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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Capítulo 40, New Life

Capítulo 40
Leah e eu continuamos a falar durante várias horas, até que o telefone tocou.
- Estou – Leah atendeu a partir do telefone do quarto. – Ela está aqui, vou passar-lhe.
- O Seth que falar contigo.
Peguei no telefone e ouvi a sua voz linda.
-“Olá princesa”
- Olá, meu amor. Aconteceu alguma coisa?
- “Não, era só para vos avisar para irem ter à casa dos Cullen, vamos jantar lá, e aproveitei para falar contigo e dizer que te amo.”
- Eu também te amo, e muito. Vamos jantar a casa dos Cullen? Mas eles nem comem.
- “Mas a Alice quer dar um jantar e nós não podemos dizer que não…”
- Pensava que esta noite era nossa. – Queixei-me.
- “É só um jantar, depois eu vou às escondidas ter contigo, que achas?” Percebi que tinha um sorriso na cara.
- Parece-me uma óptima ideia, mas hoje não é a vez do Quil patrulhar…
- “Pois não, mas ele tem um sono muito pesado.”
- Tu também, meu amor.
- “A minha irmã?”
- Está aqui e já está tudo bem, eu disse-te que resolvia tudo, basta me deixarem…
- “Pronto, está bem. Tinhas razão, desculpa.”
- Estás quase desculpado.
- “Quase?”
- Achas que te ia desculpar assim? Claro que não, vais ter que conseguir que eu te desculpe. Vemo-nos daqui a uns minutos.
- “Eu conseguirei o teu perdão, menina Bianca Ateara. Amo-te muito”
- Eu também te amo muito.
Desliguei o telefone e reparei que Leah não estava no quarto, peguei num livro que tinha na cómoda e na capa dizia “Nómada”, li a contra-capa e parecia uma seca autêntica, mas como tudo na vida tinha-mos que dar uma oportunidade, talvez qualquer dia o lesse.
- Então o que o meu maninho queria? – Perguntou, entrando no quarto.
- Dizer que vamos jantar a casa dos Cullen.
- Jantar? A cada dos Cullen?
- Parece que sim.
- Isso é estranho, mas esta bem.
- Não sabia que gostavas deste tipo de livros… - Disse, mostrando-lhe o livro.
- Foi uma prenda de uma amiga, antes de vir do estágio, já o li e é muito bom.
- Parece uma autêntica seca… - Reclamei.
- O inicio é bastante, mas depois é muito bom, devias ler.
- Sim, eu leio. Quando tiver tempo.
- Pensava que a menina Ateara gostava de ler… O que vamos vestir? – Perguntou, enquanto remexia no seu guarda-roupa.
- Eu adoro ler, mas depende dos livros e eu já estou vestida. – Vestia umas jeans escuras, uma camisola vermelha com umas letras pretas, com colete fininho preto e umas all star pretas.
- Pronto, hoje podes ir assim, não estou com disposição para roupas.
- Leah, mas tu tens que estar perfeita. – Disse, dirigindo-me ao seu guarda-roupa.
- Porquê? Eu tenho que me transformar, sou eu a fazer a patrulha hoje.
- Com quem?
- Com o Jared e com o Paul.
- E o Alpha não vai?
- Cala-te. – Atirou-me com uma almofada.
(…)
Descemos as escadas e Seth lá estava.
- Olá lindas.
- Amor. – Corri para os seus braços.
- Não devia ser eu a conseguir o teu perdão?
- Eu fico chateada daqui a algumas horas. – Beijei a sua bochecha.
- Demora o tempo que quiseres. – Depois virou-se para a sua irmã. - Leah Clearwater, uau.
Leah vestia um vestido branco e umas sandálias.
- Está bem, está bem. – Respondeu, saindo de casa.
- Disse alguma coisa de mal? – Perguntou-me.
- A tua irmã, não queria vestir aquilo, diz que não faz o seu estilo, mas eu obriguei-a. – Respondi, pegando na sua mão
(…)
Chegamos rapidamente à casa branca, Seth vinha calado, com o seu braço a rodear a minha cintura, enquanto eu e Leah tagarelávamos.
Desta vez não fomos recebidos por Esme e Carlisle, mas sim por Emment.
- Lobita. – Pegou em mim e começou a andar à roda. – Sabes que ficar uma semana sem ter a minha parceira de crime por perto, foi uma autêntica tortura.
- Também tive saudades tuas, sanguessuga. – Dei-lhe um beijo na bochecha.
- A minha lobita está muito sentimental. – Riu-se. – É bom ter-te de volta. – Disse.
- É bom estar de volta. – Abracei-o.
- Estive a pensar o que vais fazer amanhã? Encontras-te comigo? Tenho umas cenas novas para fazermos.
- Meu, ela acabou de regressar será que podes ela estar com a família, aproveitar o tempo perdido?
- Cachorrinho, com a família?!? Pois, claro. – E começou a rir-se muito.
Tinha saudades disto, da minha família, dos meus amigos, e nunca pensei dizer isto, tinha saudades dos vampiros.
Edward riu. Tinha-me esquecido do seu pequeno dom.
- Nós também tivemos saudades. – Respondeu ao meu pensamento, anterior.
- Minha querida. – A voz entusiasmada vinha do cima das escadas, olhei e vi Alice com Jasper.
Em meio segundo já me estava a envolver com os seus pequenos braços.
- Já chegas-te, fico tão contente. Estive a pensar, que cores gostas mais? – Perguntou entusiasmada, claro.
- As minhas preferidas são o branco e o rosa, porquê?
- Por nada. Tenho que ir tratar de umas coisas, aprecia o jantar.
- Obrigada, querida.
Beijou-me a bochecha e saiu com Jasper.
- Aquela minorca é marada da cabeça. – Murmurou Emment.
- Tu és o único decente desta família toda, não és?
- Só tu me compreendes, minha lobita, só tu.
- Posso rapta-la por uns minutos? – Perguntou o meu primo.
Escolhas de palavras interessantes, ou era “raptar” ou “matar”, não era preciso olhar para Seth para saber que ele estava tenso.
Edward riu, novamente, com a sua esposa a olhar para ele, ele apenas sorriu ao seu olhar curioso.
- Hum… Não sei, meu.
- Eu volto, Em.
- Está bem, e garanto-te que voltas, nem que precisa-se ir buscar-te.
Mais umas palavras dessas, e Seth arrancaria a cabeça a alguém.
Edward riu.
- Porque estás sempre a rir-te?!? Também quero saber. – Emment fez birra, enquanto perguntava ao seu irmão favorito.
- Há pessoas nesta sala com pensamentos muito engraçados e verdadeiros. – Apenas respondeu.
Então eu tinha razão, Seth estava prestes a passar-se.
- Não é justo! Tu lês mentes, eu não! – Emment continuava com a sua birra.
- Tu não precisas desse dom. Ele lê pensamentos e tu és o mais bonito, que tal?
- Tens razão, lobita, bom ponto de vista.
. Vou com o meu primo, já volto. – Saltei para o chão e o meu primo deu-me a mão.
Fomos até a grande varanda que tinha na cozinha.
Quando chegámos lá, sentei-me no seu colo, enquanto ele se sentou no chão.
- Fizeste-me falta, pequenina. – Suspirou.
- Tu também, priminho. Nunca passamos tanto tempo sem nos falarmos. Nós falávamos todos os dias, e uma semana sem ti, foi tão complicada.
- Mas agora estás aqui e nunca mais vais embora. – Apertou-me para junto de si. – Porque é que te protegeram? O Alec Volturi?
- Podemos falar disso depois? Não quero que ninguém saiba.
- Mas é importante? – Perguntou preocupado.
- Não, é apenas delicado e surpreendente.
- Deixaste-me curioso.
- Senti mesmo saudades tuas. – Abracei-o fortemente.
- És a melhor prima de sempre, sabias?
- Eu sabia, mas também sou a única que tens.
(…)
Ficamos por ali, só os dois, imenso tempo, adorava os momentos com o meu primo, mas o meu namoro com Seth, a minha amizade com Emment e Claire ocupavam-nos tanto, que mal tínhamos tempo para nós, já para não falar na Alcateia.
- Priminho, temos tido tão pouco tempo, juntos.
- Pois é. Temos tido muitas coisas para fazer, mas iremos arranjar tempo, e mesmo que isso não aconteça, eu adoro-te. És a minha pequenina e eu sempre irei proteger-te, contra tudo e contra todos.
- Eu sei, tu és o melhor primo do Mundo.
- Agora é melhor voltarmos, o Seth está demasiado ansioso… - Disse, tentando controlar o riso.
- Ansioso?
- Sim, ele não gosta da ideia de te perder de vista, fica muito ansioso…
- Como sabes?
- Porque quando ele se transformou para ir atrás do Embry, eu vi os seus pensamentos, e ele só pensava “Como ela está?” “Não a devia ter deixado sozinha.” “Se lhe acontecer alguma coisa, eu não me perdoo.” “Eu amo-a, ela é a minha vida”. Ainda é pior do que eu…
Sorriu-me e levantou-se.
- Pior do que tu?!? Uau, isso é possível? – Gozei.
-Nada é impossível, basta acreditar. – Disse o slogan de um anúncio qualquer.
Antes de poder responder, uns braços rodearam-me a cintura e uns lábios encontraram-se com a pele do meu pescoço, vi Quil a afastar-se, não sem antes avisar Seth:
- Estou aqui atrás desta porta, cuidado!
Virei-me para ficar de frente para Seth.
- Pensas muito em mim? – Perguntei contra os seus lábios.
- O mais que devia. – Brincou.
- O mais que devias?!?
- Eles não gostam muito que eu esteja sempre a pensar em ti, dizem que ficam com dor de cabeça. – Reviramos os olhos em simultâneo.
- Então ainda bem que não lêem a minha. – Falei para mim própria, mas Seth tinha uma audição muito apurada.
- Porquê? – Perguntou sorrindo.
- Porque eu de certeza que penso mais vezes em ti do que tu em mim. – Senti a minha cara a ficar quente e Seth tenso, mais uma vez.
- Achas que pensas mais em mim do que eu em ti? Isso é impossível. – Beijou-me intensamente e eu, claro que, correspondi.
Já não sabia onde estava, já nem o meu nome sabia, levei os meus dedos ao seu cabelo e aproximei-o mais de mim, se fosse possível.
- Meninos, meninos… - Separamo-nos e vimos que era Carlisle e a sua querida esposa.
A minha cara começou a aquecer, de uma maneira louca.
- Meus queridos, desculpem interromper, mas talvez queiram ir comer? – Disse Esme num tom sugestivo.
- Claro. – Seth não parecia nem um bocadinho constrangido, já eu valia por milhares de pessoas.
- Nós vamos sair, mas daqui a uma horinha estamos de volta. – Esme veio até mim e abraçou-me.
- Querida, não fiques assim. Estavam com saudades, é normal. – Sussurrou ao meu ouvido.
Sorri-lhe e eles foram embora, pela porta de vidro da cozinha.
- Amo-te. – Disse pegando na minha mão e indo na direcção da sala de jantar.

2 comentários:

Margarida Teixeira disse...

parabens por outro capitulo fantastico! estou anciosa para saber o que a alice anda a tramar

Anónimo disse...

também estou ansiosa para saber o que a baixinha ainda a tramar.
Beijos
Matilde