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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A New Beginning, Capítulo 2

Capitulo 2

No dia seguinte quando acordei estava na cama do Andy, onde tinha ficado a noite passada, levantei-me e fui até à casa-de-banho, lavei a cara e já não chorava. THANKS GOD!
Desci as escadas, fui até à cozinha, passando pela sala, vi o meu primo deitado no sofá por minha culpa, já estava a ver televisão.
-Bom dia, Sunshine. – é assim que trato o meu primo por mais estranho que possa parecer.
-Bom dia, princesa. Estás melhor? Dormiste bem?
-Sim, obrigado por não me teres levado para a minha casa, mas tiveste de dormir no sofá.
-Não faz mal. Ontem mal chegamos deitaste-te, conversámos aquele bocadinho e fui só buscar o telemóvel, quando voltei estavas a dormir que nem um anjo e por isso não te acordei. – disse-me sorrindo como sempre – Que vais fazer agora, vais falar com eles?
-Não sei. – não sabia mesmo só queria poder esquecer isso por algum tempo. Ele percebeu quando encarei o chão.
-Anda vamos tomar um belo de um pequeno-almoço, e eu deixo-te fazer aquelas misturas que fazes com a comida. – só ele me sabe animar, e as misturas com a comida é a minha sandes de tulicreme com fiambre. É simplesmente delicioso.
Andy foi andando para a cozinha, enquanto fui ver o meu telemóvel, caso a minha mãe tivesse telefonado ou o meu pai. Tinha uma mensagem da minha mão que dizia “Já sei que estás com o Andrew, e que passas ai a noite em casa da tua tia. Boa noite querida, quando acordares diz-me alguma coisa. Beijos.” . Acabando de ler isto, vi que tinha mais 7 chamadas não atendidas e 12 mensagens, do Peter e da Katy, fechei o telemóvel e fui para a cozinha.
-Então o que queres fazer nesta magnifica tarde de sábado? – perguntou-me.
-Não sei, estou sem cabeça para fazer alguma coisa.
-Mas não vais ficar assim a tarde toda.
-Podes-me levar a casa depois de comermos? Preciso de tomar um banho.
-Claro, sempre às ordens. – disse-me com o seu sorriso característico.



Quando chegámos a minha casa, não estava lá ninguém, mas tinha um bilhete na porta do frigorífico escrito pela minha mãe, que dizia “Querida, tivemos que ir às compras. Beijos Mãe”. Melhor, pensei eu, assim estou mais à vontade.
-Andrew, vou tomar banho, já volto. – gritei-lhe enquanto subia as escadas e ia em direcção ao meu quarto.
-Está bem,… - foi só o que consegui ouvir mas já não voltei atrás.
Quando entrei no meu quarto, deparei-me com as fotografias que de em quando tirávamos, comecei a chorar de novo, arranquei tudo do quadro de cortiça onde as tinha colocadas. Com isto pus a água a correr até encher a banheira, queria ficar lá por um bom tempo e poder esquecer tudo, ouvindo música, à já algum tempo que não o fazia. Pensei no que haveria de fazer, não sei se sou capaz dos ver outra vez.
Acordei com umas batidas na porta, como é que adormeci no banho.
-Maddie, está tudo bem? – Andrew veio à minha procura.
-Sim está tudo bem.
-Estás ai enfiada na casa-de-banho à quase duas horas.
-Não está tudo bem vou já sair. – disse quase envergonhada.
-Ok. – e ouvi-o a descer as escadas.
Como é que adormeci, não compreendi como o tempo passou tão depressa sem me dar conta. Sai da banheira e fui directa para o quarto, como não ia sair de casa, com medo de encontrar alguém não desejado, vesti apenas uns calções e uma t-shirt. Desci as escadas e aninhei-me no sofá. O meu primo nada disse, talvez com medo de falar, estava deitado no sofá grande a fazer zapping com o comando da tv.
-O teu telemóvel está ai em cima da mesa farto de tocar, pode ser alguma coisa importante. – disse estudando a minha cara conforme falava.
Nada disse apenas agarrei o telemóvel, tinha mais quatro mensagens, uma da minha mãe com o mesmo recado que estava no frigorífico, e outras do Peter. Uma das sms dizia “Desculpa, amor eu não estava em mim.”, que mais poderia ser agora a culpa era da bebida ou então estava possuído. Comecei a chorar outra vez, fui para a varanda para que o meu primo não percebesse. Quando puxo os cortinados para o lado e olho para a rua, vejo o Peter a chegar ao portão de minha casa, bloqueei, e cruzamos o olhar. Eu não me mexi, então ele falou:
-Maddie, precisamos de conversar.
-Sobre o quê?
-Sobre o que se passou ontem, eu…
-O que se passou ontem é que nunca mais te quero ver à minha frente, nem estar contigo, nem se quer ouvir o teu nome.
Com isto Andy veio ter comigo, preocupado.
-Devias falar com ele. Eu estou aqui se precisares. – disse-me Andy.
-Eu não sei o que lhe dizer.
-Diz-lhe o que sentes, sê forte.
-Ok, eu vou sair, não o quero mais dentro desta casa.
Sai mas nem sequer abri o portão, queria ter algo físico que me separasse dele. Quando o encarei, por momentos esqueci-me do que se tinha passado na noite anterior, apenas queria abraçá-lo e beijá-lo, ficar coladinha a ele a ver um filme na sala. Mas de repente a minha cabeça fez um click, como se me estivesse a avisar para acordar, não é um pesadelo aquilo realmente aconteceu. O que pareceu um longo momento, foi na realidade um minuto ou dois. Até que ele interrompeu o silêncio.
-Amor, desculpa o que aconteceu, eu sei, sou um burro mas eu amo-te de verdade, aquilo, não sei porque se passou. – pausou –eu não sei o que dizer, desculpa.
-Não me chames mais isso, acabamos, o que fizeste ontem foi mau o suficiente, mas com a minha melhor amiga, como foste capaz.
-A culpa não foi só minha. – tentou defender-se.
-Mas isso não muda o que me fizeram, eu amo-te mas não consigo andar contigo desta maneira.
-Mas eu prometo que não volta a acontecer, eu…
-Não digas mais nada apenas vai embora, não me apetece falar agora. – na realidade não me apetecia falar mais com ele, metia-me nojo só de olhar para a cara dele.
-Ok, eu…telefono-te mais tarde. – foi tudo o que disse e foi-se embora encarando o chão.
Ao vê-lo ir embora, quase que gritei pelo nome dele, foi o portão que me deteve de correr atrás do meu amado. Parei no tempo, ouvi uma vez feminina chamar o meu nome, quando olho para o lado oposto por onde o Peter tinha seguido o seu caminho, vejo Kat, não podia piorar. Chegou ao pé de mim, mas sem se aproximar muito, devia estar com medo que eu lhe saltasse para cima.
-Olá! Achas que podemos falar? – disse num tom tão baixo que mal a conseguia ouvir. Eu nada disse. – Não respondes-te às mensagens, nem atendeste as chamadas…
-Porquê? Achas que devia, atender chamadas da minha melhor amiga que eu encontrei aos beijos com o meu namorado?
-Lembras-te quando o conhecemos, eu disse-te que gostava dele, e tu também e depois vocês começaram a sair, e …
-E eu falei contigo, sobre o que eu sentia acerca dele e tudo o que se passava entre nós, e tu disseste que não te importavas que estava tudo bem. Tu até andavas atrás do Matt, o do 12ºano de desporto, disseste que gostavas dele.
-Menti, Maddie tu andavas tão feliz com o Peter, que eu…
-Ficaste com inveja depois que começamos a andar e aproveitas-te a festa em tua casa para mostrar isso. Tu sabias tudo o que se passava, sabias que eu estava feliz, como foste capaz?
-Ontem estava no meu quarto e já tinha bebido demais, ele entrou para vir à casa-de-banho, a outra lá de baixo devia estar ocupada não sei. Eu estava a mudar de camisola, a que tinha vestida sujou-se e ele apareceu e não sei, apenas aconteceu…
-Preferiste acabar com a nossa amizade, e o que me dizes é que não sabes o que aconteceu? – estava a tentar ser forte, eu e a Katy conhecemo-nos no 9ºano, ficamos logo amigas, quando fomos para o Secundário ficámos inseparáveis.
-Acabar não.
-Acabar sim, que esperavas, a tua traição foi pior que a do Peter, tu eras como uma irmã para mim. – comecei a chorar, não consegui ser mais forte. – Não te quero ver mais, graças a ti não sei como poderei alguma vez confiar em alguém. Adeus. – virei as costas e entrei em casa.
Andy veio ter comigo, perguntando-me se estava bem ou se precisava de alguma coisa.
-Não está tudo bem, melhor do que há uma hora atrás.
Nisto, os meus pais chegaram, estava quase na hora de almoço, então o meu primo ficou para comer, se bem que acho que era para me vigiar a mando dos meus pais. Eles quando chegaram viram que eu não estava com boa cara, e sabiam que não lhes iria contar nada pelo menos não tão cedo.


(O que acharam? A escritora espera opiniões)

2 comentários:

Anónimo disse...

quero saber oq vai acontecer a seguir.continua a escrever!
Beijos
Matilde

Margarida Teixeira disse...

tu escreves muito bem o que acontece a seguir? continua a postar.
bjx guidinha