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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

New Sun - 23º Capítulo

Olá meus queridos!

Desculpem não ter saido hoje este capitulo ás 11h, mas surgiu um problema com o blog, entao em vez de hoje e amanha apenas sair um capítulo vai sair dois.

Continuem a comentar, a Chloe agradece todos os comentários!!

Capítulo 23


Versão da Leah

Senti-me lentamente a ficar consciente. Mas ainda sentia a cabeça zonza.

Sentia que alguém estava a agarrar a minha mão. Depois ouvi vozes.

“Ela está bem… um pouco cansada e fraca por estar mal alimentada mas vai ficar bem. Penso que vai acordar em breve.”

Era a voz do Dr. Carlisle… Se ele estava aqui era porque me tinha acontecido alguma coisa depois de vir ter com o Jacob. Estava tudo confuso na minha cabeça. Lembrava-me de me doer o estômago e de sentir a cabeça á roda. Devo ter desmaiado depois disso…

Abri lentamente os olhos. Era Seth que estava ao meu lado a segurar-me a mão.

“Ela acordou!” Seth gritou.

Tentei levar-me mas a minha cabeça estava tão zonza que não consegui. E depois senti as mãos de Seth nos meus ombros a impedirem que me levantasse.

“Mana, descansa… não precisas de te levantar agora.”

“Preciso de falar com o Jacob…” disse debilmente.

“Estou aqui Leah… podes falar.”

“Jake… Preciso de falar contigo a sós…”

“Seth sai por favor.” Jacob disse calmamente.

“Está bem…” Seth respondeu num suspiro.

Tentei levantar-me novamente, a minha cabeça parecia estar melhor. Mas Jacob não deixou.

“Tens de ficar quieta. Não queres ficar melhor?”

“Eu já estou bem…”

“Também podes falar deitada. Diz-me o que se passa…”

“A Emily acordou…”

“Sim já sei. O Carlisle disse-me. E também já sei que convenceste o Sam a voltar. Mas como soubeste que ela acordou?

“O Edward foi avisar-me.”

“Ele sabia onde estavas?”

“Sabia… Pedi-lhe para não dizer nada…”

“Agora percebo porque ele queria que eu ficasse com a Nessie… Ele já sabia que a Emily tinha acordado e queria ir ter contigo. E assim eu não iria atrás de ti… devia ter imaginado que ele não me ia deixar com a filha sem ter uma boa razão!” e sorriu para ele.

“O leitor de mentes disse-me que a Emily queria falar comigo…”

“A sério? E o que ela tem para te dizer?”

“Não sei… vim falar contigo para me ajudares…”

“Então se ela quer falar contigo, tens de ir falar com ela!”

“O problema… é que ela… está grávida…”

“A Emily está grávida?”

“Está… e parece que só está viva porque quer salvar o bebé. Dizem que é por ele que ela se está a agarrar á vida…”

“E tu achas que o que ela tem para falar contigo é sobre esse bebé?”

“Não sei… mas acredito que esteja relacionado… não faço ideia o que possa ser…”

“E se não for sobre o bebé? E se for sobre o Sam?”

“Jake, não sei. Não sei o que fazer… não sei que lhe dizer… estou tão confusa… preciso que me ajudes…”

“E que posso eu fazer?”

“Vem comigo… não quero ir sozinha…”

“Bem… eu…”

“Por favor…”

“Sabes eu a Nessie tivemos um pequeno problema, e ela saiu sem me dizer nada, estou preocupado…”

“Por favor Jake… Eu não te pedia isto se não fosse importante… e ela não deve ter ido longe… vem comigo…”

“Está bem… eu vou contigo…”

“Obrigada!” levantei-me rapidamente e abracei-o com força. Voltei-me a sentir-me tonta com o movimento brusco.

“Mas primeiro vais te alimentar!”

“Ok!”

***

Estávamos á porta do quarto da Emily. Tinha a minha mão agarrada á de Jacob.

“Vá Leah, força! Tens de entrar sozinha… Sabes que eu não posso ir… é contigo que ela quer falar.”

“Eu sei…” olhei mais uma vez para os olhos de Jacob á procura de força. E o olhar dele deu-me a ajuda necessária. Ele beijou-me a testa e sorriu-me. “Força, eu vou estar aqui”! Suspirei e entrei no quarto.

Senti uma dor enorme quando a vi ali deitada, indefesa, magoada… Tinha alguns ligamentos na cara e tinha o braço direito completamente ligado. Sam estava sentado a seu lado, sem desviar o olhar uma vez que fosse dela. Quando Emily me viu sorriu amavelmente para mim. “Leah…” disse de uma maneira quase incompreensível.

“Olá Leah. Obrigada por teres vindo vê-la…” Sam disse ainda olhando para Emily.

“Sam, pre-ci-so de fa-lar com a Le-ah.” Emily disse com muito custo.

“Está bem querida. Mas não faças muito esforço.”

Ela assentiu levemente com a cabeça e Sam olhou finalmente para mim. “Não a deixes fazer muito esforço…” disse-me ao ouvido. Tocou levemente na minha mão antes de sair.

Depois respirei fundo e fui sentar-me junto dela.

Sorriu-me novamente. Tentou mexer a mão para agarrar a minha. Quando me apercebi do seu movimento agarrei a mão dela rapidamente para ela não se esforçar.

Vi uma lágrima escorrer-lhe pelo rosto.

“Sa-bes, que a mi-nha vi-da não vai du-rar ma-is que uns me-ses…”

“Não digas isso Emily! Tu vais ficar bem… e vais ficar junto do teu filho e do Sam…”

“Sa-bes que is-so não é ver-da-de… eu sei que não vou so-bre-vi-ver.”

“Não Emily, não digas isso! Tu vais ficar bem! Tens de acreditar nisso! O teu filho precisa de ti! O Sam precisa de ti”

“Dei-xa-me ter-mi-nar, por fa-vor…”

“Desculpa Emily…”

“Quan-do eu par-tir que-ro que to-mes con-ta do Sam, e prin-ci-pal-men-te do meu fi-lho. Que-ro que a-ju-des o Sam a cri-a-lo. Que-ro que se-jas a mãe do meu fi-lho. Te-nho a cer-te-za que se-rás u-ma ex-ce-len-te mãe… e a-ci-ma de tu-do que a-ju-des o Sam a su-por-tar a dor qua-ndo eu par-tir. Eu sei que lá no fun-do ele ain-da te ama. Não vai ser di-fi-cil ele es-que-cer-me…”

“O Sam nunca te vai esquecer.” Agora as lágrimas corriam incessantemente pelo meu rosto. Nunca pensei ouvir isto da minha prima…

“Que-ro pe-dir-te des-cul-pa por me ter apai-xo-na-do por ele. Por ter pra-ti-ca-men-te des-trui-do a tua vi-da. Ain-da ho-je me sin-to cul-pa-da…”

“Chiu, não tens de pedir desculpa… Eu sei que não houve alternativa…” gosto muito de ti prima… só te quero ver novamente boa! E sei que vais ficar!”

“Que-ro que me pro-me-tas que vais fa-zer o que te pe-di…”

“Emily, tu vais ficar bem…”

“PRO-ME-TE-ME!”

“Calma! Por favor! Não podes enervar-te… Eu… eu prometo…”

“Obri-ga-da. Fica-rei pa-ra sem-pre gra-ta…” sorriu-me novamente e apertou a minha mão uns instantes. Depois fechou os olhos… a mão dela deixou de segurar a minha…

“Emily, estás bem? Emily?”

Não reagia… “Enfermeira? ENFERMEIRA?”

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