Olá meus queridos!
Desculpem não ter saido ás 11h mas não consegui postar a tempo. Para compensar vou postar dois capítulos.
Espero que gostem e claro, comentem, a Chloe agradece!
Capítulo 32
Versão da LeahQuando cheguei junto de Sam, ele estava aparentemente calmo, mas Paul continuava junto dele e o meu irmão e Collin estavam sentados no chão ofegantes. Estávamos perto da floresta.
“Sam…” disse com a voz a tremer ligeiramente.
Sam olhou para mim, e eu não consegui terminar o que ia a dizer… o seu olhar cruzou-se com o meu de uma maneira tão forte que as minhas pernas começaram a tremer. Os seus olhos representavam um vazio tão grande que senti o meu coração a ficar cada vez mais pequeno…
“Deixem-me falar com ele por favor…”
Collin e Seth levantaram-se rapidamente e apenas Paul ficou reticente de ir embora.
“Podes ir Paul…” Sam disse firmemente, mas com uma profunda tristeza na voz. Paul assentiu e foi embora.
Agora era só eu e ele… Respirei fundo antes de me chegar junto dele. Olhei novamente para Sam… os seus olhos ficaram subitamente molhados… não sei porquê… mas perturbava-me imenso velo sofrer assim. Aproximei-me dele e abracei-o. Ele enterrou a cara no meu peito e chorou mais uma vez amarguradamente…
Esperei até que os seus soluços pararam.
“Sam…” Voltei a não encontrar as palavras certas para o confortar.
Ele afastou a cara do meu peito e olhou para mim. Tinha os olhos inchados de tanto chorar. Fiz lhe uma festa na cara para lhe limpar as lágrimas. Ele fechou os olhos e aconchegou a cara na minha mão.
“Queres contar-me o que se passou, Sam?”
Os olhos dele abriram-se e cruzaram-se com os meus novamente. Nunca tinha visto tanta tristeza e dor reflectida num olhar… sem ser nos meus…
“Ela voltou a piorar…” disse com a voz a tremer.
“E porque é que reagiste daquela maneira? Assustando todos á tua volta?”
“Ontem o Dr. Carlisle disse-nos que já sabia o sexo do bebé, mas a Emily não quis saber… Então conversamos sobre os nomes que ela tinha pensado para o bebé…. Ela estava tão feliz… Parecia que estava a recuperar… pelo menos eu acreditei nisso… mas então ela começou a ter dores… cada vez mais fortes… e gritava pedindo-me ajuda… mas eu não pude fazer nada… senti-me tão inútil… um incapaz… um fraco… devia tê-la salvo daquele acidente… mas não estava com ela… não estive ao seu lado quando ela precisou…e agora estava com ela e continuei a não conseguir fazer nada… então quiseram-me tirar-me à força do quarto… levarem-me para longe dela… não suportei a dor… os seus gritos…”
Os olhos dele voltaram a fechar-se e encostou-se novamente a mim.
Voltava a não ter palavras para lhe dar. Reconfortei-o mais que pude com o meu abraço… Agora que ele não olhava para mim, as lágrimas correram na minha face… em silêncio…
Sentia o meu coração tão apertado… ele sentiu que não podia ajudar a Emily… Eu sentia que não o podia ajudar a atenuar a dor…
“E como querem chamar o bebé?” disse quando as minhas lágrimas pararam de correr, tentado anima-lo com outro assunto.
Ele voltou a olhar para mim… e consegui ver um leve brilho nos seus olhos…
“Ela disse que se for menino quer chamar-lhe Sam… original não é?” e esboçou algo parecido com um sorriso.
Devolvi-lhe um sorriso… “E se for menina?”
Ele olhou com ternura para mim.
“Leah… Ela quer que a menina se chame Leah…”
O sorriso apagou-se do meu rosto. “Ela quer dar-lhe o meu nome?” não conseguia esconder a surpresa…
Ele assentiu com a cabeça. E olhou novamente para mim. Desta vez os seus olhos percorreram todo o meu rosto e os seus dedos percorreram os seus contornos … os contornos dos meus lábios… Comecei a tremer… não queria sentir novamente nada por ele. Não queria…
Fechei os olhos deixando-me levar pelo seu suave toque… o toque, que à tanto ansiava… e quando voltei a abrir os meus olhos, a sua cara estava tão junto da minha que me esqueci de todo o meu passado. De todos os meus problemas e medos… A sua respiração tão perto da minha… os seus lábios tão perto dos meus… e o meu coração a bater descompassadamente… a sua mão afastou os meus cabelos da minha cara… o seu hálito percorreu o meu pescoço… parou junto da minha orelha…
“O que estás a faaaazeeeer Sam?” a minha voz tremia descontroladamente.
Suspirou junto da minha orelha. “Podíamos ter sido tão felizes… se eu nunca tivesse conhecido a Emily, se eu não fosse o que sou… se não existisse impressão natural…”
O meu coração parou de bater… as minhas mãos começaram a tremer… o meu corpo começou a tremer…
Então ele voltou a afastar-se de mim… sem me tocar.
Deixei escapar um suspiro. E as minhas mãos foram ao encontro da minha cara. Evitei, a todo custo não voltar a chorar.
Sam correu para dentro da floresta e vi-o transformar-se em lobo.
Apesar de me custar levantar… apesar de me sentir sem forças para ir atrás dele… tive de o fazer… não ia permitir que ele voltasse a desaparecer.
(Então gostaram? Outro capítulo já a seguir...)
1 comentário:
ta mt bom.... parabens... continua... mal posso esperar ler o proximo.... bjs Matilde
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