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sábado, 23 de julho de 2011

A Cura - 2º Capítulo

Aqui está mais um capítulo da fantastica fanfic da Manuca, deixem comentários com a vossa opinião.
Boa leitura, terça á mais!


2º Capítulo
Depois de dois dias arrumando as nossas coisas.
Minha mãe parece esperançosa com a minha “recuperação”,como se a mesma fosse possível.
Por que não me deixam sofrer em paz?
Por que ainda tentam curar feridas que nunca vão ser cicatrizadas.

Estamos no carro rumando para a tal reserva Quileute,para mim tanto faz,onde quer que eu vá essa dor me acompanha mesmo.

Chegamos e me deparo com uma casa até bonita de madeira,num tom marrom bem escuro.

Entramos e comecei a ajeitar as minhas coisas,de ma vontade,é claro,arrumei minhas roupas,minhas coisas,quando minha mãe chegou sorrindo em meu quarto com uma moça,que deve ter uns quarenta a cinqüenta anos,no máximo.

-Oi me chamo Sarah.-Disse estendendo a mão para mim.

Não to gostando nada disso,ela vai ser a tal psiquiatra que vai me ajudar?

-Renesmee pare de ser mal educada.-Reclamou minha mãe.

Peguei a mão da moça e ela apertou firme,talvez querendo me passar segurando,quem sabe.

Não tenho a mínima idéia.

-Então Renesmee nos vemos amanhã depois da sua aula.-Falou sorrindo e saindo com a minha mãe.

Me arremessei em minha cama e fiquei fitando o teto.

Dormi sem comer nada,afinal de contas não queria ficar ouvindo a lenga,lenga dos meus pais,querendo me mostrar que estavam fazendo isso para o meu bem.

Acordei sedo e tomei um bom banho,prendendo os meus cabelos num coque frouxo,coloco um boné e usando roupas completamente largadas e folgadas.

Pego meu antigo caderno e vou para a sala,meu pai tenta se aproximar de mim,porém recuo.

-Bom dia.-Disse saindo de casa com uma maçã na mão.

Sai caminhando e perguntando a todas as MULHERES,onde era tal escola da reserva,até que encontrei,muitos caras ficaram me encarando e as meninas fuxicando das minhas roupas.

Vou direto para a coordenação e pego os meus horários e fico procurando a bendita sala do segundo ano,tento ao máximo possível não me aproximar dos meninos.

Quando chego na sala,todos me encaram e eu vou direto para a ultima cadeira,a bem do fundo,onde ninguém senta.

Ou pelo menos achava que ninguém sentava,pois um monte de caras se encaminharam em minha direção e ficavam em encarando,pego minha mochila e vou para o outro lado da sala,eles ficaram soltando piadinhas entra outras coisas.

Todos tinham peles avermelhadas,são fortes e cabelos escuros,parecem motoqueiros.

Foi então que um cara MARAVILHOSO,entrou na sala,tem o mesmo biótipo dos outros,porém é extremamente gato,seus traços são marcantes,lábios carnudos,cabelos despenteados,com olhos penetrantes,veste um casaco de couro,percebo que todas as meninas que estudam aqui suspiram por ele,menos três,uma loira de olhos azuis,uma morena de franja e outra de cabelos cor de mel.

Abaixo o boné e fico esperando que o professor entre na sala,essa palavra me causa arrepios,tenho medo.

Medo.

O sentimento pequeno que fica me perseguindo

Quando o bendito pedagogo entrou na sala,me olhou fixamente.

-Então a senhorita deve ser a senhorita Cullen.-Quando disse isso,fiquei super visível e todo mundo me olhou,até mesmo o gato.

Fiz apenas um aceno de cabeça e ele pediu para me aproximar e ficar de frente a turma.

-Valeu mais não.-Disse negando.

-Tudo bem então,turma essa é Renesmee Carlie Cullen,se mudou recentemente para a nossa comunidade espero que a tratem com devido respeito e que sejam hospitaleiros.-Disse e todos concordaram.

Percebo que o “cara”,continua me encarando,nada discretamente,até que um outro cara de um tapa na cabeça dele.

Ficamos assistindo a aula até que o professor,meio que liberou a turma,então sai correndo para a outra aula,antes que alguém tente se aproximar de mim.

Pelo meu horário,minha próxima aula é de música,que droga!

Não vou remoer o meu passado,nunca mais eu vou tocar,nenhum instrumento na minha vida.

Essa parte feliz da minha vida já passou.

E nunca mais vai volta,não para mim,a felicidade não é um sentimento fácil de se sentir.

Acho que nunca mais vou me sentir,simplesmente feliz.

Dei meia volta e fui em direção a saída do colégio,vejo os caras da aula e todos ficam me encarando.

Fui direto para o murro do colégio e o escalei,vejo que eles me observam,porém não to nem ai.

Preciso ficar longe de tudo isso.

Ficar sozinha.

É o que sempre preciso,ficar sozinha comigo mesma,no meu mundo,com os meus problemas que não são poucos.

Encontrei uma praia e comecei a caminhar olhando o mar.

Será que aqui vou ser feliz?

Sempre tenho as mesmas perguntas e sempre me sinto uma tola querendo me matar e acabar com essa angustia que me deixa completamente louca.

Talvez seja essa a minha cura.

Deixar de viver.

-Não acha feio matar aula não?-Pergunta uma voz rouca atrás de mim.

Fico completamente gelada e morrendo de medo.

Me viro bruscamente e encaro o garoto mais lindo que já vi na minha vida,vestindo um casaco de couro,blusa preta e Jens.

O cara é mais lindo de perto do que de longe e seus olhos negros são hipnotizantes.

Queria responder,sorri,ficar ali e curti o momento,afinal o cara me seguiu,um tremendo gato me seguiu,porém,sempre tem um porém.

Não consegui ficar mais tempo perto dele.

Sai correndo,posso ouvir ele gritando,querendo se apresentar talvez,porém eu tenho medo.

Não quero que nenhum homem chegue perto o suficiente de mim para me machucar,chego em casa completamente arrasada e segurando as lágrimas.

Subi as escadas correndo e sorte que os meus pais não estão em casa.

Fui para o meu quarto e comecei a chorar.

Por que não consigo,ser uma pessoa normal de novo?

Por que?

Pego uma faca e quando estou prestes a corta meu pulso,minha mãe chega e tira a faca da minha mão.

-Não meu amor não faz isso comigo não,por favor.-Disse me abraçando fortemente,querendo me manter ali para sempre.

Nos duas choramos muito,até que adormeci em seu colo e me senti protegida,ali como a muito tempo não me sentia.

Acordei com meus pais conversando e quando vejo meu pai está sentado no corredor,com algumas lágrimas nos olhos.

-Sarah está esperando ela.-Disse meu pai.

Olhei para os olhos de minha mãe e percebi que não estava somente me matando com as minhas atitudes e sim matando os dois.

Então decidi.

Tenho que procurar a cura dos meus problemas,se não vou acabar destruindo a minha família e não só a mim.

4 comentários:

Matilde disse...

Gostei muito :D estou ansiosa pelo próximo
Beijos
Matilde

Anónimo disse...

Linda esta fanfic!
Estou a adorar, mal posso esperar pelo resto da história!

Anónimo disse...

Muito bom!! quero o mais!

Anónimo disse...

Quero mais fics boas como essa no blog. Parabéns!!!!