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A equipa da Renesmee Portugal agradece todos os votos.
Eu sei que devia ter colocado este capítulo ontem, mas a verdade é que estava a espera se havia mais algum comentário. Mas pronto, mesmo havendo poucos comentários eu gostei de todos e quero agradecer aqueles que comentaram, e claro que continuem a comentar.
Roupa que a Nessie usou para ir á casa do Jake:
(Espero que tenham gostado e agora é só comentarem, eu fico á espera)
Olá meus queridos!
Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!
Capítulo 47
Parte 1
Versão da Nessie
Passou 1 mês, se calhar até mais, e Jacob não apresentava sinais de melhoras. O coração batia quase de forma inaudível, e parecia que ia parar a qualquer momento.
Recordei por breves momentos a viagem de Itália, para casa. Carlisle fez o que pode para manter o manter vivo. Sobreviveu na viagem para cá milagrosamente. Agora, passado todo este tempo sem melhoras, sem qualquer reacção á realidade, até Carlisle tinha perdido a esperança. Não respirava sozinho, e era alimentado por soro. Já tínhamos tentado de tudo para que ele acordasse, mas tudo foi em vão. O papá não conseguia ouvir a sua mente. Era como se ele já não existisse.
A casa do avô Carlisle parecia mais um hospital, do que uma casa. Com todo o equipamento necessário. Mas mesmo assim, não havia esperança. Mas eu recusava-me a acreditar que ele fosse morrer. Conseguiu manter-se com vida até agora. Ele vai viver. Tenho de acreditar nisso.
“Filha, come alguma coisa. Trouxe-te ovos mexidos e também um copo com sangue.” A mamã acariciou-me os cabelos com ternura.
“Não quero nada.”
Não saía de junto de Jacob nem um momento. Estava deitada ao lado dele e a minha cabeça raramente se levantava do seu peito. Ouvindo o seu coração bater sentia-me mais tranquila.
Também ninguém se atrevia tirar-me dali. Tinham tentado uma vez, mas eu reagi tão mal, que nunca mais voltaram a faze-lo.
“Bebe pelo menos um pouco… não podes estar sem comer.”
Ouviu-se um enorme reboliço no fundo das escadas.
A mamã correu para ir ver, deixando a comida e copo em cima da mesa. Não mexi, até que no meio dos rugidos, ouvi a voz de Taylor. Levantei a cabeça, quando o ouvi dizer, “Eu consigo curá-lo.”
Beijei suavemente os lábios gelados do meu amor e desci.
Praticamente todos se afastaram quando me virão descer. Apenas Emmett e Jasper continuavam de dentes arreganhos. E claro Leah. O papá mantinha uma expressão tranquila. Devia ler os seus pensamentos e ver que estava tudo bem. Olhei para ele uns instante e ele confirmou-me com o olhar que Taylor vinha em paz.
Avancei, afastando-os do meu caminho. Taylor estava diferente. Os seus olhos já não estavam vermelhos e apresentavam uma cor lilás muito clara e brilhante, claramente saciado. A sua expressão já não parecia tão ameaçadora, e a tensão tinha desaparecido. Agora via com mais clareza os traços perfeitos do seu rosto.
Podes mesmo cura-lo? Perguntei-lhe mentalmente.
Posso.
“Deixem-no passar.” Disse firmemente
“Nessie, nem penses que essa sanguessuga nojenta vai voltar a tocar no Jake. Não vou permitir.” Leah disse irritada.
“Leah. Ele foi o único que me trouxe a esperança de salvar Jacob. Tu viste que já fizemos de tudo. O amor da minha vida está lá em cima, a morrer! Já mal oiço o seu coração! Se Taylor diz que o pode salvar eu vou acreditar! Deixa-me acreditar que é possível! Deixa-me acreditar nesta possibilidade...” o papá abraçou-se a mim. Encostei a minha cabeça o seu peito.
“Se o podia fazer, porque só apareceu agora?” rosnou Leah.
Taylor preparava-se para responder, mas eu falei primeiro.
“O que interessa é que veio. Deixa-o passar.”
Leah mostrou-se mais uma vez reticente.
“Deixa-o passar Leah. Ele não fará mal ao Jacob.” O papá disse calmante ainda acariciando os meus cabelos.
Ela afastou-se ainda contrariada. Mas tenho a certeza sabia que tínhamos razão. Taylor trouxe-me a única esperança. A única esperança de Jacob se salvar. Tinha de acreditar que era verdade. Não havia outra maneira.
Taylor aproximou-se do corpo de Jacob. Esticou mão sobre o seu peito e uma luz cálida, brotou dos seus dedos. Ao fim de alguns segundos, Jacob recuperava a sua cor. Deixei-me cair sobre Jacob ainda sem acreditar. Beijei-lhe suavemente a cara. O calor dele estava a voltar. O coração batia cada vez com mais força. Os sinais vitais estavam cada vez mais estáveis e cada vez mais fortes. O meu sol, estava vivo! As lágrimas corriam agora na minha face sem parar. Um sorriso que pensava que já não existia em mim, brotou cheio de vitalidade.
“Incrível!” Carlisle disse entre dentes.
Taylor afastou-se lentamente.
Obrigada Taylor. Disse-lhe amavelmente em pensamento. Não obtive resposta.
Deixei de sentir a presença dele. Tinha ido embora, tinha libertado o contacto com a minha mente.
Todo este tempo, de alguma maneira, de uma forma que me era impossível de compreender, Taylor permaneceu ligado á minha mente. Sentia-o lá, partilhando a minha dor, vivendo comigo todos os meus momentos de sofrimento, angustia, desespero. E uma dor tão forte que ninguém podia imaginar. Mas ele não me deixou sozinha nem um segundo, ficou na minha mente de algum modo dando-me a força necessária, para não esquecer tudo, fazendo-me acreditar que havia esperança. Mas agora, já não o sentia comigo. Taylor libertou a minha mente. Por breves segundos, senti um vazio enorme.
Então meu sol, abriu os olhos.
(Será que o Jacob está mesmo bem? Será que o Taylor conseguiu curar mesmo o Jake? Respostas só segunda-feira.....tenham paciência....também a história esta quase a acabar....falta pouco para saberem o final desta história...)
Olá meus queridos!
Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!
Capítulo 46
Versão da Nessie
“Pára Taylor, não faças isso. Pára! Não faças isso por favor! Larga-o!” os meus gritos continuavam, sem cessar. Jacob conseguiu tirar Taylor de cima dele, mas estava muito magoado. Voltaram a lançar-se um contra o outro. Jacob conseguiu desviar-se de uma investida, e conseguiu morde-lo, no braço, mas não fez um arranhão em Taylor.
