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quarta-feira, 9 de junho de 2010

As mestiças - 38º capítulo

Peço desculpa, eu sei que prometi que postava ontem, mas foi realmente um dia muito difícil para mim porque todos nós desatámos a chorar, por isso, não tive nem tempo para pensar na fanfic.
Mas aqui fica mais um capítulo e para compensar, sexta haverá também mais um.




Capítulo 38




Eles vieram todos e o que no início parecia apenas uma fila, transformou-se num leque de vampiros com olhos assustadoramente vermelhos e com capas pretas. No entanto, os dois seres que se distinguiam eram o Quil e o Embry, que estavam em forma de lobo com imensos vampiros a rodeá-los.

Eles ficaram a uns duzentos metros de nós. Conhecia maior parte das caras porque Nessie tinha-mas mostrado e havia mais alguns novos que eu não conhecia. Ao olhar para todos eles, reconheci o meu pai. O meu rosnar soltou-se involuntariamente e o dele também. Olhou para mim com raiva e com frustração ao mesmo tempo. O que eu queria neste momento era atacá-lo não importava onde estaríamos onde se iria despoletar uma luta. O meu corpo e mente pedia para o desfazer em pedaços e queimá-lo, mas, no entanto, o meu lado consciente dizia que não seria correcto sacrificar a minha família só por causa do que eu queria.

-Olá meus antigos amigos – disse Aro cínico. – Como têm estado nestes últimos anos? Carlisle, espero que me tenhas perdoado da última vez.

-Lamento que penses que eu te perdoei – lamentou-se Carlisle. – Pois eu não sei o que fazer, Aro. Pediste-me desculpas à sete anos atrás por um mal entendido, e agora vens outra vez com toda a tua guarda?

-No entanto, meu antigo amigo – disse Aro andando de um lado para o outro. - ,o que me trás aqui é outro motivo e desta vez, garanto-te que não haverá luta se depender de mim.

Cínico. Edward rosnou e a vampira que estava do nosso lado e que detectava a mentira, também começou a rosnar. Olhei para Aro duramente e parece que ele percebeu que eu o estava a fitar, pois fixou-me com aquele ar louco, desnorteado e sádico.

-Olá Sophie, como estás? – perguntou ele.

-Estaria melhor se não estivesse aqui e a sua guarda – afirmei gélida.

-Pois, mas acontece que … - começou Aro.

-Tu és minha filha e deves-me ser leal.

Os meus músculos retesaram-se e o meu escudo expandiu-se abruptamente. Olhei para a Bella e ela percebeu a mensagem. Os nossos escudos estavam activados e agora ninguém nos poderia impedir. Até agora, nem um problema dos dois funcionarem em sintonia.

O meu olhar desviou-se de Aro, para fitar aquele que era o meu progenitor.

-Já não sou uma miúda e não lhe devo nada.

Aro soltou uma gargalhada doentia e o Seth ficou tenso de imediato.

-Hilariante! - exclamou ele. – A tua filha é tão engraçada! Estou… maravilhado!

Olhei para o Edward e este mantinha o seu comportamento neutro, a Bella estava a observar tudo atentamente mas a Rosalie estava inquieta. Ela sabia que algo iria acontecer.

Aro voltou o olhar para mim e estendeu a sua mão.

-Posso?

Fixei Edward e ele acenou com a cabeça. Avancei lentamente, passo a passo, a tremer como uma vara verde. No entanto, do nada, a guarda inteira dos Volturi mexeu-se e o Demitri e o Felix foram para o lado de Aro. Ao meu lado estavam o Seth e o Emmett, cada um com uma expressão diferente.

-Oh, por favor, ela não me fará mal – desdramatizou Aro. – E eu também não, mas… é justo.

Tirei o meu escudo do meu corpo e avancei para Aro. Levantei a palma da minha mão lentamente, tentando a todo o custo não tremer.

Ele pegou a minha mão e ficou a olhar para mim com um ar sonhador. Agora, ele estava a olhar para todas as minhas memórias… o escudo da Bella? Será que…

-Fantástico. Não vejo nada.

Uf! Ainda bem. Não queria que todos os meus melhores momentos fossem vistos por aquela pessoa demoníaca.

Não disse nada. Simplesmente nada. Acho que foi por isso que ele reagiu tão depressa. Ele sabia que estávamos a tramar algo, só não sabia o quê.

Puxou-me para ele e os quatro (Seth com Demitri e Emmett com Felix) começaram a lutar. Tentei puxar o meu escudo mas houve algo que me limpou o cérebro na totalidade. Talvez o pânico por estar numa posição inferior.

-Não! – gritei.

Olhei para o meu pai com raiva e neste momento, juro que o matava na hora se não tivesse um braço forte a agarrar-me o pescoço. Não valeria a pena reagir porque eu sabia que neste momento estava em território inimigo e se atacasse Aro, seria morta pelos Volturi. Ele levou-me para onde estavam o Quil e o Embry. Do outro lado, reinava a confusão. Todos estavam tensos e alguns conversavam entre eles. Concentrei-me em reaver o meu escudo, procurando mentalmente por ele. Conseguia observá-lo a proteger todos os meus conhecidos e família.

“Vem. Vem até mim e protege-me”, falei para o escudo (eu sei, podem considerar-me maluca) e ele veio de imediato. Protegi Quil e Embry e apenas disse-lhes:

-Sigam-me e não façam nada se algum dos deles virem para cima de vocês.

Comecei a correr para o lado onde estavam os Cullen e à medida que alguns dos Volturi tentavam atacar-nos, eram atirados para trás. O meu escudo estava em alta devido à adrenalina que corria no meu corpo. Passei por Emmett e Seth e tanto Felix como Demitri foram repelidos para trás com o meu escudo que se estendeu a eles.

Cheguei ao pé da minha família e todos me protegeram automaticamente. Reforcei e aumentei o escudo e pedi para Bella fazer o mesmo.

A batalha estava iminente. Todos sabiam o que viria a seguir e também sabíamos que não tínhamos outra hipótese se quiséssemos sobreviver.

2 comentários:

Anónimo disse...

wow!! coitada da sophie.. pelo menos conseguio salvar o Quill e o Embry das garras dos volturi!!! LLOOlL
estou ansiosa pelo próximo!!
beijos
Matilde

C@rolina disse...

Se tu continuares assim e tenho um ataque cardiaco!!!!
Foi PERFEITO!


100%

=)