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sábado, 23 de janeiro de 2010

As mestiças - 18º capítulo 3º parte

Eu adorei escrever este capítulo. Tem muitas emoções.

Não se esqueçam que o concurso termina no dia 30 de Janeiro, por isso, se já fizeram o vosso fanart para ficar como capa, enviem para o mail ana.teresa.barreiros@gmail.com



Ouvi passos e depois apareceram dois rostos familiares. Edward estava logo atrás de Seth. Ria-se com um ar brincalhão. E Seth. Era impressão minha ou ele tinha ajeitado o cabelo e ficava lindo naquele fato? Ele era lindo por natureza, mas assim era como um Deus. Respirei fundo antes de olhar nos seus olhos. Ele olhava-me de cima a baixo e os seus olhos estavam em chamas.
-Voltamos amanhã de manhã – informou Alice. – Têm a casa só por vossa conta. Divirtam-se!
Saíram todos, excepto Nessie e Jake que ficaram a olhar para nós. Tentei perceber o que aqueles olhares queriam dizer, mas não consegui perceber. Nessie finalmente olhou para mim e sorriu-me. Senti-me mais confortável. Nessie era assim. Fazia com que as pessoas se sentissem confiantes de si mesmas, porque ela era assim. Saíram finalmente os dois e fiquei a sós com Seth. Não consegui encará-lo. Em vez disso fixei a porta pensando onde iríamos jantar. O meu telemóvel tocou e abri a minha bolsinha. Era Alice. Queria dizer-me onde seria o local mais apropriado para irmos. Quando desligou suspirei e preparei-me para informar Seth, mas ele adiantou-se.
-Vamos? Acho que já sei a maneira de lá chegarmos.
Acenei com a cabeça. Estava demasiado nervosa. A primeira saída oficial com Seth. Ia a abrir a porta, mas a sua mão já estava na maçaneta.
-Hoje, eu sou um cavalheiro – avisou. – Mas só hoje.
Soltei uma gargalhada brilhante. Ele era mesmo fantástico.
-Aceito de bom grado. Obrigada, senhor Clearwater.
Ele abriu a porta e fomos para a garagem. Faltava lá o Mercedes do Carlisle, o descapotável da Nessie, o Porshe da Alice, o carro da Bella e da Rosalie. Seth foi buscar as chaves do carro. Quando ligou o comando para abrir a porta foi o Vanquish que deu sinal.
-Não estás há espera que vá aí, pois não? – perguntei-lhe surpreendida.
-Por acaso até estou – afirmou, abrindo a porta do passageiro.
Sorri-lhe e entrei no carro. Ele entrou logo de seguida e ligou o carro. O motor parecia o ronronar de um gato. Era perfeito. Fizemos a viagem em trinta minutos. Ele estacionou no carro no parque de estacionamento e voltou a abrir-me a porta. Estava a habituar-me mal.
-A propósito, – começou ele enquanto íamos para o restaurante – estás linda. Ainda estás mais perfeita do que nos outros dias.
-Obrigada pelo elogio – agradeci-lhe.
Finalmente entrámos no restaurante. Alice tinha-nos reservado uma mesa. Mais tarde tinha que lhe agradecer. Sentámo-nos e pedimos o mesmo, em porções pequenas, não fossem os humanos desconfiar. Ambos conseguíamos passar muito tempo sem comer.
-Como estás? – perguntou-me fitando-me. Desviei o olhar envergonhada.
-Bem. E tu?
-Também. A seguir vamos fazer o quê? Tens alguma ideia?
-Sugiro um filme, senhor Clearwater. De desenhos animados.
Ele sorriu-me com aquele sorriso irresistível. Achei que ia desmaiar, mas o garçon trouxe a nossa comida. Cheirava deliciosamente. Comemos em silêncio. Ás vezes sentia ele a olhar-me, mas nunca me atrevi a fitá-lo. Será que ele estava a gostar? Será que não? Tinha sido má ideia? É claro que tinha, ele gostava de um ambiente descontraído, não um ambiente formal. Acabámos de comer e ambos pedimos um cheesecake. Ele pagou a conta e fomos embora. Mal chegámos ao carro não consegui evitar:
-Gostaste do restaurante?
A minha voz devia estar muito ansiosa porque ele fitou-me baralhado.
-E tu, não?
-S-sim.
-Não precisas de estar assim – assegurou-me ele, pondo a sua mão sobre a minha. – Eu gostei e muito.
Aquilo aliviou-me e imenso. Já tinha começado a pensar que o jantar tinha sido uma péssima ideia, mas eu afinal não tinha razão para isso. E ainda bem.
Ele ligou o motor e fomos outra vez para casa. Quando estávamos a sair da garagem senti uma presença esquisita. Seth também devia de a ter sentido porque ficou muito tenso ao meu lado. Das sombras apareceu um lobo cinzento. Leah. Descontraí imediatamente, mas Seth não. Correu para o lado da sua irmã e perguntou:
-O que se passa?
Leah desviou os olhos para dentro da floresta. Algo se passava e não era nada de bom.
-Leah? – chamei-a, também avançando na sua direcção. Comecei a ouvir carros a virem na nossa direcção. Passaram todos na minha direcção a duzentos à hora. Ouvi pneus a chiarem na garagem.
Senti uma presença demasiado quente atrás de mim e dei um passo mais há frente. Quando me virei para trás estavam todos alinhados. O que é que se passava? Olhei para Edward. Ele tinha um olhar triste e fitava Leah.
-Edward? – chamei-o com a voz a falhar. – O que se passa?
-O teu pai – respondeu-me com a voz neutra. – Foi ter com os Volturi e disse o teu dom. Eles querem-te e sabem que estamos contigo. Acho que já percebeste o problema.
-Eles vêm para cá? Por minha causa?
-Não – respondeu Nessie. – Eles vêm cá por causa do teu dom, mas…
Nessie começou a chorar.
-Eles raptaram o Embry e o Quil – completou Edward.
Então era por causa disso que Leah estava ali? Eles iriam fazer chantagem. E é claro que me iriam ter. O meu pai de certeza que me queria na guarda daquelas pestes armados em reis. De certeza que ele também já pertencia há guarda. Edward acenou que sim. Ele estava a responder ao meu pensamento. Fantástico! Eu não queria ir com eles, mas o meu dom era uma arma crucial para a guarda do Aro. Que chantagistas! Eu não iria! Mas… e Embry, e Quil? Eu tinha que ir. Não tinha outra hipótese.
-Onde é que eles estão? Quanto tempo?
-Eles estão a caminho. Devem de chegar dentro de um mês. Eles trazem a guarda toda.
-Toda? – inquiriu Seth – Como da outra vez? Eu vou lutar contra eles, Edward!
-Não, Seth! – gritei.
Eu não podia ir. Eu estava ligada irrevogavelmente a Seth, e ele estava ligado há alcateia. Eu não podia ir, sem os meter em risco. Só havia uma hipótese: morrer.
Edward rosnou para mim. Dei um passo atrás com a sua expressão feroz.
-Ninguém vai morrer.
-É a única maneira, Edward – tentei convencê-lo.
-Não! – gritaram Nessie e Seth ao mesmo tempo.
Oh, não! A minha quase irmã e o meu namorado a negarem a verdade.
Iria ser mais difícil para eles.
-A Leah vai estar em forma de lobo a tentar contactar com a alcateia. Devias de ir também, Jacob.
Este acenou afirmativamente. Foi a correr para a floresta e Leah virou costas. Seth estava a olhar para mim com a cólera quase a sair dos olhos. Todas as emoções passavam por aquele rosto. Cólera. Raiva. Dor. Tristeza. Perda. Mais dor. Medo. Mais dor.
Desviei o olhar. Já não conseguia aguentar. Olhei para Nessie. Ela estava em completa sintonia com os sentimentos de Seth.
-Mas o que é que eles querem? – berrou ela. – Não conseguiram a minha mãe, o meu pai e a minha tia. Não me conseguiram a mim. Agora querem-te a ti! Mas eu não vou deixar! Não vou! Ninguém vai deixar os Volturi tocarem num cabelo teu! Nunca! Vamos lutar, se precisarmos.
-Nessie… - comecei.
-Não há volta a dar, Soph – interrompeu Jasper. – Tu já fazes parte desta família. E nós defendemos a nossa família.

4 comentários:

Anónimo disse...

amei este ultimo capitulo.
ja infprmei umas amigas minhas da exs«istencia do blog e elas adoraram oq lhes contei...=D continuem nao parem pff mais capitulos please ...=D
axi: matilde

Anónimo disse...

quando eq sai o proximo?
tou super anciosa pa ler.... talvez ja tenham nutado mas eu sou uma bocado (mt grande) viciada na historia da luz e escoridao e agora nas fanfic =S =D axx Matilde

Anónimo disse...

quando eq sai o proximo?
tou super anciosa pa ler.... talvez ja tenham nutado mas eu sou uma bocado (mt grande) viciada na historia da luz e escoridao e agora nas fanfic =S =D axx Matilde

Anónimo disse...

quando eq sai o proximo?
tou super anciosa pa ler.... talvez ja tenham nutado mas eu sou uma bocado (mt grande) viciada na historia da luz e escoridao e agora nas fanfic =S =D axx Matilde