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quinta-feira, 24 de março de 2011

New Life - 53º Capítulo

A fanfic está na recta final, o próximo capítulo já é o penúltimo e depois temos o último capítulo dividido em duas partes!
Comentem, a Debbie agradece.

Capítulo 53

Acordei com os latidos brincalhões do meu novo cão, abri os olhos e vi-o no colo de Seth.

- Bom dia. – Disse-me, sentando-se na cama, beijou-me docemente e o cão lambeu-me a cara.

- Bom dia, meu amor. Vieste cedo. – Sentei-me a seu lado.

- Cedo? Princesa, já estou aqui à muito tempo, mas a menina estava a dormir tão bem, que nem tive coragem para te acordar.

- Que horas são? – Perguntei, tirando o cão das suas mãos e sentando-me no seu colo, de seguida peguei no Em e encostei-me no peito de Seth.

- É uma da tarde, cheguei eram 8 horas.

- Já é uma da tarde? Uau, já não dormia tanto desde que vim para cá.

- Olha que o Em, estava com fome. Fui-lhe comprar um biberão e dei-lhe leite. – Ri-me com a imagem de Seth com um biberão na mão dando de comer a um cão. – Não te rias. – Beijou-me.

- Deve ter sido tão engraçado. – Ri-me.

- A menina quer ver um filme?

- Tenho que ir dar uma volta com o cão, o meu avô avisou-me…

- Mas não vais passeá-lo à chuva, pois não?

Olhei pela janela e estava uma terrível tempestade, não me apercebera disso, pois estava com Seth e a sua temperatura fazia-me lembrar o Verão, como se sempre estivesse em pleno Verão.

- Não tenho culpa, de não reparar no frio.

Ele riu-se.

- Amor, tenho fome. Vamos almoçar?

- Claro. – Sorriu-me e pegou em mim.

Chegamos lá em baixo no preciso momento em que entrou Quil.

- Olha, acordaste, pensava que tinhas morrido. – Seth enrijeceu.

- Estou bem viva, obrigada. Em casa? – Perguntei, saindo do colo de Seth.

- É, vou ter com a Claire, preciso de mudar de roupa.

- Sim, muda de roupinha. – Brinquei.

- Cala-te e vai almoçar.

- Sim, senhor. – Fiz continência. – Diz olá à Claire por mim.

- O que queres comer? – Perguntou-me Seth.

- Não sei, tenho fome, mas não sei o que comer. – Disse.

- Então deixa aqui com o mestre, eu resolvo isto. – Seth dirigiu-se à cozinha.

- Amor?

- Diz. – Veio para trás.

- Tens o número para encomendar pizza? Eu não tenho, só o Quil.

- Muito engraçadinha. – Veio na minha direcção, beijou-me, rodopiando. – Eu sei cozinhar.

- Hum… Amor, ainda me lembro do dia em que te vi aqui a reclamar com os tachos.

- Princesa, qualquer mestre de cozinha tem um dia mau.

- Nunca te vi cozinhar.

- Nunca tenho tempo, a minha mãe obrigava-me a estar com ela na cozinha. Segundo ela, era para não me tornar como todos os homens, que estão à espera que sejam as mulheres a fazer tudo.

- Sempre adorei a tua mãe. E já namoro contigo à muito tempo e não sabia isso, nem isso nem que davas de biberão a um cãozinho.

- Onde está o Em? – Perguntou-me.

- BIANCA ATEARA, O TEU CÃO ROEU A MINHA CAMISOLA!

- Eu acho que está no quarto do Quil. – Respondi a Seth.

- Eu também acho. – Riu-se Seth.

- BIANCA, VOU-TE MATAR!

- Talvez seja melhor tirar o Em, de perto do teu primo?

- Também acho melhor. – Ri-me.

Subimos as escadas, entramos no quarto de Quil e ele estava de toalha a olhar seriamente para o cão, que se escondia em baixo da cama.

