Nova fanfic: New Sun - 1º Capítulo

Olá meus queridos!

Hoje trago-vos mais uma fanfic, esta é da Chloe.

Esta fanfic é sobre a Nessie, o Jacob e a Leah.

Aqui esta o 1º capítulo e espero que gostem. Comentem a vossa opinião sobre este capitulo, a Chloe agradece.

1ºCapítulo

O relógio marcava duas da manhã. Não conseguia dormir. O meu pai (Edward Cullen) e a minha mãe (Bella Cullen) tinham saído para caçar. Estava sozinha em casa. Desta vez não me levaram com eles porque no dia seguinte tinha aulas, e como estávamos no final do ano não me deixavam ir a noite com eles.

Estava morta para que as aulas terminassem. Estava farta de ter de estudar para exames, embora até estivessem a correr bastante bem. Mas ultimamente estava com dificuldade em concentrar-me, não sei explicar bem porquê, ultimamente sentia que me faltava algo, ou melhor não me sentia completa. Algo se passava comigo e eu não sabia o que poderia ser.

Estou praticamente proibida de pensar no assunto desde aquela noite, em que o papá ouviu os meus pensamentos deprimentes, e perguntou-me "Nessie mas afinal o que é que te está a incomodar? Porque é que te sentes tão deprimida? Depois fez aqueles olhos inumanos, que tanto medo fazem a humanos vulgares. “Foi o Jacob, é que se foi eu juro que o...”

"Não pai não foi o Jacob.” Interrompi antes que dissesse o que ia dizer "Mas eu bem queria”, pensei. Ao que ele respondeu com um rosnar que pôs a minha mãe a olhar e perguntar “o que se passa?”

Ignorando-a disse "Ok pai desculpa ter pensado nisso mas eu nunca te escondi que gosto dele" de seguida sai da sala.

Às vezes gostava que o meu pai não tivesse o dom de ouvir os pensamentos, ou então ter o dom da minha mãe por ser a única criatura que ele não consegue saber o que lhe vai na mente. Mas até isso ele já tem conseguido, graças à Zafrina claro. Ela ensinou à minha mãe como retirar o escudo para o papá puder ouvir os seus pensamentos. Nos últimos seis anos não fazem outra coisa que se não treinar, e aparentemente estão a melhorar.

Ao pensar na Zafrina relembrei-me daquele dia horrível em que os Volturi vieram para me destruir. Tivemos de reunir uma grande tropa para os fazermos parar para nos ouvirem. Foi difícil mas a Alice trouxe com ela Nahuel, que tal como eu era meio vampiro meio humano.

Nessa altura não tive muito tempo para falar com ele, saber mais sobre os da nossa espécie.

Ele partiu no dia seguinte, mas prometeu voltar um dia.

Gostava de voltar a vê-lo.

Tinha tantas coisas para lhe perguntar.

Outra grande ajuda para parar os Volturi, foi o facto de estarem connosco Jacob e os restantes lobisomens, eles não estavam à espera que tivéssemos estes aliados especiais.

É bom ter o carinho e a protecção do Jacob.

Suspirei ao pensar nele.

Já não o via a algum tempo. O papá zangou-se com ele porque começámos a namorar, tiveram uma discussão horrível, mas a mamã lá conseguiu chamá-lo à razão.

Mas a partir desse dia fiquei proibida de o ver.

Agora eu já tenha corpo e mentalidade de 16 anos e supostamente na minha opinião já tenho mais que idade suficiente para namorar. Mas para ele eu continuo a ser uma menina pequenina, e quando eu lhe digo que já sou crescida, ele diz que na realidade eu tenho apenas 6 anos de vida.
Levantei-me um pouco e olhei pela janela. Estava uma noite espectacular, não se via uma única nuvem e as estrelas pareciam mais bonitas do que nas outras noites, talvez por estar lua cheia. A luz da lua estava a iluminar a linda floresta junto da minha casa que me trazia boas recordações.

Suspirei.

Pensei no dia em que eu e o Jacob começámos a namorar.

Foi uma situação engraçada. Estava com o Taylor um grande amigo meu que tem aula de música comigo. Desde que o conheci que nos temos dado sempre muito bem.

Adoro estar com ele, falar com ele, ou seja é o meu melhor amigo lá na escola. O meu primeiro dia de aulas não tinha corrido muito bem. Sentia-me observada, pensando que reparariam que eu era diferente deles, e o Taylor, pudemos dizer que salvou o dia.

Tirou-me dos olhares indiscretos e levou-me para a sala de música, tocou uma peça no piano e apresentou-se.

A partir desse dia não parámos de falar.

E curiosamente o Jacob não sentia ciúmes dele, nem quando lhe falava das nossas brincadeiras. O que sinceramente me deixava um pouco irritada.

Um dia quando estávamos a sair da escola, o Taylor tropeçou e para não cair estatelado no chão, agarrei-o pela mão e não sei como mas acabámos por ficar de frente um para o outro muito próximos e de mãos dadas. Era a vez do Jacob vir-me buscar e, ao ver aquela cena começou logo a imaginar outras coisas.

Correu para junto do Taylor agarrou-o pelos colarinhos e rosnou "O que pensas que estás a fazer?".

Os miúdos à volta ficaram de repente em silêncio a ver.

"Eu? Hey calma meu! não se passa nada" balbuciava o Taylor a tremer de medo.

"Jacob Black, o que é que TU pensas que estás a fazer? Larga já o Taylor!" disse-lhe calmamente mas com muita firmeza.

" Bem, esse gajo estava a atirar-se a ti... eu não podia..." e largou-o.

"Taylor vai por favor, depois falo contigo. Tenho que ter uma conversa com este... rapaz..." disse com um tom de voz irritada, mas contente por dentro pois finalmente, o Jacob tinha aparentado um pouco de ciúmes. Taylor nem esperou duas vezes foi embora a correr.

"Para onde é que vocês estão a olhar, o espectáculo já acabou podem ir para casa” gritei à multidão que se tinha formado à nossa volta.

Caminhámos em silêncio para o carro.

Ainda não tínhamos dito nada um ao outro e estávamos quase a chegar à minha casa.

Eu queria falar mas não ia dar o braço a torcer e parecia que ele também pensava a mesma coisa. Quando eu estava quase a ceder ele pára o carro.

"Houve Nessie, eu..."

"Nessie nada. Agora vais ouvir-me! Nunca quiseste nada comigo. Sabes bem que gosto de ti e mesmo assim nunca demonstras-te que sentias alguma coisa por mim. Sempre tratas-te me apenas como a uma irmã! E agora vens para aqui armado novamente em irmão mais velho, ou coisa parecida para me defender do que? Não tens esse direito!” disse já com as lágrimas a virem-me aos olhos. "Não tens..."

Não me deixou terminar.

Agarrou-me pela cintura sorriu, apertou-me nos seus braços e beijou-me.

Mal conseguia pensar em respirar, acho que já nem sabia o que era isso. Finalmente o beijo tão esperado; sonhei com aquele momento tantas vezes!

De repente toda a raiva passou e agarrei-me a ele como se aquele momento fosse o último.

Afinal era o meu primeiro beijo.

Soltou-me momentos depois (um pouco contra a minha vontade) e disse ao meu ouvido

"Ainda tens dúvidas que estou louco por ti?"

Não soube o que dizer apenas sorri ainda não acreditando no que tinha ouvido. A partir desse dia começámos a namorar. Claro que contra a vontade do meu pai e da minha mãe não gostar também da idéia.

Depois de relembrar este momento tão especial e importante para mim deu-me uma enorme vontade de o ver. Vesti-me rapidamente e antes os meus pais voltassem e sai a correr.

**