Capítulo 34
Aro
O que Alec andava a conspirar? Ele já devia ter concebido a criança. Pensava nisso, sentado na minha poltrona, com os meus irmãos a meu lado.
Não podia desconfiar de Alec, ele nunca dera motivos, aliás era um dos poucos em quem eu confiava totalmente, mas algo me dizia para andar atento.
Em tempo de guerra, precisávamos de tudo que fosse possível, e nos e os Cullen estávamos em guerra à demasiado tempo, mesmo sem eles perceberem.
Não podia admitir que aquele Clã, me tirasse tudo que demorei milénios a construir, quem merecia tomar conta daqueles poderes era eu, Aro Volturi, devia ter na minha preciosa colecção Alice, Bella e Edward principalmente, claro que Jasper seria necessário em qualquer confronto, Emment também era muito bom, juntamente com Demetri e Félix formariam uma equipa devastadora, ou Rosalie com a sua beleza conseguiria tudo que quisesse. Ou os teria ou os mataria, e como não optaram pela primeira, eu escolhi a segunda.
Reneesme já não era muito necessária para a minha maravilhosa colecção, já tinha Nahuel, agora também tinha uma loba, faltava-me só a terceira espécie, espécie essa que precisava de conceber o mais rápido possível.
Nesse instante, entrou o meu querido Alec no salão, era a altura certa, iria descobrir o que se passava.
- Alec, meu querido., precisas de ir alimentar-te, precisamos que faças o teu trabalho o mais rápido possível, não sabemos de quanto mais tempo, dispomos. – Sorri-lhe.
- E a Ateara? – Inquiriu o meu jovem protegido.
- Ela ficará no quarto.
- Eu vou, mas não demoro, prometo. – Disse saindo rapidamente.
Só disponha de poucas horas, era o bastante.
- Demetri, meu querido, acompanhe-me, apenas tu. – Começamos a sair, deixando Renata ansiosa, para trás.
- Do que precisa, mestre? – Perguntou-me, quando mais ninguém nos ouvia.
Chegámos rapidamente ao quarto, mas antes de entrar eu expliquei-lhe:
- Meu querido, preciso que completes o trabalho do Alec, não é que ele não o esteja a fazer bem, mas decidi agora que precisamos de o fazer agora. Primeiro preciso de descobrir o que ela sabe, depois ela é toda tua, mas tenta não a matar, como ela há poucas. – Ri.
Ele assentiu e entramos, a loba colocou-se de pé rapidamente.
- Minha querida, como estás? – Inquiri, aproximando-me.
- Bem… – Respondeu reticente.
- Tens sido bem tratada, minha querida?
- Sim, vocês são muito acolhedores. Obrigada. – Sorriu.
Aproximei-me dela e peguei na sua mão, li todos os seus pensamentos durante minutos.
- Hum… Já sabes de tudo… - Disse, escondendo a irritação. – Já não é preciso mentir, sendo assim, Demetri, ela é toda tua, meu querido. Divirtam-se – Sorri e abandonei o quarto.
Bianca
Alec saíra por pouco tempo, tempo esse o suficiente para Aro entrar com outro vampiro. Ele mostrava-se atento, como se preparasse alguma coisa.
Depois de trocarmos algumas palavras, percebi que Aro não queria esperar mais, nem queria que fosse Alec a fazer o trabalho. Ficou mais explícito, quando ele leu os meus pensamentos, fiquei com medo, não por mim, pois já sabia o que iria acontecer, mas por Alec, que sempre me tentara ajudar.
Assim que Aro abandonou o quarto, comecei a tremer de medo. O vampiro à minha frente sorria e aproximava-se devagar. Apertei o colar do meu lobo contra o meu peito, fortemente.
- Ao que parece vou acabar o trabalho de Alec, espero que não te importes, não sou como ele, mas sou melhor. – Riu.
Onde estava Alec? Ele dissera que iria proteger-me, mas também dissera que não prometeria nada. Será que Aro já o tinha apanhado? O que lhe ia acontecer?
Sabia perfeitamente o que ele dissera com aquelas palavras, Demetri iria conceber a criança, trabalho esse que era da responsabilidade de Alec.
Ao meu pensamento veio a cara do meu amor, comecei a chorar convulsivamente, e nesse instante, ele voltou a sorrir.
- Não tenhas medo, prometo que nunca te irás esquecer disto. – Dito isto avançou para mim.
Alec
Precisava de me alimentar rapidamente, não gostava da ideia de a deixar sozinha entre eles. Aro parecia estranho, para qualquer outro não, mas eu estava com ele à 457 anos, conhecia-o melhor do que ninguém.
Alimentara-me de 5 pessoas, mas ainda não estava completamente saciado, estar tão perto de Bianca, com o seu sangue a chamar por mim, deixava-me louco e eu precisava de estar completamente saciado para poder voltar.
Era de noite, estava a deambular pelas ruas, quando apareceu à minha frente uma rapariga, o seu sangue cheira maravilhosamente bem, fingi estar perdido, não era muito difícil, tendo em conta a minha altura e a minha aparência.
- Podes ajudar-me? – Imitei uma voz assustada de uma criança de 12 anos perfeitamente.
- Claro, querido. Estás perdido? – Perguntou, baixando-se para ficar à minha altura.
O meu teatro foi interrompido, quando fui invadido por pensamentos. Aro quisera-me afastar de Volterra, ele estava estranho.
- Bianca. – Disse, com a minha voz a arder de raiva, a rapariga deu um salto para trás.
Ele estava a prepara uma cilada e eu cai, investi sobre a rapariga deixando-a morta, sem derrubar uma única gota de sangue, não iria aguentar se o fizesse e precisava de me despachar.
Comecei a correr, esperando que não chegasse tarde de mais.
Seth
Sam viera feliz, falara comigo e disse que amava a minha irmã e que iria fazer tudo por ela. Depois de Carlisle ter-lhe tirado o veneno do sangue, ela começou a apresentar melhoras significativas, deixando-me feliz. Embry desistira de competir com Sam, pelo menos enquanto Leah estivesse inconsciente.
Ela começou a despertar.
- Leah? Leah, meu amor? Como estás? – Perguntou Sam.
- Sam? – Ela ainda estava desorientada.
- Sou eu, meu amor. Como estás?
- O que aconteceu? – Inquiriu fracamente.
- Nada que precises de saber, agora o que interessa é que estás bem. – Sorriu-lhe, acariciando-lhe a cara.
- Embry? – Chamou, e os olhos deste brilharam.
- Estou aqui, amor. – Pegou na mão dela.
Sam rugiu.
- O que se passa? – Perguntou Leah. Ninguém respondeu. – Sam, que se passa? A Bia?
Quando ela disse o nome da minha princesa, a dor que sentia intensificou-se, não podia esperar mais, ela precisava de mim, e agora que a minha irmã estava bem, nada me iria impedir.
Ela fazia anos, os seus 16 anos e estava presa, presa rodeada por vampiros que nos odiavam.
- Agora já podes ir buscá-la? – Perguntou Edward com um sorriso.
- Acho que sim. – Sorri, olhando para a minha irmã, que ainda estava confusa por ver Sam ao seu lado. - Sam, ficas com ela? – Perguntei.
- Com todo o prazer, quer dizer, se ela quiser…
Leah olhou para Embry e depois para Sam, ela ainda estava fraca para aquilo.
- Esquece. Paul, ficas tu?
- Ei, meu...
- Esquece. Jared?
- Porquê? – Perguntou, Jared desiludido.
- Eu e o Embry, ficamos. – Disse Sam
De repente uma dor horrível apoderou-se do meu corpo, mas a dor não era física nem mental, vinha do coração. Como se o meu coração estivesse a ser despedaçado e maltratado.
- Bianca. – Disse ofegante.
Quando dei por mim, estava em quatro patas a correr velozmente. Sabia que aquela dor queria dizer, que a minha princesa estava em perigo.
- Estás a pensar em ir a correr? – Perguntou Alice, mesmo nos meus flancos.
Rugi.
- Vai ter comigo ao aeródromo, vamos fazer um pequenino furto, despacha-te. – Começou a correr, tendo-me atrás dela.
Percebi que não estávamos sozinhos, Emment, Edward, Bella, Jake, Quil, Paul e Jared estavam connosco.
“Eu vou buscar a minha prima” Disse Quil.
“E eu a minha melhor amiga” Pensou Jacob.
- Finalmente vou ter a minha lobita. Estou com saudades.
Acelerei, esperando não chegar tarde de mais, ou nunca me perdoaria.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Capítulo 34, New Life
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3 comentários:
o capitulo está lindo assim como todos os outros já tinha saudades.
bjx guida
fantastico! o capitulo esta excelente e a historia tbm! continua e parabéns
Ja estava com saudades
Beijos
Matilde
Muito lindo, espero que a Bianca fique beem... estava com muitas saudades de New life!!!
Att
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