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quinta-feira, 11 de março de 2010

New Sun - 52º Capítulo

Olá meus queridos!

Este é o último capítulo, eu e a Chleo esperamos que tenham gostado deste fanfic.

Mas meus queridos: Segunda - feira vai haver surpresa. Espero que passem por cá pelas 17 horas.

Capítulo 52

Versão da Leah

Levantei-me quando senti que o bebé tinha acordado. Ao meu lado o meu namorado dormia um sono tranquilo. Fui ao pé do bebé que sorriu quando me viu, e esticou as mãozinhas para que lhe pegasse. Levei-o até há cozinha para lhe preparar o biberão.

Ainda não acreditava que tinha passado um ano, desde que este pequeno bebé nascera. O filho da Emily e do Sam. Agora eu era a mãe dele, tinha sido inevitável. Voltei a recordar o que tinha acontecido há um ano atrás. O dia em que o pequeno Sam, Sammy, como lhe chamávamos, nasceu.

***

Estava ao lado de Emily. Ela estava acordada e acariciava amavelmente a sua barriga.

“Leah, quero que tomes conta dele, ou dela.”

“Emily, já te disse que sim. Mas tu vais ficar bem. Vês até já estás a melhorar!” ela sorriu mas não me respondeu. Continuou a olhar com imenso carinho para o seu ventre gigante.

Apesar de ela estar acordada, e falar mais fluentemente, a verdade é que não estava melhor. Tinha várias recaídas e cansava-se muito depressa. Agora que se aproximava o dia do nascimento, pedia-me que ficasse ao lado dela. E eu nunca tive coragem de lhe negar esse pedido. Todos os dias, à mesma hora, eu sentava-me junto da cama dela, e fazia-lhe companhia. Ela ficava sempre feliz quando me via. E todos os dias ela me pedia o mesmo.

“Olha também pelo Sam. Sei que ele gosta muito de ti.”

“Emily…”

“Sim, já sei que achas que vou recuperar… mas tu sabes que isso não vai ser assim… até a impressão natural do Sam por mim, desapareceu…”

“Mas como…”

“Como sei disso? Eu sinto-o… o Sam, já não olha para mim da mesma maneira…”

“Ele ainda te ama.”

“Não prima, ele sempre te amou a ti… foi um azar do destino que vocês se tenham separado. E a culpa foi toda minha. Tens de me perdoar. Eu nunca quis que fosse assim. Nunca quis tirar-to, e acredita… lutei com todas as minhas forças para me afastar dele… mas…” Ela calou-se e fez uma expressão de dor agarrando fortemente a barriga.

“Emily, estás bem?” disse aproximando-me rapidamente dela, agarrando-lhe a mão.

“Sim… foi só um pontapé. Ultimamente ele ou ela, está muito impaciente.” E fez um sorriso um pouco forçado. “Prima… perdoas, toda a dor que te fiz passar? Todo o sofrimento? Eu nunca quis…”

Interrompia. “Não quero que penses mais nisso. Agora só quero que penses que vais ficar boa, que te vais recuperar e que vais tomar conta do teu filho. Junto com o Sam.” Apesar de me custar, não queria ficar com o Sam, sabendo que a minha felicidade ia depender da morte da minha prima. Era doloroso de mais. Não conseguia aceitá-lo.

“Leah… Sinto que isto está perto do fim… Preciso do teu perdão, para puder partir em paz.”

“Emily! Não voltes a dizer isso! Tu, não vais morrer!” disse quase gritando, lutando para evitar as lágrimas.

“Diz-me que me perdoas!” Emily ficou mais exaltada, e cara dela voltou a contorcer-se de dor.

“Eu perdoo-te prima. Embora não haja nada para perdoar. Porque nem tu nem o Sam tiveram culpa que isto acontecesse. A impressão natural não se controla. Agora nada disso me importa. Eu só quero que fiques bem…”

“Leah, ainda há uma coisa que te preciso dizer…”

“Diz…”

“Tenho tido um sonho… não acredito nele… mas…”

“Sobre o quê?”

“É uma parvoíce… apenas precisava que me perdoasses o que te fiz…”

“Prima estás perdoada, já te disse. Conta-me sobre esse sonho.” Tudo o que a mantivesse acordada neste momento era vital.