- Por favor, Quil Ateara. É um cãozinho pequenino…

- Bianca Ateara, ele estragou-me a camisola!

- Quil, ele fez-te um favor, só que vais perceber isso a longo prazo…

Seth apareceu a meu lado, com o cão nas mãos.

- Bem, priminho. Vou deixar preparar-te. Gosto muito de ti, adeus. – Sai apressadamente do quarto.

Ainda ouvi Quil reclamar umas coisas, mas não percebi muito bem.

- Um dia em casa e já conseguiste enfurecer o Quil? – Seth perguntou ao cão, este latiu. – Acho que já não tenho muito tempo para te preparar alguma coisa decente para comeres… - Disse-me o meu amor.

- Não te preocupes, como cereais. – Ri-me. – Mas quero ver-te a cozinhar, qualquer dia.

- Prometo, vais ser a primeira rapariga que me vê cozinhar…

- Namoraste assim tantas vezes, Seth Clearwater?

- Não fiques com ciúmes, namorei antes de me transformar em lobo, já foi à muito tempo.

- Quem era ela? – Perguntei, estava com ciúmes.

- Não interessa. – Beijou-me.

- Estou mesmo a ver que a conheço. – Comecei a fazer birra.

Ele suspirou.

- Foi a Kim.

- A Kim… ?

- Sim, mas o que tivemos nunca foi importante, era uma coisa de miúdos de 13 anos, ele pediu-me em namoro para se aproximar do Jared, mas depois eles tiveram a impressão e ficamos muito amigos.

- Vocês não se chatearam?

- Não, eu sabia que ela gostava do Jared, ela não me escondeu isso e eu namorava com ela, porque todos os meus amigos tinham namoradas, mas ela também sabia. Agora vejo que foi uma idiotice, não namorava, porque a miúda da minha vida, ainda não tinha aparecido à minha frente. – Beijou-me. – Satisfeita? – Sorriu-me.

- Muito.

- Não vais falar com ela, nem trata-la de maneira diferente, pois não?

- Claro que não. Tu és meu, e ela tem o Jared.

- Ai, eu sou teu?

- Claro, Seth Clearwater. Tu pertences-me.

- E tu? Pertences-me? – Pôs o cão no chão e segurou a minha cintura.

- Não sei…

- Não sabes? – Acenei negativamente, beijou-me. – E agora?

- Continuo sem saber…

Voltou a beijar-me.

- E agora? – Voltei a acenar negativamente. – És difícil. – Ri-me. – Tu deixas-me maluco!

- É esse o meu trabalho. Deixar-te maluco. – Disso no seu ouvido, ele arrepiou-se.

- BIANCA ATEARA!

- O cão? – Eu e Seth perguntamos ao mesmo tempo.

Subimos as escadas e entramos no quarto de Quil, novamente, ele estava com o cão na mão.

- Quil, cuidado. – Avisei-o.

- O cão apareceu aqui outra vez!

- Ele gosta de ti, és família. – Respondeu Seth.

- Enquanto vocês andam a namorar, o cão anda por aqui!

- Meu, tive uma ideia.

- Que ideia?

- A Claire gosta muito de cães, porque não levas o Em?

- Já se querem ver livres do cão?

- Não, mas assim vocês criam laços. Mas o cão é meu, não é da Claire.

- Talvez tenhas razão. Queres vir, Em? - O cão ladrou. – Vou levar o cão, vocês os dois cuidado com o que fazem.

(…)

Depois de Quil sair, eu e Seth deitamo-nos no sofá a ver o filme “Sem Identidade”.

- Amor, sabias que eu estava a ver este filme, quando tu viste aqui, para falares comigo? Quando a tua irmã dormiu aqui?

- Quando aconteceu aquilo…?

- Sim, meu amor.

- Mas agora, eu estou aqui contigo, a teu lado, sem nada para nos chatear ou afastar. – Beijou-me o cabelo.

Aconcheguei-me mais perto dele, e ficamos assim a ver o filme.

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