A luta continuava, e Jacob estava cada vez mais ferido.
Já não tinha forças para gritar mais. A força que me mantinha quieta no meu lugar vinha da mente de Taylor. Já a tinha quebrado uma vez. Teria de funcionar de novo.
Desta vez não vais conseguir quebrá-la. Assustei-me. A voz de Taylor estava na minha cabeça, ecoando melodiosamente. Ele estava a falar na minha mente… como?
É mais um dos vastos poderes que tenho. Lamento Nessie, mas ele não pode viver.
Olhei para Taylor. Ele continuava concentrado na luta com Jacob. Mas deixara de o atacar. Desvia-se velozmente duas investidas.
Porque estás a fazer isso? Sabes que eu o amo… sabes a importância que ele tem na minha. Tu não queres fazer isso…
Também gostas de mim. Se ele morrer nada vai ficar entre nós.
Taylor voltou a afastar-se de Jacob. Sem o atacar.
Sabes que nunca vou ser feliz.
Acabarás por esquece-lo.
Não faças isso, Taylor… pela nossa amizade… Não faças isso…
A mente de Taylor deixou a minha num absoluto silêncio. No mesmo instante voltou a atacar Jacob que soltou um grunhido de dor, e caiu no chão.
“Muito bem, Taylor! Dá-lhe o golpe final!
Não o faças Taylor! Voltei a implorar na minha mente sabendo que ele me ia ouvir. Foi um grito mais alto do que se o tivesse dito em voz alta. Taylor ficou estático com o poder das minhas palavras na sua mente.
No momento em que ele vacilou, Jacob levantou-se e mordeu-o conseguindo coloca-lo no chão. Preparava-se para lhe morder o pescoço. “Não o faças Jake! Não o mates.” Pedi-lhe.
Jacob afastou-se contrariado dele, e recuou caminhando só sobre três patas.
Taylor não se mexeu.
Porque fizeste isso? Não é com ele que queres ficar? As palavras de Taylor eram apenas um murmúrio na mente.
“O que estás fazer Taylor! Levanta-te! Acaba com ele.” Aro disse enervado.
“Cala-te!” Taylor gritou com fúria para Aro.
Renata criou no mesmo instante um escudo em volta de Aro.
Eu não quero perder nenhum dos dois. Também és importante para mim. Respondi-lhe também num murmúrio.
Taylor levantou-se e no mesmo instante Jacob pôs-se em defesa. Mas Taylor nem olhou para ele. Foi ter comigo e agarrou-me pelos ombros.
“Eu amo-te Nessie! Será que não vês isso?”
O papá e Alice avançaram sobre ele nesse momento mas foram impelidos para trás. Não conseguiam avançar. Jacob não se mexeu.
“Mas eu não te amo… não como queres…”
“Então porque não deixas que ele me mate?” Disse-me quase gritando.
“Porque não te quero perder.”a minha voz voltava a perder intensidade.
“O que estás a fazer idiota! Mata o lobo de uma vez! Agora sou eu que te mando!”
“Ninguém manda em mim.” Taylor focou Aro com olhar desumano, isento de qualquer sentimento. Renata voltou a reforçar o escudo. “Eu trabalho por conta própria. Já te tinha dito.”
A voz de Aro perdeu intensidade. “Mas também é isso que tu queres. Queres mata-lo! Queres a rapariga! Queremos o mesmo! Formamos uma aliança!” Taylor ignorou-o.
“Nessie… Eu faço qualquer coisa por ti. Dá-me uma oportunidade de te mostrar o meu amor. Eu posso fazer-te mais feliz que ele. Quantas vezes, ele já te fez chorar? Quantas vezes, choras-te no meu ombro por causa dele? Quantas vezes, EU te fiz chorar?
“Fizeste-o agora…” Disse entre dentes.
Ouvi Jacob rugir. No mesmo instante preparava-se para o atacar. Mas bastou apenas levantar uma mão, para atirar com Jacob pelo ar, batendo contra uma parede, acabando por perder os sentidos, transformando-se em humano, no mesmo instante.
“Jake!” Gritei desesperada e quis correr para junto dele. Taylor manteve-me presa nas suas mãos de mármore como correntes.
“Nessie… desculpa, eu…”
“Larga-me… larga-me, larga-me… ” disse-lhe praticamente implorando, com as lágrimas a correrem com loucura pela cara.
Taylor tentava desculpar-se. Não o ouvi. Continuava a gritar que me largasse. Senti que as suas mãos me soltavam, corri para junto de Jacob e tentei em vão acorda-lo.
“Boa, rapaz! Assim é que é. O meu rapaz ganhou. Agora têm de partir. A rapariga fica connosco.”
“Lamento mas isso não é possível Aro. O acordo era ele vencer sem poderes. E ele só o derrotou porque usou poderes.” O papá disse, com um tom de voz mais esperançoso.
“Ele teria vencido na mesma!” Aro gritou exaltado.
“Mas não o fez. Usou os seus poderes. Nós vencemos e levamos a Nessie.” Alice acrescentou.
Eu mal os ouvia. Jacob continua nos meus braços sem qualquer reacção. Começara a perder o calor que lhe era característico. Também começava a ficar sem cor. Conseguia ouvir muito debilmente o seu coração. Parecia que ia parar em breve. Chorava amarguradamente junto do seu corpo praticamente morto.
A voz de Taylor voltou a entrar na minha mente. “Leva-o daqui. Aro, não fará mais nada.”
“Tu mataste-o! Como pudeste! Odeio-te! Odeio-te!”
“Não digas isso Nessie, eu amo-te… só que ele ia atacar-me… eu ainda não controlo a minha força, eu não quis…”
“Odeio-te! Odeio-te!”
“Não me faças isso Nessie…”
A voz dele voltou a desaparecer da minha mente. No mesmo instante, Leah estava do meu lado.
“Ele vai ficar bem, só temos de o levar daqui.” Envolveu-o suavemente nos seus braços. “Ele está tão frio…” a voz de Leah estava horrorizada.
“Aro, espero que cumpras a tua promessa e que não voltes a incomodar-nos.”
“Assim será.” Disse num tom irritado.
“Podes avisar a tua gente que não havia bebé vampiro nenhum. É apenas uma imitação feita pelo Emmett para a Renesmee brincar quando era pequena. O sangue que viram não passa de sangue que trouxemos. Ninguém está ferido, e nosso segredo está bem guardado. Foi só uma maneira de vos manter longe daqui enquanto recuperávamos a minha filha.”
Aro bateu furiosamente com mão em cima da mesa desfazendo-a em pedaços.
“Adeus Aro!” Alice disse quase cantando.
