Olá meus queridos!
Espero que estejam a aproveitar bem as férias de carnalval (para o caso dos estudantes) pois hoje é o último dia de férias.
Espero que estejam a gostar da fanfic e claro, comentem, a Chloe agradece!
Capítulo 40
Versão da Leah - Parte 1
“Para onde queres ir?” perguntou-me docemente ainda observando a minha mão magoada.
“Para um sítio qualquer… só quero sair daqui…”
“Mas primeiro deixa-me tratar-te desta mão…”
“Eu não vou voltar para dentro daquele hospital!”
“Tudo bem… Eu vou lá dentro e trago o necessário para te tratar a ferida… “
Antes que eu pudesse dizer o que quer que fosse ele entrou dentro da ala hospitalar. Comecei a sentir a cabeça zonza e sentei-me. Olhei para a minha mão, uns segundos. A ferida já estava praticamente sarada… quando Kevin chegasse já não haveria ferida… por isso voltei a magoar-me. Raspei com a mão no chão, até ficar com a ferida bastante aberta… depois a dor tornou a ser tão grande que tive de parar.
O meu estômago revolveu-se quando me voltei a lembrar de Sam… do que ele me tinha acabado de fazer… seria possível, ele estar a ficar de algum modo confuso? Seria possível a impressão natural ter falhas? E…se… e se ele ainda sentisse alguma coisa por mim? Havia alguma hipótese de ele ainda me amar? Não… não… não podia voltar a deixar-me levar por estes pensamentos… impossível… a impressão natural, não tem falhas… E eu, não posso voltar a sofrer… Não vou deixar… respirei fundo. Depois lembrei-me do sentimento maravilhoso que tinha sentido por Kevin passado tanto tempo, amargurada, por um amor impossível… fechei os olhos e recordei a sensação que tive quando olhei para os olhos dele… a forma como o meu coração bateu… a forma como deixei que me beijasse sem conseguir afasta-lo… depois o meu pensamento voltou a mudar, e lembrei-me do meu primeiro beijo com o Sam… o meu estômago voltou a revolver… coloquei a cabeça entre as pernas… a cabeça voltou a sentir-se tonta. Se não estivesse já sentada, teria caído.
“Leah! Estás bem?” a voz de Kevin sobressaltou-me.
“ Sim… Acho que sim.” O seu olhar fez-me sentir um pouco melhor.
Pegou gentilmente na minha e voltou a examina-la. “Parece melhor…” disse. Depois começou a tratar dela de uma forma muito cuidadosa. Se tivesse demorado mais, já não veria ferida alguma. Suspirei.
Fiquei parada a contemplar o seu trabalho… depois, foquei-me nos seus olhos azuis e deixei que me enfeitiçassem. Reparando que o estava a observar, Kevin olhou para mim, e viu-o corar, quando me viu a olhar tão fixamente para ele. Depois voltou a focar-se na minha mão.
“Por favor não voltes a fazer isto…”
“Se for para me tratares assim, não sei se não o farei mais vezes.” Ele sorriu, e eu apercebi-me que tinha dito isto em voz alta… foi a minha vez de corar…
“Mesmo assim, prefiro que não o faças… pelo menos não pelas razões que o fizeste…”
Voltamos a olhar-nos longamente, até que ele se levantou, e ajudou a levantar-me.
“Agora vou levar-te a um sítio, que descobri quando andei a explorar, no primeiro dia que cheguei aqui… bem provavelmente já o conheces… mas seja como for… vou levar-te lá…”
Chegamos a uma gruta na praia de La Push. Ninguém ia ali muitas vezes, por isso era um sitio pacato e sem pessoas. Concentrei-me no som ondas no mar, sentido lentamente, a dor do meu peito ficar menos intensa. Kevin segurou a minha mão, e aproximamo-nos mais da gruta. Depois ele ajudou-me a sentar e sentou-se a meu lado. Não soltou a minha mão. Também não tive coragem de a tirar de lá.
“É aqui que me refugio se não quero ver ninguém. Ou quando me sinto mais em baixo… ou quando simplesmente quero pensar… vim aqui depois de te ter conhecido… este sítio acalma-me e faz-me pensar em tudo com mais clareza… vir para La Push, foi o melhor que fiz.”
“Porque vieste, para cá?” perguntei, encostando a minha cabeça ao seu ombro. “Disseste que tinhas vindo de férias… mas foi só por isso?”
“Mais ou menos… na realidade… quis fugir um pouco da minha rotina… da minha vida quotidiana… falei com o Quil… e ele disse para vir para cá e passar uns dias com ele... e ainda bem que o fiz…” a mão dele apertou mais a minha e eu reprimi um suspiro.
“Costumas falar muito com o Quil? Digo… vocês são muito amigos?” perguntei-lhe.
“Quando éramos pequenos éramos mais… confesso… depois a minha mãe separou-se do meu pai, o irmão do pai do Quil, e nos fomos viver para a Nova Iorque. Perdemos o contacto… mas há uns anos atrás o Quil, voltou a falar comigo. A partir daí retomamos o contacto e temos falado mais vezes.”
“Há quanto tempo ele é que ele voltou a falar contigo?” ele estranhou a minha curiosidade.
“Não sei te dar bem a certeza… mas já foi á mais de 7/8 anos.”
Tal como eu pensei… foi mais menos na altura em que o Quil se transformou em lobo… será que ele quis ter a certeza que o primo se teria ou não transformado?
“Diz-me… conhece as lendas de Quileutes?”
Ele sorriu. “Aquelas em que dizem que nós descendemos dos lobos?” voltou a sorrir… “o Quil falou-me nelas, mas eu não acredito.”
Ficamos um momento em silêncio, onde só ouvimos a nossa respiração e as ondas a bater. Como é que um dia lhe ia explicar o que era? Será que ele ia aceitar este facto? E porque razão ele não se tinha transformado? Depois pensei que talvez onde ele vivesse, não houvessem chupadores de sangue… mas assim… se ele continuasse aqui a probabilidade de se transformar… seria maior?
No mesmo instante senti que alguém nos observava, e interrompi os meus pensamentos para tentar perceber do que se tratava. Em seguida um lobo saltava por cima de nós.
Jake… pensei… o que fazia ele aqui? E na forma de lobo?
O lobo olhou para mim, pedindo-me me ajuda. Tinha o olhar perdido… estava nervoso e impaciente… o meu coração quase teve um colapso… Kevin levantou-se nervoso e pôs-se entre mim e o lobo… e depois com um sorriso nervoso, disse, “parece que pelo menos os lobos existem por aqui…”
Jake voltou a rosnar pedindo me ajuda… o que ia eu fazer agora?
“Kevin…” disse calmamente… lembras-te das lendas que te acabei de perguntar?”
“Sim…” disse nervoso com o enorme lobo á sua frente.
“São verdadeiras…” e no mesmo instante, sem pensar mais, afastei-me dele, despi o vestido e transformei-me em lobo. Não olhei para trás para ver o seu ar assustado… o meu melhor amigo não estava bem… e eu tinha de ajudar… desse por onde desse…
(Ups....a Leah transformou-se á frente do Kevin.....como acham que ele vai reagir á novidade de Lobos e Vampiros?)
1 comentário:
coitado do Kevin.. deram-lhe assim a noticia. bem... gostei mt do capitulos com sempre...e a historia ta a ficar cada vez melhor ... continua e espero ancisosa pelo proximo
beijos
Matilde
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