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sábado, 21 de novembro de 2009

As mestiças - 8º capítulo 1º parte

Desculpem a demora deste capítulo, mas eu estive muito ocupada esta semana.
E aqui vai mais um capítulo.

Capitulo 8

Ele conduzia depressa. Quer dizer mais depressa que um humano normal mas não tão rápido como Edward ou Emmett. Enquanto ele conduzia fiquei a observá-lo com a curiosidade a crescer a cada segundo. Não consegui deter mais a minha curiosidade e perguntei:
-Tu já tiveste a impressão natural com alguém?
Ele olhou-me confuso e indagou:
-Porque é que queres saber?
Encolhi os ombros e respondi:
-Pura curiosidade. A Nessie contou-me algumas coisas sobre a impressão natural que vocês têm. Então, já tiveste ou não?
-Já – murmurou.
-Com quem?
-Porque é que queres saber? – perguntou-me irritado. Aquilo assustou-me, fazendo-me pele de galinha.
Desviei o olhar para enfrentar a estrada escura que estava iluminada pelos faróis do carro.
-Desculpa, não te queria…desculpa.
“Parva!”, pensei para mim. Nunca lhe devia ter perguntado. Agora ele ia odiar-me para sempre porque me tinha metido na vida dele. Senti uma coisa quente a apertar-me na mão e olhei para onde estava a minha mão esquerda. Ele tinha posto a sua mão sobre a minha. Olhei para ele, directamente. Ele olhava para mim da mesma maneira que a Renesmee descrevia quando Jacob olhava para ela: como um cego olha para o sol. Então percebi: eu era a impressão natural do Seth. Era impossível, mas realidade.
Desviei o olhar dele porque as lágrimas estavam a crescer nos meus olhos. Já não as conseguia suster durante muito mais tempo. O que vale era que quando a primeira caiu o vento fê-la desaparecer. Mas mais vieram e desta vez nem o vento as conseguiu fazer desaparecer. Uma gota caiu na mão de Seth e este deixou-a cair. Se calhar tinha percebido.
Naquele momento não conseguia ficar calada e decidi fazer todas as perguntas antes que Edward conseguisse ouvir a nossa conversa. Edward. Mais uma coisa que tinha percebido: ele fez com que eu e Seth ficássemos sozinhos para podermos conversar. Estavam a ser factos demasiado reais para serem coincidência.
-Por favor não chores – pediu-me Seth – Desculpa se te ofendi, mas não era…
-Eu sou a tua impressão natural, não sou? – interrompi-o – Como é que isso aconteceu? Quando? Porquê? Porquê eu? E porquê agora? E porquê tu?
Os soluços irromperam e as lágrimas escorreram pela minha face com mais velocidade. Seth não disse nada. Ficou calado, a olhar para a estrada com os músculos tensos.