Saímos dali para fora, quase que a voar.
“E agora? Para onde o levamos?” Leah perguntou.
“Para um hospital…” o papá disse.
“Liga ao avô! Diz-lhe que venha para cá! Ele está a morrer!” gritei desesperada.
Alice pegou no telefone e ligou para Carlisle.
“Eles ainda estão longe. O Carlisle não chegará a tempo.” O papá disse tentando parecer calmo.
“Então vamos para um hospital! Para qualquer sítio! Só que temos de o ajudar e já!” Leah gritou exasperada.
“Ele não se curará num hospital. Carlisle diz para o levarmos para casa.” Alice disse.
“Ele não vai sobrevir até lá!” gritou novamente Leah.
“Tenho de acreditar que sim.” Disse-lhe.
“Há um jacto á nossa espera, não muito longe daqui.” Alice acrescentou. “Carlisle espera lá por nós. Vamos para casa.”
(OMG.......acham que o Jake vai sobreviver?? A Chloe espera por comentários.)
Olá meus queridos!
Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!
Capítulo 45
Versão do Edward - Parte 1
“Estás pronta?” perguntei a Alice, dando-lhe a mão. Estávamos perto do castelo dos volturi. Todos olhámos nervosos para castelo.
Acho que sim. Respondeu-me mentalmente.
“Jacob, já sabes o que tens de fazer?” perguntei-lhe vendo que os pensamentos dele me diziam que não ia ficar quieto.
Sabes que não consigo ficar aqui parado.
Suspirei. “Queres ajudar a Nessie não queres?”
Ele rosnou-me. Sabes que sim. Respondeu mentalmente.
“Então vais ter de aguentar aqui. É mais seguro. A Nessie, não me perdoaria se te acontecesse alguma coisa.”
Ele voltou a rosnar-me mas pareceu-me conformado.
“Leah, conto contigo para o manteres, hum, quieto.”
Vou tentar. Disse num suspiro.
“Está na hora Alice.” E juntos, avançámos habilmente até ao castelo.
Versão da Nessie - Parte 2
Encolhi-me num canto do quarto, esperando que houvesse uma esperança de sair dali. As janelas que o quarto tinha, estavam bloqueadas por grades, tão espessas e fortes que nem mesmo eu com toda a minha força, conseguiria sair por ali. Não sei quantos dias tinham passado, mas aparentemente estava novamente a amanhecer.
Tinha um vestido sobre a cama, que deveria vestir, segundo Caius, para uma ocasião especial. Tinha o deixado ali na noite anterior dizendo-me que deveria vesti-lo quando amanhecesse. Sabia que essa ocasião especial a que se referia era a minha família estar prestes a resgatar-me, e eu temia por eles.
Olhei o exuberante vestido sobre a cama. Era bonito, com tons dourados e pretos e vermelhos. Era curto, devia de me ficar acima do joelho, aparentemente ajustava-se ao corpo, tinha umas alças que se cruzavam nas costas de uma forma inimaginável criando um padrão estranho e um decote demasiado chamativo. Não havia dúvidas de que eu não ia vestir aquilo…
“Ainda não estás vestida? Aro não vai ficar nada satisfeito!” a vampira que me falava agora dava-se pelo nome de Heidi e era muito atraente. Entrou de forma esplendorosa, elegante e esbelta como uma bailarina até ficar perto de mim. Fazia-me lembrar Rosalie, apesar de não serem minimamente parecidas, apenas as comparava pela sua beleza excepcional.
Mantive-me sentada e encostada á parede, sem fazer tenções de me mexer dali. Olhei para ela com raiva, assumindo uma atitude clara que não pensava vestir o vestido.
“Pequena, não queres ser obrigada a mudar-te pois não? Aconselho que te vistas de livre vontade, e que me deixes fazer a tua maquilhagem e o cabelo…”
“Não penso faze-lo…” disse-lhe levantando-me e afastando-me dela. Alguma coisa me fez parar. O meu corpo começou a movimentar-se sozinho e comecei a despir-me contra a minha vontade e comecei a vestir o exuberante vestido.
“Obrigada Gianna. Não queria ter de obriga-la, mas pelos visto não havia outra solução…” Heidi disse para a bela rapariga sem expressão junto da porta. Percebi que era ela que me obrigara a fazer isto. Desisti de oferecer resistência. Deixei que elas me arranjassem.
***
Alguém entrou silenciosamente no quarto. Não foi preciso vê-lo para saber quem era.
“Estás pronta?” perguntou-me com a sua voz melodiosa.
Levantei-me e olhei em frente, sem medo, sem receios. Cerrei os punhos.
“Vejo que sim. E como estás linda! O vestido fica-te melhor do que imaginava! Bem o teu pai está a chegar. Vai ficar satisfeito por ver que te tratamos tão bem.” Aro, sorriu com o sorriso, que apesar de belo e esplendoroso, me enfurecia.
O meu coração começou a bater com mais força quando ouvi que o meu pai estava a vir para cá. Apesar de me sentir feliz, não conseguia deixar de temer por ele.
Aro olhou para o copo de sangue humano ainda cheio junto da minha de cabeceira. “Vejo que não te alimentas-te… isso é que já não é tão positivo… se calhar preferias que te tivéssemos arranjado um humano em pessoa… enfim, para a próxima penso antes de ser tão compreensivo… seja como for o mal é para ti…”
Estremeci, mas não deixei que ele se apercebesse.
Aro escoltou-me para uma das enormes salas. Estavam lá toda a guarda dos volturi, excepto Jane, Demetri e Félix. Tremi ao voltar a ver todas aquelas caras. Não espera vê-las, tão… cedo. Mas só ouve uma pessoa a quem prestei realmente atenção. Taylor. Estava diferente, não conseguia ver-lhe o rosto, e a sua essência tinha desaparecido. Levei a mão á cara sem acreditar.
Ele avançou esplendorosamente com um aspecto poderoso, e finalmente consegui ver a sua cara. Branca, lisa, perfeita. Tinha os olhos de num tom vermelho vivo e assustador. O verde que eu tanto adorava nos seus olhos tinha desaparecido totalmente. Se não o conhecesse tão bem, diria que não era ele. Senti que o meu sangue gelava. O meu melhor amigo… Um vampiro? Não consegui evitar uma lágrima que me correu na face. Porquê?
Ele olhava para mim, sem qualquer expressão, ou emoção. Percebi que ele não respirava.
“Vejo que já viste o teu amigo. Muito melhor assim, não achas? Muito menos fraco!”Perguntou-me a voz melodiosa de Aro ao meu lado.
“O que lhe fizeste…” a minha voz não passava de murmúrio, tão fraca que acabou por se perder.