“Ele diz-me que… a impressão natural é para sempre… e que… eu…”

“Tu o quê?” incentivei-a a falar curiosa.

“O sonho diz-me que eu vou voltar…”

Ficámos mudas a olhar uma para outra, sem saber o que dizer. Depois a expressão de dúvida e de medo passou a ser de dor.

Apertei-lhe mais a mão. A expressão de dor desapareceu da cara dela, e surgiu um longo sorriso. Depois ela olhou para o ventre com uma paixão enorme. “ A Leah vai tomar conta de ti pequenino. Ela vai ser a tua mãe…” depois olhou para mim. “Fica com o Sam. Não acredito no meu sonho. Sei que ele te pertence a ti…” no mesmo instante, o sorriso desapareceu e deu lugar à expressão de dor, mas desta vez, os gritos ecoaram angustiantes.

“Enfermeira, ENFERMEIRA!” Gritei desesperada.

“Ela está a entrar em trabalho de parto. Preciso que saia da sala.” A enfermeira disse.

“Chamem o Dr!” Disse para outra enfermeira, enquanto me arrastava para fora do quarto.

Sam, que ouviu o reboliço aproximou-se rapidamente do quarto. “Leah…”

Abanei a cabeça afirmativamente. “O teu filho vai nascer agora…”

Ele ficou a olhar para mim sem saber se havia de sorrir ou ficar infeliz. Feliz porque o seu filho ia nascer… infeliz porque isso implicava a morte da sua imprint. Que apesar de já não amar, respeitava-a imenso.

***

Voltei a olhar para o pequeno nos meus braços. Voltara a fechar os olhos depois de ter tomado todo o leite, e recostar a sua cabecinha no meu peito. Respirou fundo e continuou a dormir.

Deitei-o novamente no berço. Cobri-o com uma pequena mantinha e voltei a olhar para o seu sono tranquilo. As imagens daquele dia voltaram à minha mente.

***

“O teu filho nasceu, Sam! Forte e saudável!”

“O meu filho? É um menino?”

“Sim.” O Dr. Carlisle fez um sorriso amável, tão humano. Não pude evitar sorrir também. Um menino!

“E como está a minha prima?” perguntei a medo, com uma dor enorme a percorrer-me o peito. Sam apertou a minha mão na dele. Fechei os olhos e desejei com todas as minhas forças que ela estivesse bem.

Voltei a abri-los quando senti o silêncio do Dr. a expressão no seu rosto, terminou com todas as minhas esperanças. Agora os seus olhos expressavam sofrimento. “Ela portou-se muito bem no parto. Manteve-se sempre constante. Ela garantiu que o bebé nascia bem. E abriu os olhos, quando o ouviu chorar. Ela viu-o e sorriu. Depois fechou os olhos. Não pude fazer mais nada. Tentei de tudo… mas ela não aguentou. Lamento imenso.”

Fiquei horrorizada a olhar para o Dr. Não consegui mexer-me ou dizer o quer que fosse. As lágrimas já escorriam incessantemente pela minha cara. Senti as pernas a tremer. Só parei de tremer quando Sam falou, com uma voz calma e serena.

“Não lamente. Ela manteve-se viva para me dar este filho. Sei que era o que ela queria. Sei que foi feliz, por me deixar este filho. Já o desejávamos há muito.” A voz de Sam apesar de aparentar calma, não correspondia à realidade. Era apenas uma fachada, pois mal o Dr. deixou a sala, ele caiu no chão, chorando amarguradamente a morte da sua imprint. Apesar de já não a amar, era a mãe do seu filho, e ele tinha um respeito muito grande por ela. E sei que no fundo ele não se perdoou, por nos últimos dias da vida dela, ele já não sentir o mesmo por ela.

***

“Ele já acordou?” o meu namorado perguntou-me junto do meu ouvido, beijando-me docemente o pescoço.

“Sim, já lhe dei de comer e voltou a adormecer. Deve dormir mais umas horas.”

“Então vem para ao pé de mim.”

Ele agarrou-me e puxou-me para junto do seu corpo. As minhas mãos percorreram-lhe os músculos do peito e a mão dele a minha coxa. Depois beijou-me com uma imensa paixão, que me deixou sem fôlego.

Libertou-me, quando viu que eu deixara de dar intensidade ao beijo. “Passa-se alguma coisa querida?”

“Não… estava a pensar na Emily…”

“Percebo… eu também não acredito que já passou um ano… parece que foi ontem.”

Quando dei por mim, tinha voltado de novo ao passado.

***

Estava na praia de La Push com a Nessie e o Jacob. Tinha passado seis meses desde que Sammy tinha nascido.

Descansava no carrinho ao meu lado, enquanto eu observava o Kevin a surfar.

“Venho já.” A Nessie disse levantando-se, beijando os lábios de Jacob e afastando-se na direcção do bar da praia.

Já sozinhos, Jacob perguntou-me: “Então Leah… quando te vais decidir quem queres?”

“Não sei… talvez hoje mesmo. Quis deixar passar algum tempo. O Sam ainda está a recuperar da morte da Emily, e o Kevin… o Kevin ainda está a descobrir o que é ser lobisomem…”

“Mas tu sabes…”

“Eu sei… sou a imprint dele…” disse interrompendo-o. “Mas mesmo assim, por incrível que pareça ainda tenho dúvidas… Não devia, não é?”

“Pelos vistos, a tua escolha é mais forte… Sabes que o Kevin vai sofrer imenso…”

“Mas tu sabes que eu amo o Sam… e infelizmente não consigo esquecê-lo. O Sam sempre foi a minha grande paixão. A minha vida não faz sentido se não for ao lado dele. E agora… eu tomo conta do seu filho. Formamos a família que eu sempre sonhei. Sei que com o Kevin ia ter a paz que sempre quis. Sei que ia ser sempre dele, e que ele me ia ser sempre fiel. Mas o amor que sinto pelo Sam, é mais forte que isto… é verdade que o Kevin não me é de todo indiferente, mas não o amo o suficiente… quando dou por mim, estou a pensar no Sam e em tudo o vivi com ele, e em tudo o que ainda quero viver. Sei que o Kevin vai estar sempre que eu precisar. E que me vai perdoar se eu estiver a cometer o maior erro da minha vida. Mas neste momento o Sam precisa de mim, este bebé precisa de mim, e a minha escolha está feita… sempre foi o Sam, e sempre será o Sam. É isto que eu tenho a certeza e que quero agora.”

"Acho que deve ser a primeira vez que a impressão natural não resulta…” Jacob disse no meio de um sorriso pensativo.

“Eu também fui a primeira e única mulher lobo… pelos vistos, eu estou aqui para quebrar todas as regras. Eu sempre fui a excepção à regra em tudo… pelos vistos também o sou, há impressão natural. Eu sou a prova viva que o amor se sobrepõe aos genes que fazem a escolha por nós. Nós temos a capacidade de decisão. Sou eu que controlo a minha vida e a minha decisão. Apenas eu.”

Jacob sorriu e não acrescentou mais nada. O seu amor tinha acabado de chegar, recostando-se no seu colo.

Voltei a olhar o mar. Sim, nessa noite ia finalmente dar-lhes a conhecer a minha decisão.

***

“Leah? Estás ai? Sam, chama Leah à terra!”

Beijei-o antes que ele continuasse. Agora a minha decisão estava tomada. E há um ano que vivia uma felicidade que nunca imaginaria que um dia viesse a viver.

(Pronto, a fanfic acabou, vão ter saudades?? Eu vou...mas já sabem: surpresa na segunda-feira.)

2 comentários:

Anónimo disse...

bem saudades vou ter! adoreo esta fanfic! o fim da giro... gostva que a leah tivesse ficado com o kevin. Mas tambem fica bem com o sam! parabens pela fanfic e segunda
-feira ca' estarei para ver a grande surpresa!
beijos
Matilde

Fernanda de Castro Muller disse...

bom eu sou do brasil e faz dois dias que eu encontrei seu blog achei super legal principalmente a suas historia já terminei de ler essa daqui agora vou procurar mais uma rsrsrs entre no meu blog vamos manter contato está bem? beijos
www.fernandamuller.blogfatal.com