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quarta-feira, 3 de março de 2010

New Sun - 48º Capítulo, 3ª e 4ª Partes


Olá meus queridos!


Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!



Capítulo 48


Parte 3

Versão da Nessie


Entrei no quarto de Jacob, e ele estava rodeado por todos os amigos. Ia ter com ele, quando a Leah me puxou para fora do quarto, arrastando-me com ela para longe de casa. Jacob estava tão entretido que nem deu por nós.

“O que foi Leah? Aconteceu alguma coisa?”

“Tu fedes aquele teu amigo vampiro.”

Engoli em seco.

“O que estiveste a fazer com ele?” perguntou-me ainda enrugando o nariz.

“Nada! Que querias que fizéssemos?” a minha voz saiu mais esganiçada do que estava a espera.

“Para quem não fez nada pareces bastante nervosa.” E sorriu-me.

“Leah…”

“Não tens de me justificar nada. Não tenho nada a ver com o que fazes com aquela sanguessuga, só acho, é que não deves aparecer junto do Jacob com esse cheiro. Ele não ia gostar.”

“Obrigada”, disse-lhe baixando a cabeça, sentindo-me cheia de remorsos pelo que tinha feito.

“Olha o Billy já deu a prenda dele ao Jake. Vamos falar com o Carlisle para que ele deixe o Jake ir ver a tua prenda. Ele vai adorar.” Disse de modo a tentar encorajar-me.

“Sim.” Disse quase de forma inaudível.

“Mas primeiro vamos tentar disfarçar esse cheiro! Credo! Tu fedes!”

Ela aproximou-se de mim e abraçou-me. “Pará de dizer que ele cheira mal! Ele para mim cheira muito bem.” Ela sorriu mas não me respondeu.

**

“Mantém os olhos fechados”. Disse para Jacob enquanto lhe tapava os olhos com as mãos para que ele não espreitasse. Ele era tão alto que eu ia às cavalitas dele, para lhe tapar os olhos. Estávamos á entrada da nova oficina dele.

Beijei-lhe o pescoço e senti a pele arrepiar-se com o meu gesto.

“Já posso ver?” perguntou-me entusiasmado.

“Mais um pouco de paciência!” disse-lhe Leah, que o guiava.

Conseguia ouvir os risinhos de Emmett, de Quil e de Embry atrás de nós.

“Ok podes abrir!” disse descendo das suas costas

“Um carro? Tu compraste-me um carro?” gritou ele, não conseguindo esconder o entusiasmo. Destapou a manta que cobria o carro.

“O que tu tinhas, já estava a precisar de uma reforma! E este, não é lindo?”

“Ai eu não acredito! Um Audi R8? Deves estar a brincar! Não acredito!”

“Todo teu, amor!”

Ele percorreu com os dedos o carro, ainda maravilhado. Depois olhou para mim. Tinha os olhos brilhantes. “Não acredito Nessie, não devias, eu não posso aceitar…”

Antes que ele continuasse já eu tinha saltado para o colo dele, prendendo as minhas pernas á volta da sua cintura. “É teu, não quero ouvir mais nada.” E beijei-o. Ouvi novamente os risinhos indiscretos. Mas lhes tomei atenção. Só os lábios do meu amor interessavam agora. Tinha sentido tanto a falta deles, que era quase impossível solta-los. Quando ele se afastou, olhamos em volta e vimos que só estávamos os dois.

“Que tal uma voltinha?” propus-lhe.

Jacob soltou o seu sorriso mais maravilhoso. Parecia uma criança pequena com o seu brinquedo novo.

Metemo-nos na auto-estrada e quando demos por nós estávamos na Califórnia.

“Ena! O meu pai vai-se passar… Califórnia?” Jacob parou o carro junto de uma praia. Estava a anoitecer, e acabamos por ficar dentro do carro, junto de uma praia a ver o pôr-do-sol.

“Depois de todo este tempo, longe de ti, ele vai-nos perdoar. Que achas de passarmos aqui a noite juntos, só eu tu, e o meu novo carro?

“Tentador, mas acho que não estou convencida.”

Ele agarrou-me puxou-me para o colo dele. Fez aquele sorriso maravilhoso que eu adoro. Acariciou-me os lábios com o dedo, e beijou-me de tal maneira que me deixou sem folgo. “E agora mais convencida?”

“Hum…”

E ele voltou a beijar-me, com mais intensidade que antes. Ao mesmo tempo a mão dele desceu pelas minhas costas, aconchegando-me mais a ele. “E agora?”

“Começa a melhorar…” disse ainda a recuperar o fôlego.

Começou a percorrer o meu pescoço com suaves beijos, que ardiam ao tocar na minha pele. Os nossos lábios voltaram a encontrar-se.

“Amo-te!” Surráramos um ao outro.

Quando as coisas ficavam demasiado quentes, Jacob afastava-se de mim. Ele sabia que eu ainda não estava preparada, pois sempre que íamos um pouco mais longe, eu acabava por me retrair. Ele percebia-se e afastava-se de mim, com o seu melhor sorriso, e nunca insistia. Sentia-me mal por não conseguir ir mais longe. Mas sempre que tentava, lembrava-me do meu sonho, em que ele e o meu pai se matavam. Enquanto me lembrasse dele, não ia conseguir ir mais longe que a troca de carícias. Ele via como eu ficava triste, e sorria-me sempre, lembrando-me que me amava e que tínhamos muito tempo para isto.

Acabamos por ir buscar um hambúrguer para o jantar. Estávamos dentro do carro a comer, quando o telefone tocou.

“Adivinha quem é?

Ele sorriu. “O teu pai!”

“Bingo!”

“Atende…”

“Não quero.”

“Atende, não quero dar razões ao teu pai para ele vir atrás de nós.”

“Está bem, está bem.”

“Olá pai!”

“Renesmee! Onde é que vocês estão?” o papá perguntou ligeiramente exaltado.

“Hum, na Califórnia!”

“O quê? Deixa-me falar com esse, rafeiro!”

“Pai! Estás a exagerar… Não estamos a fazer nada de mais.” E começamos a rir os dois em silêncio.

“Renesmee Cullen! Quero que venham já para casa!”

“Pai não te preocupes! Ainda sou virgem, e não estou a pensar perde-la hoje! Prometo! Ah e estamos a jantar neste preciso momento.”

Ele ficou mudo. Consegui distinguir o riso de Emmett.

“Deixa-os Edward” ouvi a mãe por trás a falar. Depois ela pegou no telefone, porque foi a voz dela que ouvi.

“Portem-se bem, com juízo, ok?”

“Ok, mãe! Até manha.”

“Bem! Foste dura com o teu pai.” Disse-me, dando uma enorme dentada no hambúrguer.

“A minha mãe acalma-o.” Sorri e voltei a beija-lo.



Parte 4

Versão da Leah

Depois de mostramos a prenda de Jacob, fui para casa. Seth foi passear com os amigos, e eu estava sozinha em casa. Mudei de roupa, vestindo apenas uma camisola larga. Peguei numa caixa de gelado e recostei-me no sofá. Paz e sossego… finalmente!

Alguém bateu á porta.

“Parece que falei cedo de mais” disse num murmúrio. Fui á cozinha deixar o gelado e corri para a porta.

“Kevin o que…” antes que eu pudesse terminar, ele já me estava a beijar. Arrastou-me para dentro e caímos em cima do sofá.

Ao fim de longos beijos que me deixaram completamente sem folgo, consegui afasta-lo de mim. “O que pensas que estás a fazer?” disse ainda ofegante. Ele fez aquele sorriso de cortar a respiração.

“A ajudar-te a decidir.” E voltou a beijar-me. A mão dele começou a percorrer a minha coxa enquanto os seus lábios percorriam o meu pescoço. Reprimi um gemido. Estava a deixar-me louca.

Voltei a afasta-lo.

“Kev… isso não funciona assim.”

Afastou-se de mim com um sorriso. “Ok… mas deixa-me ficar hoje contigo. Prometo portar-me bem.” Ele largou-me e sentou-se ao meu lado. Como se não tivesse acontecido nada. “Então o que está a dar na TV?” Só podia estar a gozar… depois de me deixar neste estado… como é que ele conseguia, parecer tão natural?

Mordi o lábio. Não sabia o que havia de fazer. Confesso que ele me fez ficar confusa… queria estar com ele… mas não queria que ele pensasse que o escolhera. Mas também o que tinha a perder? Ele já me tinha deixado… fora de mim. A culpa era dele…

Desta vez fui eu que o puxei para mim. “Não tomes isto como uma decisão está bem? Ainda não decidi nada…”

Ele não me deixou terminar. Envolveu-me no seu abraço e eu deixei-me levar pelas suas carícias, pelos seus beijos cheios de paixão, por todo o seu amor.

**

Quando acordei estava no meu quarto e Kevin estava completamente nú ao meu lado.

“Oh, que fui eu fazer…”

Voltei a recordar a nossa noite… comecei a corar. Ele era incansável… não sei como tinha tanta energia… deixou-me sem folego. Agora deitado ali ao meu lado ainda parecia mais belo. Ia levantar-me quando ele se mexeu. Os seus olhos azuis, irresistíveis, percorreram o meu corpo, nú ao lado dele.

“Olá princesa.”

“Não me chames isso…”

“Desculpa… Leah.” Depois mordeu o lábio. “É que tu és mesmo linda. Deixas-me… louco.”

Antes que eu tivesse tempo de falar já estava de novo a beijar-me.

**

Passamos essa tarde toda juntos… sem sair do quarto. Comecei novamente a corar. E se Seth deu conta?

Quando consegui fazer que ele fosse embora, tomei um banho e tornei a reconfortar-me no sofá.

“Lee, vou sair. Até logo.”

“Adeus Seth.”

Seth, ultimamente andava a sair muito. Seria uma rapariga? Sorri. Já estava mais que na altura de ele encontrar alguém.

Passado mais ou menos 1h bateram á porta. Se for o Kevin outra vez, …não respondo por mim. Pensei irritada.

Era Sam. Não, não ia aguentar uma investida de outro. Estes dois ainda me iam levar-me á loucura. Mas Sam não se agarrou a mim. Suspirei de alívio.

“Olá Leah. Posso?”

“Sim entra”, disse sem muita emoção na voz.

“Está tudo bem?” perguntou-me.

“Sim, e tu como estás? E a Emily?”

“A Emily está cada vez pior. Agora já nem consegue falar. Está praticamente em estado vegetativo. O Dr. Carlisle diz que ela transmite toda a sua vitalidade para o bebé, que em contrapartida, está muito saudável.”

Ele calou-se e ficou olhar o vazio.

“Vais ver que ela ainda vai melhorar. Acredita nisso.”

“Já não a amo. Todo o encanto, toda a paixão… está a morrer com ela.”

“Sam…” Parei um pouco para pensar no que ia dizer. Mas antes de conseguir falar, os seus olhos já estavam presos em mim. Não me consegui mexer. Não consegui falar. Ele agarrou a minha mão.

“Leah, agora que a impressão natural desapareceu, consigo ver o que ainda te amo. A impressão natural não fez o que sentia por ti desaparecer. Na minha opinião fez com que os camuflasse. Como se os tivesse inibido. E agora que isto desaparece, apercebo-me que os meus sentimentos por ti continuam cá tão fortes como quando te vi pela primeira vez. Malditos genes que me afastaram de ti.”

Engoli a seco. Sam aproximava-se lentamente de mim. Fiquei sem reacção. Fechei os olhos quando os seus lábios tocaram os meus. E fui invadida por aquele sentimento que teimava em esconder que tinha por ele. A sua mão tocou na minha cara. As minhas mãos foram ter ao seu cabelo. Foi então que ele me puxou para ele, e me beijou cheio de paixão. Tive dificuldades em lembrar-me de respirar. Tudo á minha volta desapareceu. Era só eu e ele. Eu e os seus maravilhosos beijos, eu e o calor do seu corpo, que o meu corpo tanto protestava por ter ficado tanto tempo longe dele.

“Sam…” Consegui falar quando os seus lábios percorriam a minha clavícula. “Não estou a tomar nenhuma decisão com isto, está bem?”

“Também não esperava que o fizesses.” Disse-me sem parar de beijar.

Os seus lábios percorriam agora levemente o peito. Soltei um gemido. Isto era demais. Ele lembrava perfeitamente de onde havia de me tocar, onde eu sentia mais prazer. Fez-me subir às nuvens.

E sem conseguir raciocinar deixei-me levar por aquilo que o meu corpo ansiava.

**

Quando acordei de manhã, Sam já tinha saído. No seu lugar estava uma rosa. Não consegui evitar sorrir.

Depois dei uma volta em tudo o que tinha acontecido em apenas 2 dias… Suspirei. Como é que eu agora, ia escolher 1? Eles estavam mesmo empenhados em conquistar-me, e eu, parva, deixei-me levar pelos dois! Porque irremediavelmente gostava dos dois. De uma maneira diferente. Mas gostava…

“Aaahhh!! Que vou eu fazer?”

Seth bateu na minha porta quando me ouviu gritar.

“Lee, estás bem?”

“Sim” despachei-me a dizer.

“Mana, vou sair. Não venho almoçar. Até logo.”

“Hei, hei! Mas onde vais?”

Abri a porta enrolada no lençol.

“Vou fazer a ronda e depois…” começou a corar. “Vou ter com os meus amigos.”

“Muito sais tu com os teus amigos! Diz a verdade! É uma miúda, não é?” disse no meio de sorrisos.

“Oh, Leah! Não é nada disso!” disse ainda mais corado. Depois num meio de um sorriso maroto acrescentou. “Por acaso eu disse alguma coisa dos teus encontros amorosos?”

“Seth!” Ralhei-lhe. Ele saiu a correr e a rir-se antes que lhe conseguisse bater. “Até logo!” ainda o ouvi gritar.

Raios! Agora só me faltava que o Seth, me tivesse ouvido. Suspirei. Isto tinha de parar. Tinha de tomar uma decisão… novamente, ou será que apesar de tudo, eu não ia alterar a decisão que tinha tomado?

Meti-me dentro da banheira. Não quis pensar mais em tomar mais decisões.

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