.Porque ele tem a pele marrom-avermelhado.

114.Porque ele é macio e quente.

115.Porque ele tenta se acalmar, só pra não te assustar, ou te machucar.

116.Porque ele consegue irritar Edward Cullen, só com a força do pensamento.

117.Porque ele amedronta os caras mais velhos que ele.

118.Porque pra dizer que te ama, ele te beija.

119.Porque ele quer dizer que te ama.


(Espero que tenham gostado)

New Sun - 8º Capítulo

Aqui está mais um capítulo da fanfic da Chloe.
Comentem, que ela agradece.
Capítulo 8

Abri a porta da rua. Mas antes que pudesse sair já tinha o papá à minha frente.

“Pai, pensei que não me ias impedir de ir falar com o Jacob…”

“E não vou impedir.” Disse sorrindo.

Fiquei confusa. Pegou na minha mão e colocou em cima uma chave.

“Pai?! Posso levar o teu carro? Mas pensei que…”

“Filha não quero que vás por ai a correr, além que tu corres muito mais rápido que uma humana normal e alguém pode ver-te.”

“Oh pai… obrigada…” disse-lhe, abraçando-o fortemente.

“Ah Nessie! É verdade, eu confio em ti!” e piscou-me o olho. “ Só mais uma coisa filha. Eu não sei como vais reagir quando souberes a verdade, mas se não te sentires segura para conduzir liga-me está bem? Promete-me”

“Está bem pai. Eu prometo. Agora deixa-me ir. Eu e o Jacob temos muito que falar.”

Saí rápidamente e fui até a garagem da casa do Carlisle buscar o carro do papá. Quando ia no caminho para La Push lembrei-me das palavras que o pai me tinha dito. “Não sei como vais reagir quando souberes a verdade…” mas que verdade? O que é que me andavam a esconder este tempo todo? Porque é que o Jacob tinha segredos comigo? Eu pensava que nós contávamos tudo um ao outro… pelo menos eu nunca lhe escondi nada. Ok, tirando o que andava a preocupar-me recentemente mas também isso não conta porque nem eu sei o que é. Não sabia o que pensar. Tinha mesmo que falar com ele para perceber. Não valia a pena tirar conclusões precipitadas.

Parei em frente à casa dos Black. Billy estava na entrada da porta a ler o jornal.

“Olá Billy. O Jacob está?”

“Oh olá Nessie! Não, ele não está. Mas eu pensei que tinha estado contigo.”

“Pois na realidade esteve mas eu mandei-o embora… e agora precisava de falar com ele.”

“Bem ele chegou à 5 minutos atrás. Deixou a mota dele e foi a correr para a floresta. Quando faz isso é porque pretende demorar. Na verdade ele só faz isso quando tem problemas. Transformar-se é a sua escapatória…”

Vi que Billy estava a dizer aquilo de propósito para me magoar. Provavelmente pensava que a culpa era minha de ele andar assim. E no fundo até era verdade.

“Obrigado Billy. Se ele chegar entretanto diga-lhe que estou na praia por favor.”

“Eu digo mas ele deve demorar.”

“Eu espero.”

Segui em direcção à praia, não prestando atenção ao que me rodeava. Ainda pensei em meter-me na floresta à sua procura. Mas depois pensei que era melhor dar-lhe tempo para pensar. Quando ele voltasse ia ter muito para me explicar.

Estava tão absorvida nos meus pensamentos que não dei pela chegada de Leah.

“Estás à procura do Jacob?” disse.

“Sim.” Respondi.

“Ele está na floresta. E está a pensar em ti como sempre” e riu-se.

“Eu sei que ele está na floresta. Mas como sabes que ele está a pensar em mim?” perguntei desconfiada.

“Porque ele não pensa em mais ninguém. Tu és o centro do seu pensamento como não podia deixar de ser. Além de que quando ele apareceu, eu estava na floresta. Foi inevitável ouvir-lhe os pensamentos.” Depois olhou para mim como se me estivesse a desafiar. “ Ele não tem ciúmes desse tal Taylor que tanto gostas. Mas não gostou de saber que vais com ele ao baile. Acho uma perda de tempo tentares fazer-lhe ciúmes.”

“Então se não gostou, é porque tem ciúmes, não?” disse-lhe já chateada.

“Não Nessie. É impossível ele sentir ciúmes de outra pessoa se vocês são almas gémeas.
Devido à impressão natural, ele sabe que só o vês a ele e claro, ele a ti. Só não sabe, é como tiveste coragem de aceitar ir com o outro. Ele é mesmo parvo. Deixa-se sempre levar pelas mulheres da tua família.”

“Pelas mulheres da minha família? Ouve lá não te dou o direito de…”

Ela começou a rir-se tão alto que só me apeteceu matá-la. “Calma miúda! Eu vou buscar o teu Jacob.” E desapareceu por dentro da floresta sem me dar tempo para perguntar o que queria dizer com impressão natural…e que raio… o que ela queria dizer com “as mulheres da tua família…” ela pensa o quê? Que pode dizer o que lhe apetece para me chatear? Ela pode dizer o que quiser de mim. Agora que não envolva a minha família nisso. Da próxima vez eu…

“Nessie…” Ouvi a sua voz calma e quente. Quase que me esquecia do que ia ali fazer. Só me apetecia agarrá-lo e não o largar mais. Respirei fundo e olhei para ele.

“ A Leah disse que estavas aqui. Sabia que não querias que eu me fosse embora. Eu desculpo-te!” Disse com um sorriso maravilhoso.

“Ah tu achas que eu venho pedir desculpas?” ri-me sem vontade. “Não Jacob, vim aqui saber o que ainda não me contaste.”

“Como? O que eu não te contei? Como assim?” senti-o ficar nervoso.

“Bem por onde vou começar… primeiro a Alice disse que havia uma explicação para seres o único rapaz que eu vejo a minha frente. O meu pai disse que te tinha prometido que eras tu que me ias contar isso. E depois ao chegar aqui a tua amiguinha Leah - disse o seu nome com sarcasmo - falou qualquer coisa como sermos almas gémeas e isso se dever a alguma coisa como a impressão natural. Sem contar que disse que era por isso que tu não tinhas ciúmes meus. Muito rápidamente é isso. Agora, se não te importas, explica-me!”

“Aquela Leah, fala sempre de mais…”

Jacob pegou na minha mão e arrastou-me atrás dele. Parámos juntos a um tronco enorme de madeira, que na verdade era uma árvore com raízes profundamente enterradas na areia. Sentou-se e sentou-me ao seu lado.

Respirou fundo e fechou os olhos por uns momentos. Depois olhou para mim, de uma forma tão penetrante, que me fez ficar presa nos seus olhos escuros e ardentes.

“Pois bem Nessie, chegou a altura de te contar toda a verdade… não posso continuar a fugir disto… por onde começar…”

De repente ouviu-se um enorme estrondo. Estremeci com o susto e Jacob agarrou-me em sinal de protecção. Depois virámo-nos, para ver o que se passava.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Vida Eterna - 1º Capítulo

Olá meus queridos!
Primeiro queria pedir desculpas a quem leu o epílogo inicial desta fanfic e continua a espera do 1º capitulo e o que aconteceu foi que eu já tinha escrito este capítulo á muito tempo, mas em papel, e para mim, o mais difícil de escrever uma fanfic é passa-la para o computador. É uma verdadeira seca, pois vou sempre mudando as coisas, ao mesmo tempo que vou escrevendo a fanfic no pc e ás vezes eu penso que está melhor e por vezes não está.
Mas pronto aqui está o 1º capítulo desta minha fanfic.
Eu escrevi esta fanfic, pois é uma história que tenho á muito na minha cabeça e se querem que vos diga, eu sonho com ela todos os dias. (eu sei que é parvo, mas é mesmo assim)

Já agora: só vou publicar o 2º capítulo quando tiver pelo menos um comentário, para saber se alguém a leu. Vou tentar passá-lo para o computador este fim-de-semana e talvez o publique para a semana.
Espero que gostem e apreciem a história tanto como eu gosto a escrever-la.


