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domingo, 6 de março de 2011

As mestiças 2 - 8º Capítulo

 E aqui está outro capítulo, e a Jenny continua a narrar.
Vocês gostam quando a Jenny narra a história, ou preferem o Taylor? Digam, please!

Capítulo 8

É claro que a tia Alice tinha colocado a sala de cinema ON, mesmo antes de ela existir, por isso, vimos Titanic: que tem acção e romance ao mesmo tempo. Fartei-me de rir, quer dizer, eu sei que o filme não é para rir, mas as expressões de enjoado do Embry cada vez que via alguma cena romântica, e a cara de uma criança com o seu brinquedo favorito cada vez que havia alguma cena de acção, fazia-me rir, concluindo, ri quase o filme todo.
Quando acabou, fomos almoçar e é claro que conversámos imenso sobre coisas sem sentido, mas foi divertido.
-Ei, afinal a futura Alpha vai para a Faculdade, não é? Toma cuidado, é sinal que estás a envelhecer! – espicaçou Embry.
-É pois, como se tu também não tivesses frequentado!
-Mas eu precisei! Tu tens a fortuna da tua mãe e a herança do teu pai! Podes viver ás custas de quem quiseres!
-Embry, não estamos no século XIX onde as mulheres precisam de viver às custas de alguém! – falou a avó Esme. – E além disso, a Jenny precisa de experiências novas!
-Ah, está bem! Mas mesmo assim! Quem é que gosta de estudar para além do Carlisle e do Edward?! – queixou-se Embry e Esme olhou-lhe carrancuda, mas de uma forma divertida.
O telemóvel da Selena tocou e ela saiu da cozinha, mas mesmo assim, eu consegui ouvir a conversa.
-Sim, mãe, está tudo bem!
-Tens mesmo a certeza? Tens comido regularmente? – perguntou a mãe dela do outro lado da linha.
-Sim, tenho. Tu sabes que a Esme cozinha muito bem.
-Sim, eu sei, mas por favor, não comas porcarias, está bem? Mantém sempre uma dieta equilibrada e não cometas muitos excessos.
-Mãe! Eu pensava que me tinhas ligado para saberes como eu estava, não para repetires o sermão que me deste quando eu saí de casa!
-Eu sei, mas é inevitável! Quando é que começas as aulas?
-Segunda – respondeu Sel. – Agora tenho que desligar. Tenho que acabar de almoçar, pode ser?
-Está bem. Escreve-me por e-mail sempre que puderes, OK?
-Prometo que te escrevo três vezes por semana, pode ser?
-Está bem. Amo-te, filha.
-Eu também te amo muito, mãe. Beijos.
-Beijos.
Sel desligou o telemóvel e depois juntou-se a nós com o rosto carregado. Aproximei-me dela e rodeei-a com um dos meus braços.
-Era a tua mãe?
Ela apenas acenou a cabeça e abraçou-me.
-O que foi, Alice? – perguntou Jasper.
Sel virou-se de repente e eu fitei a tia Alice. Ela tinha os olhos fixados em mim, mas completamente distantes, como se visse outra coisa; estava a ter uma visão.
-Alice! – chamei-a, e o avô Edward praticamente saltou para cima dela. Algo não estava a bater certo.
E num instante estava a ter uma visão, e no outro perguntou:
-Já compraram tudo para a escola?
-Alice, estás bem? – perguntou o Taylor.
-Sim, estou. Só a sonhar acordada – respondeu ela.
-Hum, OK – falei pouco convencida.
-Olhem, está quase a anoitecer – falou o meu pai. – Eu preciso de ir dar uma volta. Filha, queres vir comigo?
-Eu? Porquê eu?
-Porque hoje a Rachel e a Leah vão estar comigo.
-A sério? – falei já mais empolgada e depois olhei para Embry. – Tu sabias.
Ele revirou os olhos e sorriu.
-Claro que sabia! Não sou estúpido! Achas que ficaria mais do que seis horas sem falar com a minha loba? Claro que não!
-Tio Jacob, posso ir com vocês? – indagou Taylor.
-Não! – exclamou Selena pegando no colarinho da camisa dele. – Por favor, fica comigo.
Ele olhou para ela com aquele pesar nos olhos. Eu já conhecia tão bem aquele olhar! Ele queria transformar-se, mas quando a nossa impressão pedia uma coisa era impossível recusar.
-Selena – falou a minha tia Sophie. -, o Taylor precisa de ir… conversar. Eles voltam rápido, a sério. Nem sequer vais notar a falta dele.
Selena ouviu, e voltou a olhar para Taylor.
-É rápido, meu amor. Ficas com a minha mãe e com o resto da minha família.
-Mas Taylor… - ela ia dizer alguma coisa, mas depois respirou fundo e disse: - Está bem. Mas não demores!
-Prometo que serei rápido – jurou ele e beijou-a. Baixei os olhos instantaneamente. Embry percebeu o meu olhar porque me rodeou os ombros com um dos seus braços.
-Ainda hoje ainda acho nojento ver os outros a beijarem-se – sussurrou ele ao meu ouvido.
Abafei uma gargalhada e olhei para ele do género “estás a falar a sério? Tu, o engatatão de La Push!?”.
-Vamos? – falou o meu pai e ele, eu, o Embry e o Taylor saímos. Pegámos no carro da tia Sophie e o meu pai conduziu pelas ruas de Nova Iorque rapidamente. Fomos até Rockefeller Park, que àquela hora já se encontrava deserto. A viagem demorou uma hora, mas valeu a pena. Transformámo-nos e entrámos dentro do parque. A primeira que nos felicitou foi Rachel, a minha tia.
Família!
Tia Rachel!
Jenny! Tão bom ouvir a tua voz outra vez!
Também é, tia.
Está tudo bem por aí?
É claro que tinha que ser o meu pai a ser desmancha-prazeres. Eu e a tia Rachel a falarmos sobre coisas banais e ele tinha que vir com trabalho. Meu Deus!
Olha o respeito, Jennifer.
Sim, pai.
Tinha outra opção senão dizer aquilo? É claro que não! Já para não falar que ele em lobo mete medo. Eu sou tão baixinha! E gorda.
Jennifer! Desde quando é que pensas que estás gorda?
Desde sempre, Embry.
Embry! Tu namoras comigo! E ainda por cima ela é filha do Alpha desta alcateia.
O meu pai riu com a intervenção de Leah. Eu revirei os olhos. Taylor ficou apenas sentado a um canto, a observar a conversa. Todos os sentimentos estavam tapados por uma muralha. Ele tinha aprendido a fazer aquilo com a Leah.
Eu sei! Mas ela é… a minha mana, nada mais!
Espero bem que sim, Embry, para o teu próprio bem!
Concordo com a Leah, Embry. Para o teu próprio bem!
Eu estou aqui, gente! Podemos ir directos ao assunto?
Claro que sim, sobrinha querida.
Com esta intervenção, Leah começou a contar o que tinha visto e ouvido. Pelos vistos, havia algo a rondar La Push, mas não parecia ser problemático, sendo que em Forks ou em Port Angels não tinha ocorrido nenhuma morte fora do normal.
E é só.
Obrigada, Rachel e Leah. Amanhã volto a conversar com vocês.
Está bem. Mandem cumprimentos ao meu irmão.
Podes deixar, Leah.
Oh, Taylor, olá, nem sequer tinha reparado que aqui estavas.
Pois, pelos vistos, não tinha sido a única. O Taylor estava estranho!
Olá tia.
Está tudo bem?
O instinto de protecção da Leah assombrou-nos a todos e sentimos um instinto de protecção em relação ao Taylor. Argh, o quanto eu odiava isto!
Está tudo OK, tia, não te preocupes.
Está bem. Até amanhã!
Até amanhã!
Transformei-me outra vez, vesti as minhas roupas e entrei no carro. A seguir chegou Taylor e sentou-se ao meu lado, seguidos do Embry e do meu pai. A viagem até Nova Iorque decorreu calmamente e quando chegámos, a Selena já estava a dormir, por isso, não lhe pude contar as novidades. Como não tinha sono, fui até à cozinha e fiquei ali um tempo com um copo de leite na mão. Não pensava em nada de especial, apenas na vida.
-Jenny.
Olhei para trás e notei na avó Bella.
-Olá avó.
-Não vais dormir? É tarde.
-Não tenho sono.
-Está tudo bem?
-Sim, sim, está – mas apressei-me a acrescentar: - Na verdade não, avó.
-Então, queres contar-me? – falou ela e sentou-se ao meu lado numa das cadeiras.
-É a impressão natural. Ainda me aflige. Hoje, por exemplo, o Taylor sofreu por não ter acedido ao pedido da Selena e a Leah ao perceber que ele não estava bem constringiu-nos a todos ao lançar, sem querer, o seu instinto protector de impressão sobre ele.
-E isso não é normal?
-É esse o problema: é mais do que normal; é normalíssimo e um dia vai acontecer-me, sinto-o.
-E tens medo de sentires sentimentos tão poderosos como o amor, é isso? – disse ela, numa tentativa de me perceber. Mas aí é que estava a questão: o amor é uma coisa poderosa, mas o amor de impressão é mais do que poderoso, é arrebatador, não há hipótese de se fugir dele.
-O amor da impressão é diferente. Tem várias etapas, como aconteceu entre os meus pais. Mas… é disso que eu tenho medo! Como é que vai ser? Vou ser correspondida? Ele vai ser bonito? Ou vai ser uma impressão fraterna? Eu não sei! É isso que me custa: não saber como, quando, e onde vai acontecer.
Ela sorriu para mim com um meio sorriso, e então contou-me uma história que eu tinha ouvido vagamente.
-Quando eu me apaixonei pelo Edward, também tive medo. O meu medo foi ridículo! Era o medo de o perder. Quando ele ia caçar, o meu coração ficava angustiado por não saber exactamente onde ele estava. Quando ele partiu, a dor perfurou o meu coração como uma barra de aço e quando ele voltou, recebi-o de braços abertos porque ele era o meu porto seguro, nos seus braços eu sabia que tudo ia ficar bem. É assim que é o amor, e como podes ver, pode atingir dimensões que põem sempre prova à gravidade. O teu amor será único e arrebatador para ti, mas isso não quer dizer que não te possas divertir enquanto ele não acontece. Podes conhecer pessoas, ficar com elas e fazeres muitas coisas.
-Obrigada, avó Bella – falei e fui lavar o copo. – Realmente, esta conversa serviu para perceber melhor o amor, mas não me descansou quanto há origem do problema.
-E qual é a origem do teu problema? – quis ela saber.
-Honestamente avó, ainda eu mesma não sei.
Guardei o copo e dei-lhe um beijo.
-Até amanhã, avó.
-Até amanhã, Jenny.

4 comentários:

Anónimo disse...

olá, gosto muito que seja a jenny a narrar mas estou super ansiosa.Quando é que a jenny se apaixona?

twilightforever-fic.blogs.sapo.pt disse...

Adorei!!!!!!! quando é que publicas o proximo capitulo?

Matilde disse...

eheh adorei!! esta óptimo como todos os outros...continua
Beijos
Matilde

Anónimo disse...

Prefiro a historia narrada ,pela Jenny!
Ansiosa para os outros capítulos!
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