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quinta-feira, 13 de maio de 2010

As mestiças - 34º capítulo

Capitulo 34

E mais uma semana se passou rapidamente.
-Como é que será? – perguntei a Seth.
-O quê?
-Os Volturi. Como é que eles vão agir. Será que o Quil e o Embry ainda estão vivos?
-Tem calma. Tudo se vai compor.
Levantei-me da cama e fui há janela do quarto. A janela tinha vista para a floresta que neste momento tinha adquirido um tom mais verde, sendo que era Junho. La Push era linda, a começar por quem lá vivia e o que a cercava (mar e floresta).
-Meninos, o almoço está na mesa – chamou a mãe de Seth.
Saí do quarto e Seth veio logo atrás de mim. O cheiro que vinha da cozinha era maravilhoso e enchia a pequena casa com aquele aroma.
-Fiz lasanha para vocês. Espero que gostes – disse ela.
-É uma das minhas comidas preferidas – admiti.
-Seth, tenho que ir às compras. Tu e a Sophie ficam bem?
-Não almoças? – inquiriu Seth servindo-se de uma grande fatia de lasanha.
-Não tenho fome.
-Nós ficamos bem – assegurou Seth à mãe. – Não te preocupes connosco.
-OK. Então até já e portem-se bem.
Acenámos com as cabeças e ela saiu porta fora.
-É bom estar aqui – afirmei.
-Ainda bem que gostas – disse Seth com um grande pedaço de lasanha na boca.
-Amo La Push.
Ele engoliu o pedaço de lasanha sonoramente e fez cara de cachorrinho mal morto.
-E eu a pensar que gostavas era de mim, mas não, é La Push. Bom saber.
-Amo-te mais. Mais do que a minha própria vida – disse eu.
Ele encolheu os ombros e continuou a comer. Baixei os olhos para o prato e comecei a comer silenciosamente. A porta de casa abriu-se e Leah exclamou:
-Que cheirinho bom!
-Estamos na cozinha – disse Seth.
-Oh, olá Sophie, não sabia que estavas cá, senão tinha vindo mais cedo da ronda – disse Leah.
-Não há problema – falei e bebendo um gole de água.
-Já comeste tudo Seth?
-Se não tiveres fome, posso comer a tua parte – gozou ele.
-Isso querias tu – respondeu Leah servindo-se de um bocado de lasanha. – Como é que vão as coisas lá em casa dos Cullen?
-Bem – respondi -, mas está cada vez lá mais vampiros. Acho que o Edward vai rebentar de tantos pensamentos ao mesmo tempo.
Leah e Seth riram-se do meu comentário, mas eu também. O problema é que era verdade. Não estavam só os vampiros que eles conheciam. As notícias espalharam-se rapidamente e agora até havia alguns que vinham por livre e espontânea vontade, sem serem “convidados”. A Rosalie e o Emmett já regressaram portanto agora só faltava a Alice, o Jasper, o Carlisle e a Esme.
-A Rachel tem passado bem? – perguntou Seth. – Há muito tempo que já não a vejo.
-Ela está óptima. Cada dia melhor.
-Ainda bem para ela – desabafou Seth.
-Ela ainda é muito jovem, não é? – perguntei.
Leah olhou para mim, avaliando se devia ou não contar qualquer coisa, mas decidiu que eu era de confiança:
-Ela tem pouco mais de dois meses. Para nós ela é muito nova e agora não é só ela. Alguns rapazes de La Push estão a transformar-se mas não era suposto porque eles não têm o nosso sangue. O Sam anda muito preocupado com isso, mas ainda não quer contar ao Jacob, se bem que este já desconfia.
-E é grave o que está a acontecer?
Ela bufou e perguntou rudemente:
-Não achas que ser lobisomem já é grave o suficiente?
-Eu não me estava a referir a isso – defendi-me. – Estava a referir-me ao facto dos rapazes que se estão a transformar não terem o vosso sangue. Isso é perigoso?
-É – respondeu ela.
Voltei a olhar para o meu prato e recomecei a comer lentamente. Quando acabei lavei o meu prato, o meu copo e os talheres que tinha utilizado, metendo tudo no respectivo sítio.
-Vou dar uma volta por aí – avisei-os sem lhes dar tempo para responderem ou impedirem-me.
Andei num passo apressado ao penhasco, onde sabia que não iria ser incomodada por ninguém. As palavras da Leah estavam na minha mente desde que as tinha proferido:
- Alguns rapazes de La Push estão a transformar-se mas não era suposto porque eles não têm o nosso sangue.
- Isso é perigoso?
-É – respondeu ela.
Algumas lágrimas tinham começado a cair e sem perceber como, mais vieram. Não era suposto isto estar a acontecer. Não era suposto eu existir, não era suposto rapazes inocentes estarem a transformar-se por haver vampiros na zona. Eu era um monstro assim como os vampiros. Éramos nós que provocávamos isto e por esse motivo nós não devíamos existir. Nós éramos uns monstros que provocavam outros.
-Está tudo bem – sussurrou Seth enquanto me abraçava por trás.
-Não, não está.
-Não ligues ao que a Leah disse. Ela não o fez por mal.
-O que ela disse é verdade. E ambos sabemos que se estes vampiros não estivessem aqui para me protegerem dos Volturi, talvez isto tudo tivesse sido evitável.
-Dizes bem: talvez. Tu não tens a culpa do que está a acontecer.
-Tenho sim.
-Não – teimou Seth. – Quem tem a culpa é o teu pai que foi contar aos Volturi que tu estás connosco.
O meu pai. Como é que ele estará? Não me interessa. Também é por causa dele que isto está a acontecer.
-Vai correr tudo bem – assegurou ele. – Basta que confies em nós. Basta que confies na família maravilhosa que tu arranjaste. Basta acreditares na pessoa que te ama mais do que a própria vida: eu.

3 comentários:

Anónimo disse...

Finalmente! mais um capitulo. adorei. o outro tinha sido muito pequenino. adorei. coitados os miúdos que se estão a transformar em lobisomens por causa dos vampiros que existem na zona...
adorei, põem o próximo o mais rapidamente possível, pff.
Beijos
Matilde

C@rolina disse...

estou desconfiada de que vai haver problemas com o pai dela

C@rolina disse...

Mas ADOREI