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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Cura - 12º Capítulo

Desculpem pela demora, mas estive sem pc durante algum tempo e não consegui postar, por isso, hoje vou postar, mas as postagens continuam a ser ás terças, quintas e sábados!
Comentem, a Manuca agradece!


12º Capítulo

Estou me sentindo nas nuvens com a mão de Jake na minha.

Chegamos na sala e todos nos encaram,a maioria sorrindo,pelo menos os seus amigos e amigas,por que as outras garotas só faltam querer me matar com o olhar.

Nos sentamos no fundo e ele em vez de ficar na minha frente,fica ao meu lado.

Encosto a cabeça em seu ombro e ele fica brincando com os meus dedos.

-O que ta rolando entre agente?-Pergunta.

-O que você quer que role?-Pergunto.

-Eu quero namorar você.-Disse dando de ombros.-Não é novidade para ninguém isso.-Disse me encarando.

-Então estamos namorando.-Disse e seus olhos negros que já estavam brilhando,agora viraram praticamente um holofote de tanta felicidade.

-Jura?-Pergunta.

-Juro.-Disse e ele abre aquele sorriso lindo,não consigo não sorri.

O professor entra na sala e mesmo querendo ouvir alguma coisa sobre a Revolução Francesa,não consigo,já que Jake toma todas as minhas atenções.

Pelo menos eu sei o assunto.

-Senhorita Cullen.-Disse me chamando.

-Sim professor.-Digo ainda com a cabeça encostada no ombro de Jake.

-Como era a assembléia constituinte na era Napoleônica?-Pergunta.

-“Os deputados dos três estados eram unânimes em um ponto: desejavam limitar o poder real, à semelhança do que se passava na vizinha Inglaterra e que igualmente tinha sido assegurado pelos norte-americanos nas suas constituições. No dia 5 de maio, o rei mandou abrir a sessão inaugural dos Estados Gerais e, em seu discurso, advertiu que não se deveria tratar de política, isto é, da limitação do poder real, mas apenas da reorganização financeira do reino e do sistema tributário.O clero e a nobreza tentaram diversas manobras para conter o ímpeto reformista do Terceiro Estado, cujos representantes comparecem à Assembléia apresentando as reclamações do povo (materializadas nos "Cahiers de Doléances"). Os deputados da nobreza e do clero queriam que as eleições fossem por estado (clero, um voto; nobreza, um voto; povo, um voto), pois assim, já que clero e a nobreza comungavam os mesmos interesses, garantiriam seus privilégios.O terceiro estado queria que a votação fosse individual, por deputado, porque, contando com votos do baixo clero e da nobreza liberal, conseguiria reformar o sistema tributário do reino. Ante a impossibilidade de conciliar tais interesses, Luís XVI tentou dissolver os Estados Gerais, impedindo a entrada dos deputados na sala das sessões. Os representantes do Terceiro Estado rebelaram-se e invadiram a sala do jogo da péla (espécie de tênis em quadra coberta), em 15 de junho de 1789, e transformaram-se na Assembléia Nacional, jurando só se separar após a votação de uma constituição para a França (Juramento da Sala do Jogo da Péla). Em 9 de julho de 1789, juntamente com muitos deputados do baixo clero, os Estados Gerais autoproclamaram-se Assembleia Nacional Constituinte.Essa decisão levou o rei a tomar medidas mais drásticas, entre as quais a demissão do ministro Jacques Necker, conhecido por suas posições reformistas. Em razão disso, a população de Paris se mobilizou e tomou as ruas da cidade. Os ânimos mais exaltados conclamavam todos a tomar as armas.O rei decidiu reagir fechando a Assembléia, mas foi impedido por uma sublevação popular em Paris, reproduzida a seguir em outras cidades e no campo.”-Digo olhando para a sua expressão de bobo.

-Que bom que estava prestando atenção.-Disse totalmente sem jeito.

Aula passou voando,ao lado de Jake tudo fica bom.

Até os meus pesadelos e fantasmas vão embora.

Estamos na hora do almoço e Jake não solta a minha mão hora nenhuma,como se estivesse grudado nela,ou tivesse nascido junto com ela.

-Quer se juntar aos meus amigos?-Pergunta Jake.

Respiro fundo.

Decidi que tenho que voltar a ser uma pessoa normal,certo?

Então tenho que voltar a ter amigos.

-Ta bem.-Disse dando de ombro e fomos para a mesa.

A maioria ficou me olhando depois de algum tempo,as meninas ficaram junto de mim e começaram a cochichar sobre um show de talentos que o colégio está promovendo.

Jake me encarou,porém não falou nada.

Acho que sei o que ele quer me dizer com esse olhar.

Ele quer que eu me escreva nesse tal show.

Só que não tenho a mínima vontade de toca,nada depois do que aconteceu comigo.

A hora do almoço acabou e voltamos para a sala de aula,Jake continua grudado comigo,ignorando até os amigos,as vezes.

-Jake.-O chamo.

-Sim?-Pergunta.

-Por que não fica com seus amigos um pouco?-Parece que estou tendo um Djaú.

-Prefiro ficar com você.-Disse me abraçando e beijando a minha testa.

-Não pode ficar somente perto de mim Jake.-Disse olhando seus lindos olhos.

-Pelo menos por enquanto posso sim.-Disse e eu não iria discutir com isso.

Eu também quero ficar vinte e quatro horas perto dele,nem sei por que falei isso,talvez por achar que não sou a melhor pessoa para ele.

Eu não acho tenho certeza disso.

Só que sou egoísta demais para afastar ele de mim.

A aula acabou e fomos de mãos dadas até o estacionamento.

-Quer carona?-Pergunta apontando para a moto dele.

-De moto?-Pergunto.

-Claro,acha mesmo que vou deixar a minha namorada vir andando todos os dias para a escola?-Pergunta com as sobrancelhas erguidas.

-Está bem.-Disse pegando o capacete de sua mão.

Jake monta e me ajuda a fazer o mesmo,travo na hora de passar a mão em sua cintura,porém relaxo e o faço.

Vamos direto para a minha casa,porém numa velocidade absurdamente lenta,acho que ele quer curtir todos os momentos que ainda restam ao meu lado,pelo menos.

Chegamos em minha casa e estava com um monte de carros estacionados.

Acho que o resto da minha família,resolveu dar o ar da graça hoje.

-Acho melhor eu ir.-Disse Jake.

-Não vêem comigo.-Disse pegando sua mão.

-Tem certeza?-Pergunta.

-Claro.-Disse com um meio sorriso.

-Ta.-Jake saltou da moto e fomos de mãos dadas para a minha casa.

Quando entramos percebo que todos os meus familiares estavam lá,meus avos de ambas as partes e meus tios e tias,da parte de meu pai.

Todos me encarando,como se estivessem visto um fantasma.

-Não acredito que já está agarrada com o Black.-Começou o histerismo a tia Rose.

Que comece a visita.

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