1º Capítulo
Levantei-me da cama ainda a pensar no meu sonho. Ele ao meu lado, no meio do nada, só eu ele, mais nada importava. Eu nos seus braços fortes e quentes fazia parar o tempo e era só eu e ele.
Dirigi-me para a banheira, estava mesmo a precisar de um banho, aquele sonho deixou-me de rastos e estava toda a transpirar. Porque é que ele fazia me sentir assim ultimamente? Porque é que olho para ele de forma diferente? Eu já não consigo ficar indiferente aos seus olhos, á sua boca, ao seu corpo quente e perfeito.
Demorei mais do que o normal no banho, não queria sair da água, aquela temperatura quente sabia-me bem, fazia-me sentir calma e tranquila. Queria ficar ali o dia todo, mas sabia que era impossível já que uma vozinha super melódica me chamou á terra aos gritos.
- Nessie! Nessie! Despacha-te, tenho que te arranjar. Ainda estas a tomar banho? Daqui a pouco estão lá todos e tu ainda aqui. RENESMEE, despach…
- Já estou! – Disse-lhe interrompendo-a, ao sair da casa-de-banho.
Quando me viu correu ao meu alcance e abraçou-me fortemente, que para um simples humano aquele abraço poderia esmagar algumas coisinha, mas nós não éramos humanas.
- Parabéns minha querida!
- Obrigada Tia Alice! – Respondi-lhe com um sorriso.
A Alice levou-me para o meu quarto e deu-me uma enorme caixa com um embrulho dourado.
- É a tua prenda de anos querida, minha e do Jasper. E é para usares hoje.
- Obrigada tia! – Desembrulhei o presente e abri a caixa com o maior cuidado. Quando vi o vestido nem queria acreditar. Só mesmo a minha tia Alice para me oferecer tal coisa. Era um vestido curto (demasiado curto para o meu gosto) em tons de dourado, cai-cai e ficava apenas um pouco abaixo da coxa, ou seja muito acima do joelho.
- Gostaste? Eu sei que é um pouco curto, e o Edward vai me matar, mas eu queria uma coisa diferente para vestires hoje. Queria que te sentisses uma verdadeira mulher. – Desabafou a Alice.
Realmente aquela tinha razão. Aquele vestido era perfeito para a ocasião e principalmente para aquilo que queria hoje. Acalma-te Renesmee, não podes ter esses pensamentos hoje, se não o teu pai acaba com os teus planos, pensei para mim.
- Tia adorei o vestido! É perfeito para a ocasião.
- Ainda bem querida! Agora esta na hora de tratar de ti.
- Tia, nada de muito extravagante. – Reclamei mesmo a saber que a minha tia não me ia dar ouvidos.
Mas mesmo assim, a Alice é maravilhosa no que toca a arranjar as pessoas. Ela sabe o que fica melhor em cada pessoa, que maquilhagem é a indicada, jóias, melhor penteado para a ocasião, etc.
Todos seguíamos as regras da Alice, nenhum de nós atrevia-se a contestar a roupa que a Alice escolhia, excepto a Rosalie, essa era outra história, ela vestia-se a sua maneira, a minha tia Rosalie vestia-se perfeitamente bem, acho que é por isso que a Alice nunca reclamava, pois não havia motivo para reclamar, ela estava sempre perfeita.
Isso fez-me pensar como a minha família estava vestida. E deitei um sorriso a pensar na forma como a Alice deve ter obrigado a todos a arranjarem-se até ao último pormenor. O meu pai e o Emment sempre a implicarem que não queriam gravata.
A minha mãe a reclamar que não quer vestir vestido. Bem, gostaria de ter visto. Deve ter sido um circo completo.
Mas mesmo assim, ela dava jeito. A Alice é a nossa consultora de moda particular e servia toda a família. Principalmente a minha querida mãe, que mesmo sendo vampira seus gostos continuaram os mesmos de quando era humana. Neste aspecto, não sei a quem sai, pois adoro fazer compras com as minhas tias. Adoro comprar calções de ganga (uma das peças de roupa que a Alice detesta, diz que não têm classe, mas eu amo) e botas (neste meio ela apoia-me a 100%, e devo ter mais de 120 pares de botas, eu sei, eu sei, eu sou louca).
Mas após lembrar-me da minha família, reparei que a minha tia Rosalie e a minha mãe não estavam aqui a arranjarem, e acredito que estivesses, elas não perdem uma oportunidade como esta para me verem bonita, a minha mãe pode não querer arranjar-se, mas adorava arranjar-me (urrh).
A minha tia Alice estava a cantarolar e a fazer testes com o meu cabelo ainda molhado do banho. Virei para ela e não consegui conter mais a curiosidade:
- A minha mãe e a tia Rose?
Alice olhou para mim e sorriu.
- Querida, hoje ninguém te vê antes de estares toda pronta. Pedi a todos para me deixarem te arranjar para ser surpresa. Nem o Edward sabe do vestido. Se ele soubesse arrancava me o vestido muito antes de ele estar embrulhado. E eu quero que todos fiquem de boca aberta quando te virem.
- Só tu Alice, só tu!
Ela riu-se e voltou a tomar a atenção ao meu cabelo, após seca-lo penteou-o e deixou-o ondulado e solto, tal como eu gostava e ele também. O cabelo já estava agora faltava a maquilhagem. Encostei-me á cadeira e coloquei a cabeça para trás, exactamente como a Alice me tinha pedido e fechei os olhos.
Comecei a raciocinar a conversa anterior e lembrei-me de um pensamento. Mas que pensamento anterior foi aquele? “E ele também?” Mas que pensamento é este?
Espera, eu estava mesmo a pensar nele? Não pode ser.
- Nessie…RENESMEE…Planeta Terra chama Renesmee….
Saí dos meus pensamentos com o grito da minha tia.
- Desculpa tia, estava distraída. O que foi?
- O que foi? O QUE FOI? Estas pronta minha linda. Só falta as sandálias.
Alice entregou-me um par de sandálias douradas de salto altíssimo, olhei para elas e fiz uma cara assustadora. Eu gostava de saltos, e bem altos, mas só em botas. Botas são confortáveis. Sandálias abertas com salto super fico, isso não.
Alice reparou na minha cara desesperada.
- Ai, por favor. Para de fazer essa cara, como se isto fosse agulhas. Apenas vais chegar ao fim do dia com umas dorzinhas, mais nada. Queres ser considerada adulta para umas coisas, certo? Então também tens que ser adulta para usares sandálias de salto alto.
- Salto hiper alto e hiper fininho. Isso é demais tia. Sabes bem que só uso esses saltos em botas.
- Cala-te e calça-os. – Eu sabia que não tinha a mínima hipótese e contestar. Sabia que mais que eu reclamasse ela ganharia sempre, por isso rendi-me e aceitei.
Enquanto as calçava Alice ia me pondo perfume de aroma a rosas (o meu preferido) e dava uns toques aqui e ali para ter a certeza que estava tudo perfeito.
Por fim levantei-me e Alice colocou-me um colar de ouro no pescoço. Reparei que o colar tinha uma corrente super fininha, muito simples, com uma pedra pequenina que ficava no meio do meu pescoço e mais parte percebi que tinha gravado o brasão da minha família. Colocou-me umas 6 escravas também de ouro no braço direito, deixando o braço esquerdo todo nu.
- Estás perfeita. – Exclamou a minha tia. – Vai-te ver ao espelho. – Ordenou ela.
Dirigi-me ao meu roupeiro (a minha tia chamava-o de amostra de roupeiro, já que na altura que foi feita a casa para a minha mãe e para o meu pai, fizeram um segundo quarto, por acaso e não para mim. Então não tinha closet privado como o quarto da minha mãe, e assim a maior parte da minha roupa estava na casa grande).
Olhei o espelho e fiquei um pouco a avaliar. A pessoa que estava a minha frente estava mais alta (ou parecia), com um vestido muito elegante (até demais para ela), maquilhagem soft (pelo menos isso) com lábios rosados, cabelo ondulado até á cintura e solto, tal como o meu. Mas não parecia eu. Quer dizer de cara eu reconhecia aquela pessoa, mas de corpo? Era mesmo eu? Era impossível. Ali á minha frente estava uma mulher, não a Nessie que todos conheciam. Não era eu. A olhar-me daquela forma percebi que realmente estava a crescer e rapidamente ia ser uma mulher forte e segura. Ali em frente ao espelho reconheci que daqui a uns tempos poderia ser comparada com a minha mãe e com as minhas tias. A minha parte vampírica estava a ser notada de dia para dia. A minha mãe e as minhas tias são os seres mais lindos á face da terra. Elas são realmente bonitas e eu nunca me comparei com elas, pois sabia que era impossível (o meu pai detestava quando eu me inferiorizava, pois todos diziam que eu era a mais linda e bla bla bla), sabia que nunca chegaria aos calcanhares delas. Mas…ali á minha frente estava uma mulher muito bela…NÃO! Ali á minha frente estava uma vampira muito bela.
Ouvi os gritos da minha tia a chamarem-me, que me fizeram acordar dos meus pensamentos.
- Sim Alice?
- Então? Gostas? – Perguntou-me ela.
- Tia…estou sem palavras. Nem reconheço a velha Nessie. Aqui está uma Renesmee nova, uma mulher. – A minha tia ficou pasmada com os meus comentários. Eu era sempre tão negativa a meu respeito. Mas agora estava diferente.
- Nessie que bom que achas isso. Eu fiz o meu melhor. E até que em fim que acordaste e viste a tua beleza, querida.
Eu sorri-lhe e pujou-me para fora dizendo-me que estava na hora de irmos para a casa grande e mostrar a nova Nessie para toda a família. Lembrei-me logo de uma pessoa em particular, uma pessoa que eu queria que me visse assim, que me visse como uma mulher!
(Comentem, até que nem seja para me mandarem á merda...xD...vá lá eu respondo a todos os comentários...quantos mais melhor...assim dá-me vontade de escrever mais e mais...mas têm que comentar, porque se não penso que ninguém lê a fic e fico desanimada para a escrever...bjs)

As mestiças - 16º capítulo 3º parte

Esta parte é longa. Espero que gostem!
Não se esqueçam de enviarem para o mail ana.teresa.barreiros@gmail.com uma capa para a fanfic, feita por vocês.O concurso termina a 31 de Dezembro.

