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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Porque Dói Tanto? 15º Capitulo

Capítulo 15
- Oh mas aqui está ela…a nossa querida Rubi, tu não fizes-te o que mandámos. – Disse o Caius.
- Eu sei, é que um dos lobos protegeu-a. – Explicou a Rubi.
O meu pai fechou os olhos assim como os lobos a Rachel e os Cullen. Caius caminhou para a Rubi e cravou-lhe os dentes no pescoço.
O Seth que estava ao meu lado puxou-me para si e fez-me fechar os olhos. Só conseguia ouvir os gritos da Rubi já estiraçada no chão.
- É isto que acontece a quem não cumpre a regras. – Disse o Caius.
Como sempre Caius é o mais impiedoso dos Volturi e talvez até o que menos sentimentos tem. Mordi o lábio e fiquei ali a olhar para eles.
Caius lambeu um pouco de sangue que tinha ao canto da boca e virou a atenção para a Rachel e para o Paul.
- Sabes Aro…há aqui uma rapariga que parece apetitosa. – Disse o Caius em direcção á Rachel.
- Pare! – Gritei.
- Eu paro em troca de qualquer coisa… - Caius estava desesperado por sangue.
Suspirei e tentei encontrar uma resposta ou uma troca lógica, aliás bastante lógica em relação á tal troca.
- Você já matou uma inimiga minha, certo? Então uma troca lógica era eu dizer-lhe que o sangue da Rachel sabe muito mal. Na verdade ela droga-se. – Respondi.
Os vampiros não querem sangues já “infectados”, eles preferem sangue limpinho e que não seja amargo mas sim doce e que os possa fortalecer.
- A sério? Bem nesse caso eu preciso de sangue limpo… - Disse ele olhando para mim.
- Não, não vai querer ela come muitas porcarias. – Disse o Seth.
O Caius pensou duas vezes e recuou até ao Aro.
- Caius, não acredito que querias sugar o sangue das meninas. – Disse o Aro ironicamente.
O Aro caminhou para mim e agarrou a minha mão, a sua mão era fria e suave.
- Hum…parece que estás a sofrer por causa da Rubi… - Murmurou o Aro a tentar perceber os meus pensamentos em relação a ela.
- Sim, parece que sim. – Respondi.
Ele inspirou o ar e largou a minha mão afastando-se apara ao pé de Caius.
- Bem, por agora acabámos o nosso trabalho aqui…até breve meus amigos. – Disse Aro.
No fim de aquilo tudo eu o Paul e a Rachel fomos até casa do Jacob para ver como ela estava.
- Obrigada por dizeres que me drogava. – Disse ela.
- Desculpa Rachel mas eu só te estava a proteger, se eu fosse ao Caius ou algum deles eu não queria beber sangue amargo e devias agradecer-me por te ter salvo. – quando entrámos na casa vi o Jacob a olhar para nós sentado no sofá – Jake…
- O que se passou? E o que é que o Collin está a fazer lá fora? – Perguntou.
Inventa qualquer coisa Renesmee…mas algo com que ele acredite! – Pensei para mim.
- Bem… - Comecei.
- Ele… - Começou a Rachel.
- Ele veio ver como estavas. – Disse o Paul.
Sentei-me ao pé do Jacob, abracei-o pela cintura e pousei a minha cabeça no meu ombro quente.
- Não se passou nada querido. – Disse eu docemente.
Jacob
Pus a minha mão sã na cabeça da Renesmee e acariciei-lhe os caracóis sedosos.
- Eu amo-te meu amor. – Confessei. Não é bem confessar eu digo isto quase todos os dias só para ela perceber que a amo de verdade.
- Eu também. – Respondeu abraçada ainda a mim.
- Ah vá lá, vocês até enjoam. – Disse o Paul.
O Paul e a Rachel sentaram-se no sofá ao nosso lado como sempre, passado de uns minutos a Nessie já estava a dormir encostada a mim.
- Ela é mais simpática a dormir do que acordada… - Disse o Paul.
- Eu acho que ela é maravilhosa das duas maneiras. – Respondi dando-lhe um beijo na cabeça.
A Nessie agarrou-se mais a mim e enterrou a cabeça na minha barriga. No dia seguinte acordei e já me consegui mexer andar e talvez até correr.
Abri os olhos e vi a Nessie a sorrir para mim.
- Olá querido. – Disse ela.
- Olá amor. – Respondi bocejando.
- Eu vim tratar de ti, o teu pai foi sair. – Disse a Renesmee.
Sair? O meu pai anda muito esquisito passa a vida fora de casa…

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