Olá!
Aqui está a segunda e última parte do último capítulo da fanfic New Life.
E agora a surpresa que anunciei no capítulo passado: a Debbie disse que haverá continuação, é verdade leram bem, mas que ainda não sabe quando é que começara a postar, quando ela começar a postar, também aqui será postada.
Não deixem de comentar, a Debbie merece.
Deixo-vos agora com o capítulo.
Capítulo 55, Parte 2 (Final)
Ele beija-me daquela forma e depois quer ir dar uma volta? Se ele queria que eu desse parte fraca, estava muito enganado, podia não ser a minha vontade, mas íamos dar a volta!
- Vamos. – Peguei na sua mão e levantei-me.
- O quê? – Perguntou-me surpreendido.
Beijei-o como me beijara, intensamente e falei:
- Quero ir dar uma volta, vamos. – Comecei a andar.
- Okey. – Disse desapontado. – Mas que tal almoçarmos primeiro?
- Vais cozinhar para mim? – Sorri.
- O que queres comer? – Abraçou-me.
- O que tu quiseres.
- Vou fazer massa.
- Uau, amor, que difícil.
- Tu não provaste o meu molho! – Fez birra, ri-me
(...)
Acabamos de comer e de arrumar a cozinha, tinha que admitir, a massa dele, era incrível, não era bem a massa, mas sim o molho, molho esse que Seth não me deixou ver como se fazia.
Íamos agora sair.
- Princesa, tens a certeza que queres ir dar uma volta? – Agarrou-me e beijou-me.
Querer, não queria, mas ia, Seth não me ganhava assim, ele era um lobo, mas nas minhas veias corria sangue de loba.
- Claro, amor. Vamos. – Peguei na sua mão e com a outra peguei em Em.
- Esta miúda enlouquece-me! – Ouvi Seth resmungar baixinho para si próprio, enquanto saímos de casa.
- Para onde vamos? – Perguntou-me, enquanto era rebocado por mim.
- Depois vês. – Respondi.
Ele bufou e não respondeu, ri-me.
Íamos em direcção à praia, era o meu sítio favorito em La Push, fazia-me sentir maravilhosa, no meio do caminho encontramos Claire com Quil.
- Olá. – Disseram e Claire veio ter com o cão. – Onde vão? – Perguntou Quil.
- Também eu gostava de saber. – Resmungou Seth.
Quil olhou-me.
- Onde vais, Quil? – Perguntei, desviando a conversa.
- Vou levar a Claire ao parque, aproveitar o bom tempo.
- Bia, posso levar o cão? – Perguntou Claire.
- Claro, querida. Ele precisa de conhecer novos sítios. – Bem, eu não me importava nada, até me fazia um favor. – Depois o Quil leva-o para casa. – Sorri.
- Obrigada, Bia. – Abraçou-me e foi ter com o meu primo.
- Atenção às horas. – Disse Quil.
- Não te preocupes. – Respondi.
- Atão adeus. – Despediu-se, e ele, Claire e Em, foram embora.
- Podes dizer-me onde vamos?
- Confia em mim. – Pedi.
Chegamos à praia e esta estava vazia, como sempre, o mar, estava bravo, exactamente como no dia do meu acidente, à muito tempo, ele pareceu notar, também.
- Que deja vu. – Abraçou-me.
- Não te preocupes, eu não volto a entrar na água, quando o mar estiver assim. – Beijei o seu peito quente.
- Eu sei, tu prometeste-me naquele dia. – Sentou-se, e eu sentei-me de costas para ele, colando as minhas costas no seu peito.
- Naquele dia tanta coisa mudou…
- Espero que tenha sido para melhor. – Beijou-me o pescoço, enquanto os seus braços me prendiam mais para si.