Fui para a sala ao lado e meti a mochila a um canto. Já lá estavam Jasper, Jacob e Leah. Achei estranho o Seth não estar lá. Joguei uma partida e depois fui há procura dele. Procurei pelo cheiro dele. Estava no seu quarto. Abri a porta cuidadosamente não fosse ele estar a dormir.
Ele estava deitado na sua cama a ouvir qualquer coisa no seu iPod. Olhou para mim e acenou. Sentei-me ao lado dele sem dizer uma palavra. Ele desligou o iPod e abraçou-me.
-Eu sei que está a ser difícil para ti. Muita coisa a acontecer – fez um pausa. – Mas podes sempre contar connosco, está bem? Não quero que tenhas medo. Protegemo-nos uns aos outros.
-Eu amanhã não quero ir há escola – murmurei. – Não aguento aquilo. É horrível! Eles são egoístas e estão sempre à procura de um ponto fraco. Não quero.
Ele beijou-me o cabelo e beijou-me até ao queixo, carinhosamente, provocando um arrepio na minha coluna.
-Não precisas de ir. Ficamos aqui e ficamos a dormir durante o resto da semana.
-O resto da semana? – perguntei alarmada.
-A Alice teve uma visão. Vai haver Sol o resto da semana e o tempo vai aquecer. Estava a pensar… e se te ensinasse a nadar? É uma pena aquela piscina nunca ser utilizada.
Virei-me para ele e pus-me de joelhos no pouco espaço que tinha.
-Acho uma óptima ideia.
Pus os braços atrás do pescoço dele e beijei-o. Ele agarrou-me com as duas mãos a minha cintura com demasiada força. Mas não queria saber. Neste momento só queria saber sobre uma coisa: Seth. Deitámo-nos na cama ainda a beijar-nos. Desta vez foi Seth que me puxou para o lado quando tentei tirar-lhe a camisa.
-Agora não.
Acenei com a cabeça envergonhada.
-Preciso de espairecer – disse. Saltei e fui para a garagem. Peguei nas chaves do meu carro e saí dali. O meu carro era rápido. Muito rápido. Deixei-o levar-me, não queria saber para onde ia. Cheguei a Otava e o sol estava a nascer. Dei umas voltas pela cidade de carro, mas não era aquilo que eu queria. Estacionei o carro ao pé de um passeio e recostei-me no banco do carro. Também não era isso que eu queria. Decidi que não era ali onde eu queria estar, por isso rumei outra vez a casa.
Esme estava muito preocupada comigo, mas eu disse-lhe que estava bem. Não tinha comido nada, por isso estava esfomeada. Perguntei a Edward mentalmente onde é que estava Seth. Ele disse que tinha ido em direcção à Baía de Hudson. Sabia perfeitamente onde o encontrar e fui lá ter. Cheguei lá em poucos minutos e lá estava ele em forma de lobo a admirar o pôr-do-sol. Ele rosnou profundamente. Era ameaçador aquele rosnado.
-Tem calma, sou só eu – disse com cuidado. Não o queria assustar.
Ele olhou para trás e os seus olhos brilharam de emoção. Correu na minha direcção e lançou-se para cima de mim. Fui parar ao chão com um baque. Ele deu-me uma lambidela na cara e eu ri-me.
-Que nojo, Seth!
Ele deu uma gargalhada que mais pareceu com tosse; depois foi em direcção às árvores e quando voltou vinha na sua forma humana com umas calças de ganga rotas nos joelhos.
Corri na sua direcção e enlacei as minhas duas pernas na sua cintura. Os braços prenderam-se demasiado no seu pescoço. Ele também me abraçou. Só tinha ficado vinte e quatro horas sem o ver e as saudades eram como se não o visse há um ano.
-Tu desapareceste – afirmou ele. – Pensei que tinhas voltado para a Rússia, mas o Ed disse que não. Ele disse que voltavas. E aqui estás tu. Saí do colo dele e fiquei em pé a olhar para ele.
-Desculpa – pedi-lhe. – Desculpa não te ter avisado. Desculpa, Seth. Eu não te queria magoar, juro.
Beijei-o com a mesma violência que ele tinha feito da primeira vez. Ele respondeu ao meu beijo da mesma maneira. Sem querer mordi-lhe o lábio. Ele gemeu, mas percebi que foi de prazer. Ele balançou os nossos corpos e acabámos por cair no chão. E então, anoiteceu e fomos entregues àquele momento.

Qual a tua estrela masculina favorita de 2009?

Podes votar no Robert aqui.

O nosso futuro: Robert Pattinson


As ferramentas do Jacob em Lua Nova


Fã do mês (adiada a data final)

Olá meus queridos!

Hoje trago-vos uma novidade. Em Janeiro vamos abrir em grande com grandes novidades.

A primeira novidade é que vai começar a existir o "Fã do mês", onde têm que responder a 3 perguntas sobre a saga ou sobre um actor/actriz da saga.

Todos os meses iremos lançar as 3 perguntas aqui no blog e depois é só responderem indicando o numero da pergunta com a respectiva resposta á frente. Para serem avaliadas têm que responder ás 3 resposta e não apenas a 1 ou a 2, mas sim a todas.

Após a data de encerramento das respostas, elas serão avaliadas por um staff do blog e assim escolheremos o fã com as melhores respostas ás 3 perguntas.

Para mostrar-mos no blog quem é o fã do mês, devem meter o vosso nome (primeiro e ultimo) e juntar em anexo, juntamente com as respostas, uma foto vossa, se nao quiserem que esteja uma foto vossa no blog, o staff que ficará responsável por escolher o fã desse mês, manipulará uma foto sobre o tema desse mês e meterá o nome do fã do mês.

E para começar-mos em grande, para serem "Fã do mês de Janeiro" têm que responder ás seguintes questões:

1. Porquê é que és fã da saga Twilight?
2. Já leste os livros? Se sim, de qual gostaste mais e porquê?
3. Qual a tua personagem favorita de toda a saga e porquê?

Mandem as vossas respostas para: renesmeecullenpt@gmail.com têm até dia 31 de Dezembro para responderem. (Tivemos de adiar a data final por falta de respostas)

New Sun - 7º Capítulo

Como prometido aqui esta mais um capítulo hoje.

Capítulo 7



Quando cheguei a casa, Jacob estava na entrada à minha espera.

“Jacob? O que estás aqui a fazer?”

“Vim falar contigo. Posso entrar?”

“Acho que te tinha dito que não te queria ver”

“Nessie, não faças isso comigo. Tu sabes que não posso estar sem ti.”

“Não pensas-te nisso quando acabas-te comigo.”

“Deixa-me falar contigo, por favor...” e fez o sorriso caloroso que eu tanto gostava. Como conseguiria dizer que não a isso? Tive de contar até 10 para não saltar para os braços dele, prendê-lo a mim, e não o largar mais.

“Está bem, entra.”

Por mais que me fizesse de forte não conseguia afastá-lo de mim… porquê? Porque não conseguia simplesmente mandá-lo embora?

Os meus pais não estavam em casa. No seu lugar estavam a Alice e o Jasper. (agora já não confiavam em mim para me deixar sozinha).

“Olá Nessie, Jacob.”

“Olá tia Alice. Nós vamos para o meu quarto está bem? E podes ficar descansada, não vou fugir!” sorri-lhe e ela piscou-me o olho.

“Porque demoras-te tanto a voltar para casa? Que eu saiba saíste há quatro horas atrás…” perguntou-me descontraidamente sentando-se na minha cama.

“Pois saí, mas fui a casa do Taylor.”

“Há casa do Taylor? E o que foste lá fazer?” Disse continuando com um ar despreocupado.

“Nada de especial. Ele convidou-me para ir ao baile com ele.”

“E tu? vais com ele?”

Sem pensar duas vezes respondi-lhe:

“Sim, vou.”

“Tens a certeza que queres ir com ele?” no mesmo instante levantou-se, agarrou-me e encostou-me contra a parede. Juntou o seu corpo ao meu. Não consegui pensar em condições. O seu calor junto a mim, o seu hálito quente junto à minha cara, o seu cheiro…

“Jakee, poorquee meee estááás a fazeer istoo…?” mal conseguia falar. A cara dele estava cada vez mais perto da minha. Já não conseguia raciocinar, muito menos me lembrava como se respirava… Já só via os seus lábios. Os quentes lábios do meu sol… e quando pensava que ele me ia beijar…

“Não, tu não queres ir com ele.” E afastou-se de mim a sorrir.

Deixei-me cair lentamente no chão e enrosquei-me numa bolinha. Coloquei a testa em cima dos joelhos. Não queria chorar mas não estava a aguentar. Porque é que ele estava a brincar com os meus sentimentos?

“Oh Nessie, desculpa. Por favor não chores…”

“Sai daqui Jacob. Sai.” Disse sem conseguir fitá-lo.

“Desculpa não sabia que ias reagir assim. Desculpa. Ás vezes não penso no que faço.
Desculpa…”

“As desculpas não se pedem evitam-se. Agora sai por favor.”

“Não, não vou sair. Pelo menos até me desculpares. E sou eu que vou contigo ao baile. Não aquele…”

“Já te disse para saíres.”

No mesmo instante a Alice abriu a porta. “Jacob, acho melhor saíres. Eu disse-te que se ela não quisesse ver-te, mandava-te embora. Agora sai.”

“ Nessie, queres mesmo que me vá embora?”

Queria dizer “Não Jacob, claro que não quero que vás, não vês que eu te amo? Que te quero para sempre?” mas não foram essas as palavras que saíram. “Quero, quero que vás embora agora.” Continuava sem olhar para ele.

“Eu vou. Mas tu sabes que eu vou voltar. Tu sabes que não pudemos estar um sem o outro.”

Não respondi.

“Vai embora Jacob! Não vês que estás a magoá-la mais? Não vês o quanto ela está a sofrer? Sai de uma vez!” Alice disse firmemente. Depois ouvi a voz de Jasper “é preciso que te tire à força?”

“Não, eu já vou sair. Desculpa Nessie.” Foram as últimas palavras que ouvi dele.

Depois senti uns braços frios à minha volta. Alice obrigou-me a levantar do chão.
Enxugou-me as lágrimas e disse: “ouvi dizer que vais ao baile? Tens que me deixar escolher o teu vestido! Já tenho uma ideia para ele e tudo. Vais ficar linda! O Taylor vai adorar!”

“Tia, eu não vou ao baile.”

“Não? Mas, eu ouvi-te dizer ao Jacob… Desculpa mas eu estava a ouvir… podias querer que ele se fosse embora e …”

“Alice, eu disse ao Taylor que não ia com ele. Que não queria ir ao baile se não fosse o Jacob a ir comigo. Só disse que ia ao Jacob, para ele ficar com ciúmes. Porque eu não vejo mais ninguém à minha frente a não ser ele. Porque o amo. E acho que o amo desde que sou pequena. Nunca vi nenhum rapaz da mesma maneira que o vejo a ele. Nunca percebi bem porquê. Mas é isso que sinto.”

“Nessie, há uma explicação para isso.”

“Então explica-me Alice. Porque eu não percebo. Porque não consigo esquecê-lo e muito menos ficar longe dele?” Alice ia falar mas foi interrompida.

“Alice, não és tu que lhe vais contar.” Ouvi a voz do papá.

Olhei para ele, confusa.

“É o Jacob que lhe vai contar isso quando ele quiser. Eu prometi-lhe que era ele que lhe ia contar.”

Sem pensar duas vezes fui direita à porta para sair. Tinha de falar com o Jacob. Tinha de tirar isto a limpo. (será que era isso que Jacob me tinha vindo dizer, agora?) Olhei para o papá. Ele não me impediu. Por isso corri. Tinha de saber o que se passava. E pelos vistos eu era a única a não saber…



New Sun - 6º Capítulo

Olá meus queridos!
Desculpem a demora mas este Natal foi impossível.
Mas aqui está.
Capítulo 6

Estava emocionalmente e fisicamente cansada. O dia de hoje tinha sido praticamente inacreditável. Deixei a casa do avô Carlisle sem conseguir dizer mais uma palavra.

Tinha de sair dali. Era impossível encontrar as minhas respostas estando tão perto de Jacob. Apesar de saber que era necessário encontrá-las não percebia porque tinha de o fazer longe da pessoa que amava. Bem não era propriamente longe, mas eu já não conseguia estar com ele sem ser como namorada. Nada fazia sentido na minha cabeça.

Jacob ainda me seguiu, tentou falar comigo, mas afastei-o. Quando teve oportunidade não falou. Agora eu não o queria ouvir. Pode ter sido precipitado da minha parte, pois parecia que finalmente ele tinha arranjado a coragem para falar. Mas podia voltar a perdê-la e dizer-me mais coisas que eu não queria ouvir. Não agora. Por isso mandei-o embora. A dor que sentia estando junto dele sem lhe puder tocar estava a”matar-me” por dentro. A ruptura total neste momento era inevitável.

Deitei-me na cama. Finalmente este dia tinha chegado ao fim… pelo menos para mim.

A manhã estava chuvosa. A tia Alice levou-me até à escola.

“Tem um bom dia querida.”

“Obrigada tia. Ah é verdade, hoje não precisas de me vir buscar. Vou a casa do Taylor estudar, ok?”

“Ok. Se mudares de ideias é só dizeres.”

“Mudar de ideias?” questionei-lhe.

Mas ela já tinha arrancado.

Será que ela percebeu que eu estava a mentir? Pensei.

Mas na verdade se o Taylor não se importasse era mesmo isso que ia fazer. Passar o dia com ele. Faltava duas semanas para o final do ano escolar. Na escola já só se falava no baile de fim de ano. Estavam todos contentes e maravilhados com o baile. Eu também estaria se pudesse ir com o Jacob. Para mim, isso era algo que só fazia sentido ir, se ele fosse o meu par. Era com ele que eu sonhava estar nesse dia. Não conseguia imaginar outra cara no seu lugar. Mas isso agora… era praticamente impossível.

Enquanto passava, ouvia as raparigas a explicarem como iam ser os seus vestidos, quem tinham convidado para o baile, e algumas tinham estratégias para conseguirem convencer o rapaz mais giro da escola a irem com elas.

Suspirei.

Depois vi o Taylor. Estava sentado junto da sala de música e estava a ler um livro.

“Olá Taylor”.

“Oh, olá Nessie!”

“O que estás a ler?”

“Bem, é um livro de música. Nada de importante… – e guardou o livro. - Mais animada hoje?”

“Um pouco. Hum… estava a pensar… tens alguma coisa para fazer hoje depois das aulas?”

Ele ficou sério a olhar para mim. Depois de alguns segundos admirado ou talvez confuso perguntou “Nessie, hoje não vais com o Jacob?”

“Não. Eu e o Jacob terminámos.”

“Tu e o Jacob? – depois murmurou para ele muito baixinho provavelmente para eu não ouvir – então era por isso que estava tão em baixo…”

“ Nessie por mim tudo bem.” E sorriu-me docemente. “Podemos ir onde quiseres. “

“Óptimo.”

No final das aulas Taylor esperava-me junto a um carro.

“Então Nessie onde queres ir?”

“Uau! Já tens um carro?”

“Já! Bem, eu tentei dizer-te ontem mas tu nem me deixaste terminar!”

“Ah! então foi por isso que perguntas-te se eu queria companhia para casa!” sorri para ele. “Então vamos lá dar uma voltinha no teu carro!”

E sorriu-me de volta. “Visto que a chuva abrandou que tal irmos até a praia de La Push?”

“A La Push?”

“ Ah Nessie, desculpa! Esqueci-me que o teu namo… o Jacob mora lá.”

Taylor ficou tão vermelho, e estava tão atrapalhado que não consegui evitar rir! Era isso que eu adorava no Taylor. Ele era sempre tão espontâneo! Ao ver-me a rir ele riu-se também, mas ainda um pouco embaraçado.

“Bom e que tal vires conhecer a minha casa?”

“ A tua casa? Por mim tudo bem.”

Taylor também morava em Forks mas do lado oposto da casa do avô Charlie. Recordei que o avô Charlie estava a fazer uma viagem com Sue. Sorri. Em breve era possível que tivéssemos um novo casamento.

Ele continuava sem saber a verdade sobre nós. Ainda esperávamos o dia em que ele nos viesse dizer que queria saber de tudo. Foi por ele que mudámos o nosso estilo de vida e ainda não tínhamos ido embora. Apenas eu continuei a ir à escola. O avô Carlisle com a ajuda de Rose criou uma maquilhagem para fazê-lo parecer mais velho, para assim puder continuar a trabalhar no hospital. Quanto ao papá, à mamã, à Rose, ao Emmett, à Alice e ao Jasper fingiam estar a estudar/trabalhar fora da cidade e só vinham aos fins-de-semana a casa. Como os carros tinham os vidros escuros, os meus colegas nunca sabiam quem na realidade me vinha buscar ou levar. Além de que a maior parte das vezes era o Jacob que tinha esse trabalho. A mãe continuava a falar com a Ângela mas à muito que não se viam. Ângela também tinha mudado de cidade.

“Chegámos!” a voz de Taylor cortou os meus pensamentos.

Taylor vivia numa vivenda. Em redor da casa havia um enorme jardim, tinha um pequeno lago e junto ao lago um banco de jardim. As flores davam uma imensa cor e alegria ao lugar.

“Queres comer alguma coisa?” Perguntou-me.

“Não Taylor obrigada, não tenho fome. Os teus pais estão em casa?”

“Eu só vivo com a minha mãe. E não, ela ainda não está em casa. Passa a maior parte do tempo a trabalhar.”

“Ah, está bem.”

“Vamos até lá dentro?” perguntou-me amavelmente. Reparei que não se sentiu confortável ao falar na família.

Segui-o. A casa tinha um enorme hall de entrada. Do lado direito tinha a cozinha e em frente estava a sala. A primeira coisa que reparei foi que tinha um piano. Fomos até à cozinha, onde ele bebeu um copo de água e de seguida subimos até ao seu quarto.

Era um quarto médio. Tinha vários posters de bandas de música. Na realidade todo o seu quarto ilustrava música.

“Ena, tens uma guitarra! Posso?”

“Claro!” respondeu-me com um sorriso.

“Nessie?” chamou a minha atenção enquanto eu me entretinha a tocar uns acordes na guitarra.

“Sim?”

“Porque é que tu e o Jacob terminaram? Quer dizer vocês pareciam gostar tanto um do outro…”

“É. Às vezes parece que o gostar não chega.”

“Contas-me o que se passou?”

Olhei para ele. Não me apetecia ter de falar no assunto, mas via que ele queria mesmo saber. Era raro Taylor perguntar-me o que quer que fosse da minha vida. Depois de tanta amizade que ele demonstrara para comigo, contei-lhe parte do acontecido.

“Ele terminou comigo. Disse que precisava de tempo.”

Taylor chegou-se junto a mim, pegou na guitarra que eu ainda segurava e colocou-a no chão. Depois pegou-me na mão e olhou-me nos olhos.

“Bem visto que… eu sei que tu…mas…”

“Sim Taylor diz”. E sorri para ele, encorajando-o a falar.

Ele respirou fundo, sorriu e perguntou firmemente.

“Queres vir ao baile de final de ano comigo?”

Taylor Lautner - Sex on Fire

domingo, 27 de dezembro de 2009

As mestiças - 16º capítulo 2º parte

E mais uma parte deste emocionante capítulo.



O seu beijo era assustador. Violento mas apaixonado. Os nossos lábios moviam-se em perfeita sincronia. Entrei em pânico. Isto não podia estar a acontecer. Não era suposto acontecer. Queria afastar-me dele mas não conseguia. Ele tinha-me prendido contra si e eu também não me queria afastar dele. O beijo acabou rápido demais. Fiquei com os olhos fechados mas sabia que ele me observava.
-Isto foi o meu castigo? – perguntei ofegante.
-Sim – respondeu ele.
-Eu aceito isso mais como uma prenda.
Voltei a beijá-lo, e ele a mim, e desta vez não existia violência. Ele empurrou-me contra uma das árvores e tentou tirar-me o pulôver. Afastei-o assustada.
-Não, Seth! – gritei – Não agora!
-Desculpa! Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa!
-Temos que voltar para casa – afirmei. – Daqui a nada está a amanhecer.
-Espera aqui. Não fujas.
Seth recuou para o meio das árvores e quando voltou vinha na forma de lobo.
-Ás tuas cavalitas?
Ele aproximou-se de mim e mexeu a cabeça gigante querendo dizer sim. Baixou-se para me deixar subir. Com um salto já estava no seu dorso. Tinha um pêlo fofinho e quente. Ele começou a andar a uma velocidade mais rápida do que aquela a que eu andaria. Chegámos a casa e já estava a amanhecer. Fui para o meu quarto ignorando os olhares de todos. É claro que todos já sabiam. Edward deve de lhes ter contado. Mas não me importava que Edward tivesse dito. A partir de agora andaria muito mais com Seth. Eles iriam notar.
Fui para o meu quarto e escolhi umas calças de ganga azuis claras e uma camisola de flanela azul clara. Calcei os meus ténis favoritos, que também eram azuis. Desci os degraus e fui há casa de banho para fazer caracóis no meu cabelo. Voltei para cima para buscar a minha mochila e voltei a descer para tomar o pequeno-almoço. Já estavam lá todos: Leah, Embry, Quil, Jacob, Nessie e Seth. Olhei para ele por um breve momento e fui-me sentar ao lado dele. Esme tinha acabado de fazer uma nova dose de ovos mexidos e tirei um bocado. Estava um sol radioso que reflectia no gelo; por isso só podíamos ir nós. Quando acabámos o pequeno-almoço despedimo-nos da nossa família e fomos para a escola. Levávamos o Audi da Leah e o Bugatti da Nessie. Chegámos há escola e cada um de nós foi para a aula. Seth levou-me até há sala de Inglês, de mão dada. Todos os olhares fulminavam as nossas mãos. Queria ver o que é que seriam os boatos agora. Seth e Sophie namoram? Mas foi muito pior do que isso. Dizia-se que Edward tinha lutado com Seth e foi por causa disso que Edward não veio à escola. É claro que Bella também não veio para cuidar de dele. Mas os boatos não ficaram só por aqui. Todos os filhos adoptados dividiram-se em dois grupos. Os do Seth (que era a Leah, Embry, Quil, Jacob, Nessie e eu) e Edward ( Bella, Rosalie, Emmett, Jasper e Alice).
O almoço chegou. Finalmente. Sentia-me toda feita em água por dentro. Quando olhei para as sandes fiquei sem fome nenhuma, por isso só levei uma garrafa de água. Leah estava furiosa com os boatos assim como Nessie. Os outros tentavam não ligar muito ao que os humanos diziam.
-Estou farta – murmurei para Seth. – Mas será que eles não têm mais nada do que falar sobre nós?
Ele não disse nada. Devia estar tão incomodado como eu. Ele adorava Edward. Era como um irmão para ele. Tocou, e agora tinha Cálculo. Naquele momento desejei estar perto de Edward, pelo menos era uma companhia.
A aula decorreu muito devagar. Tentei prestar atenção há matéria, mas em vão. Que seca! Queria ter naquele momento o meu Maserati no parque de estacionamento para fugir dali. A próxima aula seria Francês. Sempre me ri um bocado. Era suposto ter esta aula com Bella, por isso, senti falta de ela não estar ali. Tocou. Aleluia! Corri para o parque de estacionamento e esperei junto ao Audi da Leah. Parecia que eles também estavam desejosos de se ir embora dali, porque vinham num passo apressado. Leah abriu logo o carro e entrámos com alguma pressa. Chegámos a casa vinte e cinco minutos depois. Saí do carro e corri para o jardim. Queria fazer os trabalhos de casa ali. Abri a mochila e comecei a fazê-los. Nessie apareceu para fazer o mesmo. Estivemos muito tempo caladas. Quando cada uma acabou ficámos a olhar para a floresta.
-Quero ir caçar. – afirmou Nessie – Vens?
-Não, obrigada. Cacei ontem há noite.
-OK, até já.
-Até já.
Nessie desapareceu no seu passo dançante, tal como Alice fazia.
Arrumei as minhas coisas e fui para dentro.
-Tu não tens que ligar ao que te dizem, Soph – disse Bella docemente. – Eu sei que é difícil, mas depois habituam-se.
Bella estava a treinar uns passos com Edward na sala de dança. Da sala ao lado Emmett convidou-me para uma partida de póquer. Aceitei.

Capa para a fanfic "As mestiças"

Olá a todos os leitores deste blog!
Queríamos convidar-vos a fazer uma capa para a fanfic "As mestiças". Podem enviar para o mail: ana.teresa.barreiros@gmail.com , e depois o staff do blog irá eleger a que mais se adapta à fanfic.
O concurso está aberto até dia 31 de Dezembro (eu sei que é um bocado em cima da hora, mas confiamos em vocês).
Caso não haja fanfics suficientes (no mínimo 3), podemos adiar o tempo de entrega (mas seria bom a fanfic começar o ano com uma capa).
Não se esqueçam de dizer o vosso nome quando enviarem o e-mail.

Boa sorte!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Novas fots de Noot Shear

As mestiças - 16º capítulo 1º parte

Este capítulo adorei escrevê-lo mas é grande, por isso está bem dividido.
Espero que gostem.



Capítulo 16

Chegámos a casa era quase uma da manhã. A Nessie já estava a dormir tal como os lobisomens. Fui direita para a minha cama e Seth também. Já tinha apagado a luz e pronta a adormecer quando me bateram há porta.
-Falo contigo amanhã, Alice – resmunguei.
-Não é a Alice – disse a voz que estava ao pé da minha porta. – Mas posso entrar?
Era Seth.
-Claro.
Acendi a luz do candeeiro da mesa-de-cabeceira. Ele sentou-se na minha cama e encarou-me por um longo momento.
-Conta-me melhor – pediu ele. – Gostaste de conhecer todos os meus amigos? E a reserva? E o que é que te deu para saltares do penhasco? Ainda…
-Calma! Uma pergunta de cada vez.
Ele ficou há espera que dissesse alguma coisa e suspirei. Vendo que ele estava há espera das minhas respostas, comecei:
-Sim, adorei La Push porque é calma e também gostei imenso dos teus amigos lobisomens e não lobisomens. Quanto ao penhasco juro que não me lembrei e não estava a tentar suicidar-me. É tudo. Foi o melhor fim-de-semana de sempre! E obrigada mais uma vez por me teres levado lá.
Ele ficou há espera que acabasse.
-Há uma semana que já não caças. Queres ir caçar? – indagou com tom de desafio.
-Agora?
-Por que não? Estás com medo de perder?
-De perder o quê? Eu nunca perco nada.
-Uma corrida na floresta. Apetece-me.
Já não estava a gostar muito da conversa. Não era rápida como os lobisomens. De certeza que ia perder. Mas um desafio não fazia mal a ninguém, e também não tinha sono.
-Mas é uma caçada ou uma corrida?
Seth suspirou:
-Vou-te deixar caçar primeiro. Tens 10 minutos a partir de agora para te vestires e caçares alguma coisa. Eu espero lá fora.
Saltei da cama, fui ao roupeiro e tirei de lá umas calças de fato de treino azul escuras com uma risca branca de cada lado. Das gavetas tirei uma T-shirt branca e um pulôver cor-de-rosa. Pronta!
Desci as escadas em dois milésimos de segundo e fui em direcção há floresta caçar. Havia um veado por perto e cacei-o. Voltei ao jardim e o lobo já estava a trotar no jardim divertido.
-É um desafio, certo? Então alguém tem que sofrer as consequências. Tu, portanto – o lobo cor de areia revirou os olhos. – Por isso eu quero que me deixes maquilhar-te quando fores para a escola. Um, dois,… TRÊS!
Desatei a correr para a floresta. Qual é que seria o limite? Não queria saber. Talvez pudesse ser a Baía de Hudson.
-Baía de Hudson, Seth? – perguntei para o ar, mas sabia que ele estava ao meu lado. Eu estava a dar o meu melhor e ele nem por isso. Correr era uma coisa que ele fazia com naturalidade. Tinha que acelerar mais, mas eu já estava no meu máximo. Ouvi ele a acelerar mais e percebi isso como um sim. Eu tinha que correr mais rápido. Muito mais rápido do que ele para poder ganhar. Comecei a avistar água há minha frente. Estava quase a chegar. Ele acelerou ainda mais e ficou a uma distância muito maior de mim. O jogo já estava perdido. Comecei a abrandar aceitando a derrota.
Quando cheguei há baía ele estava na forma humana.
-Eu ganhei! Tu perdeste!
Começou a rir. Não me ri com ele porque estava furiosa. Eu tinha perdido. Agora ia levar um castigo. Que seca!
-Qual é que vai ser o meu castigo?
Seth aproximou-se mim com um ar sério. Não gostei daquilo. Não gostava quando ele ficava sério. Não me descansava. Levantou a palma da mão em gesto de convite. Agarrei a mão dele e depois aconteceu tudo depressa. Ele puxou-me para si com extrema violência e beijou-me.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Bom Natal!

Amor, Amizade, Felicidade, Paz e Saúde!
E muitas prendinhas no sapatinho.
São os votos para todos os Twilighters da equipa do Blog da Renesmee Portugal.

New Sun - 5º Capítulo

Como prometido, aqui esta mais um capítulo hoje.

Comentem, para no futuro fazer mais destas surpresas.




Capítulo 5

Estavam todos reunidos na casa de Carlisle. Parei na entrada. Respirei mais uma vez fundo. A Alice entrou e olhou-me novamente com um olhar encorajador. Estava decidida. Se eles me proibissem de estar com o Jacob iria embora com ele. Sabia que o meu pai estava a ouvir os meus pensamentos, mas assim também ficava claro o que eu queria. Só o Jacob importava agora. Nada mais.

Entrei. Aparentemente estava tudo calmo. Emmett treinava uns passos de boxe novos, a Esme estava junto de Rosalie a ler provavelmente uma fofoca numa revista e a mamã estava junto do pai a ver televisão. O Jacob estava a um canto da sala, bastante pensativo. Alice juntou-se ao Jasper que estava junto da janela de vidro que dava para o jardim. O avô Carlisle não se encontrava na sala.

A cara do meu pai parecia um pouco triste mas era impossível decifrá-la correctamente. Provavelmente estaria assim por ter ouvido os meus pensamentos quando entrei.

Suspirei e sem pensar duas vezes, corri para junto do Jacob e abracei-o com força.

“Como estás? O que é que eles te disseram?”

“Está tudo bem Nessie…” esforçou-se para me sorrir mas o seu olhar estava profundamente triste.

“Eu já estou aqui, agora pudemos enfrentá-los juntos!” disse-lhe com um sorriso encorajador e beijei-o, num beijo curto mas com muito sentimento. Mas com este beijo, percebi que alguma coisa não estava bem.

Senti o papá junto de nós. No segundo a seguir senti as suas mãos sobre os meus ombros.

“O Jacob tem algo para te dizer.” Agora o olhar do meu pai estava diferente, como se tivesse a encorajar o Jacob.

“Podes falar Jacob, estou a ouvir-te.” Disse eu.

