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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Capítulo 44, New Life

Mais uma vez desculpem o atraso, mas a escola tem-me tirado o tempo todo, tenho tido testes todas as semanas. Amanhã tenho o meu último teste e vou tentar voltar ao normal.
Talvez durante o fim-de-semana poste outro como pedido de desculpas. Mas têm que comentar os capítulos, senão não sei quem lê ou quêm não lê, quem gosta e quem não gosta. Vá lá comentem, perdem apenas um minutinho *-*
Kisses and hugs ☺

Capítulo 44
Estava fechada naquele quarto à dois dias, apenas comia o que Seth me obrigava a comer, negava-me a sair, não queria enfrentar ninguém. Ia lavar os dentes e essas coisas básicas, quando sabia que estavam a dormir.
Eu sabia que não podia continuar com isto, olhei para o relógio e apontavam 2h15 da manhã, Seth dormia profundamente a meu lado, - o meu avô tinha-lhe pedido para tomar conta de mim, pelo que fora dispensado das patrulhas – e eu sabia que ele não ia acordar, mas seria difícil sair do seu abraço apertado.
Tentei mexer-me sem acordá-lo, mas não consegui. Ao mover-me, ele acordou.
- Que se passa? O que aconteceu? – Perguntou colocando-se imediatamente em pé e analisar o meu quarto.
- Eu preciso de resolver isto. – Disse, apenas.
- Princesa, tens a certeza? – Veio até mim e abraçou-me.
- Eu não aguento mais, ele precisa de saber a verdade. Não posso ser egoísta e pensar só em mim.
- Tu não és egoísta, precisas do teu tempo para perceberes tudo.
- Mas não posso continuar, já passou dois dias e ele tem o direito de saber. – Seth voltou a deitar-me.
- Ele está a patrulhar, amanhã falas. – Beijou-me o cabelo.
- Eu não sei como vou dizer… É tão complicado…
- Princesa, queres esperar mais uns dias? – Perguntou preocupado.
- Querer, quero, mas não posso. Não lhe posso fazer isso, é a vida dele, tem o direito de saber. Além disso pelo que soube, ele pensa que o seu pai ou é o pai do Sam ou o meu avô ou o Billy, o pior é que não é nenhum deles…
- Espera então mais uns dias…
- Não posso, está decidido.
- Apoio-te em qualquer decisão. Agora volta a dormir. Já agora: é bom poder dormir à tua beira, sem termos medo que alguém apareça, eles sabem que eu estou aqui. – Sorriu.
- Deve ser a única parte boa disto tudo…
- Não gostaste de saber que ele é teu irmão?
- Eu e ele sempre nos demos bem, adoro-o, mas eu pensava que era filha única, ainda não dirigi a novidade, mas talvez seja bom, mais um para tomar conta de mim, consequentemente, mais um para teres cuidado. – Ri.
Foi a primeira vez que ri, desde que soube a grande novidade, a partir desse dia, eu e Seth tratávamos Embry por “ele”, porque nunca sabíamos quem estava por perto a ouvir, assim podiam saber o que se passava, mas não sabiam de quem falávamos.
- Mais um para me esconder? Uau, qualquer dia nem em casa posso estar. – Riu-se.
- Mais um a controlar os teus pensamentos, Uhhh…
- Nem pensar, posso. – Demonstrou choque, rindo-se de seguida.
- Coitadinho…
Seth começou a fazer-me cócegas, beijando-me de seguida o pescoço.
- Tive saudades do teu riso, do brilho do teu olhar, ainda que agora só tenhas um bocadinho, finalmente vejo-o e tenho esperança…
- Uau, pareces daqueles homens que estão a falar de religião e falam da esperança e essas coisas.
- Tão engraçada. – Beijou-me e apertou-me para junto de si. – Amanhã queres que vá contigo?
- Não, preciso de fazer isto sozinha…
- De certeza, princesa?
- Sim, tenho que o fazer.
- Depois se precisares de alguma coisa ligas-me, já que está tudo bem, acho que vou fazer a ronda, ou queres que fique contigo? – Na sua face apareceu um sorriso.
- Vai lá fazer a patrulha, ou eles ainda me mandam numa caixa de volta para Miami.
- Se eles fizessem isso, eu ia buscar-te outra vez.
- Ainda bem, Seth Clearwater. – Sorri.
Quando voltei a olhar para ele, já dormia, levantei-me cuidadosamente e fui até à janela. Perto das árvores estavam lá dois lobos, pelo pêlo percebi que eram Embry e Quil, a coragem que à momentos tinha, desapareceu e voltei a entrar em pânico.
Sai da janela e sentei-me no meu puff, que Quil me oferecera, fiquei a ver o meu amor a dormir.
Ele ocupava a minha cama inteira, mesmo que fosse de casal – adorava camas grandes, embora eu fosse pequenina – estava sem t-shirt e reparei na ferida que ele tinha nas costas, eram tipo mordidas, mas sendo lobo ele cicatrizava rápido, então porque esta não tinha desaparecido?
Vi imensas feridas de Jake e Quil a cicatrizarem rápido, então porque a de Seth não desaparecera? Talvez tivesse sido Nahuel com o seu veneno. O Cullen loiro também tinha várias cicatrizes destas e disse que era por causa do veneno.
Concentra-te, Bianca, tens coisas mais importantes em que pensar, o Seth está bem, agora tens o Embry.
(…)
Acordei deitada na cama sozinha, nem sabia como tinha ido ali parar, a última coisa que me lembrava era estar no puff, levantei-me e tinha um bilhete na cómoda, fui até lá e reconheci imediatamente a caligrafia.
