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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

New Sun - 45º Capítulo

Olá meus queridos!

Espero que estejam a gostar da fic e claro, comentem, a Chloe agradece!

Capítulo 45

Versão do Edward - Parte 1

“Estás pronta?” perguntei a Alice, dando-lhe a mão. Estávamos perto do castelo dos volturi. Todos olhámos nervosos para castelo.

Acho que sim. Respondeu-me mentalmente.

“Jacob, já sabes o que tens de fazer?” perguntei-lhe vendo que os pensamentos dele me diziam que não ia ficar quieto.

Sabes que não consigo ficar aqui parado.

Suspirei. “Queres ajudar a Nessie não queres?”

Ele rosnou-me. Sabes que sim. Respondeu mentalmente.

“Então vais ter de aguentar aqui. É mais seguro. A Nessie, não me perdoaria se te acontecesse alguma coisa.”

Ele voltou a rosnar-me mas pareceu-me conformado.

“Leah, conto contigo para o manteres, hum, quieto.”

Vou tentar. Disse num suspiro.

“Está na hora Alice.” E juntos, avançámos habilmente até ao castelo.

Versão da Nessie - Parte 2

Encolhi-me num canto do quarto, esperando que houvesse uma esperança de sair dali. As janelas que o quarto tinha, estavam bloqueadas por grades, tão espessas e fortes que nem mesmo eu com toda a minha força, conseguiria sair por ali. Não sei quantos dias tinham passado, mas aparentemente estava novamente a amanhecer.

Tinha um vestido sobre a cama, que deveria vestir, segundo Caius, para uma ocasião especial. Tinha o deixado ali na noite anterior dizendo-me que deveria vesti-lo quando amanhecesse. Sabia que essa ocasião especial a que se referia era a minha família estar prestes a resgatar-me, e eu temia por eles.

Olhei o exuberante vestido sobre a cama. Era bonito, com tons dourados e pretos e vermelhos. Era curto, devia de me ficar acima do joelho, aparentemente ajustava-se ao corpo, tinha umas alças que se cruzavam nas costas de uma forma inimaginável criando um padrão estranho e um decote demasiado chamativo. Não havia dúvidas de que eu não ia vestir aquilo…

“Ainda não estás vestida? Aro não vai ficar nada satisfeito!” a vampira que me falava agora dava-se pelo nome de Heidi e era muito atraente. Entrou de forma esplendorosa, elegante e esbelta como uma bailarina até ficar perto de mim. Fazia-me lembrar Rosalie, apesar de não serem minimamente parecidas, apenas as comparava pela sua beleza excepcional.

Mantive-me sentada e encostada á parede, sem fazer tenções de me mexer dali. Olhei para ela com raiva, assumindo uma atitude clara que não pensava vestir o vestido.

“Pequena, não queres ser obrigada a mudar-te pois não? Aconselho que te vistas de livre vontade, e que me deixes fazer a tua maquilhagem e o cabelo…”

“Não penso faze-lo…” disse-lhe levantando-me e afastando-me dela. Alguma coisa me fez parar. O meu corpo começou a movimentar-se sozinho e comecei a despir-me contra a minha vontade e comecei a vestir o exuberante vestido.

“Obrigada Gianna. Não queria ter de obriga-la, mas pelos visto não havia outra solução…” Heidi disse para a bela rapariga sem expressão junto da porta. Percebi que era ela que me obrigara a fazer isto. Desisti de oferecer resistência. Deixei que elas me arranjassem.

***

Alguém entrou silenciosamente no quarto. Não foi preciso vê-lo para saber quem era.

“Estás pronta?” perguntou-me com a sua voz melodiosa.

Levantei-me e olhei em frente, sem medo, sem receios. Cerrei os punhos.

“Vejo que sim. E como estás linda! O vestido fica-te melhor do que imaginava! Bem o teu pai está a chegar. Vai ficar satisfeito por ver que te tratamos tão bem.” Aro, sorriu com o sorriso, que apesar de belo e esplendoroso, me enfurecia.