Jacob olhou seriamente para o papá.

“Sim Jacob, podes.” Disse o papá, respondendo-lhe a um pensamento.

“Nessie, vens comigo até lá fora?”

“Claro, contigo vou a qualquer lugar.” Disse firmemente e olhei para todos os presentes na sala. O Emmett soltou um largo sorriso, o papá baixou os olhos e a tia Alice sorriu-me, mas tinha os olhos tristes. A minha mãe e a Rosalie mantiveram a sua expressão inexpressiva e Jasper continuava a tentar manter o ambiente calmo.

Estávamos a andar já há um bocado pela floresta e o Jacob continuava sem falar. Não aguentava mais olhar para cara dele, parecia estar a sofrer tanto.

A medo perguntei-lhe. “Jake amor, o que se passa? Fala comigo. Diz-me o que te disseram? Porque estás assim? Não compreendo…”

Jacob silenciou-me pondo um dedo nos meus lábios. Olhou-me nos olhos, acariciando-me a face. De seguida cheirou os meus cabelos e a minha pele; Beijou o meu pescoço, a minha cara, o meu nariz, a minha testa … mas não os meus lábios.

Comecei a ficar com medo do que ele me iria dizer. Por fim abraçou-me.

“Jake eu amo-te…” disse-lhe enquanto ele me abraçava. Já pressentia que ele me ia dizer algo que eu não ia gostar de ouvir, mas simplesmente não queria acreditar.

“Eu sei.” Respondeu por fim. “Eu também te amo. Mas…” parou de falar e suspirou.

“Mas? Jake fala não me deixes mais assim. Fala comigo por favor. Não me deixes nesta agonia.” Toquei com a minha mão no seu peito. Mostrei-lhe todas as imagens que tínhamos vivido juntos. Uma por uma. Mostrei-lhe o nosso primeiro beijo. Vi-o sorrir ao passar essa imagem.

“Renesmee, nós não pudemos mais estar juntos assim.” A voz não lhe tremeu quando falou, mas sentia-o tremer. Ele nunca me chamava Renesmee. Havia alguma coisa muito errada. E eu não queria simplesmente acreditar.

“Como?”

“Pelo menos por agora. Preciso de tempo.”

“Tempo Jacob? Tempo?” – Afastei-me dele. Estava pasmada com as suas palavras. O que tinha mudado apenas numa manhã? – “Tempo Jacob? Eu não acredito. Ok. O que é que te disseram? Como te convenceram a deixar-me? Porque é que o fizeram? Porque é que tu cedeste? Tu pensas-te em fugir comigo. Então vamos fugir. Vamos para onde quiseres. Mas não me deixes. Por favzor não me deixes…”

“Nessie…eu não te vou deixar nunca. Ouve, nós vamos continuar amigos. – Tentou sorrir – Vamos continuar a vermo-nos. Vamos continuar a nossa vida tal como era antes de namoráramos. Nós conseguimos voltar aos velhos tempos!” voltou a tentar sorrir e acariciou-me o rosto. Afastei a mão dele. Não queria que me tocasse. Não assim…

Não consegui conter mais as lágrimas.

“Não Jacob! Eu não consigo! Não agora!”

“Renesmee claro que conseguimos.” Outra vez a chamar-me Renesmee. Ele falava firme, mas sabia que não era isso que ele queria dizer na verdade. Ouvia o seu coração nervoso. Mas porquê? Depois de tudo, ele não podia simplesmente deixar-me. Não assim… Estava praticamente em choque. Não acreditava numa única palavra.

Corri para casa.

“Nessie espera onde vais? Ouve-me! Espera! Deixa-me terminar…”

Entrei em casa de rompante. O pai já estava levantado, como se me esperasse. Claro que me esperava. Ele estava a ouvir os meus pensamentos. A raiva que sentia era tão grande. Sentia-me fora de mim. Até agora sempre me senti a comportar como uma simples humana parva e apaixonada, mas neste momento era o meu lado vampírico que falava. Deixei toda a minha ingenuidade e bondade humana de lado. Estava farta disso.

“Nessie calma. Não é nada do que estás a pensar. Eu não o obriguei a nada.” O papá disse.

“Não? Então como me explicas que ele me queira deixar?

“Nessie, eu não te quero deixar.” Ouvi a voz preocupada de Jacob atrás de mim.

Ri-me. “Mas afinal o que é que se passa convosco? Eu posso ter poucos anos de vida. Mas já não sou uma criança e acreditem que eu sei bem o que quero.” Olhei furiosamente para a minha família presente. Estava capaz de explodir!

A mamã agarrou-se a mim. “Não Renesmee, aqui ninguém te quer separar dele. Esta decisão foi do Jacob, e ele tem as suas razões, para ter tomado esta decisão…”

Calou-se e olhou para o Jacob.

Olhei para ele, confusa mas não foi Jacob que falou. Em vez dele o papá voltou a falar.

“Filha, por favor. Não cries esses pensamentos de ódio. Nós não estamos a impedir-te de estar com o Jacob. Ele poderá estar contigo sempre que quiser… como disse a tua mãe, e como ele tentou dizer-te foi uma decisão dele.”

Porquê? Porque queria o Jacob deixar-me? Tanto o pai como a mãe se abraçaram a mim. Voltei a chorar como uma humana parva e apaixonada. A dor voltara a crescer no meu peito. Não sabia o que tinha acontecido mas estava muito magoada com a falta de coragem do Jacob para lutar por mim. Não sei o que o fez ver que afinal não queria estar comigo.

Agora também não importava.

Olhei para Jacob, mas ele continuava calado, com uma expressão de sofrimento tão grande que me fazia ceder, esquecer que ele não me queria como namorada, e lutar. Lutar pelo amor dele, fazê-lo ver que era possível, que isto podia resultar.

“Jacob? Diz-me só porquê?...” a minha voz não passava de um murmúrio.

Ele demorou a falar. “Não te quero longe de mim… mas…”

“Não me queres como namorada, já sei.” Completei. Vi uma lágrima escorrer-lhe pela cara.

Não conseguia aceitar isto. Dizia que me amava, mas não tinha coragem sequer de me dar uma boa explicação para querer que terminássemos.

Desviei os olhos dele, e encostei a cabeça no peito frio do meu pai. Ele abraçou-me com força.

“Jacob, tens a certeza que não queres dizer mais nada à Renesmee?” o papá perguntou-lhe enquanto me abraçava.

Não o ouvi falar. Não olhei para ele. Cobarde. Depois ouvi a voz suave do meu pai.

“Filha, não duvides que o Jacob gosta muito de ti. Dá-lhe o tempo necessário para que ele possa organizar as suas ideias. Os vossos destinos estão cruzados. Ninguém vos vai separar se tu assim o quiseres. Aproveita o tempo que ele pede, também para pensares no que sentes realmente. Eu sei que algo te tem atormentado ultimamente.

Quero que percebas primeiro, o que tanto te anda a angustiar. Quero que entendas o que vai no teu coração.”

Pensei uns momentos no que ele me tinha acabado de dizer. Era verdade.

Ultimamente algo me estava a preocupar, mas não encontrava respostas para isso….E era isso que eu tinha de descobrir… a questão era: como?

(Amanha não vai haver Capítulo, pois é Natal, terça-feira tb vai sair dois capítulos....BOM NATAL!)

New Sun - 4º Capítulo

Olá meus queridos!
Como prometido vou publicar 2 capítulos.
Espero que gostem.
Boa Leitura e comentem, a Chloe agradece.


Capítulo 4

“Rose o que é que vão falar com o Jacob?”

Rosalie tranquilamente, olhou-me e disse:

“Não foi nada bom o que fizeste. O teu pai… bem ele já estava a tentar aceitar o vosso namoro e agora já não sei o que te diga.”

Estava prestes a chorar de novo.

“Rose não percebo porquê tudo isto agora… quis vê-lo, pronto… não avisei fiz mal. Concordo. Mas era preciso o meu pai reagir assim? Só o fiz aquilo porque amo realmente o Jacob. Amo-o tanto. E não tens noção como tinha saudades de o ver…”

“Eu sei querida mas devias ter mais calma. É difícil para os teus pais aceitarem que já és uma mulher. Porque apenas passaram 6 anos desde que nasceste. Infelizmente eles não te imaginam como uma jovem adulta. Crescente demasiado rápido para eles. Mas sei que o teu pai sabe que o Jacob é ideal para ti, mas dá-lhe tempo para se mentalizar. Sabes os pensamentos do Jacob também não ajudam… fugir contigo? Onde é que ele tinha a cabeça?! E não me leves a mal, mas eu também acho que tu e o Jacob deviam dar um tempo. Devias aproveitar melhor a tua infância. Ter a certeza se é ele quem realmente queres…”

“Não Rose, tu também não por favor…” já não aguentava mais. Não queria voltar a chorar. Abri a porta do carro e saí.

“Nessie, espera eu...” ainda ouvi Rosalie dizer. Mas não me voltei.

Entrei a correr na escola. Não conseguia, não queria ouvir mais nada.

Sentei-me num banquinho junto ao campo de futebol. Ainda faltavam alguns minutos para tocar. Tinha de me recompor até lá. Voltei a imaginar a cena de há pouco. Sinceramente não estava nada arrependida do que fiz. Mais um dia afastada do Jacob, e podia ter cometido uma loucura pior. Pensei no que o pai tinha dito e que a Rose voltara a referir, “ele quer fugir contigo…” fechei os olhos com força e coloquei as mãos à frente da cara. Se era a única forma de ficar com Jacob então iria com ele. Eu fugiria com ele. Por muito que isso me custasse. Por muito que custasse afastar-me das pessoas que mais amava.

“Nessie?” Alguém interrompeu-o os meus pensamentos. Tirei a mãos da frente da cara e abri os olhos. “Taylor...” não conseguia falar. Abracei-o à procura de algum consolo e compreensão.

“Nessie! Queres-me contar o que se passa?”

Abanei a cabeça em sinal de negação.