- Tu foste uma espécie de milagre, eu pensava que ao vir para aqui ia ser um pesadelo, embora ame isto, e a minha família, isto tinha demasiadas recordações dos meus pais, pensava que seria doloroso, relembrar, mas não é. Faz-me bem relembrar os momentos com os meus pais, contigo a meu lado, sentindo o teu carinho, o teu amor, os teus braços, os teus lábios, o teu corpo, tudo. Tu fizeste-me renascer…
- Tu também me ajudaste. – Olhei-o. – É verdade, eu nunca superei muito bem a morte do meu pai, mas ao ver a tua força, deu-me força e devolveu-me a felicidade completa. Eles também tinham tido as impressões, o que não ajudava muito, nunca tinham tempo… Nunca pensei sentir-me assim, bem, feliz, amado, protegido…
- Protegido? – Perguntei espantada, virando-me para ele.
- Sim, protegido. Protegido de mim próprio, de desistir, de perder a esperança, de tudo… - Agarrou-me pela cintura.
- É bom saber que sirvo para alguma coisa. – Deitei a minha cabeça no seu peito.
- Tu serves para isso e para muito mais. Eu sem ti, já não sou nada. Eu vivo por ti, para ti – Beijou os meus caracóis.
- Tu irás sempre ter-me, seja qual for o preço, estarei contigo sempre. – Levantei a cabeça e deparei-me com os olhos confusos dele. – Não estou a pensar em nada.
- Ainda bem
Olhei novamente para o céu e este já estava a ficar escuro, Seth também reparou.
- Anda, quero levar-te a um sítio, já que vamos ter os minutos contados, quero que este dia, nunca acabe. – Pegou-me ao colo e começou a andar.
- Onde vamos?
- Desta vez és tu que tens que confiar em mim.
Calei-me e encostei-me ao seu peito, mais uma vez.
Chegamos à falésia, à falésia onde nos beijamos pela segunda vez, no dia em que começamos a namorar, onde se faziam as festas da fogueira, íamos ver o pôr-do-sol, exactamente como naquele dia.
Sentamo-nos junto da falésia, ele passou os braços ao redor dos meus ombros e puxou-me para ele.
- À muito tempo, que não vínhamos aqui. – Disse-lhe.
- Pois não. Tem havido muitas coisas para fazer.
- Mas estamos aqui agora. E é isso que interessa. – Beijei-o.
- Há outra coisa que interessa.
- O quê?
- Que eu amo-te muito, princesa.
- Eu também te amor, amor. Quero passar o resto da minha vida contigo.
- Ai sim?
- Sim, o resto da minha vida. – Beijei-o.
- Então espero que te despaches a fazer 18 anos. – Disse-me.
- Para…? – Perguntei confusa.
- Eu pedia-te agora em casamento, mas só tens 16 anos e o teu avô matava-me com uma espingarda.
- Ah?
- Calma, princesa. Não te estou a pedir em casamento, por enquanto. – Frisou as últimas palavras com um sorriso.
Ele estava a falar a sério? Ele queria casar-se comigo?
- Princesa, estás bem? – Perguntou-me.
- Tu queres casar-te comigo? – Perguntei mecanicamente.
- Porquê? Tu não queres? – Entristeceu.
- Amor, claro que quero, mas não estava à espera de ouvir-te dizer uma coisa dessas.
- Porquê?
- Porque, primeiro não é teu género, segundo pensava que querias esperar mais.
- Talvez não seja o meu género, mas eu sei que é o teu e que tu sonhas com isso, logo eu não me importaria, segundo, tem calma, não estou a pensar casar agora, tens 16 anos e eles matavam-me. Apenas disse aquilo. Por enquanto, o nosso namoro serve-me. – Beijou-me.
Mas ele era maluco? Agora tinha a imagem dele, no altar de smoking! Tornar-me uma Clearwater, Bianca Clearwater! Ele queria-me matar!
Ia a falar, mas ele interrompeu-me:
- Olha o pôr-do-sol.
Encostei-me nele e fiquei a ver uma vez mais o pôr-do-sol lindo que apenas se podia ver em La Push, porque apenas La Push era mágica.
(Fim)