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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

As mestiças - 19º capítulo 2º parte

Fiquei muito triste ao só ter recebido um fanart. Mas, têm que me dar tempo para fazer a capa porque nesta altura tenho muitos testes.
Estou a pensar talvez no Domingo dar-vos mais um capítulo para ler.
Não se esqueçam de comentar!


-Resumidamente, – começou Bella – eles querem em primeiro lugar a Sophie. Depois querem-me a mim, ao Edward e a ti. Se eu e o Edward aceitarmos, a Nessie também pode entrar. Querem principalmente duas baixas: Emmett e Jasper, portanto eles querem uma luta. Eles sabem que o meu escudo não é físico, é só mental. Isso vai ser um problema.
-Bastante grande – concordou Rosalie.
-Eu vou ver como é que ela está – disse Seth. A sua voz estava demasiado calma. Obviamente um disfarce. Por dentro, ele devia estar todo desfeito.
-Vai – concordou Esme. – Boa noite, querido.
-Boa noite – despediu-se ele.
No segundo a seguir ouvi uma porta a bater.
-Entra, Seth – convidei-o.
Ele abriu a porta devagar. Como não ouvi mais barulho nenhum, levantei-me para ver o que se passava. Ele ainda estava com a porta na maçaneta a observar-me relutante. Suspirei e depois assegurei-lhe:
-Não vou ter nenhum ataque de fúria, por isso podes entrar.
Ele deu um meio sorriso, mas este não chegou aos seus olhos. Estes estavam tristes, cheios de dor e tristeza. Sentei-me na cama e encostei as costas há parede.
Ele sentou-se há minha frente e percebi que estava a tentar controlar as suas emoções.
-Vou ter saudades tuas, Seth – murmurei. Aquilo soava a uma despedida. Seria melhor agora, do que depois no final de tudo.
-Nunca digas isso – afirmou ele. – Eu morreria por ti.
-Eu vou morrer por ti e pela minha família.
-Não, não vais.
-Vou, sim. Ambos sabemos que sim. Se eu morrer agora, pelo menos não vou dar aos Volturi a sensação de glória.
-Pois não – confirmou ele. – Mas ias dar-nos a sensação de perda, e isso é horrível. Acredita que sei o que é.
Acenei com a cabeça. Ele também já tinha perdido o pai há uns anos atrás. Já tinha perdido a sua humanidade mortal. Ele já tinha perdido muita coisa, mas eu seria a perda total. Se eu morresse, seria o buraco negro ao qual ele se sentiria sugado, ou seja, se eu morresse, ele também morreria. E para ele, seria mais fácil morrer. As lágrimas começaram a escorrer-me pelos olhos e eu não consegui pará-las.
-Desculpa – murmurei. – Eu sei que vai ser muito difícil para ti, mas eu tenho que fazer isto. Eu tenho que morrer.
A minha voz falhou na última palavra. Senti uns braços quentes a abraçarem-me e um peito quente, onde eu me poderia aconchegar. Tentei afastá-lo, mas não consegui. Assim iria ser mais difícil a separação. Tentei afastar-me mais vezes, mas dei a luta por terminada. Ele estava a usar a sua força extrema, e eu não conseguia demovê-la.
-Tu não vais morrer! – assegurou-me ele – Eu não vou deixar.
-Seth…
-Não vale a pena. Eu não vou deixar e ponto final.
-Tu não me podes impedir. Eu prefiro morrer por ti, do que tu por mim.
Ele finalmente afastou-se de mim, segurando a minha cara com as duas mãos. Olhou para mim, mas eu fechei automaticamente os olhos. Não queria ver a dor naquele rosto tão belo e quente para mim. Eu tinha que morrer por ele. Se ele morresse… Estremeci toda só de pensar nisso. Pobre Leah! Pobre Sue! Elas não iriam ultrapassar a perda de Seth. Isso, eu tinha a certeza. E a alcateia? De certeza que também não. Todos iriam ficar a perder se Seth morresse. Se fosse só eu a morrer… não haveria tanta angústia. Eu já fazia parte de uma família, mas eles tinham séculos para ultrapassar isso. OK, vamos pensar melhor. Eu não poderia morrer, Seth não poderia morrer, assim como a minha família e a dele (que abrangia a alcateia). O que é que poderia fazer? Tecnicamente nada. Podia esconder Seth! Não seria uma boa ideia. Ele nunca gostou de ficar de fora. Mas, e se fosse um pedido meu? Era capaz de resultar!
-Seth?
-O que foi, Soph?
-Tu… tu farias qualquer coisa por mim, não farias?
Ele pareceu confuso, mas senti-o acenar afirmativamente com a cabeça. Decidi abrir os olhos e enfrentar aquele rapaz que eu tanto amava. Tinha razão, o seu rosto estava mais confuso que o olho de uma tempestade.
-E também farias qualquer coisa que eu pedisse, não é verdade?
-Soph, que conversa é essa?
-Responde há minha pergunta! – exclamei irritada. Erro. Eu não devia ter mostrado que estava irritada.
Ele afastou-se rapidamente de mim, com medo e angústia. Oh, não! Outra vez, não! Não aguentava ver os olhos dele a mostrar a angústia que ele sentia por dentro. Mas tinha que ser forte. Respirei fundo e voltei a fechar os olhos.
-Eu não te vou matar!
Abri os olhos rapidamente. Ele estava a pensar em quê? Eu nunca lhe pediria isso! Nunca pediria a nenhum membro da nossa família para fazer tal coisa.
-Não foi isso que eu pensei! – disse-lhe calmamente.
Saltei da cama e fui ao seu encontro. O seu corpo estava todo a tremer. Sorri docilmente para ele.
-Não te vais transformar, pois não?
Avancei mais para ele e dei-lhe um beijo na face. Como eu pensava, ele relaxou imediatamente.
-Eu só estava a pensar se me fazias um favor. Então, respondes há minha pergunta ou não? – sussurrei-lhe ao ouvido.
-Qual é o favor?
Isto já me estava a irritar. Mas eu tinha mesmo que saber a resposta. Aquilo não era uma resposta, era uma maneira de dar a volta há situação. Como não haveria maneira de lhe tirar a resposta a bem, decidi tirar a mal. O jogo ia começar!
Afastei-me imediatamente dele com um ar ofendido e de rejeição. Fui bater no roupeiro com alguma força, mas não suficiente para o partir.
-Tu não farias – cuspi-lhe rudemente. – Não por mim! Como é possível!
-Desculpa! – pediu ele.
Aproximou-se mais de mim e eu encolhi-me. Estava a dar resultado.
-Se calhar nem tiveste a porcaria da impressão natural por mim! Como é que eu poderia saber? Só porque me juras amor eterno?
Ele estava a passar de ressentimento a confuso e eu saberia que já estava prestes a passar para esclarecimento.
Encostou as duas mãos no roupeiro e eu fiquei entre elas. Olhei para aqueles olhos lindos. Mais um erro. Os seus olhos estavam fogo. Parecia que via as labaredas nos seus olhos. Senti o desejo que o seu corpo emanava. Uma parte de mim queria beijá-lo imediatamente, mas a outra era mais racional. A parte racional queria a resposta. E era isso que eu iria fazer. Saber a resposta, com a ajuda da parte irracional. Encolhi-me mais contra o roupeiro e baixei o olhar. Deu resultado. Ele inclinou-se demasiado para mim e encostou a sua face há minha.
Os seus lábios beijaram a o lóbulo da minha orelha. Ele respirou fundo. A sua face roçou outra vez a minha até os seus lábios encontraram os meus. Beijou-me com doçura. Não resisti e meti os braços à volta do seu pescoço e intensifiquei o beijo. De um momento para o outro os nossos lábios moviam-se em sincronia e eram urgentes. Ele começou a mover-se para trás, mas eu prendi-o mais. Ganhei impulso e meti as minhas pernas há volta da sua cintura, acabando por o fazer cambalear. Enrolei as minha mãos no seu cabelo e apertei-o mais para mim. Como se isso fosse possível! Senti umas mãos a passarem-me nas costas e tremi de prazer. Ele começou a andar para a frente até que cai na minha cama.
Então tudo se repetiu como na noite em que tinha voltado de Otava.

2 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma capitulo que eu tanto esperava!!! ta mt bom ... mas a sophie vai msm matar.se? qual e'o pedido q tem pa fazer ao seth? bem fico ansisosa a' espera!!! parabens e continua a por pff... bjs Mailde

XanaLautner disse...

MARAVILHOSO COMO SEMPRE!!
Tou completamente viciada. Não pares!Por favor
Beijos
CONTINUAAA! *.*