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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

As mestiças - 4º capítulo 3º parte

-Está pronto! – disse Esme trazendo para a mesa umas panquecas com um cheiro fabuloso.
Todos sorriram de olhos arregalados para as panquecas, mas Renesmee não. Ela ficou a olhar para mim, depois de uns segundos, perguntou-me:
-Tens fome?
Não tinha. Nem sequer sabia se gostaria das panquecas que Esme fez com tanto carinho. Mas era capaz de as comer todas só para não a magoar. Mas achei preferível ser sincera: não tinha fome.
-Na verdade não tenho muita. Antes de vir para aqui estive a caçar…
Todos estremeceram quando disse a palavra “caçar”. Então percebi o porquê: eu só lhes tinha tido o meu primeiro regime de dieta (que era caçar humanos), não o meu segundo regime, por isso continuei:
-Encontrei um alce antes de vir para aqui. Mas posso provar uma, talvez até goste.
-OK – respondeu Renesmee. – Podemos levar algumas para o meu quarto, não é Esme?
-Claro que sim – respondeu Esme. – Levem as que quiserem.
Renesmee pegou numas 10 panquecas e meteu-as no seu prato, depois fez sinal para eu a seguir e assim o fiz.
-Vou mostrar-te o que é que nós fazemos durante as férias – disse-me com um sorriso travesso nos lábios.
Subimos o primeiro lance de escadas que dava acesso ao primeiro andar.
-As primeiras cinco portas do lado esquerdo e direito pertencem a Alice. Ela adora roupa – disse Renesmee piscando-me o olho. Virou-se para a direita e parou na sexta porta – É aqui a nossa casa de banho, ou como eu digo o nosso espaço de maquilhagem.
Renesmee abriu a porta e nem queria acreditar no que queria ver. Havia um espelho amplo em frente, com espelhos pequeninos que deviam de ser de ampliar. Havia 5 cadeiras de cabeleireiro todas ordenadas. Do lado esquerdo e direito só se viam caixas brancas, pretas, cinzentas e rosas todas empilhadas em cima umas das outras.
-As nossas maquilhagens – explicou Renesmee – Continuamos?
Acenei com a cabeça.
A sétima porta era uma despensa. Estava cheia de comida empacotada e latas de conserva.
-O espaço dos lobisomens, acho eu. – disse Renesmee.
Olhei para ela com um olhar de espanto e pânico nos olhos. Ela respondeu há minha pergunta facial:
-Oh, sim. O Jacob, o Seth, a Leah e o Embry são lobisomens. Mas dão-se bem connosco, são nossos aliados e, como já deves ter reparado, o Jake e eu somos… namorados, por assim dizer. Ou melhor, eu sou a sua impressão natural, mas mais tarde falamos disso.
Voltámos a percorrer o corredor para trás e parámos na sexta porta do lado direito.
-O meu espaço – disse Renesmee. E abriu a porta.
Estava todo pintado de azul bebé com nuances brancas. Tinha duas prateleiras, uma de cada lado do quarto e uma secretária de madeira clara. Atrás da secretária havia uma cadeira transparente. Tinha uma janela de vidro que ia do tecto até ao chão e via-se a linda paisagem para a floresta.
-É linda, não é? – sussurrou Renesmee – Costumo contemplá-la todas as manhãs. É a altura mais bonita para vermos as árvores.
-Realmente é muito bonita Renesmee – confirmei.
Ela olhou-me e sorriu para mim.
-Chama-me Nessie, é o meu diminutivo – pediu-me.
-Claro, Nessie.
Ela sorriu ao ouvir o seu diminutivo. Na sétima porta Alice estava a pintar um quadro a óleo. Saudou-nos e depois continuou a pintura. Do lado direito havia outra escada, mas desta vez em caracol. Nessie subiu ainda com o prato das panquecas na mão. Segui-lhe, e fomos em direcção ao 2º andar. Desta vez haviam janelas do tecto até ao chão do lado direito e do lado esquerdo só portas e paredes; tal como no primeiro andar, mas ao contrário.
-Neste andar a Alice não domina nada. É o único sítio onde ela não domina – disse Nessie.

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