Ele suspirou e continuou simplesmente a abraçar-me. Era isso que mais gostava no Taylor. Nunca insistia quando eu não queria falar nem fazia perguntas. Ficava ao meu lado, ou a falar de algo que me fizesse rir, ou cantarolava muito baixinho a canção que cantou para mim no primeiro dia de aulas. A sua voz acalmava-me e ele sabia isso. Taylor era sem dúvida o meu melhor amigo, (depois do meu Jacob claro!) tinha cabelo escuro quase preto, um pouco espetado e desalinhado. Tinha uns maravilhosos olhos verdes. A sua pele era clara e era alto. Tinha um corpo bem definido e um bonito sorriso. Mas o que mais me encantava nele, não era a sua beleza mas a sua presença de espírito. Estava sempre animado e fazia-me constantemente rir.

Depois adorava música tal como eu. E havia uma coisa, que nunca tinha dito a ninguém e muito menos pensado em frente do meu pai. O cheiro dele. O cheiro do sangue dele, era muito agradável. Em geral, todos cheiravam bem para mim, principalmente o meu Jacob, mas o cheiro do Taylor de alguma forma também era especial. Por vezes demasiado agradável. Mas, nem me passava pela cabeça morde-lo, nem sequer pensava nisso, até porque o meu pensamento estava sempre em Jacob.

O toque da campainha soou, afastando os meus pensamentos. “Nessie sentes-te melhor para ir para aula? Se preferires podemos ficar aqui.”

“Não Tay. Vamos para aula. Obrigada mais uma vez.” Sentia-me ligeiramente melhor e esforcei-me para lhe dar o meu melhor sorriso.

A manhã parecia que não tinha fim. Até a aula de educação física que eu tanto gostava, estava a demorar a passar.

Só tenho de esperar mais uma hora. Depois já posso ir para casa. Mais um pouco de paciência. Pensei para mim.

Finalmente soou a campainha. Finalmente ia para casa.

“Nessie?” Taylor estava na porta da minha sala, á minha espera. sorriu abertamente quando me viu sair. Retribui-lhe o sorriso.

“Sim, diz.”

“O Jacob vem buscar-te, hoje?”

“Bem acho que hoje não.” E ao ouvir o nome dele senti-me triste. Mas evitei mostrá-lo a frente de Taylor. Não queria que ele ficasse novamente preocupado.

“Bem se quiseres faço-te companhia para casa. Eu tenho…” interrompi-o.

“Desculpa Tay, mas hoje não é bom dia para isso. Talvez para uma próxima. Desculpa.”

“Oh Nessie não tens que me pedir desculpa. Tudo bem, fica para uma próxima vez.” Voltou a dar-me o sorriso que eu tanto gostava. Beijou-me a face e foi embora.

Respirei fundo.

Alice esperava-me no seu Porshe 911 turbo amarelo. Tive dificuldades em entrar no carro, estava rodeado de miúdos que tiravam fotografias com os telemóveis, enquanto que os miúdos mais tímidos, cochichavam entre si. Por ser como sou, conseguia ouvir os seus “uaus!” ou então as frases típicas como “mas que bomba”, “olha-me para este carrão, quem me dera ter um carro destes”. Ignorei-os e lá consegui passar.

Entrei no carro de olhos baixos. Alice arrancou, não se importando nada da atenção que tinha. Não tive coragem de dizer o que quer que fosse. Só queria ver Jacob. Queria ter a certeza que ele estava bem.

A Alice quebrou o silêncio.

“Então Nessie como correu a manhã?”

Olhei para ela incrédula. Como é que ela era capaz de falar da escola numa situação destas? Inacreditável.

Não lhe respondi á pergunta e em vez disso ataquei-a com outras perguntas.

“Como está o Jacob? O que lhe disseram?” Porque é que não pudemos estar juntos?”

Ela suspirou. “Nessie, nós gostamos muito de ti. O teu pai e a tua mãe querem muito ver-te feliz…”

“Sabes como eu vou ser feliz? Interrompia-a. - Com o Jacob! É ele que eu quero! Só com ele posso ser feliz.” Gritei-lhe já com as lágrimas a escorrem-me na cara.

Ela não respondeu, e eu continuei.

“Porque é que é tão difícil aceitar isto? Ele sempre esteve connosco. Ele sempre tomou conta de mim. Sempre me protegeu. Sempre fez parte da minha vida. Porquê isto agora? Porque é que me afastam dele só porque namoramos? Quando me tratava como uma irmã mais nova ninguém o impediu. Sempre foi bem recebido e nunca houve qualquer problema. Porquê, porquê? Porquê agora?” as lágrimas corriam cada vez mais pela minha face.

Lá estava a dor no peito outra vez.

Alice parou o carro. Abraçou-me e disse.

“Nessie, sei que é impossível afastar-vos. Estou do teu lado miúda! Vou ajudar-te.”

“Tia!” sorri. Muito obrigada! Nem sei como te agradecer.”

“Enxuga essas lágrimas. O que vem a seguir não vai ser fácil. Tens de ter força. E não te esqueças, estou do teu lado. Vou ajudar-te, aconteça o que acontecer. Mas tens de ser forte.”

“Tia… viste alguma coisa de como vai correr a conversa?”

“Não querida… não consigo ver o vosso futuro…” pareceu-me que ia acrescentar mais alguma coisa, mas acabou apenas por sorrir.

Saímos do carro. Respirei fundo. Finalmente ia saber qual era conversa que todos tinham tido na minha ausência.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

As mestiças - 15º capítulo 4º parte

Esta é a última parte deste capítulo.
Agora, tenho várias coisas a dizer: 1º vou de férias, por isso postarei a fanfic dia sim, dia não; 2º espero que compreendam a minha situação e desculpem-me por não postar todos os dias como tenho feito nos últimos tempos; 3º espero que gostem desta última parte (juntei um bocadinho de Lua Nova nesta parte).
Por isso, amanhã não postarei nada, mas depois de amanhã vão ter uma parte do 16º capítulo.




-Bom-dia meninos! – exclamou Sue à porta do quarto – O pequeno-almoço já está na mesa.
Sue fez ovos mexidos e panquecas. Tinha chocolate derretido e compota de morango para servir de recheio às panquecas. Seth comeu para cinco pessoas e eu uma pequena quantidade de tudo um pouco. Os ovos mexidos eram mesmo bons.
Fui mudar de roupa ao quarto da Leah. O Seth disse para eu vestir um fato de banho porque queria ir saltar do penhasco. Vesti um fato de banho desportivo azul-escuro, vesti uns calções de praia e uma T-shirt cor-de-rosa. Quando cheguei à sala ele já tinha uns calções de banho vestidos e mais nada. Olhou para mim e fez uma careta.
-Vais assim? Isso tudo só para saltar de um penhasco? O que é que a Alice te fez? Uma lavagem ao cérebro?
Abanei a cabeça em sinal contraditório.
-Vamos? – perguntei.
-Sim – disse ele.
-Divirtam-se! – exclamou Sue atrás de nós.
Andámos calmamente até há praia e depois subimos o penhasco. A altura era descomunal e a água não era nada convidativa. Fiz uma careta ao olhar para baixo.
-Tu primeiro – disse eu.
Ele foi para trás para ganhar balanço e saltou fazendo piruetas no ar. Exibicionista na perfeição. Despi os calções e a T-shirt e saltei. Há medida que me aproximava da água lembrei-me que não sabia nadar. Perfeito!
-Seth! – tentei gritar. Mas a água entrou para os meus pulmões.
Fui levada por uma corrente e bati numa rocha. Tentei agarrar-me a ela. Precisava urgentemente de oxigénio mas não o encontrava. A corrente estava muito forte. Umas mãos quentes agarraram-me e puxaram-me para cima. Consegui respirar. Estava tudo bem. Seth levou-me para a areia e deitou-me nela.
-Podias ter-me dito que não sabias nadar! – ripostou ele furioso.
-Só me lembrei quando estava a saltar – admiti.
-Chega de saltos por hoje! Não vais voltar a saltar enquanto não souberes nadar! – disse ele.
Comecei a rir-me dele. Parecia um pai a dizer ao filho que não devia tirar objectos pessoais das pessoas.
-Qual é a piada? – perguntou.
-Nada, nada – disse rapidamente.

***
Tomei banho e já estava pronta. Ficámos para almoçar, por isso fomos despedir-nos de Sam, Emily e Billy. Depois voltámos a casa de Seth para almoçar. A Sue cozinhava mesmo bem. Seth comeu, comeu, comeu. Depois pegou nas minhas coisas e nas coisas dele, despedimo-nos da mãe dele e partimos.
-Foi bom – disse eu quando entrámos na auto-estrada.
Ele acenou com a cabeça e acrescentou:
-Excepto a parte em que quase te afogaste.
Dei uma gargalhada.
-Sim, essa parte não foi bonita. Mas de resto adorei. Da próxima vez trazes-me às tuas cavalitas.
-Da próxima vez? – perguntou.
-Sim, da próxima vez. Achas que eu vinha cá uma vez e nunca mais voltava a pôr cá os pés? Eu não sou dessas pessoas!
- Então, gostaste mesmo?
-Claro! – disse.

Novo cabeçalho

Olá meus queridos!
Se reparam, temos um novo cabeçalho do blog e umas novas cores.


A rapariga com imenso talento que me ajuda imenso nisto dos cabeçalhos para blogs é a Rose e queria agradecer-lhe por tudo, já que não é o primeiro blog que ela me ajuda no cabeçalho.

Muito obrigada Rose.

Sendo assim temos uma nova imagem no blog. Queria saber a vossa opinião sobre esta nova mudança. Gostaram? Ou gostavam mais do antigo em tons rosa? Fico á espera das vossas opiniões.

New Sun - 3º Capítulo

Olá meus queridos!
Aqui está o 3º capítulo da fanfic da Chloe.
Espero que gostem e comentem, a Chloe agradece.

Capítulo 3

Abri a porta da minha casa ainda de mão dada com Jacob. Só a minha mãe se encontrava na sala. Estava sentada no nosso sofá lendo uma revista. Entrei a medo mas como estava junto a Jacob não demorou até me sentir mais segura. Ela colocou a revista em cima de uma pequena mesa levantou-se e olhou-me. Não conseguia perceber a expressão da sua cara. Tinha um olhar sério, inexpressivo.

Ia começar a falar mas Jacob adiantou-se.

“Bella onde esta o Edward?”

“O Edward não esta aqui. Mandei-o para a casa do Carlisle e da Esme. Voltará quando o chamar”. Senti-me ligeiramente mais aliviada mas não gostei do tom de voz da minha mãe ao responder ao Jacob. Ela não desviou o olhar de mim mesmo quando respondeu ao Jake.

“Jacob faz-me o favor de esperar lá fora. Ou vai dar uma volta. Tenho de falar com a Renesmee.”
“Bella, eu não vou deixar a Nessie sozinha”

Ela deixou de me fitar e olhou-o com olhar inumano.

“Jake vai por favor. Espera-me na entrada. Deixa-me falar com a minha mãe. Vai por favor.”

Ele olhou-me com um ar preocupado e ainda não muito convencido beijou-me a testa, e saiu.

“Mãe eu…” a mamã interrompeu-me antes de eu acabar.

“Renesmee porque fizeste isto? Nós confiamos em ti quando te deixamos sozinha. Não tens noção de como ficou o teu pai quando voltamos a pouco e viu a tua cama vazia, a casa vazia. Não sabíamos o que pensar. Nem a Alice sabia para onde tu tinhas ido. Bem eu imaginei que só poderias ter ido ter com o Jacob. – Fez uma pausa, olhando seriamente para mim - O teu pai está como louco! Fui eu que o impedi de ir atrás de vocês e fazer sabe-se lá o quê com o Jacob. Convenci-o a ir falar com a Alice para se acalmar e não fazer nenhuma loucura. Mas se continuas a comportar-te assim não sei o que fazer mais para acalmar o teu pai.”

Sem conseguir olha-la nos olhos disse.

“Mãe foi a primeira vez que fiz isto. Vocês praticamente proibiram-me de o ver. Não aguentei mais. – Olhei de novo para ela – “Tu tens de me compreender. Sei bem que não conseguias viver sem o pai…” antes que eu pode-se terminar ouviu-se um estrondo enorme lá fora como se várias coisas enormes tivessem caído, ou alguma coisa as tivesse feito cair. “Jacob” pensei.

Saímos disparadas.

“Pai! Pará!” Jacob estava no chão e junto a ele umas quantas árvores derrubadas.

Estava prestes a transforma-se em lobo e se isso acontece iria haver uma luta. Tinha que os parar a todo o custo.

A mãe agarrou o pai com todas as suas forças.

“Edward, eu não te disse para esperares em casa do Carlisle?”

“Bella, tu não tens noção do que este idiota estava a pensar sobre ele e a Renesmee!”

Eu corri para junto de Jacob. Estava fora de si. Nunca o vi tão nervoso nem tão irritado.

Olhei-o já com as lágrimas nos olhos e quando me olhou de volta senti que já se estava a acalmar-se.

Segundos depois estavam junto a nós toda a minha família. Emmett estava junto ao papá também a segura-lo e Rosalie veio ter comigo. Alice e Jasper e Carlisle foram também para junto do papá e a Esme veio para junto de mim.

Não consegui esconder mais as lágrimas. “Pai porque é que fizes-te isto?” Olhei novamente para Jake. “ Estás bem? Não estas ferido?” e abracei-o. Ele devolveu-me um abraço apertado.

“Tira as mãos de cima dela!” ouvi o papa gritar descontrolado novamente tendo agora também Jasper e Carlisle a segura-lo.

“Ele quer fugir contigo. Ele quer levar-te para longe de nós!!! Ele quer raptar-te!” A cada palavra que dizia mais descontrolado estava.

“Edward calma por favor. Tu não queres fazer isto. Não queres magoa-lo, acalma-te. Vamos resolver isto.” Carlisle disse olhando nos olhos do papá.

O meu choro começou a ficar mais compulsivo e dor que sentia no meu peito era cada vez maior. Estava a perder as minhas forças. Agora sabia o que os humanos sentiam, agora percebia o que era esta dor, agora percebia o que era realmente chorar por amor.

Foi a vez de a Esme falar. “Está quase na hora da primeira aula da Nessie”. Depois olhou-me com o olhar doce e acrescentou: “Querida vai lavar a cara. A Rosalie acompanha-te até a escola no seu carro para não te atrasares mais. Jacob, tu ficas connosco para falarmos. Bella querida leva o Edward até lá dentro até se acalmar. Emmett vai com eles.

“Avó Esme, eu não quero deixar o Jacob sozinho por favor…” não me deixou terminar.

“Não vai acontecer nada ao Jacob querida, prometo-te. Estará aqui quando voltares. Agora tens de ir a escola, não te esqueças que estás a terminar. Jacob por favor”. E olhou para ele como que a pedir ajuda.

“Sim Nessie, a Esme tem razão querida. Hoje só tens aulas de manhã. Daqui a pouco tempo estás aqui. Vai ficar tudo bem. Vai.” Beijou-me. Ainda ouvi o rosnar furioso do meu pai mas não lhe prestei atenção. Enxuguei as lágrimas e fui com a Rosalie.

(Espero que tenham gostado. Já que estamos em época natalícia amanha vai haver uma surpresa, e em vez de apenas ser publicado um capítulo, será publicado dois. )

Nova Poll: "Qual o teu Volturi favorito?"

Olá meus queridos!
Está aberta a próxima sondagem e esta é sobre qual é o teu Volturi favorito.
Tu podes escolher aquele que te mete mais medo ou achas o poder mais forte que até gostarias d ter, mas se achares que os Volturi são um bando de palhaços que se armam em espertos e metem as pessoas a obedecerem-lhes por serem poderosos (lol...adorei esta parte..xD), então podes também votar não gosto de nenhum.

Fico á espera dos vossos votos.

Mais uma Poll que terminou

Olá meus queridos!
Hoje trago-vos os resultados na Poll que esteve a decorrer: "O que achaste do filme Lua Nova?"
E aqui estão os resultados:

Qual a vossa opinião sobre os resultados?

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O que Jake disse em Quileute

Acho que todos os que viram o filme morreram de curiosidade para saber que o que Jake tinha falado em quileute antes do “quase-beijo” entre ele e Bella, mas não apareceu nas legendas!

Pois bem, as palavras kwop kilawtley significam eu amo-te.

Fonte

(Adaptado)


As mestiças - 15º capítulo 3º parte

Mais uma parte deste longo capítulo. Amanhã posto a última parte.


Desfiz-me do abraço e perguntei:
-O que foi?
-Não gosto de te ver triste.
-Mas eu não estou triste!
Dei-lhe o meu grande sorriso, para ver que eu estava a dizer a verdade.
-Tu… tu não tens saudades do teu pai?
Olhei-o incrédula.
-Não – respondi. Olhei para a cara triste dele. Ele sentia falta do pai dele. Óbvio. Mas o pai dele era uma lenda, o meu era apenas o meu pai biológico, nada mais.
-Tu tens saudades dele.
Ele acenou a cabeça a desviou o olhar.
-Sinto a falta dele. Custa-me ver a minha mãe aqui sozinha, e eu e a Leah longe.
-Ela não está sozinha – disse-lhe – Ela tem os teus amigos e os amigos do teu pai sempre a apoiá-la. A Leah veio cá a semana passada e tu também estiveste aqui há uns tempos. Ela nunca irá estar sozinha. E também não te esqueças que se vieres em forma de lobo chegas muito mais rápido.
Ele deu um meio sorriso e encolheu os ombros. Quando olhou para mim tinha os olhos a lacrimejar.
-Oh Seth! – disse abraçando-o.
Ficámos ali um bocado sem nos mexermos. Eu compreendia-o. A minha mãe morrera por minha causa e eu nunca cheguei a conhecê-la. Ele sempre tinha uma recordação dele e eu não.
Ele deitou-se e levou-me consigo.
-Seth! – gritei.
Ele começou a rir-se às gargalhadas.
-Tu nunca usas o teu escudo! É impressionante!
Ia começar a ripostar quando ele me tapou a boca.
-Já sei os teus argumentos. Não precisas de repetir, não sou um humano com Alzheimer.
Comecei a rir-me mesmo com a sua mão a tapar-me a boca.
Tocaram há campainha e fomos ver quem era. Era Billy. Quando este viu Seth cumprimentou-o e perguntou pelo Jacob. Pai galo, pensei. Cumprimentou-me e fiquei surpreendida quando disse o meu nome. Pensei que ele não o sabia. Sentámos (eu e Seth) no sofá e ficámos a ver televisão. Sue também não gostava muito de ver basebol, mas a televisão do Billy tinha avariado. Comecei a cair no sono, mas Seth despertou-me:
-Quero mostrar-te uma coisa.
Fomos para o seu quarto e ele pôs um CD a tocar no leitor. Deitou-se na cama e arranjou-me um espacinho. Deitei-me ao lado dele a ouvir o CD de música clássica. Era demasiado calma para me manter acordada e adormeci.

***

Quando acordei o sol tinha nascido e Seth estava a ressonar ao meu lado. Já devíamos de estar a partir de La Push.
Abanei-o para o acordar mas ele rolou para cima de mim. Ele era demasiado pesado para me deixar respirar e dei-lhe um murro no ombro com bastante força. Resultou. Abriu os olhos ainda confusos e olhou-me.
-Não consigo… respirar!
Ele riu-se e saltou para fora da cama.
-Bom dia! – saudou-me.
Ri-me da forma como ele parecia tão bem disposto. Levantei-me também e olhei para a janela. Já deviam de ser umas nove ou dez horas. Olhei para Seth em pânico.
-Sempre posso ir em forma de lobo.
-E eu ia às tuas cavalitas não é? – perguntei irónica.
Ele encolheu os ombros.
-É uma opção.