Ele sorriu alegremente ao meu lado.
Foi então que escoltados por Demitri, Félix e Jane, vi a minha a pequena tia Alice seguida do meu pai.
Tive uma vontade enorme de correr para os seus braços, mas Caius pegou na minha mão e colocou-me junto dele.
“Sejam bem-vindos! Esperava mais gente! É uma surpresa ver que só apareçam vocês. Não faz mal, em breves juntar-se-ão a nós. Não é verdade?”
“Aro, deixa a minha filha. É a mim e Alice que queres. Pois bem já nos tens aqui!”
“Pai! Não! O que estás a fazer?” Esperneei nos braços de Caius, quando percebi qual era o seu objectivo.
Caius sorriu com malícia. Mas foi Aro que falou.
“Meu caro Edward. Fico muito satisfeito por se quererem juntar a nós. Mas como eu não gosto que as pessoas se juntem a mim contrariadas, podeis ir embora, porque na verdade já não preciso de vocês.” Os seus dentes brancos brilhantes, surgiram num largo sorriso.
O choque foi a expressão que vi marcada no rosto do meu pai. Voltei a espernear, em vão.
“O… o que queres dizer?” o meu pai perguntou. Alice estava tão perplexa quanto ele. A visão dela não previu isto.
“Taylor avança.”
Ele avançou habilmente colocando-se junto de Aro.
“Vêm este jovem aqui? Tem apenas umas horas de vida, e já o jovem vampiro mais promissor que vocês alguma vez imaginaram! Cara Alice, nunca o imaginaste pois não?” Aro, abriu ainda mais o seu sorriso.
Alice ficava cada vez mais horrorizada. Voltei a espernear, até que alguma coisa me colocou imóvel.
“Pois é verdade, ele tem um poder extraordinário! Além de absorver qualquer poder, podendo usa-lo de uma maneira completamente eficaz, consegue bloquear qualquer poder! É por isso que neste momento não consegues ver o futuro, e o teu irmão, não consegue ouvir os pensamentos de ninguém nesta sala! Lindo não é?” ele sorriu novamente, vendo a expressão de decepção nos seus rostos.
“Não sei como quiseste mata-lo Caius!” acrescentou num suspiro.
O papá olhou para mim. Quis correr para junto dele, mas alguma força me mantinha ali, quieta e petrificada.
“Aro… devolve-me a minha filha…” o papá praticamente implorava.
“Não posso, ela decidiu que queria ficar comigo. Vês como está linda? A única coisa que temos de alterar, será a alimentação dela! Deve querer manter a forma! É compreensível em alguém na idade dela.” Disse sem nunca perder o sorriso.
“De certeza que está contra a sua vontade. Disseste que não obrigavas ninguém a ficar do teu lado. Nem que não querias ninguém do teu lado contrariado. A minha filha não quer estar aqui. Deixa-a.”
“Não foi isso que ela me disse. Mas eu até estaria disposto a deixa-la, ir se…” Marcus aproximou-se de Aro, como uma sombra e colocou a mão no braço dele.
“O quê? Um bebé vampiro? Na cidade? Não pode ser… junta todos para irem averiguar o que se passa. Quero esse bebé aqui, e todos as pessoas que o viram, mortas. Ou melhor tragam-nas para o pequeno-almoço. E descubram quem criou esse bebé e o deixou á solta.”
“Queres que vamos todos?” Jane perguntou.
“Claro! Só preciso que fique comigo o Taylor. Ainda é muito novo para passear pela rua.
"Além de que tenho planos para ele aqui. Ah, sim! Caius é melhor ires com eles.”
“Mas…”
“Eu tomarei conta do recado por aqui. Vai.”
Versão do Jacob - Parte 3
Olha, os vampiros morderam o isco! Estão a sair! Disse para Leah.
Não achas que é cedo de mais? Supostamente o resto dos Cullen só estaria aqui hoje á noite.
Devem ter dado conta que viemos embora, e vieram mais cedo! Mesmo a calhar, está na hora de eu intervir!
Jake! Ouviste o que o leitor de mentes disse! Temos de esperar pela Nessie aqui!
Achas mesmo que eles vão liberta-la, Leah? Além de estou farto de estar quieto! Sem os vampiros ali é mais fácil de entrarmos. Além de que os Cullen não vão conseguir enganar durante muito tempo os Volturi e os seus guardas. Eu vou. Acompanhas-me?
Não acho boa ideia. O leitor de mentes…
Esquece-o. Eu vou entrar ali e salvar a Nessie!
Antes que Leah, dissesse mais alguma coisa para me demover, comecei numa corrida louca em direcção do castelo. Sentia-me cada vez mais perto da Nessie. “Vou salvar-te meu amor…” pensei para mim, antes de irromper pela porta destruindo dois vampiros que permaneciam junto desta.
Versão da Nessie - Parte 4
Continuava imóvel. Os meus esforços para me mover foram inúteis. Aro aproximou-se de mim juntamente com Taylor, que evitou olhar para mim.
Vi partir praticamente toda a guardar dos volturi. Apenas ficaram na sala, Aro, Renata (a guarda de Aro), Taylor, o papá e a Alice.
Foi então que dois enormes lobos romperam pela sala, e foram directos a Aro. Mas nem conseguiram chegar perto deste. Parecia que uma barreira invisível o protegia. Leah e Jacob soltaram um gemido, quando esbarraram contra a barreira. O papá e a Alice praticamente voaram para junto deles afastando-os de Renata e de Taylor.
“Mas olhem só quem nos veio fazer companhia! Não é o teu lobito Nessie? Parece que te veio salvar! Não é lindo?” tentei mover-me e ataca-lo mas foi inútil. Taylor olhou para mim de lado, mas rapidamente afastou o olhar.
“Pois tive uma ideia brilhante!”
Todos olhamos perplexos para Aro, que estava com um sorriso de orelha a orelha.
“Não me perguntes nada, Jacob… não consigo ouvir nada…” Ouvi o papá dizer num murmúrio para Jacob que rosnava junto dele. “Não te disse para ficares longe daqui?” acrescentou.
Aro voltou a falar ignorando os murmúrios do papá.
“Pois bem, queres a tua filha não é? E tu cãozinho! Queres a tua semi-vampira, não é?” Jake soltou um rosnar cheio de raiva. Voltou a correr na nossa direcção e voltou a esbarrar contra a barreira invisível, soltando um novo gemido. O papá voltou a traze-lo para trás.