Princesa, porque estavas no puff? Não gostas de dormir a meu lado, ah? Espero que tenhas uma boa explicação, menina Ateara. Vim patrulhar, espero que corra tudo bem, vou andar por perto de ti, se precisares de mim, é só chamares baixinho que eu ouço-te muito bem (esta audição de lobo é muito boa) Custou-me sair do teu lado, mas o dever chama-me, mas se precisares de mim é só dizeres, tu és o meu dever, a minha prioridade.
Amo-te e ate logo.
Ainda sentia um bocado de medo, mas sabia que se precisasse de Seth, ele estaria comigo. Sabia que não podia ir falar logo com Embry, ainda havia uma pessoa com quem precisava de falar, antes do meu irmãozinho – estremeci -.
Desci as escadas e lá estava o meu primo, o meu avô, Jake e Billy.
- Princesinha. – O meu avô abraçou-me.
- Bom dia. – Disse envergonhada.
- Como estás? – Jake e Quil perguntaram.
- Bem. – Menti.
- Estás a mentir. – Acusaram-me os dois.
- Vou ficar, não se preocupem. Apenas preciso de resolver umas coisas e ficará tudo bem. Porque estão aqui? Não era a vossa vez de patrulhar?
- Vimos que o Seth se transformou e ele só se afastaria de ti, se estivesse tudo bem ou a caminha por aí. Viemos ver-te. – Respondeu o meu primo.
- Mas eu vou sair, tenho que tratar de uns assuntos.
- Queres companhia? – Perguntaram os dois.
- Tenho que fazer isto, sozinha e espero não ser seguida por vocês… Quem está a patrulhar com o Seth?
- Ninguém. Ele viu que queríamos ver-te e disse que a manhã fazia só ele, foi estranho, mas não rejeitamos...
Sorri.
- Tu sabes porque ele disse isso, não sabes? – Perguntaram.
- Ele é o melhor namorado do Mundo. – Mas se ele estava a patrulhar sozinho, onde estavam os outros, onde estava Embry? – Onde estão os outros?
- O Sam está em casa, o Jared com a Kim, o Paul e o Embry estão com os Cullen.
Então Embry estava em casa dos Cullen, precisava de o manter ocupado, para falar primeiro com uma pessoa.
Peguei no meu telemóvel e mandei uma mensagem a Emment:
Sanguessuga, podes manter o Embry por aí? Não lhe digas que te pedi e por favor não penses nisso, pensa em destruição de carros, em desbastar a floresta, em qualquer coisa, menos nisto, depois explico t-u-d-o.
Obrigada :D és o maior
Beijinhos
- Estás bem? – Perguntou Jake, chamando-me à Terra.
- Sim, eu tenho que me ir arranjar e sair.
- Nós vamos patrulhar…
- NÃO! – Gritei. - Façam outra coisa, Quil porque não levas a Claire ao cinema? Saiu um filme novo muito bom e Jake porque não levas a Nessie a passear?
- Estás tão estranha…
- Não estou nada. A Leah?
- Boa pergunta, não estava transformada, deve estar em casa.
Em casa? De quem? Ri-me e eles olharam para mim, acenei apenas e subi as escadas para me vestir.
(…)
Estava perto da praia, sentia uns olhos em mim, sabia que eram de Seth, ele dissera que ficaria por perto. Localizava-me entre as pequenas lojas de recordações que se situavam por ali, entrei na que vendia quadros com paisagens de lá, e lá estava ela.
- Olá, querida. Por aqui? O que vieste comprar?
- Não vim comprar nada. Queria falar consigo, senhora Call.
- Aconteceu alguma coisa? – Perguntou preocupada.
- Podemos falar num sitio mais calmo?
- Claro, querida. Vamos ao café e aproveitamos e bebemos chocolate quente, que achas?
- Claro. – Sorri.
A mãe – adoptiva - de Embry fechou a loja e fomos até ao café que era mesmo ao lado, entramos e pedimos o chocolate quente.
- Então, minha querida, que se passa?
- Senhora Call…
- Trata-me por Anna, já me conheces à muito tempo. – Sorriu-me.
- Anna, posso perguntar uma coisa?
- Claro.
- Com que idade teve o Embry?
Anna petrificou.
- Para que queres saber?
- Para um trabalho da escola. – Ri-me nervosamente.
- Que trabalho estranho.
- A escola é estranha, mas pode-me ajudar?
- Claro, tive com 25 anos.
- Sai ao pai ou à mãe?
Anna ficava cada vez mais nervosa.
- Ao pai, o Embry não é muito parecido comigo.
Fomos interrompidas pelo empregado com o chocolate.
- O que acha de adopções?
- Ah?
- Trabalho da escola. – Ri-me.
Tinha comigo papel e caneta onde ia escrevendo o que ela dizia, só para parecer mesmo um trabalho.
- Acho que a adopção é uma boa solução quando o casal não pode ter filhos, ou se quiser apenas adoptar…
- Então se fosse a Anna adoptaria, se tivesse numa dessas situações?
- Sim, seria uma boa opção. – Sorriu, percebi que estava nervosa.
- Foi por isso que adoptou o Embry?
Anna paralisou, olhando para mim.

3 comentários:

Matilde disse...

abordagem directa a da Biannca, adorei, finalmente decidiu falar como Embry.. estas desculpada sei como é ter testes durante uma semana inteirinha.
adorei o capitulo, está optimo como sempre.
Parabéns
Beijos
Matilde

LIVIA LUZ disse...

Oiii ....eu estou amando os capitúlos
de NEW LIFE . continue pois esta divino. ( olha um coment meu la em JUNTA-TE AO BLOG pois eu quero entrar no blog .. da uma olhadinha tá? )

DebbsClearwater disse...

Vou ver, mas quem trata das "admissões" ao blogue é a Daniela ou a Raissa, acho. Mas eu falo com elas.
Obrigada às duas (: