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sábado, 13 de agosto de 2011

As mestiças 2 - 25º capítulo

As mestiças está de volta! Desculpem por não ter postado nas últimas semanas, mas não conseguia escrever nada, por isso eu não postei nenhum capítulo. Mas esta semana tive uma pontinha de criatividade, e aqui está ela. Espero que gostem! O Nahuel tem notícias que não vão agradar a muitos...
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Capítulo 25

-Há uns tempos atrás, decidi mudar-me para o Texas com a minha tia, para conhecermos outro tipo de civilização. Acho que não sabes, mas eu nasci quase no centro da floresta tropical, por isso, o meu conceito de civilização é um pouco diferente do teu. Quando estive no Texas, conhecia uma mulher chamada Maria e ela alegou lembrar-se do Jasper.
-Do Jasper? – perguntei, atónito. Eu conhecia bastante bem o passado do Jasper, mas pensei que a Maria já estivesse morta.
-Sim, do Jasper. Foi ela quem o transformou e não estava lá muito feliz por o Jasper ter-se esquecido do que ela lhe ensinou.
-E por que raio tiveste que falar da minha família?
-Veio numa conversa. Ela estava interessada em saber como é que os vampiros do Norte viviam, então, falei da tua família e dos Denali.
-Somos uma família muito rara – disse-lhe.
-Sim, eu sei, mas ela queria saber se os do Norte viviam como eles viviam.
-Ela está a criar um exército?
-Oh, sim. Aliás, eu transformei alguns, mas depois percebi o esquema dela.
-E qual é o esquema dela?
-Para a Maria, eles são só números, não são seres que pensam. Quando eles chegam a quase um ano de existência, ela elimina-os – respondeu ele. – E aquilo chocou-me. A minha tia não me ensinou daquela maneira, mas por um lado, compreendo-a: ela tem que fazer aquilo para sobreviver.
-E quando é que foi que ficaste a saber que eles estavam a pensar mudar-se para o Norte?
-O Texas é um excelente Estado, mas no Norte eles conseguem dispersar-se mais, devido ao mau tempo.
-Como Forks.
-E não só. O Alasca, Ontário e Montereal são umas das opções de Maria, apesar de, pelo que eu entendi, ela querer o Jasper de volta.
-Isso não ajuda nada – comentei.
-Pois não. Foi por causa disso que eu vim. Para vos avisar que o melhor era saírem de Forks por uns tempos. A Maria não é confiável.
-Pois, já tinha percebido pela história do Jasper.
-Tens que perceber que a Maria é muito pior do que aquilo que o Jasper te disse. Não sei bem quando é que ele a conheceu, mas ela é muito má e calculista. Não olha a meios para atingir os fins.
-Sim, eu sei – concordei. – Tenho que avisar a matilha sobre a Maria.
-E avisa também a tua família. É perigoso estarem separados agora.
-Acabaste de dizer que o melhor era eles saírem de Forks.
-Não sei bem o que está certo ou errado
-Nisso estás certo. Não podia concordar mais contigo.
Saí de casa e transformei-me. Felizmente, apenas o Embry e o Paul estavam de ronda, por isso, eu avisei-os rapidamente que tínhamos um visitante e para terem cuidado com qualquer indício que denuncie outro vampiro (ou vampiros), tanto aqui, como no resto do Estado de Washington.
Voltei a casa e telefonei para a minha mãe.
-Filho! Está tudo bem?
-Sim, está. O Nahuel apareceu por aqui, e não trás muito boas notícias.
-Ai sim? – ela pareceu um pouco desiludida, mas não percebi bem porquê.
-Sim, parece que a Maria está a pensar em vir para o Norte.
-Oh, isso é muito mau.
-Pior, parece que ela quer o Jasper de volta.
-Talvez fosse melhor voltarmos.
-Não! – exclamei de repente. – Têm que ficar para cuidar dela. Por mim.
-Taylor, temos que voltar a Forks.
-Discute isso com o Edward ou com o Carlisle. O meu voto é vocês não voltarem. Vou dando notícias. Adeus.
Desliguei o telemóvel, não lhe dando hipótese de ela se despedir ou falar de outro assunto.
-Passa-se alguma coisa? – perguntou Nahuel, da ombreira da porta.
-Não – menti, e continuei a fitar a paisagem do meu quarto. Ou melhor, do quarto da tia Rose. – Não se passa nada.
E esse, era o problema: não se passava nada.

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