“Não te esforces rafeiro. Não conseguirás quebrar a barreira. Além de que te aconselho a guardares as tuas forças. Pois bem, eu devolvo-vos a pequena, se o rafeiro conseguir vencer meu melhor vampiro! Que pois claro é o jovem Taylor. Bem ele quer lutar, pelo amor da pequena Nessie. Se vencer ficará com ela e vocês tem de partir. Se o rafeiro vencer, podem voltar e prometo que nunca mais importunarei a vossa família. Então aceitam?”
“Nem pensar!” Gritei desesperada.
“Aro, não faças isso. Eu enfrento o Taylor. Deixa-o o fora disto.” O papá disse.
“Pai!” Gritei.
“Não, não! O acordo é que Taylor lute pelo amor da pequena… com o rafeiro.”
Tentei levantar-me com todas a minhas forças para atacar Aro. Odiava-o tanto, que era capaz de o matar. Sem saber como, consegui quebrar a força que me prendia e levantei-me para atacar Aro. Mas Taylor entrepôs-se á minha frente agarrando os meus punhos. Debati-me contra ele inutilmente. Foi a primeira vez que ele me olhou nos olhos. Não consegui evitar o arrepio quando vi o seu olhar sem qualquer brilho.
“Olha! Como é que ela conseguiu quebrar a barreira? Os teus poderes estão a falhar Taylor?” perguntou ameaçadoramente.
“Claro que não. Perdi o controlo por uns breves momentos. Não voltará a acontecer.” Ouvi pela primeira vez a sua voz, como vampiro. Tão suave e bela. Nada condizia com o seus actos, nem a expressão no seu olhar.
No mesmo instante Jacob transformou-se em humano.
“Eu luto com ele.”
“Muito bem rafeiro. Escolha acertada!”
“Não podes fazer isso!” disse a Taylor, com os olhos encharcados em lágrimas. Ele atirou-me para Aro.
“Segura-a.”
“Mas só luto com ele, numa condição.” Jacob acrescentou.
“Não estás aqui em condição de pedir nada lobito!” Aro contrapôs.
“Deixa-o pedir o que quiser.” Taylor disse com um ligeiro sorriso.
“Só podes usar a tua força. Será uma luta corpo a corpo. Não podes usar nenhum dos teus poderes.” Jacob disse.
“Jake, não faças isso por favor.” Implorei-lhe.
“Vou tirar-te daqui Nessie, prometo!”
“Como queiras. Só com a força então.” Taylor colocou-se á minha frente impedindo que Jacob me visse.
“Sim! Assim terá muito mais piada!” Aro disse quase como se cantasse. “Ah, sim, só definir um último pormenor! Um de vocês tem de morrer! Uma luta até á morte!”
Entrei em choque. Não consegui dizer mais nada. Deixei-me cair no chão. Enquanto as lágrimas escorriam pela minha cara.
"Jake, tu és louco! Ele é um recém-nascido… mesmo que só use a força, ele tem mais força que 100 vampiros juntos. Isto é uma loucura.” O papá disse.
“Eu sei… mas se é a única forma de salvar a Nessie… lutarei até morrer. No mesmo instante transformou-se em lobo. A tia Alice agarrou-se ao papá, também em choque. Leah, transformou-se em humana, e vestiu-se rapidamente. Também ela tinha uma expressão de sofrimento no rosto.
Jacob deu um passo em frente tal como Taylor. Aro estava no meio. “Preparados? Que morra o pior!” E afastou-se para junto de mim, com um sorriso nos lábios. A luta entre a pessoa que eu amava e o meu melhor amigo começou…
“NÃÃÃÃOOOOOOO!” o meu grito ecoou com tanto sofrimento que Jacob olhou para mim. No mesmo momento Taylor caiu-lhe em cima, mordendo, sem piedade.
Olá meus queridos!
Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!
Capítulo 44
Versão da Leah - Parte 1
Jake sentou-se junto a uma árvore, apenas a poucos quilómetros da casa dos Cullen. A alcateia do Sam seguiu o seu caminho para La Push. Eu, o Embry, o Quil e Seth, aproximámo-nos dele, mas ninguém foi capaz de falar. Ele já estava na forma humana, pelo que acabamos por nos transformar também.
Jacob enterrou a cara com desespero nas mãos.
Foi Seth quem começou por quebrar o silêncio. “Então mano! Onde está a tua força? Amanhã já vamos busca-la…”
Jacob levantou a cabeça e interrompi-o. “Meus, obrigada, pelo vosso apoio. Vou ficar mais um pouco aqui… sinto-me de algum modo mais perto dela. Mas vocês sigam. Quil, sei que queres despedir-te da Claire. Vai. Embry, vai organizar as tuas coisas. Seth, vai descansar. Amanhã temos de estar descansados.”
Não disse nada sobre mim. Sei que me queria junto dele.
Ninguém teve coragem de dizer mais nada. Assentiram e saíram a correr.
“Leah…” começou “desculpa, se calhar também preferias ir para casa.”
“Tudo bem Jake. Também já estiveste comigo quando mais precisei.”
Depois esboçou um leve sorriso. “Não te importas de fazer de ursinho?”
“Claro que não! Se te fizer sentir melhor! Prometo ser um ursinho muito fofinho!” dei-lhe um leve murro no braço e abracei-o. Depois ouvimos um barulho, na vegetação.
Sam aproximou-se devagar de nós.
“Sei que vai correr tudo bem Jacob. Mas tens de ser forte, e não te podes precipitar.”
“Obrigado Sam. Não sei como te agradecer. Sei o quanto te custa estar longe da Emily.”
Sam não respondeu, mas senti a sua dor espelhada no seu rosto.
“Devíamos ir andado Jake. Tens de descansar.” Não conseguia continuar a olhar para Sam. Tinha de sair dali.
“Esperem… bem… Leah, eu precisava de falar contigo.”
Jacob olhou para mim e depois para Sam. “Eu espero por ti, Leah. Não demores.” Levantou-se e preparava para se afastar de nós.
“Espera Jake, eu não tenho nada para falar com ele.”
“Por favor Leah. Se preferires digo á frente de Jacob.” Sam insistiu.
Respirei fundo. Não ia querer chatear Jacob com isto. “Já nos encontramos Jake.” Ele assentiu e afastou-se de mim.
“Fala de uma vez que não tenho muito tempo.”
Ele pensou um pouco, talvez procurando as palavras certas.
“Sobre o que aconteceu á 3 dias atrás…”
“Eu já esqueci, não te preocupes, ninguém o saberá.”
“Bem, na verdade não era isso que te queria dizer…” Respirou fundo e deu um passo na minha direcção. “O problema é que eu não me arrependo.”
Ia começar a falar mas ele, antecipou-se. “Ouve-me por favor. Eu não sei o que se está a passar comigo. A verdade, é que a Emily está a morrer, e com ela está a morrer a impressão natural… não sei se isso é possível ou não, só sei que aquilo que sentia por ti está a voltar e eu não estou a conseguir controlar…”
Desta vez não consegui conter-me. “Não, Sam. Pará. Não faças isso comigo, nem contigo, nem com a Emily, nem com o teu filho. Não compliques mais isto. Temos uma luta amanhã, não podemos perder tempo com isto, tempos de nos concentrar.” As palavras perdiam força da minha boca quando Sam se ia aproximando de mim. Cada vez mais os seus olhos me pediam que o voltasse amar.
“Só quero que saibas, que vou, para garantir que nada de mal te aconteça. Sei que o Jacob não se vai controlar. E sei que vais fazer tudo para o salvar. Quero garantir que ficas bem.” E depois de uma forma quase inaudível, como se estivesse a falar para ele, acrescentou. “Estou prestes a perder a Emily, não te quero perder a ti também.”
“Sam, já sou grandinha para tomar conta de mim. Pára de te preocupares. Pára de me atormentares. Pára! Não digas mais nada. Eu sei o que estás a pensar, e não preciso das tuas desculpas. Não digas mais nada por favor, porque sei que o que disseres, só nos vai magoar mais.” As minhas palavras voltavam a perder intensidade. O olhar dele estava perdido. Conseguia ver todas as suas dúvidas e todos os seus medos.
Os olhos dele voltaram a perder-se nos meus. Deu mais um passo na minha direcção mas eu recuei. “Não”. Disse sem emitir qualquer som, apenas movimentando os lábios. Sentia que o meu corpo tremia, como se tivesse caído dentro de um poço gelado.
Ele baixou o olhar perdido. Levou as mãos á cabeça. Por fim com a voz a tremer, disse: “Tenho de ir ver a Emily. Nunca me perdoarei, por a estar a trair desta maneira, ainda mais no estado dela, esperando um filho meu. Desculpa Leah… Não voltarei a importunar-te.”
Não sei se era isto que queria ouvir, mas sem dúvida era melhor assim. O lugar dele era ao lado da Emily. Quem ele marcou, quem ele escolheu. Mesmo que agora achasse que já não existia esse amor… era com ela que ele devia estar. Com ela. Não sei porque me queria mentalizar disso. Ele acabava de se declarar, e eu…
Transformei-me e corri para o sítio onde estava Jacob. Ele olhou para mim, mas não me disse nada. Evitei pensar em Sam. Agora só importava o meu melhor amigo.
Versão da Alice - Parte 2
Edward, precisamos de falar. Disse-lhe em pensamento. Ele acenou levemente a cabeça.
Noutro sítio. Inventa uma desculpa. Encontramo-nos na garagem.
“Jasper, vou dar uma volta. Venho já. Adoro-te.”
“Não queres que vá contigo?” disse-me docemente, acariciando-me a face.
“Hum, agora não… Sabes, são aqueles momentos que preciso, só comigo e as minhas visões.”
Ele sorriu-me e beijou-me. Deixei-me levar pelo seu doce beijo. Não sabia quando o voltava a ver. “Até já acrescentei.”
Esperei por Edward na garagem. Passados uns segundos ele estava junto a mim.
“A Bella ficou desconfiada, não posso demorar…”
Deixei os meus pensamentos fluírem. Vi a expressão dele enquanto lia os meus pensamentos.
“Temos de ir esta noite…” disse num suspiro. Acenei afirmativamente com a cabeça. Edward ficou subitamente mais branco que o normal.
“A Bella não me vai perdoar…”
“Temos de o fazer… depois de ver o Taylor em vampiro, tudo se alterou. Temos de garantir que não magoa a Nessie.”
“Não será melhor levarmos o Jacob? Ele é bem capaz de fazer uma loucura, quando souber que fomos antes, e vai deitar o plano todo a perder.”
Mordi o lábio. “Sabes que assim não poderei ver o futuro…”
“Sei, mas se ele vier já, ainda temos hipótese do plano resultar.”
“Ok. Vamos busca-lo. Vou só deixar um bilhete, para eles seguirem o plano como combinado.”
“E como vamos entrar em La Push sem sermos detectados?” perguntei, depois de me lembrar que não podíamos entrar lá.
“Consigo ouvir os pensamentos do Jacob, ele ainda está na floresta.”
Corremos para local onde Jacob se encontrava. Não consegui acompanhar o Edward, pelo que quando cheguei, ele já tinha posto Jacob a par de tudo.
“A Leah, terá de vir connosco…” Edward disse.
“Tudo bem, temos, é de ir já.” Disse com um nó na garganta.
Olá meus queridos!
Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!
Desculpem ter demorado!Capítulo 43
Versão da Bella - Parte 1
Esperei que Jacob viesse. Recordei os momentos antes, em que ele praticamente tinha destruído o quarto, depois de saber que a minha menina, tinha sido levada, pelos volturi. Tive de o agarrar, com todas as minhas forças sem pensar se ele me ia magoar ou não… e depois consegui-lo chama-lo á razão. Foram uns momentos duros para os dois. Ele voltou a ficar humano, e chorou no meu abraço por Nessie… Tive de ser forte por ele, e por mim. Agora esperava por ele e pelo resto da sua alcateia.
Sentei-me um pouco, não que tivesse necessidade disso, mas não conseguia entrar em casa. Não conseguia ver a cara de Edward a sofrer, a achar que a culpa de tudo era dele… não conseguia ver a cara de Alice, sempre com novas imagens a surgirem-lhe, e com a dor estampada nos olhos… e não aguentava a dor no meu peito por estar longe da minha filha… sem saber como estava… sem saber o que os volturi queriam dela… isto não é nada comum neles… porque não nos deixam em paz? A única coisa que me tranquilizava era que no fundo sabia que a minha menina estava bem… se não estivesse eu saberia… o laço que nos ligava, era muito forte…
“Bella…”
“Jake…”
Abracei-o com todos as minhas forças.
“Nós vamos busca-la. Não te preocupes. Ela vai ficar bem…” agora era Jacob, o meu melhor amigo que me confortava.
Ajudou-me a levantar e juntos, entramos novamente em casa, seguidos pela sua alcateia e pela do Sam.
Estavam todos reunidos, envolta da mesa. Já lá se encontravam alguns dos nossos amigos, que nos ajudaram á 6 anos atrás. Tanya, Kate, Eleazar e Carmen, Zafrina, Senna e Kachiri, Amun, Kebi, Benjamin, Tia, Siobhan, Liam, Stefan.
Todos me receberam com um “caloroso” abraço, e com palavras de esperança.
Mais uma vez, vampiros e lobos, se união, deixando as diferenças e rivalidades de lado… todos juntos novamente, com o mesmo objectivo comum…
Versão do Edward - Parte 2
Durante 3 dias não fizemos outra coisa se não, imaginar planos e planos para resgatar a Nessie. Nenhum deles parecia possível. Cada dia que passava era mais insuportável que outro. A minha menina continuava nas mãos dos volturi, sem conseguirmos ver se estava bem, porque a Alice não conseguia ver o futuro dela. Começava a perder a paciência.
Recordei que mal começamos a discutir planos de resgate á 3 dias atrás, a Alice teve uma visão onde Caius ameaçava Taylor. Ia mata-lo. Olhamos um para o outro em pânico. Porque razão quereriam mata-lo? Não compreendíamos a razão, nem o que se implicaria para a Nessie. Quando ela soubesse ia ficar devastada. Ela gostava muito daquele rapaz. Bella correu para junto de mim quando me viu a olhar para Alice. “O que se passa?” perguntou-me. No mesmo instante Jacob levantou-se e também veio para junto de mim.
“Alguma coisa com a Nessie?” Jacob perguntou-me. Tinha a voz a tremer. O medo de que fosse algo relacionado com a Nessie, abrangia toda a sua mente. Era difícil aguentar a sua dor na minha cabeça, juntamente com a minha.
Com a voz a tremer, a Alice acabou por falar. “ A Nessie, está bem. Mas o amigo dela, o Taylor, está prestes a morrer.”
Bella levou as mãos a cara horrorizada.
Carlisle aproximou-se de mim.
“Edward, filho, acalma-te. Eles não farão mal á Nessie, e em breve ela estará novamente connosco. E quanto ao amigo, sabes que não podíamos fazer nada, sabes que ele estava com eles, e que o seu objectivo era a Nessie. Não á nada que possamos fazer quanto a ele.” A voz de Carlisle fazia de tudo para me acalmar. Jake, não mostrou qualquer pena por ele. Se os volturi não o matassem, ele já tinha em mente, ser ele a faze-lo. Jasper continuava a tentar manter-nos calmos. O que estava a tornar-se uma tarefa realmente difícil. Mais tarde, nesse mesmo dia Alice voltou a ter outra visão. Taylor, não morreria. Iria ser transformado em vampiro. E segundo a sua visão… um dos vampiros mais poderosos da década. Reprimi um arrepio. O olhar dele era realmente assustador. Não o queria junto da minha filha…
Voltei á realidade, quando pela milésima discutíamos um plano, mas este conseguiu captar a minha atenção. Eleazar, teve um plano, que na minha opinião era fantástico. Ele esteve muitos anos junto com os volturi, a apesar de também há muitos anos não trabalhar para eles, conhecia-os bem, e conhecia as suas falhas. Com a ajuda de Carlisle, que também os conhecia razoavelmente bem, conseguimos um plano que… A Alice estava a ter uma visão… O plano, pode resultar! Olhamos um para outro com uma réstia de esperança no olhar.
“Vai resultar Eleazar! Vamos conseguir trazer a Nessie de volta!” a Alice disse alegremente.
Todos suspiraram aliviados. Abracei a Bella e sorri. Ela devolveu-me o sorriso.
A Alice voltou a ter outra visão. Tentei focar-me nela, mas não consegui. Foi demasiado rápida… na verdade… acho que ela não quis que a visse… mas não fui capaz de dizer nada. Não queria perder a última esperança de trazer a minha filha de volta…
Olhei para Jacob, perdido nos seus pensamentos. Agarrava-se às lembranças que tinha da Nessie para não sair dali a correr, e ir atrás dela. Mas uma das lembranças irritou-me pessoalmente… a última intimidade que eles tiveram, antes de ela ser capturada… não fazia ideia, que ambos se desejassem tanto, nem que tivessem tantos momentos a tentarem… a minha pequena, tinha muitas coisas parecidas com a mãe, quando era humana… e as hormonas eram mesmo o principal. Suspirei.
Abracei novamente a Bella e enterrei a minha cara no seu cabelo para evitar correr até ele e dizer-lhe que parasse com aqueles pensamentos com a minha filha. Já não bastava ela estar nas mãos dos volturi, e ainda tinha de levar com os pensamentos dele. Suspirei. Bella acariciou-me os cabelos.
“Bella, diz ao Jacob, que pare com os pensamentos que está a ter, por favor.” Disse de modo a que só ela ouvisse. A minha voz saiu mais angustiada do que estava a espera.
Ela afastou o escudo, para me falar. “Amor… tem calma… sabes o quanto eles se amam. E o Jacob, não está a fazer isso para te irritar… é maneira de ele atenuar a sua dor. Tem paciência…” voltou a fechar o escudo e beijou-me levemente os lábios.
Mas apesar disso ela foi ter com ele e disse-lhe que controlasse os pensamentos. Ele olhou para mim em sinal de desculpa e com um ar arrependido. Doeu-me olhar para ele. Sentir a sua dor.
“Muito bem, quando partirmos? Vamos hoje certo?” Jacob levantou-se, farto de estar quieto. Por ele não precisávamos de plano. Tínhamos saído á dois dias atrás e trazido a Nessie de volta. Conseguimos retê-lo estes três dias. Mas agora ele tinha perdido a paciência.
“Jacob, terás de ter um pouco mais de paciência. Ainda há pequenas coisas que temos de tratar antes de ir.” Carlisle respondeu-lhe tentando passar na sua voz a maior calma que conseguiu. “Depois deste plano não á qualquer dúvida de que a recuperamos sem perdas, sem lutas, e sem armadilhas. Mas isto tem de ser bem feito. Vais ter de ter um pouco mais de paciência…”
Jacob começava a ficar nervoso. Começava a ficar descontrolado. Quando me preparava para correr para junto dele e tira-lo dali, Leah, já estava junto dele e afastou-o.
Versão da Leah - Parte 3
Jake começava a tremer compulsivamente. Corri para junto de Jacob, antes que ele cometesse uma loucura., e afastei-o um pouco dos Cullen.
“Jake, calma… Ela está bem. Este plano vai resultar segundo a Alice. Tens de ter mais paciência. Em breve estaremos com ela. Ele abraçou-me e chorou silenciosamente no meu ombro. Olhei discretamente para Sam. Ele desviou o olhar de nós.
O doutor voltou a falar. “Já sabemos todos o que temos a fazer. Amanhã partiremos. Preparem tudo. “Sam, se preferires ficar com Emily, nós percebemos, sendo que o vosso trabalho lá, provavelmente não será necessário, visto que se Alice teve a visão, é porque não houvera necessidade de vocês intervirem.”