O meu coração começou a bater com mais força quando ouvi que o meu pai estava a vir para cá. Apesar de me sentir feliz, não conseguia deixar de temer por ele.

Aro olhou para o copo de sangue humano ainda cheio junto da minha de cabeceira. “Vejo que não te alimentas-te… isso é que já não é tão positivo… se calhar preferias que te tivéssemos arranjado um humano em pessoa… enfim, para a próxima penso antes de ser tão compreensivo… seja como for o mal é para ti…”

Estremeci, mas não deixei que ele se apercebesse.

Aro escoltou-me para uma das enormes salas. Estavam lá toda a guarda dos volturi, excepto Jane, Demetri e Félix. Tremi ao voltar a ver todas aquelas caras. Não espera vê-las, tão… cedo. Mas só ouve uma pessoa a quem prestei realmente atenção. Taylor. Estava diferente, não conseguia ver-lhe o rosto, e a sua essência tinha desaparecido. Levei a mão á cara sem acreditar.

Ele avançou esplendorosamente com um aspecto poderoso, e finalmente consegui ver a sua cara. Branca, lisa, perfeita. Tinha os olhos de num tom vermelho vivo e assustador. O verde que eu tanto adorava nos seus olhos tinha desaparecido totalmente. Se não o conhecesse tão bem, diria que não era ele. Senti que o meu sangue gelava. O meu melhor amigo… Um vampiro? Não consegui evitar uma lágrima que me correu na face. Porquê?

Ele olhava para mim, sem qualquer expressão, ou emoção. Percebi que ele não respirava.

“Vejo que já viste o teu amigo. Muito melhor assim, não achas? Muito menos fraco!”Perguntou-me a voz melodiosa de Aro ao meu lado.

“O que lhe fizeste…” a minha voz não passava de murmúrio, tão fraca que acabou por se perder.

Ele sorriu alegremente ao meu lado.

Foi então que escoltados por Demitri, Félix e Jane, vi a minha a pequena tia Alice seguida do meu pai.

Tive uma vontade enorme de correr para os seus braços, mas Caius pegou na minha mão e colocou-me junto dele.

“Sejam bem-vindos! Esperava mais gente! É uma surpresa ver que só apareçam vocês. Não faz mal, em breves juntar-se-ão a nós. Não é verdade?”

“Aro, deixa a minha filha. É a mim e Alice que queres. Pois bem já nos tens aqui!”

“Pai! Não! O que estás a fazer?” Esperneei nos braços de Caius, quando percebi qual era o seu objectivo.

Caius sorriu com malícia. Mas foi Aro que falou.

“Meu caro Edward. Fico muito satisfeito por se quererem juntar a nós. Mas como eu não gosto que as pessoas se juntem a mim contrariadas, podeis ir embora, porque na verdade já não preciso de vocês.” Os seus dentes brancos brilhantes, surgiram num largo sorriso.

O choque foi a expressão que vi marcada no rosto do meu pai. Voltei a espernear, em vão.

“O… o que queres dizer?” o meu pai perguntou. Alice estava tão perplexa quanto ele. A visão dela não previu isto.

“Taylor avança.”

Ele avançou habilmente colocando-se junto de Aro.

“Vêm este jovem aqui? Tem apenas umas horas de vida, e já o jovem vampiro mais promissor que vocês alguma vez imaginaram! Cara Alice, nunca o imaginaste pois não?” Aro, abriu ainda mais o seu sorriso.

Alice ficava cada vez mais horrorizada. Voltei a espernear, até que alguma coisa me colocou imóvel.

“Pois é verdade, ele tem um poder extraordinário! Além de absorver qualquer poder, podendo usa-lo de uma maneira completamente eficaz, consegue bloquear qualquer poder! É por isso que neste momento não consegues ver o futuro, e o teu irmão, não consegue ouvir os pensamentos de ninguém nesta sala! Lindo não é?” ele sorriu novamente, vendo a expressão de decepção nos seus rostos.

“Não sei como quiseste mata-lo Caius!” acrescentou num suspiro.

O papá olhou para mim. Quis correr para junto dele, mas alguma força me mantinha ali, quieta e petrificada.

“Aro… devolve-me a minha filha…” o papá praticamente implorava.

“Não posso, ela decidiu que queria ficar comigo. Vês como está linda? A única coisa que temos de alterar, será a alimentação dela! Deve querer manter a forma! É compreensível em alguém na idade dela.” Disse sem nunca perder o sorriso.

“De certeza que está contra a sua vontade. Disseste que não obrigavas ninguém a ficar do teu lado. Nem que não querias ninguém do teu lado contrariado. A minha filha não quer estar aqui. Deixa-a.”

“Não foi isso que ela me disse. Mas eu até estaria disposto a deixa-la, ir se…” Marcus aproximou-se de Aro, como uma sombra e colocou a mão no braço dele.

“O quê? Um bebé vampiro? Na cidade? Não pode ser… junta todos para irem averiguar o que se passa. Quero esse bebé aqui, e todos as pessoas que o viram, mortas. Ou melhor tragam-nas para o pequeno-almoço. E descubram quem criou esse bebé e o deixou á solta.”

“Queres que vamos todos?” Jane perguntou.

“Claro! Só preciso que fique comigo o Taylor. Ainda é muito novo para passear pela rua.

"Além de que tenho planos para ele aqui. Ah, sim! Caius é melhor ires com eles.”

“Mas…”

“Eu tomarei conta do recado por aqui. Vai.”

Versão do Jacob - Parte 3

Olha, os vampiros morderam o isco! Estão a sair! Disse para Leah.

Não achas que é cedo de mais? Supostamente o resto dos Cullen só estaria aqui hoje á noite.

Devem ter dado conta que viemos embora, e vieram mais cedo! Mesmo a calhar, está na hora de eu intervir!

Jake! Ouviste o que o leitor de mentes disse! Temos de esperar pela Nessie aqui!

Achas mesmo que eles vão liberta-la, Leah? Além de estou farto de estar quieto! Sem os vampiros ali é mais fácil de entrarmos. Além de que os Cullen não vão conseguir enganar durante muito tempo os Volturi e os seus guardas. Eu vou. Acompanhas-me?

Não acho boa ideia. O leitor de mentes…

Esquece-o. Eu vou entrar ali e salvar a Nessie!

Antes que Leah, dissesse mais alguma coisa para me demover, comecei numa corrida louca em direcção do castelo. Sentia-me cada vez mais perto da Nessie. “Vou salvar-te meu amor…” pensei para mim, antes de irromper pela porta destruindo dois vampiros que permaneciam junto desta.


Versão da Nessie - Parte 4

Continuava imóvel. Os meus esforços para me mover foram inúteis. Aro aproximou-se de mim juntamente com Taylor, que evitou olhar para mim.

Vi partir praticamente toda a guardar dos volturi. Apenas ficaram na sala, Aro, Renata (a guarda de Aro), Taylor, o papá e a Alice.

Foi então que dois enormes lobos romperam pela sala, e foram directos a Aro. Mas nem conseguiram chegar perto deste. Parecia que uma barreira invisível o protegia. Leah e Jacob soltaram um gemido, quando esbarraram contra a barreira. O papá e a Alice praticamente voaram para junto deles afastando-os de Renata e de Taylor.

“Mas olhem só quem nos veio fazer companhia! Não é o teu lobito Nessie? Parece que te veio salvar! Não é lindo?” tentei mover-me e ataca-lo mas foi inútil. Taylor olhou para mim de lado, mas rapidamente afastou o olhar.

“Pois tive uma ideia brilhante!”

Todos olhamos perplexos para Aro, que estava com um sorriso de orelha a orelha.

“Não me perguntes nada, Jacob… não consigo ouvir nada…” Ouvi o papá dizer num murmúrio para Jacob que rosnava junto dele. “Não te disse para ficares longe daqui?” acrescentou.

Aro voltou a falar ignorando os murmúrios do papá.

“Pois bem, queres a tua filha não é? E tu cãozinho! Queres a tua semi-vampira, não é?” Jake soltou um rosnar cheio de raiva. Voltou a correr na nossa direcção e voltou a esbarrar contra a barreira invisível, soltando um novo gemido. O papá voltou a traze-lo para trás.

“Não te esforces rafeiro. Não conseguirás quebrar a barreira. Além de que te aconselho a guardares as tuas forças. Pois bem, eu devolvo-vos a pequena, se o rafeiro conseguir vencer meu melhor vampiro! Que pois claro é o jovem Taylor. Bem ele quer lutar, pelo amor da pequena Nessie. Se vencer ficará com ela e vocês tem de partir. Se o rafeiro vencer, podem voltar e prometo que nunca mais importunarei a vossa família. Então aceitam?”

“Nem pensar!” Gritei desesperada.

“Aro, não faças isso. Eu enfrento o Taylor. Deixa-o o fora disto.” O papá disse.

“Pai!” Gritei.

“Não, não! O acordo é que Taylor lute pelo amor da pequena… com o rafeiro.”

Tentei levantar-me com todas a minhas forças para atacar Aro. Odiava-o tanto, que era capaz de o matar. Sem saber como, consegui quebrar a força que me prendia e levantei-me para atacar Aro. Mas Taylor entrepôs-se á minha frente agarrando os meus punhos. Debati-me contra ele inutilmente. Foi a primeira vez que ele me olhou nos olhos. Não consegui evitar o arrepio quando vi o seu olhar sem qualquer brilho.

“Olha! Como é que ela conseguiu quebrar a barreira? Os teus poderes estão a falhar Taylor?” perguntou ameaçadoramente.

“Claro que não. Perdi o controlo por uns breves momentos. Não voltará a acontecer.” Ouvi pela primeira vez a sua voz, como vampiro. Tão suave e bela. Nada condizia com o seus actos, nem a expressão no seu olhar.

No mesmo instante Jacob transformou-se em humano.

“Eu luto com ele.”

“Muito bem rafeiro. Escolha acertada!”

“Não podes fazer isso!” disse a Taylor, com os olhos encharcados em lágrimas. Ele atirou-me para Aro.

“Segura-a.”

“Mas só luto com ele, numa condição.” Jacob acrescentou.

“Não estás aqui em condição de pedir nada lobito!” Aro contrapôs.

“Deixa-o pedir o que quiser.” Taylor disse com um ligeiro sorriso.

“Só podes usar a tua força. Será uma luta corpo a corpo. Não podes usar nenhum dos teus poderes.” Jacob disse.

“Jake, não faças isso por favor.” Implorei-lhe.

“Vou tirar-te daqui Nessie, prometo!”

“Como queiras. Só com a força então.” Taylor colocou-se á minha frente impedindo que Jacob me visse.

“Sim! Assim terá muito mais piada!” Aro disse quase como se cantasse. “Ah, sim, só definir um último pormenor! Um de vocês tem de morrer! Uma luta até á morte!”

Entrei em choque. Não consegui dizer mais nada. Deixei-me cair no chão. Enquanto as lágrimas escorriam pela minha cara.

"Jake, tu és louco! Ele é um recém-nascido… mesmo que só use a força, ele tem mais força que 100 vampiros juntos. Isto é uma loucura.” O papá disse.

“Eu sei… mas se é a única forma de salvar a Nessie… lutarei até morrer. No mesmo instante transformou-se em lobo. A tia Alice agarrou-se ao papá, também em choque. Leah, transformou-se em humana, e vestiu-se rapidamente. Também ela tinha uma expressão de sofrimento no rosto.

Jacob deu um passo em frente tal como Taylor. Aro estava no meio. “Preparados? Que morra o pior!” E afastou-se para junto de mim, com um sorriso nos lábios. A luta entre a pessoa que eu amava e o meu melhor amigo começou…

“NÃÃÃÃOOOOOOO!” o meu grito ecoou com tanto sofrimento que Jacob olhou para mim. No mesmo momento Taylor caiu-lhe em cima, mordendo, sem piedade.

1 comentário:

Anónimo disse...

o jacob nao pode morrer..nao pode... tem de ser o taylor. coitada da nessie... bem que capitulo uma maximo, um espetaculo.. muitos parabens... continua assim...
beijos
Matilde