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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

New Sun - 32º Capítulo

Olá meus queridos!

Desculpem não ter saido ás 11h mas não consegui postar a tempo. Para compensar vou postar dois capítulos.

Espero que gostem e claro, comentem, a Chloe agradece!

Capítulo 32

Versão da Leah

Quando cheguei junto de Sam, ele estava aparentemente calmo, mas Paul continuava junto dele e o meu irmão e Collin estavam sentados no chão ofegantes. Estávamos perto da floresta.

“Sam…” disse com a voz a tremer ligeiramente.

Sam olhou para mim, e eu não consegui terminar o que ia a dizer… o seu olhar cruzou-se com o meu de uma maneira tão forte que as minhas pernas começaram a tremer. Os seus olhos representavam um vazio tão grande que senti o meu coração a ficar cada vez mais pequeno…

“Deixem-me falar com ele por favor…”

Collin e Seth levantaram-se rapidamente e apenas Paul ficou reticente de ir embora.

“Podes ir Paul…” Sam disse firmemente, mas com uma profunda tristeza na voz. Paul assentiu e foi embora.

Agora era só eu e ele… Respirei fundo antes de me chegar junto dele. Olhei novamente para Sam… os seus olhos ficaram subitamente molhados… não sei porquê… mas perturbava-me imenso velo sofrer assim. Aproximei-me dele e abracei-o. Ele enterrou a cara no meu peito e chorou mais uma vez amarguradamente…

Esperei até que os seus soluços pararam.

“Sam…” Voltei a não encontrar as palavras certas para o confortar.

Ele afastou a cara do meu peito e olhou para mim. Tinha os olhos inchados de tanto chorar. Fiz lhe uma festa na cara para lhe limpar as lágrimas. Ele fechou os olhos e aconchegou a cara na minha mão.

“Queres contar-me o que se passou, Sam?”

Os olhos dele abriram-se e cruzaram-se com os meus novamente. Nunca tinha visto tanta tristeza e dor reflectida num olhar… sem ser nos meus…

“Ela voltou a piorar…” disse com a voz a tremer.

“E porque é que reagiste daquela maneira? Assustando todos á tua volta?”

“Ontem o Dr. Carlisle disse-nos que já sabia o sexo do bebé, mas a Emily não quis saber… Então conversamos sobre os nomes que ela tinha pensado para o bebé…. Ela estava tão feliz… Parecia que estava a recuperar… pelo menos eu acreditei nisso… mas então ela começou a ter dores… cada vez mais fortes… e gritava pedindo-me ajuda… mas eu não pude fazer nada… senti-me tão inútil… um incapaz… um fraco… devia tê-la salvo daquele acidente… mas não estava com ela… não estive ao seu lado quando ela precisou…e agora estava com ela e continuei a não conseguir fazer nada… então quiseram-me tirar-me à força do quarto… levarem-me para longe dela… não suportei a dor… os seus gritos…”

Os olhos dele voltaram a fechar-se e encostou-se novamente a mim.

Voltava a não ter palavras para lhe dar. Reconfortei-o mais que pude com o meu abraço… Agora que ele não olhava para mim, as lágrimas correram na minha face… em silêncio…

Sentia o meu coração tão apertado… ele sentiu que não podia ajudar a Emily… Eu sentia que não o podia ajudar a atenuar a dor…

“E como querem chamar o bebé?” disse quando as minhas lágrimas pararam de correr, tentado anima-lo com outro assunto.

Ele voltou a olhar para mim… e consegui ver um leve brilho nos seus olhos…

“Ela disse que se for menino quer chamar-lhe Sam… original não é?” e esboçou algo parecido com um sorriso.

Devolvi-lhe um sorriso… “E se for menina?”

Ele olhou com ternura para mim.

“Leah… Ela quer que a menina se chame Leah…”

O sorriso apagou-se do meu rosto. “Ela quer dar-lhe o meu nome?” não conseguia esconder a surpresa…

Ele assentiu com a cabeça. E olhou novamente para mim. Desta vez os seus olhos percorreram todo o meu rosto e os seus dedos percorreram os seus contornos … os contornos dos meus lábios… Comecei a tremer… não queria sentir novamente nada por ele. Não queria…

Fechei os olhos deixando-me levar pelo seu suave toque… o toque, que à tanto ansiava… e quando voltei a abrir os meus olhos, a sua cara estava tão junto da minha que me esqueci de todo o meu passado. De todos os meus problemas e medos… A sua respiração tão perto da minha… os seus lábios tão perto dos meus… e o meu coração a bater descompassadamente… a sua mão afastou os meus cabelos da minha cara… o seu hálito percorreu o meu pescoço… parou junto da minha orelha…

“O que estás a faaaazeeeer Sam?” a minha voz tremia descontroladamente.

Suspirou junto da minha orelha. “Podíamos ter sido tão felizes… se eu nunca tivesse conhecido a Emily, se eu não fosse o que sou… se não existisse impressão natural…”

O meu coração parou de bater… as minhas mãos começaram a tremer… o meu corpo começou a tremer…

Então ele voltou a afastar-se de mim… sem me tocar.

Deixei escapar um suspiro. E as minhas mãos foram ao encontro da minha cara. Evitei, a todo custo não voltar a chorar.

Sam correu para dentro da floresta e vi-o transformar-se em lobo.

Apesar de me custar levantar… apesar de me sentir sem forças para ir atrás dele… tive de o fazer… não ia permitir que ele voltasse a desaparecer.

(Então gostaram? Outro capítulo já a seguir...)

1 comentário:

Anónimo disse...

ta mt bom.... parabens... continua... mal posso esperar ler o proximo.... bjs Matilde