Olhei para ele, e ele devolveu-me o olhar. Depois voltou-se novamente para o doutor.
“Irei convosco. Aqui não serei tão útil, como lá. Contem comigo e com a minha alcateia, mesmo que o plano corra bem e não haja necessidade de intervirmos… até porque sei que as visões da Alice são subjectivas, e podem mudar.”
Sentiu-se uma leve tensão. Mas Sam tinha razão. Nós só iríamos actuar se as coisas corressem mal, e se o plano não resultasse. Mas duvidava que Jacob, ficasse quieto, e se assim fosse, a sanguessuga das visões não poderia vê-lo. De certo que o Sam, estava a contar com isso. O leitor de mentes pareceu concordar comigo.
Jacob, olhou novamente para mim.
“Fica comigo esta noite…”
“Claro.” E tentei sorrir.
“Vais dormir agarrado ao ursinho de peluche, hoje?” Quil desatou a rir com Embry.
“Não sejam infantis. Não sei como ainda conseguem fazer gracinhas, numa altura como esta!” disse extremamente irritada. Mas Jake não lhes deu ouvidos. Limitou-se a sair da casa dos Cullen, sem dizer uma palavra.
Olá meus queridos!
Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!
Capítulo 42
Parte 1 - Versão da Nessie
“Taylor… não me deixes sozinha…” disse nervosa por saber que ia ter de ficar sozinha com o vampiro Aro. Que quereria ele de mim?
“O Aro, não te fará mal…” acariciou-me a face e preparou-se para sair.
O vulto esbelto entrou no quarto, com um sorriso luminoso. Vi olhar de Taylor irritado, quando passou por ele na porta, mas não se atreveu a olhar nos olhos do vampiro.
“Vejo que te instalaram bem… fico contente…”
Não lhe respondi… e voltei a encolher-me sobre mim mesma. Lembrava-me perfeitamente daquela cara fria, com um tom de pele tão cristalina e branca que parecia de vidro.
Voltou a sorrir a aproximou-se de mim.
“O Caius tinha razão… tu és mesmo linda! E que cheiro tão agradável… tens parte do cheiro maravilhoso da tua mãe… posso?”
Estendeu-me a sua mão. Sei o que queria… ver os meus pensamentos… Vasculha-los sem piedade e verificar tudo o que me tinha acontecido. Encolhi-me, dando a entender que não queria que me tocasse.
“Tudo bem pequena… não te tocarei… para já…” e sorriu. Depois sentou-se na cama.
“Sabes, o Caius sempre foi de nós todos, como assim dizer, o mais rancoroso… e também o mais rígido nas nossas regras… nunca ficou satisfeito, por a tua família nos ter enfrentado, e de algum modo ter vencido… mas não o leves a mal…”
Os seus olhos estavam cravados em mim… tinha uma expressão maravilhada.
“Levanta-te um pouco… gostava de te ver...” e sorriu alegremente. “Por favor” acrescentou com amabilidade.
Fiquei um pouco parada sem saber o que fazer. Mas acabei por me levantar, colocando-me á frente dele. Olhei para ele sem medo. Cerrei os punhos ao longo do corpo.
“Fantástico! Como cresceste! Eras apenas uma criança quando te conheci… e apenas em 6 anos, tornaste-te uma linda mulher! A tua beleza rivaliza com a de muitas vampiras… tens o melhor da beleza humana, e o melhor da beleza dos vampiros…” depois levantou-se e estendeu a mão para me tocar… afastei-me por instinto.
“Vejo que ainda, não queres partilhar a tua mente comigo… não faz mal…”
Voltou a avançar para mim. Continuei a afastar-me até não ter para onde ir, pois atrás de mim, estava a parede. Respirei fundo. Ele estava mesmo á minha frente e observava-me com interesse. Fechou os olhos e respirou fundo. Depois levemente a sua cara aproximou-se da minha. Desviei a cara. Senti que sorria. Colocou as duas mãos na parede, e eu fiquei entre elas, incapaz de me mexer. Senti a sua respiração fria no meu pescoço. “Lindo… maravilhoso…” murmurou.
Lentamente afastou-se mim. Novamente com um sorriso maravilhado.
Consegui respirar finalmente.
“Por favor… deixa-me tocar-te…” disse-me com um tom de voz tão fino, que quase parecia que cantava.
Voltei a negar… e ele voltou a insistir “sabes que não gosto de obrigar ninguém… mas se não me deixares…”
“Porque estão a fazer isto comigo? O que querem? Qual é o vosso objectivo?”
“Vejo que afinal, falas! Tens mesma forma de falar do teu pai. Que engraçado… será que eu conseguiria, aproximar-me de uma humana e fazer o mesmo que o teu pai fez?”
“Deixa o meu pai fora disto…” disse já irritada.
“E corajosa… adorava ter-te junto de mim…” depois voltou a olhar-me de alto a baixo. “Diz-me… gostavas de ficar aqui comigo para sempre? Tomarei conta de ti… E mais ninguém, fará mal a tua família… Serás tratada como uma rainha…”
“Não estou interessada… só quero ir para casa…”
“Sabes que a tua família te vem buscar… sabes que não têm hipóteses de me vencer… se tu mudares de ideias… evitarás uma guerra…”
“Porquê esse interesse em mim? eu não tenho nada para te dar…”
A mão dele tocou na minha, sem que eu tivesse conseguido afastar-me. Enquanto vasculhava a minha mente, sorria maliciosamente… tentei libertar-me do seu toque… sentia que via tudo, sem deixar passar nada…
“Pará por favor…” Consegui dizer.
Ele largou-me, e continuava a sorrir.
“Tens mais para me dar, do que tu imaginas…” e voltou a sorrir.
Senti-me subitamente envergonhada… ele viu todos os meus momentos com Jacob… não ia conseguir protege-lo…
“Oh, mas tu também coras! Que coisa linda! Tenho a certeza que o teu namorado lobo adora isso… e também acho que vai adorar saber, o que se passa entre ti e o humano…” e sorriu maliciosamente.
“Deixa-o fora disto… farei o que quiseres… mas não lhes faças mal… a nenhum deles…”
“Agora, finalmente começamos a entender-nos… ao teu lobito, não farei mal… Mas quanto ao humano, não poderei fazer nada… quem controla o seu futuro é Caius…”
Depois alguém o chamou. “Bem minha linda, vou ter de te deixar… em breve voltarei…” voltou a aproximar-se de mim. Voltei a desviar a cara. Ele sorriu e beijou-me suavemente a bochecha.
Deixei-me cair no chão derrotada… Desculpa Jake…
Parte 2 - Versão do Taylor
“Taylor… Caius quer ver-te.”Sem mais demoras: