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segunda-feira, 1 de março de 2010

New Sun - 47º Capítulo, 2ª Parte

Olá meus queridos!

Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!

Capítulo 47

Parte 2

Versão da Leah

Jacob acordou. Não consegui esconder as lágrimas de alívio e de felicidade. Queria ir ter com ele e abraça-lo, mas não quis interromper o momento da Nessie. Afastei-me um pouco e esperei que ele recuperasse mais um pouco.

Fui para junto do rio que dava para as traseiras da casa dos Cullen. Sentei-me um pouco a observar o rio.

Sentia-me aliviada que Jacob tivesse recuperado passado tanto tempo. Por momentos perdi a esperança de ver este dia chegar. Mas a Nessie, nunca desistiu, acreditou até ao fim. Não saiu do lado dele, não deixou de acreditar. Gostava de ter a força dela. Quando chegamos de Itália, Carlisle montou praticamente um hospital em casa. Mas apenas conseguiu manter Jacob com vida, porque todos os esforços de ele acordar foram inúteis. Foi inacreditável, o que a aquela sanguessuga que quase o matou, fez. Devolveu-lhe a vida, de uma forma mágica. Se não tivesse visto Jake abrir os olhos diria que ele era um mentiroso. Nunca pensei que fosse possível, um vampiro puder salvar alguém, muito menos daquela maneira.

Tornei a observar o rio. Tranquilo e belo. Voltei a recordar tudo o que me tinha acontecido neste último mês, que não foi nada fácil.

**flash back**

Quando voltei a casa, passado uma semana depois de termos voltado de Itália, e depois de mais de um dia fracassado de tentar salvar o Jacob, encontrei Kevin á minha espera. Com todos os acontecimentos, não me lembrei mais dele, como também não pensara em Sam.

Mas agora que o via á minha frente, o seu olhar de novo no meu, senti que ele continuava a não me ser indiferente. O meu coração batia aceleradamente quando o via, e sentia-me nervosa, com aquela impressão na barriga que sentimos quando estamos apaixonados.

Ele não me sorriu quando me viu como costumava sempre fazer assim que me via. Lembrei-me que nunca mais lhe tinha tido nada depois de ele descobrir a verdade sobre mim. Sobre os lobisomens.

“Olá Kevin.” Disse timidamente.

“Olá.” Respondeu-me secamente.

“Entra. Falamos melhor cá dentro.”

Ele não disse nada. Limitou-se a seguir-me.

Encaminhei-o para o sofá e sentei-me junto dele. Esperei que ele começasse a falar.

“Desapareceste.” Começou por dizer. “Não me deste um explicação do que estava a acontecer. Deixaste-me completamente só…”

“Desculpa. Não queria que tivesse sido assim.”

Ele voltou-se para mim e agarrou-me os ombros.

“Porquê é que me deixaste ali sozinho? Porquê é que não voltaste, para me explicares? Porquê? Fazes alguma ideia do que senti naquele momento? Fazes alguma ideia do que significou para mim, ver aquilo?” Kevin estava cada vez mais enervado.

“Eu tive de ir. Não queria que soubesses daquela maneira. E não pode voltar. E… e o que significou para ti?” Tentei que a voz me saísse calma.

Ele libertou-me os ombros levando as mãos á cabeça. Aproximei-me dele e coloquei a minha mão sobre o seu ombro. Ele afastou-se de mim.

“Leah, eu estou completamente apaixonado por ti. Deste o dia que te conheci que não me sais da cabeça. Depois descubro que tudo na minha vida, não passa de uma mentira! Porque é que me esconderam, o que eu era? O que o meu pai era, o que o meu avô era? Porquê…porquê é que eu, também não sou um lobisomem?”

“Não sei. É possível que não tenhas herdado o gene, ou simplesmente ele ainda não se manifestou.”

“Como é que poderia competir com o Sam… é claro que nunca ias olhar para mim…” disse num murmúrio inaudível. Se não tivesse uma audição tão apurada nunca o teria ouvido.

“Então é isso? Achas que por não seres um lobisomem eu não olharia para ti?”

Ele olhou para mim confuso.

“O que se passou entre mim e o Sam, não teve nada a ver de sermos os dois lobisomens. Eu nem era um quando me apaixonei por ele. Além disso… tu, não me és indiferente…” disse as últimas palavras tão rapidamente que achei que ele não tinha ouvido. Ficou mudo a olhar para mim, com uma expressão de espanto no rosto.

“Tu… eu…” começou a gaguejar.

“É isso Kevin. Também gosto de ti.”

Ele sorriu com aquele sorriso lindo, que eu tanto gostava. Aproximou-se de mim e levantou-me.

“Eu… Não sei o que dizer.”

“Então não digas nada.”

Puxei-o para mim, beijei-o. Beijei-o como já devia ter feito á muito tempo. Porque ele foi a primeira pessoa que passado todo este tempo me fez sentir amada, desejada. Ele era a calma, a segurança que precisava agora. Por muito que ainda pensasse em Sam, ele não poderia dar nada do que eu precisava agora. Paz, segurança, amor. E uma pessoa que só me amasse a mim, sem riscos de impressão natural.

Ouvi alguém aproximar-se da porta, mas não me consegui descolar daqueles doces lábios que tanto me desejavam. Apertei-o mais contra mim. Raios, Kevin beijava mesmo bem!

“Olá Leah, a porta estava aberta e…”

Quando ouvi aquela voz desviei-me rapidamente de Kevin. Olhamos para onde vinha o som.

“Sam. Calma.”

“Tu… tu e esse…”

“Vê-la o que vais dizer.” Kevin enfrentou sem medo.

Mas Sam tremia descontroladamente.

“Sam! Não faças isso!” tarde mais, ele já estava na forma de lobo. Tive de me transformar e meter-me no meio.

Atirei-me a ele. Tentei puxa-lo para fora, mas Sam era mais forte que eu. Sabia que não estava nele quando me mordeu. Soltei um ganido de dor. Foi então que ele se apercebeu o que tinha feito.

Transformou-se novamente em humano. “Leah, oh não! Que fui eu fazer!”

Demorei algum tempo a conseguir transformar-me em humana também. As dores eram demasiadas, temia que tivesse partida. Acabei por conseguir transformar alguns minutos depois. A minha perna sangrava sem parar.

“Olha o que lhe fizeste! Sai daqui!” Kevin segurava-me a perna tentando estancar-me o sangue. Havia uma manta em cima do sofá. Ele tirou e tapou-me.

Tinha tantas dores que não consegui falar.

**

Voltei a olhar o rio. Suspirei. Olhei para a perna que Sam tinha mordido. Já não havia qualquer aranhão, ou vestígio do acontecimento. Mas esse momento ainda estava marcado no meu coração. Tinha passado 1 mês desde esse dia. Pedi aos dois que me dessem espaço. Que não me pressionassem. Desde então eles aguardavam que eu tomasse uma decisão. Mas eu sabia o que queria. Mas não ia dizer-lhes tão cedo.

Senti alguém junto de mim.

“O Jacob quer ver-te.”

“Ok Seth. Vou já.”

1 comentário:

Anónimo disse...

adorei1 qual sera o sutudo que ficara' com a leah... ou a outra prenda do jacob? ainda bem que tudo esta a voltar ao normal ou dentro do possivel .... hihihi.
bem, muitos parabens a' escritora que escreve muito bem e escreveu as historia de maneira interessante e muito gira!=D
beijos
Matilde