Dá-nos a tua opinião sobre o filme Amanhecer-Parte 1 AQUI.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Palidez: A nova moda


A mania Crepúsculo previamente resultou em tendências duvidosas de beleza. Mas agora, especialistas em cuidados com a pele dizem que a palidez das estrelas do filme é uma tendência notável entre os adolescentes, possivelmente resultando numa diminuição dos casos de cancro da pele.
O jornal britânico "Daily Star", citou Eric Jimenes, o maquilhador global da marca Urban Decacy Cosmetics, que disse: "Devido a filmes como o Crepúsculo, as pessoas começaram a ver que a pele pálida ainda pode ser sofisticada, intemporal e glamorosa".
"Nós tivemos vendas mais altas da nossa base Surreal Skin, devido aos tons mais naturais. As mulheres estão a começar a aceitar a sua beleza pálida e estão a descobrir que não precisam de uma pele bronzeada para ficarem bonitas".
Este conceito é cimentado por relatos da revista britânica Marie Claire, a qual confirma que as vendas de bases claras aumentaram desde a estreia de Lua Nova. "As companhias de cosmética viram um crescimento de 200% na venda de pós e bases claras, o qual coincidiu com o filme Lua Nova", escreveu o editor de beleza da revista.
No entanto, as consequências desta tendência são mais profundas do que um aumento nas vendas de bases, pois as adolescentes estão a abandonar os solários. O dermatologista Dr Raj Mallipeddi contou ao Star: "Se o pálido entrar na moda, então, sim, as pessoas irão seguir a tendência e no final de contas isto poderá ser melhor para a pele das pessoas".

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Vida Eterna - 4º Capítulo

Olá meus queridos!


Eu sei que devia ter colocado este capítulo ontem, mas a verdade é que estava a espera se havia mais algum comentário. Mas pronto, mesmo havendo poucos comentários eu gostei de todos e quero agradecer aqueles que comentaram, e claro que continuem a comentar.


4º Capítulo


Versão da Nessie

Ouvi um rugido forte vindo do meu pai e apercebi-me que algo tinha acontecido … ou vinha para acontecer.
- Jacob Black: RUA! – Gritou o meu pai para o Jacob.
Mas porquê é que o meu pai estava a mandá-lo para a rua?
O que é que o Jacob fez?
Ou pensou?
Não!
A festa é minha e ninguém a vai estragar!
Corri para o meu pai que já estava em frente ao Jacob a rosnar e meti-me entre os dois.
- Pai, NÃO! O Jake fica. Não sei o que é que ele fez ou pensou, mas a festa é minha e ele fica.
O meu pai continuava a rosnar e não parava de tremer.
- Amor acalma-te! – Disse a minha mãe para o meu pai.
- Jacob: para com esses pensamentos!
Mas o que será que o Jacob pensou?
Já estava nervosa e irritada.
O que é que o Jake pensou para irritar o meu pai desta maneira?
O meu pai olhou para mim e respondeu ao meu pensamento de uma forma fria e insensível.
- Não interessa Renesmee!
- Pai? – comecei a choramingar.
- Edward? – repreendeu a minha mãe.
- Olá! Perdi alguma coisa?
Ouvi uma voz suave e minha conhecida.
- Agora não Seth! – Respondeu o Jacob. – É melhor eu ir para casa. Adeus.
O quê? O Jake ir embora? Não, não pode ser!
- Jake espera. Não! Não vás embora, por favor!
Corri para ele e segurei-lhe o braço.
Ele olhou para mim com uns olhinhos de carneirinho mal morto, ou lobinho mal morto.
- Nessie, o teu pai está muito nervoso, amanhã falamos. Ah! É verdade: Parabéns fofinha!
Ele abraçou-me e deu-me um beijo na cara rápido, demasiado rápido para o meu gosto.
Ouvi um rosnar de dentro de casa, o meu pai claro!
Renesmee para de pensar nestas coisas.
-Obrigada Jake. – respondi-lhe
- Vá linda, amanhã vê-mos. – largou-me e ainda o vi a entrar na floresta.
Voltei a ir para dentro de casa.
Quando cheguei senti um abraço forte e quente, muito idêntico ao do Jake.
- Parabéns piolho! – O Seth é sempre um querido! Eu adoro-o.
- Olha tenho um presente para ti. Sei que não é nada de especial, mas sei que gostas e que por acaso, ainda não tens, nem sei como, mas pronto, aqui tens! – Ele entregou-me um presente fino e tipo um quadrado, com um embrulho cor de rosa.
- Oh Seth! Não era preciso. Sabes bem que eu não ligo a prendas.
- Piolha, cala-te e abre. – ele sorriu para mim e eu abri o pequeno embrulho.
Era o novo CD dos Paramore, uma das minhas bandas favoritas.
- Oh obrigada. Eu queria mesmo este CD, mas ainda não tinha tido tempo para o comprar. Obrigada Seth.
- Tive uma pequena ajuda. – ele olhou para a Alice e piscou-lhe o olho.
- Nessie: em falar de presentes, vem cá abrir o resto. – chamou-me a tia Rose.
- Toma Nessie. Esta é minha e do Emmett. – A tia Rose deu-me um embrulho rosa choque com um grande laço prateado.
Eu abri a caixa e vi umas botas pretas com um salto fantástico.
Estava com a boca aberta de tanto espanto, as botas eram.
A minha tia Rose sabia bem o que eu gostava.
- TIA! – gritei. – São lindas! Adorei.
- Eu sabia que ias gostar!
A avó e o avô deram-me uma colecção de livros sobre o século VII, eu adoro ler, principalmente sobre o passado, por isso adorei a prenda.
O resto da festa foi normal.
Canta-mos os parabéns, comemos o bolo, quer dizer, eu e o Seth.
Dancei muito, cantei e até divertir-me com o Seth, mas faltava-me uma pessoa, nunca deixei um segundo de pensar nele, mas amanhã ia falar com ele e isso reconfortava-me.
Eu estava no sofá num dos meus momentos de descanso entre as danças, e a minha mãe tinha-me acabado de chamar.
- Filha, vem cá!
Fui até á garagem onde estava toda a família, o Seth já se tinha ido embora, mas não estava a perceber nada, o que estavam todos a fazer na garagem?
Na garagem?
- Mãe? O que foi?
- Querida, falta dar-te uma prenda. A minha e a do teu pai. Toma.
A minha mãe deu-me uma pequena caixa vermelha e abri-a.
Uma chave prateada.
- Uma chave?
No momento em que perguntei, o meu pai tirou o pano que estava a tapar um carro, que eu nem tinha reparado e vi um Mercedes preto lindo.
- É para ti querida!
Não estava a acreditar!
Este magnifico carro é para mim?
OMG! OMG!
- Mãe, Pai! É lindo. Adorei a prenda.
- Ainda bem querida! Mas temos outra surpresa!
- Outra? – o que podia vir mais?
Após receber um carro como prenda de anos, o que podia vir mais?
- Para a semana que vem vais começar a ir a escola.
O quê?
Ir para a escola?
Mas como?
Já?
- Mas…?!?
- Não fiques assustada, vai correr tudo bem!
Eu estava assustada!
Mesmo…
- Sim…. – disse com uma cara de desespero.
Ir para a escola já para a semana?
Estar com humanos.
Conhecer novas pessoas.
- Isso mesmo filha. Acho que te vai fazer bem conviver com mais pessoas além da família e dos lobos. – respondeu-me o meu pai aos meus pensamentos.
“Sim pai, também acho, mas estou preocupada, não será perigoso?” – perguntei ao meu pai em pensamento enquanto ia para o sofá da sala.
- Perigoso? Tenho a certeza que não filha. Nós todos confiamos em ti. Sabemos que tu és capaz de te controlar bem. Olha quando tu vais aos centros comerciais com as tuas tias, estás rodeada de humanos e nem reparas. – reconfortou-me o meu pai.
O meu pai tem razão.
Quantas vezes eu já fui ás compras e estava rodeada por humanos e nem dava conta.
Simplesmente não pensava neles nessa forma.
A voz da minha mãe interrompeu os meus pensamentos.
- Muito bem, hora da menina Renesmee Cullen ir para a cama. Nessie, vamos para casa? Boa Noite família.
- Claro. Boa noite família!
A minha família também desejou uma boa noite para mim e para os meus pais e dirigi-me com eles para a nossa casinha no meio da floresta do outro lado do pequeno rio.
Quando cheguei ao meu quarto, tirei as sandálias que a minha tia Alice me tinha oferecido, os meus pés doíam-me de tanto dançar em cima de uns saltos daqueles.
Tomei um banho demorado e pensei em todos os acontecimentos do dia de hoje.
Em relação ao Jacob, estava muito intrigada.
O que levou o meu pai a reagir daquela maneira?
E havia a situação da escola.
Só uma pessoa apenas é que me ia compreender e apoiar.
Só uma pessoa é que eu queria falar e dizer todos os meus medos.
Mas essa pessoa não estava neste momento aqui e eu preciso de falar, preciso de tirar todas as minhas dúvidas.
Sai do banheiro, os meus pais já estavam no quarto deles e fazerem sei lá o quê e dispenso saber, então tenho o resto da noite para pensar sem que o bisbilhoteiro do meu pai me chateia.
Durante a noite a minha mãe metia no seu escudo protector e eu podia sonhar livremente e pensar tudo o que eu desejasse.
Eu apenas desejava uma coisa: ver o Jacob.
Precisava de falar com ele.
Precisava de ouvir as suas palavras carinhosas a dizerem que ia correr tudo bem.
Precisava que ele me abraçasse e me desse miminhos como quando era criança.
Lembro-me quando eu adormecia ao colo do Jake, nos seus braços fortes e quentes, onde eu sabia que nada de mal podia acontecer.
Nos braços do Jake eu sabia que estava protegida, eu sabia que estava em segurança.
Eu sabia que o Jacob Black me ia proteger sempre.
Como é que eu sei?
Não faço a mínima ideia, mas tenho essa certeza quando estou com ele.
Portanto, uma coisa eu sabia: tenho que ver o Jake ainda hoje.
O meu pai não estava a ouvir-me, se não já estava aqui no meu quarto a dizer: “Nem penses numa coisa dessas Renesmee”, mas como ele não estava aqui, tenho que aproveitar.
Fui ao roupeiro e tirei umas calças de ganga simples, uma camisola preta, um colete cinzento, um cinto prateado na cintura e calcei uns ténis cinzentos práticos e confortáveis, eu ia correr, por isso nada de saltos, nem nada parecido.
Arranjei rapidamente o cabelo, abri a janela do quarto e saltei.
Eu não acredito no que tinha acabado de fazer.
Tinha acabado de sair de casa a meio da noite sem os meus pais saberem.
Isto não era nada meu.
Eu sempre fui a menina bem comportada, mas o meu pai foi muito bruto quando mandou embora o Jake, portanto precisava de o ver e pedir ajuda para resolver alguns assuntos.
Só o Jake me podia ajudar.
Corri o mais rápido que consegui.
Corri num passo nada humano e até acho que consegui fazer o meu record.
Cheguei a La Push ao fim de 10 minutos.
Abrandei o passo e comecei a andar num passo rápido mas humano.
Cheguei perto da casa dele e vi-o.
Ele estava de costas, mas mesmo assim consegui ver que ele estava apenas com uns calções de fato de treino e tinha o tronco completamente nu.
Uau, ele estava lindo de morrer!
Senti as minhas bochechas a corar.
Renesmee acalma-te é apenas o Jacob.
Só agora é que reparei que ele estava acompanhado com alguns dos outros lobos.
Reconheci o Sam, o Jared e o Paul.
- Ei Jake, olha quem está ali. – Disse o Paul para o Jacob apontando para mim.
- Ei pessoal! Desculpa Jake vir sem avisar, mas preciso mesmo de falar contigo.
- Nessie? Queres conversar? O Edward sabe que estás aqui?
Fiquei corada, completamente corada.
O que ia lhe dizer?
Ia lhe mentir?
Não, não vou mentir, vou dizer a verdade, seja o que tiver que ser.
- Não Jake! O meu pai não sabe que eu estou aqui. Sai pela janela.
- Ui amigo, vais ter problema. Adeus. – O Paul e as suas piadinhas sem graça.
- Boa sorte Jacob. Até amanha – Despediu-se o Jared.
- Até amanha Jacob, adeus Renesmee. – disse o Sam.
O Sam é dos lobos que menos gosta da minha família, mas mesmo assim trata-me da melhor forma por respeito ao Jacob.
- Adeus pessoal! Até amanhã. – Despediu-se o Jake deles.
É agora.
Agora tenho o Jake só para mim, é agora que vou resolver tudo.
Ele olhou para mim e sorriu-me.
OMG que vou desmaiar.
Como é que ainda estou aqui em pé?
Existe algo mais maravilhoso que aquele sorriso lindo?
Eu acho que não, quer dizer tenho a certeza.
Comecei a andar em direcção dele, em direcção ao meu destino que podia muito bem ainda não estar escrito.
Só o tempo pode dizer o que ia acontecer.



