A fanfic está na recta final, o próximo capítulo já é o penúltimo e depois temos o último capítulo dividido em duas partes!
Comentem, a Debbie agradece.
Capítulo 53
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Capítulo 53
Acordei com os latidos brincalhões do meu novo cão, abri os olhos e vi-o no colo de Seth.
- Bom dia. – Disse-me, sentando-se na cama, beijou-me docemente e o cão lambeu-me a cara.
- Bom dia, meu amor. Vieste cedo. – Sentei-me a seu lado.
- Cedo? Princesa, já estou aqui à muito tempo, mas a menina estava a dormir tão bem, que nem tive coragem para te acordar.
- Que horas são? – Perguntei, tirando o cão das suas mãos e sentando-me no seu colo, de seguida peguei no Em e encostei-me no peito de Seth.
- É uma da tarde, cheguei eram 8 horas.
- Já é uma da tarde? Uau, já não dormia tanto desde que vim para cá.
- Olha que o Em, estava com fome. Fui-lhe comprar um biberão e dei-lhe leite. – Ri-me com a imagem de Seth com um biberão na mão dando de comer a um cão. – Não te rias. – Beijou-me.
- Deve ter sido tão engraçado. – Ri-me.
- A menina quer ver um filme?
- Tenho que ir dar uma volta com o cão, o meu avô avisou-me…
- Mas não vais passeá-lo à chuva, pois não?
Olhei pela janela e estava uma terrível tempestade, não me apercebera disso, pois estava com Seth e a sua temperatura fazia-me lembrar o Verão, como se sempre estivesse em pleno Verão.
- Não tenho culpa, de não reparar no frio.
Ele riu-se.
- Amor, tenho fome. Vamos almoçar?
- Claro. – Sorriu-me e pegou em mim.
Chegamos lá em baixo no preciso momento em que entrou Quil.
- Olha, acordaste, pensava que tinhas morrido. – Seth enrijeceu.
- Estou bem viva, obrigada. Em casa? – Perguntei, saindo do colo de Seth.
- É, vou ter com a Claire, preciso de mudar de roupa.
- Sim, muda de roupinha. – Brinquei.
- Cala-te e vai almoçar.
- Sim, senhor. – Fiz continência. – Diz olá à Claire por mim.
- O que queres comer? – Perguntou-me Seth.
- Não sei, tenho fome, mas não sei o que comer. – Disse.
- Então deixa aqui com o mestre, eu resolvo isto. – Seth dirigiu-se à cozinha.
- Amor?
- Diz. – Veio para trás.
- Tens o número para encomendar pizza? Eu não tenho, só o Quil.
- Muito engraçadinha. – Veio na minha direcção, beijou-me, rodopiando. – Eu sei cozinhar.
- Hum… Amor, ainda me lembro do dia em que te vi aqui a reclamar com os tachos.
- Princesa, qualquer mestre de cozinha tem um dia mau.
- Nunca te vi cozinhar.
- Nunca tenho tempo, a minha mãe obrigava-me a estar com ela na cozinha. Segundo ela, era para não me tornar como todos os homens, que estão à espera que sejam as mulheres a fazer tudo.
- Sempre adorei a tua mãe. E já namoro contigo à muito tempo e não sabia isso, nem isso nem que davas de biberão a um cãozinho.
- Onde está o Em? – Perguntou-me.
- BIANCA ATEARA, O TEU CÃO ROEU A MINHA CAMISOLA!
- Eu acho que está no quarto do Quil. – Respondi a Seth.
- Eu também acho. – Riu-se Seth.
- BIANCA, VOU-TE MATAR!
- Talvez seja melhor tirar o Em, de perto do teu primo?
- Também acho melhor. – Ri-me.
Subimos as escadas, entramos no quarto de Quil e ele estava de toalha a olhar seriamente para o cão, que se escondia em baixo da cama.
- Por favor, Quil Ateara. É um cãozinho pequenino…
- Bianca Ateara, ele estragou-me a camisola!
- Quil, ele fez-te um favor, só que vais perceber isso a longo prazo…
Seth apareceu a meu lado, com o cão nas mãos.
- Bem, priminho. Vou deixar preparar-te. Gosto muito de ti, adeus. – Sai apressadamente do quarto.
Ainda ouvi Quil reclamar umas coisas, mas não percebi muito bem.
- Um dia em casa e já conseguiste enfurecer o Quil? – Seth perguntou ao cão, este latiu. – Acho que já não tenho muito tempo para te preparar alguma coisa decente para comeres… - Disse-me o meu amor.
- Não te preocupes, como cereais. – Ri-me. – Mas quero ver-te a cozinhar, qualquer dia.
- Prometo, vais ser a primeira rapariga que me vê cozinhar…
- Namoraste assim tantas vezes, Seth Clearwater?
- Não fiques com ciúmes, namorei antes de me transformar em lobo, já foi à muito tempo.
- Quem era ela? – Perguntei, estava com ciúmes.
- Não interessa. – Beijou-me.
- Estou mesmo a ver que a conheço. – Comecei a fazer birra.
Ele suspirou.
- Foi a Kim.
- A Kim… ?
- Sim, mas o que tivemos nunca foi importante, era uma coisa de miúdos de 13 anos, ele pediu-me em namoro para se aproximar do Jared, mas depois eles tiveram a impressão e ficamos muito amigos.
- Vocês não se chatearam?
- Não, eu sabia que ela gostava do Jared, ela não me escondeu isso e eu namorava com ela, porque todos os meus amigos tinham namoradas, mas ela também sabia. Agora vejo que foi uma idiotice, não namorava, porque a miúda da minha vida, ainda não tinha aparecido à minha frente. – Beijou-me. – Satisfeita? – Sorriu-me.
- Muito.
- Não vais falar com ela, nem trata-la de maneira diferente, pois não?
- Claro que não. Tu és meu, e ela tem o Jared.
- Ai, eu sou teu?
- Claro, Seth Clearwater. Tu pertences-me.
- E tu? Pertences-me? – Pôs o cão no chão e segurou a minha cintura.
- Não sei…
- Não sabes? – Acenei negativamente, beijou-me. – E agora?
- Continuo sem saber…
Voltou a beijar-me.
- E agora? – Voltei a acenar negativamente. – És difícil. – Ri-me. – Tu deixas-me maluco!
- É esse o meu trabalho. Deixar-te maluco. – Disso no seu ouvido, ele arrepiou-se.
- BIANCA ATEARA!
- O cão? – Eu e Seth perguntamos ao mesmo tempo.
Subimos as escadas e entramos no quarto de Quil, novamente, ele estava com o cão na mão.
- Quil, cuidado. – Avisei-o.
- O cão apareceu aqui outra vez!
- Ele gosta de ti, és família. – Respondeu Seth.
- Enquanto vocês andam a namorar, o cão anda por aqui!
- Meu, tive uma ideia.
- Que ideia?
- A Claire gosta muito de cães, porque não levas o Em?
- Já se querem ver livres do cão?
- Não, mas assim vocês criam laços. Mas o cão é meu, não é da Claire.
- Talvez tenhas razão. Queres vir, Em? - O cão ladrou. – Vou levar o cão, vocês os dois cuidado com o que fazem.
(…)
Depois de Quil sair, eu e Seth deitamo-nos no sofá a ver o filme “Sem Identidade”.
- Amor, sabias que eu estava a ver este filme, quando tu viste aqui, para falares comigo? Quando a tua irmã dormiu aqui?
- Quando aconteceu aquilo…?
- Sim, meu amor.
- Mas agora, eu estou aqui contigo, a teu lado, sem nada para nos chatear ou afastar. – Beijou-me o cabelo.
Aconcheguei-me mais perto dele, e ficamos assim a ver o filme.
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