Roupa que a Nessie usou para ir á casa do Jake:





(Espero que tenham gostado e agora é só comentarem, eu fico á espera)

Banda Sonora "The Runaways"

Finalmente a Banda Sonora do filme onde a Kristen e a Dakota foi divulgada (e elas cantam).



1. Nick Gilder – “Roxy Roller”

2. Suzi Quatro – “The Wild One”

3. MC5 – “It’s A Man’s Man’s Man’s World”

4. David Bowie – “Rebel Rebel”

5. Dakota Fanning – “Cherry Bomb”

6. The Runaways – “Hollywood”

7. Dakota Fanning – “California Paradise”

8. The Runaways – “You Drive Me Wild”

9. Dakota Fanning & Kristen Stewart – “Queens Of Noise”

10. Kristen Stewart & Dakota Fanning – “Dead End Justice”

11. The Stooges – “I Wanna Be Your Dog”

12. The Runaways – “I Wanna Be Where The Boys Are (Live)”

13. Sex Pistols – “Pretty Vacant”

14. Joan Jett – “Don’t Abuse Me”

As mestiças - 23º capítulo

Eu sei que este capítulo não está dividido, mas era impossivel fazê-lo. E também, como agora só posto uma vez por semana, acho justo terem um capítulo grande.



Capitulo 23
(Jacob a narrar)

-Nem pensar! – exclamámos os três ao mesmo tempo (eu, Seth e a minha Nessie).
Sophie olhou-nos desconfiada. A verdade é que aquela casa não tinha quarto para ela, por isso é que não podia ficar lá. Quer dizer, talvez Alice lhe emprestasse o seu quarto, mas duvidava muito. Rosalie nem pensar, o quarto era só dela. Sanguessuga egoísta! Edward talvez lhe emprestasse o seu quarto, visto que ele e Bella tinham uma casa e nunca precisavam de dormir. E até mesmo Esme e Carlisle poderiam emprestar-lhe a cama. OK, agora já não percebia nada. Por que é que a Sophie não podia ficar na casa dos Cullen?
-Soph – começou Seth – Podes dormir na minha casa, em La Push. Eu e a Leah vamos começar com turnos e portanto…
-AH! – gritei.
Socorro! Ajudem-me! O que é que aconteceu? Porque é que tenho o meu corpo a escaldar? PAUL!
-Jacob! – chamou Nessie pegando-me no braço. – O que é que se passa?
Um pensamento passou rapidamente por mim. Rachel. A minha irmã tinha virado loba. OMG! E agora, o que é que eu faço? Ela era minha irmã! Não podia ser outra pessoa? Porquê ela?
-Tenho que ir – disse ele vagamente. – Seth, segue-me.
Seth assentiu com a cabeça e seguiu-me. Já estávamos a voar pela floresta, mal me dei conta. O meu corpo já sabia exactamente daquilo que precisava. Seth estava atrás de mim, a correr com o rosto pensativo. Ele estava a ter uma espécie de dejá vu. Tinha acontecido exactamente o mesmo há irmã dele, Leah.
Lamento, meu.
Não lamentes uma coisa que é inevitável. Mais tarde ou mais cedo isto iria acontecer. Ela é sangue do meu sangue. Só não aconteceu antes porque ela estava longe.
– rugi-lhe. Odiava o estava a acontecer. Odiava-me a mim mesmo. A minha própria irmã! Como? E logo agora, que estava feliz com o Paul.
J-Jacob? Ajuda-me, por favor!
A minha irmã, a implorar?! Uau, esta era nova!
Concentra-te, Jacob!
Seth tinha razão. Ela precisava de ajuda. E urgentemente. Entrei na mente dela e vi para onde ela estava a ir. Para o centro de La Push.
Não faças isso!
Ela encolheu-se toda com a minha ordem. Bolas! Porque é que eu tinha que ser o Alfa?
Rachel, volta para onde nós estamos. Já.
Ela assim fez. Virou-se para nós e começou a correr desenfreadamente. Tentei ver mais na sua mente e ela continuava em pânico. Uma coisa completamente normal, para um lobisomem acabadinho de se transformar. Ela já sabia como é que as coisas funcionavam. Finalmente ela chegou ao pé de nós.
Seth estava atrás de mim, mas arregalou os olhos. Realmente, era uma loba muito linda. Castanha escura, com manchas aqui e ali num castanho mais claro. Linda! Saía a mim!
Vai sonhando!
Ups! Ela tinha ouvido os meus pensamentos. Esqueci-me por completo que agora que ela era loba, também podia ouvir os pensamentos.
E agora, o que me vai acontecer?
Ela continuava em pânico, mas já estava mais segura de si mesma. Assim é que era! Ou não fosse o sangue de Alfa correr-lhe também nas veias. Ou seria de Beta? O melhor era nem pensar nisso.
Vou buscar umas roupas para ti. Seth, ficas encarregado de a ajudar a transformar-se, outra vez.
Certo.
Cuida dela.
Assim farei.

Ele mostrou-me a imagem da sua irmã a transformar-se pela primeira vez mesmo há sua frente. Ele sabia o que tinha que ser feito. Senti-me seguro por entregar a minha irmã a ele. Afinal, eles conheciam-se e eram muito amigos.
Corri para casa e transformei-me quando cheguei perto dela.
-A Rachel? Onde é que ela está? – inquiriu Paul mal me viu.
-Calma, mano! – disse-lhe com uma cara confiante. Bolas, e agora, como é que lhe iria dizer? Não tinha outra maneira de dizer. – Ela agora é uma de nós.
-Como assim, uma de nós?
-Ela… ela agora é igual a mim, a ti, à Leah, a todos nós. Lamento Paul.
Ele começou a tremer por todos os lados. Parecia uma vara verde. Credo! Nunca o tinha visto assim.
-Paul…
-Onde é que ela está? – perguntou ele furioso.
-Está com o Seth. Ele está a aju…
Paul transformou-se mesmo há minha frente. Bolas! Ela tinha que ser logo a impressão dele? Que chatice! Paul passou ao meu lado, furioso. Espero bem que a Rachel já não esteja em forma de loba.
Fui a correr buscar umas roupas dela e umas jeans para mim, já que os outros se tinham rasgado quando me transformei. Voltei para a forma de lobo e Rachel estava aos gritos.
EU NÃO CONSIGO!
Rachel, vamos com calma.
Sempre Seth, a tentar acalmar as pessoas. Que doido!
Eu não sou doido!
Desculpa, meu. Olha, se calhar era melhor chamar-mos o Sam e a Leah.
Boa ideia. Eu vou chamá-los.
Paul saiu da nossa mente, mas dentro de poucos minutos ele já estaria cá outra vez. Imagino como é que ele deveria estar. Completamente desfeito, mas também ninguém iria prever uma coisa destas.
Não me faças sentir mal, por favor.
Desculpa, maninha. Não era minha intenção.
OK, chega de Dr. Phil! Temos que transformar a Rachel outra vez em humana.
Assim fizemos. Tentámos ajudá-la a acalmar-se e depois a diminuir o calor dela. Nada. Convencemo-la a correr e, depois de cansada ela talvez se conseguisse transformar. Nada, também. Já estávamos a ficar desesperados até que chegaram os outros três. Sam, Leah e Paul. Eles já estavam a vir na nossa direcção super concentrados a testar ver o que se passava com a Rachel.
Deixem-na ir. Ela volta.
Tinha que ser Leah. Mas por acaso não era uma má ideia. Quando nos transformamos a nossa ânsia de corrermos era enorme.
Vais com ela?
Claro. E quando voltarmos ela já vai estar na forma humana. Deixem-nos só correr um pouco, e NÃO tentem ouvir a nossa conversa.
Vamos ter que nos transformar, Leah. E eu também quero ir.
Não, Paul. Elas vão sozinhas.
A minha voz de Alfa sobrepôs-se há sua vontade. Desta maneira, elas não seriam incomodadas.
Lamento, Paul. Juro que não te queria causar esta dor. Desculpa!
Oh, Rachel!
Paul começou a aproximar-se de Rachel e comecei a revirar os olhos.
OK, Leah, Rachel, vão. Voltem quando ela já estiver recomposta.
Obrigada, Jacob.
De nada, Leah.
Elas viraram-nos costas e foram-se embora a correr. Começaram a falar coisas sobre mulheres e Leah começou a explicar-lhe o que é que ia acontecer agora.
A tua irmã quando quer é um doce.
É. Ela e a Rachel já se conhecem há algum tempo.
Ao menos a Leah já não está sozinha nisto.
Tinha que ser o pensamento de Sam! Como é que era possível ele ainda se importar com ela? Que coisa tão estúpida!
É verdade, Jacob.
Desculpa. Eu sei. Mas… não deixa de ser a minha irmã que está na mesma posição que a Leah.
Eu sei. Deve ser difícil para ti.
Concordei com Sam. Era mesmo difícil. Agora já não era o único que sofria com isso na família, portanto iria ser mais difícil. Antes era só eu e o velho, agora era eu, o velho, a Rachel e o Paul. Uau! Como a nossa família tinha crescido de um dia para o outro.
Acham que ela se vai tornar uma Leah? Irritante, desesperada e mal-humorada?
Ei! Vê lá como falas da minha irmã!
OMG. Às vezes o Paul esquecia-se mesmo que Leah e Seth eram irmãos. Quer dizer, às vezes até eu me esquecia. Eles eram tão diferentes!
Desculpa, Seth. Mas às vezes parece que vocês não nasceram na mesma família. E tens que admitir, ela ás vezes é mazinha.
Ya, ya.
Eu estou a ouvir-vos, só para o caso de não saberem.
OK. Estamos definitivamente feitos. Quando ela nos ouvia a falar dela, era um mês de castigo com imagens horrorosas de nós tristes, deprimidos, furiosos, chateados, e outras coisas afins. Que palermice, mas ela gostava de nos ver sofrer.
Só não vou fazer isso, Jacob, porque não quero assustar a tua irmã.
Obrigadinha, Leah. És tão amorosa!
Ela odiava quando eu me armava em sarcástico. Comecei a rir-me quando ela rosnou para mim. Ela já estava a quilómetros de distância de mim, por isso seria impossível ela atacar-me.
Sempre posso voltar para trás. Não te esqueças que sou muito mais rápida que tu.
Assim veremos.
Meu, ´tou a sentir um cheiro esquisito. É parecido com o da Nessie e da Soph, mas não são elas.
Vamos, não quero desconhecidos por aqui enquanto os Cullen não estão aqui.
Certo, vamos ver isso.
Precisam de ajuda?
O quê? A Rachel a perguntar se precisávamos de ajuda? Não, definitivamente não. Ela era ainda muito nova. Podia descontrolar-se a qualquer momento. Não seria seguro.
Não, mana. Apenas vê o que nós fazemos quando há desconhecidos na zona. Está atenta.
Ela continuou a correr, mas contrariada. A sua vontade era voltar para aqui e ajudar-nos. Ainda tentei ver o que se podia fazer, mas não. Não, não, não! Ela é demasiado nova! Pode magoar-se.
Tens razão.
Obrigada por concordares comigo, Seth.
Eu também concordo. Por mim, ela nem precisa de fazer as rondas.
O Paul, sempre protector com a sua Impressão Natural.
Isso já não vai ser possível. Ela precisa de aprender connosco.
Finalmente chegámos. O desconhecido estava a ir em direcção há casa dos Cullen. Onde a minha Nessie e Soph estavam desprotegidas. O meu instinto de protecção pela Nessie cresceu em mim de um momento para o outro. Tornou-se tudo confuso.
Seth! Agora!
Seth correu em direcção há casa. De todos, ele seria o mais rápido a chegar. Tinha saído há irmã, e também sabia muito bem que ele tinha o mesmo sentimento que eu, só que por Sophie.
Continuámos a correr desenfreadamente em direcção há casa.
Apanhei-te!
Seth deu um salto em cima do desconhecido, deixando-o imobilizado no chão, mesmo em frente da casa. Suspirei. Ainda bem que aquele visitante não tinha chegado ao pé da minha Nessie.

New Sun - 47º Capítulo, 1ª Parte

Olá meus queridos!

Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!

Capítulo 47

Parte 1

Versão da Nessie

Passou 1 mês, se calhar até mais, e Jacob não apresentava sinais de melhoras. O coração batia quase de forma inaudível, e parecia que ia parar a qualquer momento.

Recordei por breves momentos a viagem de Itália, para casa. Carlisle fez o que pode para manter o manter vivo. Sobreviveu na viagem para cá milagrosamente. Agora, passado todo este tempo sem melhoras, sem qualquer reacção á realidade, até Carlisle tinha perdido a esperança. Não respirava sozinho, e era alimentado por soro. Já tínhamos tentado de tudo para que ele acordasse, mas tudo foi em vão. O papá não conseguia ouvir a sua mente. Era como se ele já não existisse.

A casa do avô Carlisle parecia mais um hospital, do que uma casa. Com todo o equipamento necessário. Mas mesmo assim, não havia esperança. Mas eu recusava-me a acreditar que ele fosse morrer. Conseguiu manter-se com vida até agora. Ele vai viver. Tenho de acreditar nisso.

“Filha, come alguma coisa. Trouxe-te ovos mexidos e também um copo com sangue.” A mamã acariciou-me os cabelos com ternura.

“Não quero nada.”

Não saía de junto de Jacob nem um momento. Estava deitada ao lado dele e a minha cabeça raramente se levantava do seu peito. Ouvindo o seu coração bater sentia-me mais tranquila.

Também ninguém se atrevia tirar-me dali. Tinham tentado uma vez, mas eu reagi tão mal, que nunca mais voltaram a faze-lo.

“Bebe pelo menos um pouco… não podes estar sem comer.”

Ouviu-se um enorme reboliço no fundo das escadas.

A mamã correu para ir ver, deixando a comida e copo em cima da mesa. Não mexi, até que no meio dos rugidos, ouvi a voz de Taylor. Levantei a cabeça, quando o ouvi dizer, “Eu consigo curá-lo.”

Beijei suavemente os lábios gelados do meu amor e desci.

Praticamente todos se afastaram quando me virão descer. Apenas Emmett e Jasper continuavam de dentes arreganhos. E claro Leah. O papá mantinha uma expressão tranquila. Devia ler os seus pensamentos e ver que estava tudo bem. Olhei para ele uns instante e ele confirmou-me com o olhar que Taylor vinha em paz.

Avancei, afastando-os do meu caminho. Taylor estava diferente. Os seus olhos já não estavam vermelhos e apresentavam uma cor lilás muito clara e brilhante, claramente saciado. A sua expressão já não parecia tão ameaçadora, e a tensão tinha desaparecido. Agora via com mais clareza os traços perfeitos do seu rosto.

Podes mesmo cura-lo? Perguntei-lhe mentalmente.

Posso.

“Deixem-no passar.” Disse firmemente

“Nessie, nem penses que essa sanguessuga nojenta vai voltar a tocar no Jake. Não vou permitir.” Leah disse irritada.

“Leah. Ele foi o único que me trouxe a esperança de salvar Jacob. Tu viste que já fizemos de tudo. O amor da minha vida está lá em cima, a morrer! Já mal oiço o seu coração! Se Taylor diz que o pode salvar eu vou acreditar! Deixa-me acreditar que é possível! Deixa-me acreditar nesta possibilidade...” o papá abraçou-se a mim. Encostei a minha cabeça o seu peito.

“Se o podia fazer, porque só apareceu agora?” rosnou Leah.

Taylor preparava-se para responder, mas eu falei primeiro.

“O que interessa é que veio. Deixa-o passar.”

Leah mostrou-se mais uma vez reticente.

“Deixa-o passar Leah. Ele não fará mal ao Jacob.” O papá disse calmante ainda acariciando os meus cabelos.

Ela afastou-se ainda contrariada. Mas tenho a certeza sabia que tínhamos razão. Taylor trouxe-me a única esperança. A única esperança de Jacob se salvar. Tinha de acreditar que era verdade. Não havia outra maneira.

Taylor aproximou-se do corpo de Jacob. Esticou mão sobre o seu peito e uma luz cálida, brotou dos seus dedos. Ao fim de alguns segundos, Jacob recuperava a sua cor. Deixei-me cair sobre Jacob ainda sem acreditar. Beijei-lhe suavemente a cara. O calor dele estava a voltar. O coração batia cada vez com mais força. Os sinais vitais estavam cada vez mais estáveis e cada vez mais fortes. O meu sol, estava vivo! As lágrimas corriam agora na minha face sem parar. Um sorriso que pensava que já não existia em mim, brotou cheio de vitalidade.

“Incrível!” Carlisle disse entre dentes.

Taylor afastou-se lentamente.

Obrigada Taylor. Disse-lhe amavelmente em pensamento. Não obtive resposta.

Deixei de sentir a presença dele. Tinha ido embora, tinha libertado o contacto com a minha mente.

Todo este tempo, de alguma maneira, de uma forma que me era impossível de compreender, Taylor permaneceu ligado á minha mente. Sentia-o lá, partilhando a minha dor, vivendo comigo todos os meus momentos de sofrimento, angustia, desespero. E uma dor tão forte que ninguém podia imaginar. Mas ele não me deixou sozinha nem um segundo, ficou na minha mente de algum modo dando-me a força necessária, para não esquecer tudo, fazendo-me acreditar que havia esperança. Mas agora, já não o sentia comigo. Taylor libertou a minha mente. Por breves segundos, senti um vazio enorme.

Então meu sol, abriu os olhos.

(Será que o Jacob está mesmo bem? Será que o Taylor conseguiu curar mesmo o Jake? Respostas só segunda-feira.....tenham paciência....também a história esta quase a acabar....falta pouco para saberem o final desta história...)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

New Sun - 46º Capítulo

Olá meus queridos!

Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!

Capítulo 46

Versão da Nessie


“Pára Taylor, não faças isso. Pára! Não faças isso por favor! Larga-o!” os meus gritos continuavam, sem cessar. Jacob conseguiu tirar Taylor de cima dele, mas estava muito magoado. Voltaram a lançar-se um contra o outro. Jacob conseguiu desviar-se de uma investida, e conseguiu morde-lo, no braço, mas não fez um arranhão em Taylor.

A luta continuava, e Jacob estava cada vez mais ferido.

Já não tinha forças para gritar mais. A força que me mantinha quieta no meu lugar vinha da mente de Taylor. Já a tinha quebrado uma vez. Teria de funcionar de novo.

Desta vez não vais conseguir quebrá-la. Assustei-me. A voz de Taylor estava na minha cabeça, ecoando melodiosamente. Ele estava a falar na minha mente… como?

É mais um dos vastos poderes que tenho. Lamento Nessie, mas ele não pode viver.

Olhei para Taylor. Ele continuava concentrado na luta com Jacob. Mas deixara de o atacar. Desvia-se velozmente duas investidas.

Porque estás a fazer isso? Sabes que eu o amo… sabes a importância que ele tem na minha. Tu não queres fazer isso…

Também gostas de mim. Se ele morrer nada vai ficar entre nós.

Taylor voltou a afastar-se de Jacob. Sem o atacar.

Sabes que nunca vou ser feliz.

Acabarás por esquece-lo.

Não faças isso, Taylor… pela nossa amizade… Não faças isso…

A mente de Taylor deixou a minha num absoluto silêncio. No mesmo instante voltou a atacar Jacob que soltou um grunhido de dor, e caiu no chão.

“Muito bem, Taylor! Dá-lhe o golpe final!

Não o faças Taylor! Voltei a implorar na minha mente sabendo que ele me ia ouvir. Foi um grito mais alto do que se o tivesse dito em voz alta. Taylor ficou estático com o poder das minhas palavras na sua mente.

No momento em que ele vacilou, Jacob levantou-se e mordeu-o conseguindo coloca-lo no chão. Preparava-se para lhe morder o pescoço. “Não o faças Jake! Não o mates.” Pedi-lhe.

Jacob afastou-se contrariado dele, e recuou caminhando só sobre três patas.

Taylor não se mexeu.

Porque fizeste isso? Não é com ele que queres ficar? As palavras de Taylor eram apenas um murmúrio na mente.

“O que estás fazer Taylor! Levanta-te! Acaba com ele.” Aro disse enervado.

“Cala-te!” Taylor gritou com fúria para Aro.

Renata criou no mesmo instante um escudo em volta de Aro.

Eu não quero perder nenhum dos dois. Também és importante para mim. Respondi-lhe também num murmúrio.

Taylor levantou-se e no mesmo instante Jacob pôs-se em defesa. Mas Taylor nem olhou para ele. Foi ter comigo e agarrou-me pelos ombros.

“Eu amo-te Nessie! Será que não vês isso?”

O papá e Alice avançaram sobre ele nesse momento mas foram impelidos para trás. Não conseguiam avançar. Jacob não se mexeu.

“Mas eu não te amo… não como queres…”

“Então porque não deixas que ele me mate?” Disse-me quase gritando.

“Porque não te quero perder.”a minha voz voltava a perder intensidade.

“O que estás a fazer idiota! Mata o lobo de uma vez! Agora sou eu que te mando!”

“Ninguém manda em mim.” Taylor focou Aro com olhar desumano, isento de qualquer sentimento. Renata voltou a reforçar o escudo. “Eu trabalho por conta própria. Já te tinha dito.”

A voz de Aro perdeu intensidade. “Mas também é isso que tu queres. Queres mata-lo! Queres a rapariga! Queremos o mesmo! Formamos uma aliança!” Taylor ignorou-o.

“Nessie… Eu faço qualquer coisa por ti. Dá-me uma oportunidade de te mostrar o meu amor. Eu posso fazer-te mais feliz que ele. Quantas vezes, ele já te fez chorar? Quantas vezes, choras-te no meu ombro por causa dele? Quantas vezes, EU te fiz chorar?

“Fizeste-o agora…” Disse entre dentes.

Ouvi Jacob rugir. No mesmo instante preparava-se para o atacar. Mas bastou apenas levantar uma mão, para atirar com Jacob pelo ar, batendo contra uma parede, acabando por perder os sentidos, transformando-se em humano, no mesmo instante.

“Jake!” Gritei desesperada e quis correr para junto dele. Taylor manteve-me presa nas suas mãos de mármore como correntes.

“Nessie… desculpa, eu…”

“Larga-me… larga-me, larga-me… ” disse-lhe praticamente implorando, com as lágrimas a correrem com loucura pela cara.

Taylor tentava desculpar-se. Não o ouvi. Continuava a gritar que me largasse. Senti que as suas mãos me soltavam, corri para junto de Jacob e tentei em vão acorda-lo.

“Boa, rapaz! Assim é que é. O meu rapaz ganhou. Agora têm de partir. A rapariga fica connosco.”

“Lamento mas isso não é possível Aro. O acordo era ele vencer sem poderes. E ele só o derrotou porque usou poderes.” O papá disse, com um tom de voz mais esperançoso.

“Ele teria vencido na mesma!” Aro gritou exaltado.

“Mas não o fez. Usou os seus poderes. Nós vencemos e levamos a Nessie.” Alice acrescentou.

Eu mal os ouvia. Jacob continua nos meus braços sem qualquer reacção. Começara a perder o calor que lhe era característico. Também começava a ficar sem cor. Conseguia ouvir muito debilmente o seu coração. Parecia que ia parar em breve. Chorava amarguradamente junto do seu corpo praticamente morto.

A voz de Taylor voltou a entrar na minha mente. “Leva-o daqui. Aro, não fará mais nada.”

“Tu mataste-o! Como pudeste! Odeio-te! Odeio-te!”

“Não digas isso Nessie, eu amo-te… só que ele ia atacar-me… eu ainda não controlo a minha força, eu não quis…”

“Odeio-te! Odeio-te!”

“Não me faças isso Nessie…”

A voz dele voltou a desaparecer da minha mente. No mesmo instante, Leah estava do meu lado.

“Ele vai ficar bem, só temos de o levar daqui.” Envolveu-o suavemente nos seus braços. “Ele está tão frio…” a voz de Leah estava horrorizada.

“Aro, espero que cumpras a tua promessa e que não voltes a incomodar-nos.”

“Assim será.” Disse num tom irritado.

“Podes avisar a tua gente que não havia bebé vampiro nenhum. É apenas uma imitação feita pelo Emmett para a Renesmee brincar quando era pequena. O sangue que viram não passa de sangue que trouxemos. Ninguém está ferido, e nosso segredo está bem guardado. Foi só uma maneira de vos manter longe daqui enquanto recuperávamos a minha filha.”

Aro bateu furiosamente com mão em cima da mesa desfazendo-a em pedaços.

“Adeus Aro!” Alice disse quase cantando.

Saímos dali para fora, quase que a voar.

“E agora? Para onde o levamos?” Leah perguntou.

“Para um hospital…” o papá disse.

“Liga ao avô! Diz-lhe que venha para cá! Ele está a morrer!” gritei desesperada.

Alice pegou no telefone e ligou para Carlisle.

“Eles ainda estão longe. O Carlisle não chegará a tempo.” O papá disse tentando parecer calmo.

“Então vamos para um hospital! Para qualquer sítio! Só que temos de o ajudar e já!” Leah gritou exasperada.

“Ele não se curará num hospital. Carlisle diz para o levarmos para casa.” Alice disse.

“Ele não vai sobrevir até lá!” gritou novamente Leah.

“Tenho de acreditar que sim.” Disse-lhe.

“Há um jacto á nossa espera, não muito longe daqui.” Alice acrescentou. “Carlisle espera lá por nós. Vamos para casa.”

(OMG.......acham que o Jake vai sobreviver?? A Chloe espera por comentários.)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

DVD de Lua Nova sai dia 26 de Março em Portugal


Estou ansiosa!!!!
Nunca mais é dia 26 de Março......

New Sun - 45º Capítulo

Olá meus queridos!

Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!

Capítulo 45

Versão do Edward - Parte 1

“Estás pronta?” perguntei a Alice, dando-lhe a mão. Estávamos perto do castelo dos volturi. Todos olhámos nervosos para castelo.

Acho que sim. Respondeu-me mentalmente.

“Jacob, já sabes o que tens de fazer?” perguntei-lhe vendo que os pensamentos dele me diziam que não ia ficar quieto.

Sabes que não consigo ficar aqui parado.

Suspirei. “Queres ajudar a Nessie não queres?”

Ele rosnou-me. Sabes que sim. Respondeu mentalmente.

“Então vais ter de aguentar aqui. É mais seguro. A Nessie, não me perdoaria se te acontecesse alguma coisa.”

Ele voltou a rosnar-me mas pareceu-me conformado.

“Leah, conto contigo para o manteres, hum, quieto.”

Vou tentar. Disse num suspiro.

“Está na hora Alice.” E juntos, avançámos habilmente até ao castelo.

Versão da Nessie - Parte 2

Encolhi-me num canto do quarto, esperando que houvesse uma esperança de sair dali. As janelas que o quarto tinha, estavam bloqueadas por grades, tão espessas e fortes que nem mesmo eu com toda a minha força, conseguiria sair por ali. Não sei quantos dias tinham passado, mas aparentemente estava novamente a amanhecer.

Tinha um vestido sobre a cama, que deveria vestir, segundo Caius, para uma ocasião especial. Tinha o deixado ali na noite anterior dizendo-me que deveria vesti-lo quando amanhecesse. Sabia que essa ocasião especial a que se referia era a minha família estar prestes a resgatar-me, e eu temia por eles.

Olhei o exuberante vestido sobre a cama. Era bonito, com tons dourados e pretos e vermelhos. Era curto, devia de me ficar acima do joelho, aparentemente ajustava-se ao corpo, tinha umas alças que se cruzavam nas costas de uma forma inimaginável criando um padrão estranho e um decote demasiado chamativo. Não havia dúvidas de que eu não ia vestir aquilo…

“Ainda não estás vestida? Aro não vai ficar nada satisfeito!” a vampira que me falava agora dava-se pelo nome de Heidi e era muito atraente. Entrou de forma esplendorosa, elegante e esbelta como uma bailarina até ficar perto de mim. Fazia-me lembrar Rosalie, apesar de não serem minimamente parecidas, apenas as comparava pela sua beleza excepcional.

Mantive-me sentada e encostada á parede, sem fazer tenções de me mexer dali. Olhei para ela com raiva, assumindo uma atitude clara que não pensava vestir o vestido.

“Pequena, não queres ser obrigada a mudar-te pois não? Aconselho que te vistas de livre vontade, e que me deixes fazer a tua maquilhagem e o cabelo…”

“Não penso faze-lo…” disse-lhe levantando-me e afastando-me dela. Alguma coisa me fez parar. O meu corpo começou a movimentar-se sozinho e comecei a despir-me contra a minha vontade e comecei a vestir o exuberante vestido.

“Obrigada Gianna. Não queria ter de obriga-la, mas pelos visto não havia outra solução…” Heidi disse para a bela rapariga sem expressão junto da porta. Percebi que era ela que me obrigara a fazer isto. Desisti de oferecer resistência. Deixei que elas me arranjassem.

***

Alguém entrou silenciosamente no quarto. Não foi preciso vê-lo para saber quem era.

“Estás pronta?” perguntou-me com a sua voz melodiosa.

Levantei-me e olhei em frente, sem medo, sem receios. Cerrei os punhos.

“Vejo que sim. E como estás linda! O vestido fica-te melhor do que imaginava! Bem o teu pai está a chegar. Vai ficar satisfeito por ver que te tratamos tão bem.” Aro, sorriu com o sorriso, que apesar de belo e esplendoroso, me enfurecia.

O meu coração começou a bater com mais força quando ouvi que o meu pai estava a vir para cá. Apesar de me sentir feliz, não conseguia deixar de temer por ele.

Aro olhou para o copo de sangue humano ainda cheio junto da minha de cabeceira. “Vejo que não te alimentas-te… isso é que já não é tão positivo… se calhar preferias que te tivéssemos arranjado um humano em pessoa… enfim, para a próxima penso antes de ser tão compreensivo… seja como for o mal é para ti…”

Estremeci, mas não deixei que ele se apercebesse.

Aro escoltou-me para uma das enormes salas. Estavam lá toda a guarda dos volturi, excepto Jane, Demetri e Félix. Tremi ao voltar a ver todas aquelas caras. Não espera vê-las, tão… cedo. Mas só ouve uma pessoa a quem prestei realmente atenção. Taylor. Estava diferente, não conseguia ver-lhe o rosto, e a sua essência tinha desaparecido. Levei a mão á cara sem acreditar.

Ele avançou esplendorosamente com um aspecto poderoso, e finalmente consegui ver a sua cara. Branca, lisa, perfeita. Tinha os olhos de num tom vermelho vivo e assustador. O verde que eu tanto adorava nos seus olhos tinha desaparecido totalmente. Se não o conhecesse tão bem, diria que não era ele. Senti que o meu sangue gelava. O meu melhor amigo… Um vampiro? Não consegui evitar uma lágrima que me correu na face. Porquê?

Ele olhava para mim, sem qualquer expressão, ou emoção. Percebi que ele não respirava.

“Vejo que já viste o teu amigo. Muito melhor assim, não achas? Muito menos fraco!”Perguntou-me a voz melodiosa de Aro ao meu lado.

“O que lhe fizeste…” a minha voz não passava de murmúrio, tão fraca que acabou por se perder.

Ele sorriu alegremente ao meu lado.

Foi então que escoltados por Demitri, Félix e Jane, vi a minha a pequena tia Alice seguida do meu pai.

Tive uma vontade enorme de correr para os seus braços, mas Caius pegou na minha mão e colocou-me junto dele.

“Sejam bem-vindos! Esperava mais gente! É uma surpresa ver que só apareçam vocês. Não faz mal, em breves juntar-se-ão a nós. Não é verdade?”

“Aro, deixa a minha filha. É a mim e Alice que queres. Pois bem já nos tens aqui!”

“Pai! Não! O que estás a fazer?” Esperneei nos braços de Caius, quando percebi qual era o seu objectivo.

Caius sorriu com malícia. Mas foi Aro que falou.

“Meu caro Edward. Fico muito satisfeito por se quererem juntar a nós. Mas como eu não gosto que as pessoas se juntem a mim contrariadas, podeis ir embora, porque na verdade já não preciso de vocês.” Os seus dentes brancos brilhantes, surgiram num largo sorriso.

O choque foi a expressão que vi marcada no rosto do meu pai. Voltei a espernear, em vão.

“O… o que queres dizer?” o meu pai perguntou. Alice estava tão perplexa quanto ele. A visão dela não previu isto.

“Taylor avança.”

Ele avançou habilmente colocando-se junto de Aro.

“Vêm este jovem aqui? Tem apenas umas horas de vida, e já o jovem vampiro mais promissor que vocês alguma vez imaginaram! Cara Alice, nunca o imaginaste pois não?” Aro, abriu ainda mais o seu sorriso.

Alice ficava cada vez mais horrorizada. Voltei a espernear, até que alguma coisa me colocou imóvel.

“Pois é verdade, ele tem um poder extraordinário! Além de absorver qualquer poder, podendo usa-lo de uma maneira completamente eficaz, consegue bloquear qualquer poder! É por isso que neste momento não consegues ver o futuro, e o teu irmão, não consegue ouvir os pensamentos de ninguém nesta sala! Lindo não é?” ele sorriu novamente, vendo a expressão de decepção nos seus rostos.

“Não sei como quiseste mata-lo Caius!” acrescentou num suspiro.

O papá olhou para mim. Quis correr para junto dele, mas alguma força me mantinha ali, quieta e petrificada.

“Aro… devolve-me a minha filha…” o papá praticamente implorava.

“Não posso, ela decidiu que queria ficar comigo. Vês como está linda? A única coisa que temos de alterar, será a alimentação dela! Deve querer manter a forma! É compreensível em alguém na idade dela.” Disse sem nunca perder o sorriso.

“De certeza que está contra a sua vontade. Disseste que não obrigavas ninguém a ficar do teu lado. Nem que não querias ninguém do teu lado contrariado. A minha filha não quer estar aqui. Deixa-a.”

“Não foi isso que ela me disse. Mas eu até estaria disposto a deixa-la, ir se…” Marcus aproximou-se de Aro, como uma sombra e colocou a mão no braço dele.

“O quê? Um bebé vampiro? Na cidade? Não pode ser… junta todos para irem averiguar o que se passa. Quero esse bebé aqui, e todos as pessoas que o viram, mortas. Ou melhor tragam-nas para o pequeno-almoço. E descubram quem criou esse bebé e o deixou á solta.”

“Queres que vamos todos?” Jane perguntou.

“Claro! Só preciso que fique comigo o Taylor. Ainda é muito novo para passear pela rua.

"Além de que tenho planos para ele aqui. Ah, sim! Caius é melhor ires com eles.”

“Mas…”

“Eu tomarei conta do recado por aqui. Vai.”

Versão do Jacob - Parte 3

Olha, os vampiros morderam o isco! Estão a sair! Disse para Leah.

Não achas que é cedo de mais? Supostamente o resto dos Cullen só estaria aqui hoje á noite.

Devem ter dado conta que viemos embora, e vieram mais cedo! Mesmo a calhar, está na hora de eu intervir!

Jake! Ouviste o que o leitor de mentes disse! Temos de esperar pela Nessie aqui!

Achas mesmo que eles vão liberta-la, Leah? Além de estou farto de estar quieto! Sem os vampiros ali é mais fácil de entrarmos. Além de que os Cullen não vão conseguir enganar durante muito tempo os Volturi e os seus guardas. Eu vou. Acompanhas-me?

Não acho boa ideia. O leitor de mentes…

Esquece-o. Eu vou entrar ali e salvar a Nessie!

Antes que Leah, dissesse mais alguma coisa para me demover, comecei numa corrida louca em direcção do castelo. Sentia-me cada vez mais perto da Nessie. “Vou salvar-te meu amor…” pensei para mim, antes de irromper pela porta destruindo dois vampiros que permaneciam junto desta.


Versão da Nessie - Parte 4

Continuava imóvel. Os meus esforços para me mover foram inúteis. Aro aproximou-se de mim juntamente com Taylor, que evitou olhar para mim.

Vi partir praticamente toda a guardar dos volturi. Apenas ficaram na sala, Aro, Renata (a guarda de Aro), Taylor, o papá e a Alice.

Foi então que dois enormes lobos romperam pela sala, e foram directos a Aro. Mas nem conseguiram chegar perto deste. Parecia que uma barreira invisível o protegia. Leah e Jacob soltaram um gemido, quando esbarraram contra a barreira. O papá e a Alice praticamente voaram para junto deles afastando-os de Renata e de Taylor.

“Mas olhem só quem nos veio fazer companhia! Não é o teu lobito Nessie? Parece que te veio salvar! Não é lindo?” tentei mover-me e ataca-lo mas foi inútil. Taylor olhou para mim de lado, mas rapidamente afastou o olhar.

“Pois tive uma ideia brilhante!”

Todos olhamos perplexos para Aro, que estava com um sorriso de orelha a orelha.

“Não me perguntes nada, Jacob… não consigo ouvir nada…” Ouvi o papá dizer num murmúrio para Jacob que rosnava junto dele. “Não te disse para ficares longe daqui?” acrescentou.

Aro voltou a falar ignorando os murmúrios do papá.

“Pois bem, queres a tua filha não é? E tu cãozinho! Queres a tua semi-vampira, não é?” Jake soltou um rosnar cheio de raiva. Voltou a correr na nossa direcção e voltou a esbarrar contra a barreira invisível, soltando um novo gemido. O papá voltou a traze-lo para trás.

“Não te esforces rafeiro. Não conseguirás quebrar a barreira. Além de que te aconselho a guardares as tuas forças. Pois bem, eu devolvo-vos a pequena, se o rafeiro conseguir vencer meu melhor vampiro! Que pois claro é o jovem Taylor. Bem ele quer lutar, pelo amor da pequena Nessie. Se vencer ficará com ela e vocês tem de partir. Se o rafeiro vencer, podem voltar e prometo que nunca mais importunarei a vossa família. Então aceitam?”

“Nem pensar!” Gritei desesperada.

“Aro, não faças isso. Eu enfrento o Taylor. Deixa-o o fora disto.” O papá disse.

“Pai!” Gritei.

“Não, não! O acordo é que Taylor lute pelo amor da pequena… com o rafeiro.”

Tentei levantar-me com todas a minhas forças para atacar Aro. Odiava-o tanto, que era capaz de o matar. Sem saber como, consegui quebrar a força que me prendia e levantei-me para atacar Aro. Mas Taylor entrepôs-se á minha frente agarrando os meus punhos. Debati-me contra ele inutilmente. Foi a primeira vez que ele me olhou nos olhos. Não consegui evitar o arrepio quando vi o seu olhar sem qualquer brilho.

“Olha! Como é que ela conseguiu quebrar a barreira? Os teus poderes estão a falhar Taylor?” perguntou ameaçadoramente.

“Claro que não. Perdi o controlo por uns breves momentos. Não voltará a acontecer.” Ouvi pela primeira vez a sua voz, como vampiro. Tão suave e bela. Nada condizia com o seus actos, nem a expressão no seu olhar.

No mesmo instante Jacob transformou-se em humano.

“Eu luto com ele.”

“Muito bem rafeiro. Escolha acertada!”

“Não podes fazer isso!” disse a Taylor, com os olhos encharcados em lágrimas. Ele atirou-me para Aro.

“Segura-a.”

“Mas só luto com ele, numa condição.” Jacob acrescentou.

“Não estás aqui em condição de pedir nada lobito!” Aro contrapôs.

“Deixa-o pedir o que quiser.” Taylor disse com um ligeiro sorriso.

“Só podes usar a tua força. Será uma luta corpo a corpo. Não podes usar nenhum dos teus poderes.” Jacob disse.

“Jake, não faças isso por favor.” Implorei-lhe.

“Vou tirar-te daqui Nessie, prometo!”

“Como queiras. Só com a força então.” Taylor colocou-se á minha frente impedindo que Jacob me visse.

“Sim! Assim terá muito mais piada!” Aro disse quase como se cantasse. “Ah, sim, só definir um último pormenor! Um de vocês tem de morrer! Uma luta até á morte!”

Entrei em choque. Não consegui dizer mais nada. Deixei-me cair no chão. Enquanto as lágrimas escorriam pela minha cara.

"Jake, tu és louco! Ele é um recém-nascido… mesmo que só use a força, ele tem mais força que 100 vampiros juntos. Isto é uma loucura.” O papá disse.

“Eu sei… mas se é a única forma de salvar a Nessie… lutarei até morrer. No mesmo instante transformou-se em lobo. A tia Alice agarrou-se ao papá, também em choque. Leah, transformou-se em humana, e vestiu-se rapidamente. Também ela tinha uma expressão de sofrimento no rosto.

Jacob deu um passo em frente tal como Taylor. Aro estava no meio. “Preparados? Que morra o pior!” E afastou-se para junto de mim, com um sorriso nos lábios. A luta entre a pessoa que eu amava e o meu melhor amigo começou…

“NÃÃÃÃOOOOOOO!” o meu grito ecoou com tanto sofrimento que Jacob olhou para mim. No mesmo momento Taylor caiu-lhe em cima, mordendo, sem piedade.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Parabéns Dakota Fanning!

Hoje, a actriz que representa a impiedosa Jane Volturi faz 16 anos.




O Blog da Renesmee deseja-lhe os parabéns!

New Sun - 44º Capítulo

Olá meus queridos!

Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!

Capítulo 44

Versão da Leah - Parte 1

Jake sentou-se junto a uma árvore, apenas a poucos quilómetros da casa dos Cullen. A alcateia do Sam seguiu o seu caminho para La Push. Eu, o Embry, o Quil e Seth, aproximámo-nos dele, mas ninguém foi capaz de falar. Ele já estava na forma humana, pelo que acabamos por nos transformar também.

Jacob enterrou a cara com desespero nas mãos.

Foi Seth quem começou por quebrar o silêncio. “Então mano! Onde está a tua força? Amanhã já vamos busca-la…”

Jacob levantou a cabeça e interrompi-o. “Meus, obrigada, pelo vosso apoio. Vou ficar mais um pouco aqui… sinto-me de algum modo mais perto dela. Mas vocês sigam. Quil, sei que queres despedir-te da Claire. Vai. Embry, vai organizar as tuas coisas. Seth, vai descansar. Amanhã temos de estar descansados.”

Não disse nada sobre mim. Sei que me queria junto dele.

Ninguém teve coragem de dizer mais nada. Assentiram e saíram a correr.

“Leah…” começou “desculpa, se calhar também preferias ir para casa.”

“Tudo bem Jake. Também já estiveste comigo quando mais precisei.”

Depois esboçou um leve sorriso. “Não te importas de fazer de ursinho?”

“Claro que não! Se te fizer sentir melhor! Prometo ser um ursinho muito fofinho!” dei-lhe um leve murro no braço e abracei-o. Depois ouvimos um barulho, na vegetação.

Sam aproximou-se devagar de nós.

“Sei que vai correr tudo bem Jacob. Mas tens de ser forte, e não te podes precipitar.”

“Obrigado Sam. Não sei como te agradecer. Sei o quanto te custa estar longe da Emily.”

Sam não respondeu, mas senti a sua dor espelhada no seu rosto.

“Devíamos ir andado Jake. Tens de descansar.” Não conseguia continuar a olhar para Sam. Tinha de sair dali.

“Esperem… bem… Leah, eu precisava de falar contigo.”

Jacob olhou para mim e depois para Sam. “Eu espero por ti, Leah. Não demores.” Levantou-se e preparava para se afastar de nós.

“Espera Jake, eu não tenho nada para falar com ele.”

“Por favor Leah. Se preferires digo á frente de Jacob.” Sam insistiu.

Respirei fundo. Não ia querer chatear Jacob com isto. “Já nos encontramos Jake.” Ele assentiu e afastou-se de mim.

“Fala de uma vez que não tenho muito tempo.”

Ele pensou um pouco, talvez procurando as palavras certas.

“Sobre o que aconteceu á 3 dias atrás…”

“Eu já esqueci, não te preocupes, ninguém o saberá.”

“Bem, na verdade não era isso que te queria dizer…” Respirou fundo e deu um passo na minha direcção. “O problema é que eu não me arrependo.”

Ia começar a falar mas ele, antecipou-se. “Ouve-me por favor. Eu não sei o que se está a passar comigo. A verdade, é que a Emily está a morrer, e com ela está a morrer a impressão natural… não sei se isso é possível ou não, só sei que aquilo que sentia por ti está a voltar e eu não estou a conseguir controlar…”

Desta vez não consegui conter-me. “Não, Sam. Pará. Não faças isso comigo, nem contigo, nem com a Emily, nem com o teu filho. Não compliques mais isto. Temos uma luta amanhã, não podemos perder tempo com isto, tempos de nos concentrar.” As palavras perdiam força da minha boca quando Sam se ia aproximando de mim. Cada vez mais os seus olhos me pediam que o voltasse amar.

“Só quero que saibas, que vou, para garantir que nada de mal te aconteça. Sei que o Jacob não se vai controlar. E sei que vais fazer tudo para o salvar. Quero garantir que ficas bem.” E depois de uma forma quase inaudível, como se estivesse a falar para ele, acrescentou. “Estou prestes a perder a Emily, não te quero perder a ti também.”

“Sam, já sou grandinha para tomar conta de mim. Pára de te preocupares. Pára de me atormentares. Pára! Não digas mais nada. Eu sei o que estás a pensar, e não preciso das tuas desculpas. Não digas mais nada por favor, porque sei que o que disseres, só nos vai magoar mais.” As minhas palavras voltavam a perder intensidade. O olhar dele estava perdido. Conseguia ver todas as suas dúvidas e todos os seus medos.

Os olhos dele voltaram a perder-se nos meus. Deu mais um passo na minha direcção mas eu recuei. “Não”. Disse sem emitir qualquer som, apenas movimentando os lábios. Sentia que o meu corpo tremia, como se tivesse caído dentro de um poço gelado.

Ele baixou o olhar perdido. Levou as mãos á cabeça. Por fim com a voz a tremer, disse: “Tenho de ir ver a Emily. Nunca me perdoarei, por a estar a trair desta maneira, ainda mais no estado dela, esperando um filho meu. Desculpa Leah… Não voltarei a importunar-te.”

Não sei se era isto que queria ouvir, mas sem dúvida era melhor assim. O lugar dele era ao lado da Emily. Quem ele marcou, quem ele escolheu. Mesmo que agora achasse que já não existia esse amor… era com ela que ele devia estar. Com ela. Não sei porque me queria mentalizar disso. Ele acabava de se declarar, e eu…

Transformei-me e corri para o sítio onde estava Jacob. Ele olhou para mim, mas não me disse nada. Evitei pensar em Sam. Agora só importava o meu melhor amigo.

Versão da Alice - Parte 2

Edward, precisamos de falar. Disse-lhe em pensamento. Ele acenou levemente a cabeça.

Noutro sítio. Inventa uma desculpa. Encontramo-nos na garagem.

“Jasper, vou dar uma volta. Venho já. Adoro-te.”

“Não queres que vá contigo?” disse-me docemente, acariciando-me a face.

“Hum, agora não… Sabes, são aqueles momentos que preciso, só comigo e as minhas visões.”

Ele sorriu-me e beijou-me. Deixei-me levar pelo seu doce beijo. Não sabia quando o voltava a ver. “Até já acrescentei.”

Esperei por Edward na garagem. Passados uns segundos ele estava junto a mim.

“A Bella ficou desconfiada, não posso demorar…”

Deixei os meus pensamentos fluírem. Vi a expressão dele enquanto lia os meus pensamentos.

“Temos de ir esta noite…” disse num suspiro. Acenei afirmativamente com a cabeça. Edward ficou subitamente mais branco que o normal.

“A Bella não me vai perdoar…”

“Temos de o fazer… depois de ver o Taylor em vampiro, tudo se alterou. Temos de garantir que não magoa a Nessie.”

“Não será melhor levarmos o Jacob? Ele é bem capaz de fazer uma loucura, quando souber que fomos antes, e vai deitar o plano todo a perder.”

Mordi o lábio. “Sabes que assim não poderei ver o futuro…”

“Sei, mas se ele vier já, ainda temos hipótese do plano resultar.”

“Ok. Vamos busca-lo. Vou só deixar um bilhete, para eles seguirem o plano como combinado.”

“E como vamos entrar em La Push sem sermos detectados?” perguntei, depois de me lembrar que não podíamos entrar lá.

“Consigo ouvir os pensamentos do Jacob, ele ainda está na floresta.”

Corremos para local onde Jacob se encontrava. Não consegui acompanhar o Edward, pelo que quando cheguei, ele já tinha posto Jacob a par de tudo.

“A Leah, terá de vir connosco…” Edward disse.

“Tudo bem, temos, é de ir já.” Disse com um nó na garganta.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

New Sun - 43º Capítulo

Olá meus queridos!

Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!

Desculpem ter demorado!

Capítulo 43

Versão da Bella - Parte 1

Esperei que Jacob viesse. Recordei os momentos antes, em que ele praticamente tinha destruído o quarto, depois de saber que a minha menina, tinha sido levada, pelos volturi. Tive de o agarrar, com todas as minhas forças sem pensar se ele me ia magoar ou não… e depois consegui-lo chama-lo á razão. Foram uns momentos duros para os dois. Ele voltou a ficar humano, e chorou no meu abraço por Nessie… Tive de ser forte por ele, e por mim. Agora esperava por ele e pelo resto da sua alcateia.

Sentei-me um pouco, não que tivesse necessidade disso, mas não conseguia entrar em casa. Não conseguia ver a cara de Edward a sofrer, a achar que a culpa de tudo era dele… não conseguia ver a cara de Alice, sempre com novas imagens a surgirem-lhe, e com a dor estampada nos olhos… e não aguentava a dor no meu peito por estar longe da minha filha… sem saber como estava… sem saber o que os volturi queriam dela… isto não é nada comum neles… porque não nos deixam em paz? A única coisa que me tranquilizava era que no fundo sabia que a minha menina estava bem… se não estivesse eu saberia… o laço que nos ligava, era muito forte…

“Bella…”

“Jake…”

Abracei-o com todos as minhas forças.

“Nós vamos busca-la. Não te preocupes. Ela vai ficar bem…” agora era Jacob, o meu melhor amigo que me confortava.

Ajudou-me a levantar e juntos, entramos novamente em casa, seguidos pela sua alcateia e pela do Sam.

Estavam todos reunidos, envolta da mesa. Já lá se encontravam alguns dos nossos amigos, que nos ajudaram á 6 anos atrás. Tanya, Kate, Eleazar e Carmen, Zafrina, Senna e Kachiri, Amun, Kebi, Benjamin, Tia, Siobhan, Liam, Stefan.

Todos me receberam com um “caloroso” abraço, e com palavras de esperança.

Mais uma vez, vampiros e lobos, se união, deixando as diferenças e rivalidades de lado… todos juntos novamente, com o mesmo objectivo comum…

Versão do Edward - Parte 2

Durante 3 dias não fizemos outra coisa se não, imaginar planos e planos para resgatar a Nessie. Nenhum deles parecia possível. Cada dia que passava era mais insuportável que outro. A minha menina continuava nas mãos dos volturi, sem conseguirmos ver se estava bem, porque a Alice não conseguia ver o futuro dela. Começava a perder a paciência.

Recordei que mal começamos a discutir planos de resgate á 3 dias atrás, a Alice teve uma visão onde Caius ameaçava Taylor. Ia mata-lo. Olhamos um para o outro em pânico. Porque razão quereriam mata-lo? Não compreendíamos a razão, nem o que se implicaria para a Nessie. Quando ela soubesse ia ficar devastada. Ela gostava muito daquele rapaz. Bella correu para junto de mim quando me viu a olhar para Alice. “O que se passa?” perguntou-me. No mesmo instante Jacob levantou-se e também veio para junto de mim.

“Alguma coisa com a Nessie?” Jacob perguntou-me. Tinha a voz a tremer. O medo de que fosse algo relacionado com a Nessie, abrangia toda a sua mente. Era difícil aguentar a sua dor na minha cabeça, juntamente com a minha.

Com a voz a tremer, a Alice acabou por falar. “ A Nessie, está bem. Mas o amigo dela, o Taylor, está prestes a morrer.”

Bella levou as mãos a cara horrorizada.

Carlisle aproximou-se de mim.

“Edward, filho, acalma-te. Eles não farão mal á Nessie, e em breve ela estará novamente connosco. E quanto ao amigo, sabes que não podíamos fazer nada, sabes que ele estava com eles, e que o seu objectivo era a Nessie. Não á nada que possamos fazer quanto a ele.” A voz de Carlisle fazia de tudo para me acalmar. Jake, não mostrou qualquer pena por ele. Se os volturi não o matassem, ele já tinha em mente, ser ele a faze-lo. Jasper continuava a tentar manter-nos calmos. O que estava a tornar-se uma tarefa realmente difícil. Mais tarde, nesse mesmo dia Alice voltou a ter outra visão. Taylor, não morreria. Iria ser transformado em vampiro. E segundo a sua visão… um dos vampiros mais poderosos da década. Reprimi um arrepio. O olhar dele era realmente assustador. Não o queria junto da minha filha…

Voltei á realidade, quando pela milésima discutíamos um plano, mas este conseguiu captar a minha atenção. Eleazar, teve um plano, que na minha opinião era fantástico. Ele esteve muitos anos junto com os volturi, a apesar de também há muitos anos não trabalhar para eles, conhecia-os bem, e conhecia as suas falhas. Com a ajuda de Carlisle, que também os conhecia razoavelmente bem, conseguimos um plano que… A Alice estava a ter uma visão… O plano, pode resultar! Olhamos um para outro com uma réstia de esperança no olhar.

“Vai resultar Eleazar! Vamos conseguir trazer a Nessie de volta!” a Alice disse alegremente.

Todos suspiraram aliviados. Abracei a Bella e sorri. Ela devolveu-me o sorriso.

A Alice voltou a ter outra visão. Tentei focar-me nela, mas não consegui. Foi demasiado rápida… na verdade… acho que ela não quis que a visse… mas não fui capaz de dizer nada. Não queria perder a última esperança de trazer a minha filha de volta…

Olhei para Jacob, perdido nos seus pensamentos. Agarrava-se às lembranças que tinha da Nessie para não sair dali a correr, e ir atrás dela. Mas uma das lembranças irritou-me pessoalmente… a última intimidade que eles tiveram, antes de ela ser capturada… não fazia ideia, que ambos se desejassem tanto, nem que tivessem tantos momentos a tentarem… a minha pequena, tinha muitas coisas parecidas com a mãe, quando era humana… e as hormonas eram mesmo o principal. Suspirei.

Abracei novamente a Bella e enterrei a minha cara no seu cabelo para evitar correr até ele e dizer-lhe que parasse com aqueles pensamentos com a minha filha. Já não bastava ela estar nas mãos dos volturi, e ainda tinha de levar com os pensamentos dele. Suspirei. Bella acariciou-me os cabelos.

“Bella, diz ao Jacob, que pare com os pensamentos que está a ter, por favor.” Disse de modo a que só ela ouvisse. A minha voz saiu mais angustiada do que estava a espera.

Ela afastou o escudo, para me falar. “Amor… tem calma… sabes o quanto eles se amam. E o Jacob, não está a fazer isso para te irritar… é maneira de ele atenuar a sua dor. Tem paciência…” voltou a fechar o escudo e beijou-me levemente os lábios.

Mas apesar disso ela foi ter com ele e disse-lhe que controlasse os pensamentos. Ele olhou para mim em sinal de desculpa e com um ar arrependido. Doeu-me olhar para ele. Sentir a sua dor.

“Muito bem, quando partirmos? Vamos hoje certo?” Jacob levantou-se, farto de estar quieto. Por ele não precisávamos de plano. Tínhamos saído á dois dias atrás e trazido a Nessie de volta. Conseguimos retê-lo estes três dias. Mas agora ele tinha perdido a paciência.

“Jacob, terás de ter um pouco mais de paciência. Ainda há pequenas coisas que temos de tratar antes de ir.” Carlisle respondeu-lhe tentando passar na sua voz a maior calma que conseguiu. “Depois deste plano não á qualquer dúvida de que a recuperamos sem perdas, sem lutas, e sem armadilhas. Mas isto tem de ser bem feito. Vais ter de ter um pouco mais de paciência…”

Jacob começava a ficar nervoso. Começava a ficar descontrolado. Quando me preparava para correr para junto dele e tira-lo dali, Leah, já estava junto dele e afastou-o.


Versão da Leah - Parte 3

Jake começava a tremer compulsivamente. Corri para junto de Jacob, antes que ele cometesse uma loucura., e afastei-o um pouco dos Cullen.

“Jake, calma… Ela está bem. Este plano vai resultar segundo a Alice. Tens de ter mais paciência. Em breve estaremos com ela. Ele abraçou-me e chorou silenciosamente no meu ombro. Olhei discretamente para Sam. Ele desviou o olhar de nós.

O doutor voltou a falar. “Já sabemos todos o que temos a fazer. Amanhã partiremos. Preparem tudo. “Sam, se preferires ficar com Emily, nós percebemos, sendo que o vosso trabalho lá, provavelmente não será necessário, visto que se Alice teve a visão, é porque não houvera necessidade de vocês intervirem.”

Olhei para ele, e ele devolveu-me o olhar. Depois voltou-se novamente para o doutor.

“Irei convosco. Aqui não serei tão útil, como lá. Contem comigo e com a minha alcateia, mesmo que o plano corra bem e não haja necessidade de intervirmos… até porque sei que as visões da Alice são subjectivas, e podem mudar.”

Sentiu-se uma leve tensão. Mas Sam tinha razão. Nós só iríamos actuar se as coisas corressem mal, e se o plano não resultasse. Mas duvidava que Jacob, ficasse quieto, e se assim fosse, a sanguessuga das visões não poderia vê-lo. De certo que o Sam, estava a contar com isso. O leitor de mentes pareceu concordar comigo.

Jacob, olhou novamente para mim.

“Fica comigo esta noite…”

“Claro.” E tentei sorrir.

“Vais dormir agarrado ao ursinho de peluche, hoje?” Quil desatou a rir com Embry.

“Não sejam infantis. Não sei como ainda conseguem fazer gracinhas, numa altura como esta!” disse extremamente irritada. Mas Jake não lhes deu ouvidos. Limitou-se a sair da casa dos Cullen, sem dizer uma palavra.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Parabéns Ashley Greene!

Hoje a Ashley (Alice C.) completa 23 anos!

O Blog da Renesmee deseja-lhe os parabéns!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

As mestiças - 22º capítulo

E mais um capítulo!
Espero que gostem e comentem!




Capítulo 22

Eu e Seth seguimos o rasto de Nessie e Jacob, mas já sabíamos aonde iríamos parar. A Forks. Onde Bella tinha sido transformada, onde Nessie tinha nascido e onde estava a essência dos lobisomens: La Push. Estivemos umas três horas e meia a correr. Quer dizer, o Seth corria, eu estava no seu dorso, mas porque ele insistia! Eu adorava correr, mas tinha que concordar: não era tão rápida como os lobisomens. Comecei a sentir um cheiro demasiado húmido e demasiado a madeira e musgo. Seth começou a abrandar e do nada parou. Há sua frente estava uma alcateia em forma de meia lua. Quem liderava era Jacob, o lobo de pêlo avermelhado. Do seu lado esquerdo estava um lobo preto. Deduzi que fosse Sam. Também reconheci o lobo cinzento (ou deveria dizer loba?) que seria Leah. Os outros não reconheci. Seth foi para o lado direito de Jacob e fui-me sentar ao lado de Nessie, que estava mais atrás de Jacob.
-Oi – cumprimentei-a com a voz a falhar.
Ela olhou para mim, com umas olheiras enormes e sorriu-me debilmente. Era melhor Alice não a ver nesse estado, senão morreria. Nessie parecia um zombi. E quando digo um zombi, digo mesmo um zombi. Um lobo ganiu e outro começou a uivar. Nessie olhou para o dorso de Jacob esperançosamente. Era horrível quando todos conversavam e tu não sabias o que conversavam. Jacob e Seth rosnaram ameaçadoramente. Não é por nada, mas fiquei mesmo assustada. Passado um bocado, Leah também se juntou a eles. OK, estavam a falar sobre nós, de certeza. Nada iria pôr Jacob, Seth e Leah tão furiosos. Os lobos foram recuando para trás das árvores, mas Jacob e Seth ficaram em forma de lobo. Seth foi o primeiro. Juntou-se a mim e baixou-se para subir para o seu dorso. De seguida, Jacob fez o mesmo a Nessie. Seth acelerou imediatamente, mas Jacob, passado umas milhas ultrapassou-nos. Era o que dava ser o Alfa. Mais rápido, mais forte, entre outras coisas. Seth rosnou e acelerou ainda mais. Agora já estava a ver a cauda de Jacob; agora a figura de Nessie; mas houve uma coisa que me distraiu: uma casa branca, clássica, mas mesmo assim moderna. Jacob fez uma travagem repentina e Nessie deu uma pirueta no ar, aterrando no chão com um passo de ballet.
-Podes fazer o mesmo? – perguntei ao ouvido de Seth.
Ele acelerou e depois fez a mesma travagem repentina. Saltei, dando uma cambalhota no ar e aterrando tal como Nessie.
-Para principiante, não estás nada mal! – observou Nessie batendo as palmas.
-Sou rápida a aprender.
Jacob e Seth voltaram na sua forma humana.
-Bem-vinda a casa! – saudou-me Jacob.
-Essa seria a minha frase! – queixou-se Nessie. – Que eu saiba a casa ainda está no nome Cullen, não no nome Black!
-Em breve, Nessie – suspirou Jacob. – Em breve.
Jacob rodeou Nessie pela cintura e beijou-a urgentemente. Comecei a fazer uma cara de enjoada e Seth também. Nós não éramos assim, certo?
-Alguém tem um balde para eu vomitar? – indagou Seth olhando para mim desesperado.
Jacob soltou uma gargalhada gutural e, finalmente (a sério, finalmente), parou de beijar Nessie.
-Como se vocês não fossem assim! – respondeu Jacob ás gargalhadas.
-Nessie – chamei-a – O teu pai e os outros vêm a caminho. Alice viu uns vampiros a juntarem-se aos Volturi.
Nessie acenou com a cabeça vagamente. O que é que iria naquela cabeça?
-Nessie? – chamou-a Jacob. Ela não respondeu imediatamente, mas logo se recompôs.
-Bem, é melhor ir pôr qualquer maquilhagem senão a Alice mata-me!
Concordei com ela e fomos para dentro de casa. A casa no interior era praticamente igual à de Ontário, com algumas pequenas diferenças, mas como sempre, acolhedora. Esme era definitivamente uma excelente decoradora de interiores.
-É linda, não é? – sussurrou Nessie ao meu lado.
Acenei com a cabeça. A casa era realmente linda por dentro. Os Cullen tinham realmente um estilo… refinado, confortável e simples.
-Anda, vamos comer – indicou Nessie. E assim lá fomos com dois lobisomens esfomeados atrás.
-Esquece, Nessie! – exclamou Jake. – Não hás comida em casa desde… quantos anos?
-Ri-te Jacob – disse Nessie sarcástica. – Mas quando já houver comida, quem vai cozinhar sou eu, e tu, não vais comer nada!
-Estou cheio de medo! – ironizou Jacob.
-A Soph pode ficar na minha casa – sugeriu Seth.
-Pois é! A Sophie não tem onde dormir – lembrou-se Renesmee.
-É simples, – cruzei os braços – Durmo no sofá!
-Nem pensar! – exclamaram os três ao mesmo tempo.
Uau! Nunca os vi tão… protectores. Qual era o problema?
-Soph, – começou Seth e virei-me para ele – podes dormir na minha casa, em La Push. Eu e a Leah vamos começar com turnos e portanto…
-AH! – gritou Jacob.
-Jacob! – chamou Nessie pegando-lhe no braço. – O que é que se passa?
-Tenho que ir – disse ele vagamente. – Seth, segue-me.
O meu amor assentiu com a cabeça e foi com ele. Nessie estava lavada em lágrimas.
-Oh, Nessie! – lamentei-me, encaminhando-a para o sofá da sala. – Não fiques assim, está tudo bem, de certeza.
-Não, não está! – berrou ela entre soluços. – Não viste como ele saiu daqui? Não viste? Foi algo de grave, de certeza.
Não sabia que dizer. Realmente não havia palavras para expressar aquilo que sentia. Jacob levara o meu amor para longe de mim.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

New Sun - 42º Capítulo, 1ª e 2ª Partes

Olá meus queridos!

Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!

Capítulo 42

Parte 1 - Versão da Nessie

“Taylor… não me deixes sozinha…” disse nervosa por saber que ia ter de ficar sozinha com o vampiro Aro. Que quereria ele de mim?

“O Aro, não te fará mal…” acariciou-me a face e preparou-se para sair.

O vulto esbelto entrou no quarto, com um sorriso luminoso. Vi olhar de Taylor irritado, quando passou por ele na porta, mas não se atreveu a olhar nos olhos do vampiro.

“Vejo que te instalaram bem… fico contente…”

Não lhe respondi… e voltei a encolher-me sobre mim mesma. Lembrava-me perfeitamente daquela cara fria, com um tom de pele tão cristalina e branca que parecia de vidro.

Voltou a sorrir a aproximou-se de mim.

“O Caius tinha razão… tu és mesmo linda! E que cheiro tão agradável… tens parte do cheiro maravilhoso da tua mãe… posso?”

Estendeu-me a sua mão. Sei o que queria… ver os meus pensamentos… Vasculha-los sem piedade e verificar tudo o que me tinha acontecido. Encolhi-me, dando a entender que não queria que me tocasse.

“Tudo bem pequena… não te tocarei… para já…” e sorriu. Depois sentou-se na cama.

“Sabes, o Caius sempre foi de nós todos, como assim dizer, o mais rancoroso… e também o mais rígido nas nossas regras… nunca ficou satisfeito, por a tua família nos ter enfrentado, e de algum modo ter vencido… mas não o leves a mal…”

Os seus olhos estavam cravados em mim… tinha uma expressão maravilhada.

“Levanta-te um pouco… gostava de te ver...” e sorriu alegremente. “Por favor” acrescentou com amabilidade.

Fiquei um pouco parada sem saber o que fazer. Mas acabei por me levantar, colocando-me á frente dele. Olhei para ele sem medo. Cerrei os punhos ao longo do corpo.

“Fantástico! Como cresceste! Eras apenas uma criança quando te conheci… e apenas em 6 anos, tornaste-te uma linda mulher! A tua beleza rivaliza com a de muitas vampiras… tens o melhor da beleza humana, e o melhor da beleza dos vampiros…” depois levantou-se e estendeu a mão para me tocar… afastei-me por instinto.

“Vejo que ainda, não queres partilhar a tua mente comigo… não faz mal…”

Voltou a avançar para mim. Continuei a afastar-me até não ter para onde ir, pois atrás de mim, estava a parede. Respirei fundo. Ele estava mesmo á minha frente e observava-me com interesse. Fechou os olhos e respirou fundo. Depois levemente a sua cara aproximou-se da minha. Desviei a cara. Senti que sorria. Colocou as duas mãos na parede, e eu fiquei entre elas, incapaz de me mexer. Senti a sua respiração fria no meu pescoço. “Lindo… maravilhoso…” murmurou.

Lentamente afastou-se mim. Novamente com um sorriso maravilhado.

Consegui respirar finalmente.

“Por favor… deixa-me tocar-te…” disse-me com um tom de voz tão fino, que quase parecia que cantava.

Voltei a negar… e ele voltou a insistir “sabes que não gosto de obrigar ninguém… mas se não me deixares…”

“Porque estão a fazer isto comigo? O que querem? Qual é o vosso objectivo?”

“Vejo que afinal, falas! Tens mesma forma de falar do teu pai. Que engraçado… será que eu conseguiria, aproximar-me de uma humana e fazer o mesmo que o teu pai fez?”

“Deixa o meu pai fora disto…” disse já irritada.

“E corajosa… adorava ter-te junto de mim…” depois voltou a olhar-me de alto a baixo. “Diz-me… gostavas de ficar aqui comigo para sempre? Tomarei conta de ti… E mais ninguém, fará mal a tua família… Serás tratada como uma rainha…”

“Não estou interessada… só quero ir para casa…”

“Sabes que a tua família te vem buscar… sabes que não têm hipóteses de me vencer… se tu mudares de ideias… evitarás uma guerra…”

“Porquê esse interesse em mim? eu não tenho nada para te dar…”

A mão dele tocou na minha, sem que eu tivesse conseguido afastar-me. Enquanto vasculhava a minha mente, sorria maliciosamente… tentei libertar-me do seu toque… sentia que via tudo, sem deixar passar nada…

“Pará por favor…” Consegui dizer.

Ele largou-me, e continuava a sorrir.

“Tens mais para me dar, do que tu imaginas…” e voltou a sorrir.

Senti-me subitamente envergonhada… ele viu todos os meus momentos com Jacob… não ia conseguir protege-lo…

“Oh, mas tu também coras! Que coisa linda! Tenho a certeza que o teu namorado lobo adora isso… e também acho que vai adorar saber, o que se passa entre ti e o humano…” e sorriu maliciosamente.

“Deixa-o fora disto… farei o que quiseres… mas não lhes faças mal… a nenhum deles…”

“Agora, finalmente começamos a entender-nos… ao teu lobito, não farei mal… Mas quanto ao humano, não poderei fazer nada… quem controla o seu futuro é Caius…”

Depois alguém o chamou. “Bem minha linda, vou ter de te deixar… em breve voltarei…” voltou a aproximar-se de mim. Voltei a desviar a cara. Ele sorriu e beijou-me suavemente a bochecha.

Deixei-me cair no chão derrotada… Desculpa Jake…

Parte 2 - Versão do Taylor

“Taylor… Caius quer ver-te.”

“Não tenho nada para falar com ele…”

“Acho melhor não o desafiares humano…”

O pequeno Alec levou-me junto de Caius… sei o que me esperava… não tive medo… pelo menos sabia que não era indiferente á Renesmee. Tinha podido provar os seus lábios… tinha podido dizer que a amo… agora já nada importava.

A minha irmã estava junto dele. Gianna… a humana que trabalhou para os volturi durante anos para poder ter a vida eterna, e que por sorte não lhe tinha sido negada. Eu, o seu pequeno irmão mais novo não ia, poder ter essa sorte. Não tinha cumprido a tarefa que me era destinada… iria morrer…

Ela olhava para mim sem uma sombra de piedade… não consegui olhar mais para ela. Já não era minha irmã… era uma vampira igual às outras… sem sentimentos… também, se era para ser como eles… preferia morrer…

“A tua irmã, não quer que te mate… mas tu sabes que isso é inevitável…”

Olhei novamente para ela. Continuava com o olhar impenetrável sem deixar trespassar os sentimentos.

“Sei que falhei e sei o que me espera… não tenho medo.” Disse.

“Sabes, gosto do teu irmão… dava um excelente vampiro! e tens qualidades promissoras num vampiro. E tu sabe-lo, não é, minha querida Gianna?”

Ela assentiu com a cabeça. Continuava sem mostrar qualquer sentimento.

“Sendo assim, acho que vou dar-te o que queres jovem… mas depois não podes falhar… se não…”
“Se é para voltar a fazer mal aos Cullen, não percas o teu tempo… porque não o farei.”

“Jovem insolente! Preferes perder a vida a lutares ao nosso lado?”

Olhei para os olhos daquele vampiro temível. “Sim prefiro morrer a magoar alguém…”

Ele avançou sobre mim e agarrou-me o pescoço com a mão. Era o meu fim. Não me mexi, só esperava que fosse rápido e indolor.

“Deixa o rapaz Caius.”

A voz melodiosa de Aro ecoou por toda a sala. Caius largou-me e caí no chão respirando com dificuldade.

Olhei para a minha irmã. Pareceu-me que suspirava de alívio.

“Queres mata-lo? Agora?”

“Este rapaz já me trouxe muitos problemas…” e olhou-me com desprezo.

“Se o queres morto ao menos torna-o um de nós… Sabes que terá talentos muito bons.”

Vi a minha irmã mexer-se pela primeira vez, aproximando-se de nós.

“Deixem-me falar com ele. Consigo que mudes de ideias.” Disse com uma voz melodiosa.

“Assim não minha querida Gianna. Não com esses métodos.” Aro disse amavelmente.

"Talvez com os meus métodos.”

Olhei para Aro curioso. Com uma simples entrada na minha mente e a minha irmã fazia mudar a minha vontade. A minha irmã além de conseguir controlar a vontade na mente em que entrava também conseguia controlar os movimentos dessa pessoa. Tinha o poder de controlar a vontade e os movimentos. Mas Aro não quis. Que método pensava ele usar comigo?

Acocorou-se ao meu lado, e sorriu. “ A tua amiga, a linda Renesmee, vai se juntar a nós… não terás de lutar contra ela nem contra a sua família… e tu serias muito mais útil mesmo para ela, e para a protegeres se não fosses humano….”

“Onde queres chegar? Ela nunca passaria para o teu lado…”

“Pois garanto-te que já está… e se ficares connosco… ela poderá ser tua… achas que ela não vai preferir um vampiro, a um lobito? Pensa bem…”

“Ela ama esse lobito…”

“Mas também te pode vir a amar a ti… sabes… vi os pensamentos dela… ela gosta de ti! E o lobito de certeza que vem busca-la… podes livrar-te desse rafeiro… ela nunca saberá… e tu ficarás com ela só para ti.”

“Nunca farei nada para a magoar… lamento.”

“Se fores um vampiro nada disso nada disso te importará…”

Foi a última que ouvi antes de sentir que algo ardia dentro de mim… uma dor insuportável, que me fez gritar sem parar… estava a arder…

(O Taylor vai ser vampiro??? Descobram na segunda - feira!)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Vida Eterna - 3º Capítulo

Olá meus queridos!
Consegui!
Aqui está mais um capítulo e pode ser um bocado secante, pois não adianta nada do capítulo anterior, mas, como o capítulo anterior, este é muito importante, pois vão saber quais os sentimentos do Jacob pela Nessie durante os sete anos, e depois a mudança desse sentimento quando ele a vê no dia do aniversário dela.
Espero que gostem. E claro, comentem, pois ajuda-me a inspirar-me e a querer escrever mais e mais só para vos agradar. Vá lá comentem.
No capítulo anterior, tive 5 comentários, os outros 5 são: um meu e outros 4 repetidos, por isso não contam. Como tive os comentários que pedi eu postei hoje, então agora digo que só publico mais um capítulo na próxima quinta-feira, caso houver 7 comentários de pessoas diferentes. Toca a comentar!!!


Sem mais demoras:

3º Capítulo


Versão do Jacob

Estava sentado á frente da minha casa a contemplar o dia.
O sol brilhava intensamente, como á muito não acontecia.
La Push é uma zona muito nublada e cinzenta e hoje estava um verdadeiro dia de verão.
Estava um dia com um enorme sol que mandava calor e sensações boas.
Mas eu já tinha o meu próprio sol, a origem de eu estar neste momento vivo.
Ela é o que me faz levantar todas as manha e viver mais um dia.
“Renesmee Cullen”-o nome dela veio aos meus pensamentos.
O nome, que mesmo sendo um pouco esquisito, era simplesmente o mais lindo e maravilhoso.
Logo quando ela nasceu dei-lhe a alcunha de Nessie, sendo mais fácil de prenunciar.
Ao longo destes sete anos tentei estar sempre junto dela e dar-lhe o melhor que pude.
Dei-lhe segurança, carinho, e principalmente protegia-a de tudo.
Ajudava-a em tudo o que ela precisava e tentava cumprir todos os seus pedidos.
Ela é uma rapariga tão bonita, tão querida e está a crescer tão rápido.
Ainda me lembro tão bem do dia do seu nascimento, parece que foi ontem, e agora já se passaram sete anos e ela esta tão crescida.
Amanha ela faz sete anos.
Tinha na mão o presente que ia lhe dar.
Era um presente simples mas que simbolizada o que eu era e para que ela nunca se esqueça de quem eu sou.
- Jacob, Jacob!!! – ouvi alguém a gritar o meu nome de longe, e pela voz só podia ser o Seth, guardei rapidamente o presente (a Nessie seria a primeira a ver)
- Oi Seth! Tudo bem?
- Tudo mano. Olha a que horas é mesmo amanhã o aniversário da Nessie? - perguntou-me.
Eu não acredito. O puto só me veio chatear para perguntar as horas do aniversário da Nessie??
- Seth, vieste aqui apenas para me perguntar isso? – respondi-lhe com um ar surpreso.
- Bem….não só……sabes….é a minha irmã…
- Seth, chega, não quero falar na Leah. Amanhã é para estares lá ás 15h. Adeus Seth. – despedi-me e dirigi-me para dentro de casa.
- Até amanhã Jake! – disse-me o Seth.
Dirigi-me ao sofá, e comecei a fazer zaping com o comando e parei num decomentário sobre lobos.
Irónico não?
Encostei-me ao sofá e ainda ouvi qualquer coisa sobre os lobos viverem em alcateias, depois apaguei!
- Jake, Jake! Acorda Jake!
- Ah? Rachel o que foi?
- Adormeces-te aqui no sofá, está bem? O jantar está pronto.
Jantar? Quantas horas eu dormi?
- Rachel, que hora são? – perguntei á minha irmã.
- São 20.30h, dormiste a tarde inteira.
Desde a vinda dos Vulturi á sete anos, e nem me quero lembrar mais disso, a vida aqui ficou um pouco monótona e não se tens feito nada, e ainda bem!
Gosto desta calma e desta vida sossegada sem guerras e conflitos.
Gosto de viver a vida com aqueles que amo e saber que eles estão seguros e protegidos.
Após jantar o maravilhoso bacalhau com natas da Rachel, ela foi ter com o Paul (para variar) e eu decidi ir deitar-me.
Eu tinha combinado com a vidente que ia ajudar amanhã na preparação da festa e tenho que acordar bem cedo!

Trimmm, Trimmmm
Toca o meu despertador.
São 9.30h da manhã, eu tinha combinado com os Cullen ás 10h.
Hoje a minha bebé faz sete anos.
Como ela está crescida.
Hoje é o dia dela e vai estar tudo perfeito.
Cheguei á cozinha e já tinha o meu pequeno-almoço preparado.
“Rachel”-pensei.
Tomei banho rapidamente e vesti uma roupa prática, mas mais composta que o normal, afinal hoje era um dia especial.
Cheguei rapidamente á grande mansão.
Eu só pensava em ver a minha menina.
Entrei no enorme casarão e vi todos a correrem de um lado para o outro.
- Jake! Até que enfim que chegas-te.
- Olá Bella. A Nessie? - perguntei-lhe já nervoso.
- Calma! A Alice está a arranjá-la, ela vem já. Agora vai ajudar o Emmet e o Edward a montarem aquela mesa. – ela disse apontando para o outro lado da sala onde Emmet e o Edward estavam a montar uma mesa todo em tons de prateado.
Dirigi-me para ao pé deles e cumprimentei-os.
- Oi, precisam de ajuda? – eu sei, sou demasiado educado, mas desde o nascimento da Nessie que já não me importo com os sugadores de sangue. A Nessie detesta que trate a família dela por sugadores de sangue, então apenas tento ser o mais simpático possível por ela. O Edward riu-se aos meus pensamentos. Para variar, aquele intrometido andava a vaguear na minha cabeça.
- Olá Jacob. Sim podes ajudar o Emmet a acabar de montar esta mesa e depois mete aquela comida e o bolo, eu vou ajudar a Bella. – respondeu-me.
- Está bem.
O Emmet é o vampiro mais irritante de todos.
Ele consegue irritar até o podre de um santo.
Durante estes sete anos, este só manda-va bocas do tipo: “Olha a baby sister”.
E como se ele ouvisse os meus pensamentos.
- Então baby sister tudo bem?- após esta boca rosnei-lhe, mas contive-me.
- Emmet, hoje é o aniversário da Nessie, quero tudo perfeito e não me vou chatear contigo.
- Ah?? Estás muito romântico o lobo!!
Ele continuou a fazer piadas a manha toda, mas eu só pensava numa pessoa, na Nessie.
Para variar, ela deve estar linda.
A Alice a vesti-la, parece que a Nessie é uma boneca nas maus dela.
Mas hoje é especial.
Hoje é o aniversário dela.
Ouvi um rosnar vindo da sala ao lado, só podia ser o Edward a vasculhar a minha minha mente e ouviu.
Pensei logo: “Sai da minha cabeça!”
Vi a vampira vidente a entrar dentro de casa, mas não trazia a Nessie.
Fui a correr para ela.
- A Nessie? – perguntei-lhe
- Ela está a ter um daqueles momentos dela. Ela disse que não demorava mais do que 10 minutos.
Era mesmo da Nessie.
Ela adorava passar uns tempos sozinha a pensar na vida, longe da vista do seu Edward.

*************************10 minutos depois************************
Já tinham passado 10 minutos e nada de Nessie.
Começei a ficar preocupado e parecia que não era o único.
O Edward, a Bella , a Alice e a Rosalie andavam de um lado para o outro da sala.

*************************Mais 10 minutos depois**********************
- Chega, vou á procura dela. – gritei levantando-me a correr.
- NÃO! Eu vou! – Gritou-me a vidente e saiu da casa num vulto tão rápido, que não consegui impedir.

Passado uns 3 minutos insuportáveis, o Edward foi abrir a porta e foi ai que a vi.
Ela estava tão linda.
Estava simplesmente maravilhosa com aquele vestido.
Mas onde a Alice foi buscar aquele vestido?
Como é que o Edward permitiu que a Nessie vestisse aquele vestido?
Ela andava de braço em braço de toda a sua família e ainda não tinha-me visto.
Quando ela virou-se na minha direcção eu vi os seus lábios, vi a forma perfeita que eram, rosados e finos, eram perfeitos.
Olhem para cada centímetro do seu corpo.
Ela estava uma mulher.
Tinha um corpo esbelto, magro, mas bem feito.
Voltei-me a concentrar-me novamente nos seus lábios.
A minha boca, ficou seca e sabia o que queria, sabia o que precisava.
Dei um passo na sua direcção, mas um som aguda e forte me interrompeu os meus pensamentos.
Era um rugido muito forte.
“Edward” – foi a única coisa que pensei.




Para relembrar a roupa do Jacob: