Aqui está mais um capítulo da fanfic da Chloe e volto a pedir-vos que comentem a fanfic, a escritora agradece.
Capítulo 10
“Nessie, fica tranquila está tudo bem. Ele vai recuperar em breve. Ele cicatriza muito rápido.”
Senti-me aliviada e senti que a mamã também. Mas alguma coisa na sua voz fazia-me pensar que ainda vinha um mas…
“Carlisle, não me escondas nada por favor…” disse a medo.
“Bem uma das balas, estava demasiado perto do coração… foi difícil removê-la. E como ele cicatriza muito depressa as coisas complicaram-se um pouco. Mas não fiques preocupada. Ele vai ficar como novo. Só precisa de descanso.”
“Posso vê-lo?” a mãe agitou-se um pouco. Conseguia perceber que também era isso que ela queria.
“Por agora ele não pode receber visitas. Tem mesmo de descansar. Não convém o Jacob sofrer qualquer tipo de emoção. Mas ele já teve acordado e perguntou por ti…” e sorriu-me.
Fiquei contente por ele ter perguntado por mim. Mas continuava a sentir-me terrivelmente mal pelo que tinha acontecido. Cada vez mais sentia que a culpa de tudo aquilo era minha. E que eu só trazia problemas ao meu querido Jacob. E ainda me sentia pior por ter tido vontade de lhe beber o sangue… ele estava ao meu lado a perder sangue, e eu só pensava em beber, em beber o seu sangue, doce e quente. Isso estava a revoltar-me ardentemente. Como tinha tido coragem de o desejar naquele momento, logo naquele momento?
“Nessie, filha…” pelo tom de voz conseguia perceber que cada vez mais o papá estava descontente e novamente preocupado com os meus pensamentos. “Vem comigo até nossa casa.”
“O que se passa?”a mãe perguntou de seguida com um tom de voz preocupado.
“Nada minha querida Bella. Acho melhor a Renesmee sair um pouco deste ambiente. Voltaremos em seguida.” E beijou a mãe de uma maneira muito intensa, como sempre eram os seus beijos. Adorava ver o amor que havia entre eles. Queria poder estar assim com Jacob. Mas rápidamente desviei esse pensamento. Não queria aborrecer mais o papá.
“Seth olha pela Bella por favor.” O pai acrescentou ainda acariciando o rosto da mamã. Ao qual Seth, acenou afirmativamente com a cabeça.
Estava uma noite agradável apesar de fria. Sentia o vento a tocar-me na cara e a calma agradável da floresta fazia acalmar-me, mas não tirava a dor que sentia. Já estavamos perto de nossa casa e o papá ainda não tinha dito nada. Também não arrisquei dizer nada. Sabia o que me queria dizer.
Entrámos em casa e ele encaminhou-me para me sentar no sofá. Depois sentou-se a meu lado, respirou fundo e começou.
“Filha, antes de mais tens de parar de te sentir culpada. Quando o Jacob decidiu arriscar-se para apanhar os ladrões sabia o risco que corria. E mesmo assim não hesitou em fazer o que achava que era certo. Ele tem o dever tal como o Sam e as suas respectivas alcateias de proteger o sítio e as pessoas que ali vivem. Se ele não os parasse eles poderiam voltar a magoar mais pessoas. Ele não teve outra opção e tu tens de entender que o que aconteceu foi apenas um azar. Estivesses junto dele ou não ele agiria da mesma forma. Por isso não tens de te sentir culpada.”
“Mas para me proteger ele levou com uma bala pai… que o colocou naquela cama a ser operado sem saber se viveria ou não…”
O pai suspirou.”Querida, ele faria qualquer coisa para te manter sempre a salvo, tal como tu puseste a tua identidade em risco para o protegeres… tens noção de como deixaste a mão daquele rapaz? Um humano normal não conseguiria fazer tamanho estrago que fizeste.”
É verdade. Nem me tinha lembrado do que tinha feito tinha posto a minha identidade em risco… não só a minha mas de toda a minha família. “Mas o Jacob…” disse muito baixinho.
“Eu sei filha, foi a maneira que encontraste para salvar a pessoa que amavas. Não te condeno por isso. Eu também pus uma vez a minha identidade em risco para salvar a tua mãe…”
“A sério? Nunca me tinham contado…” olhei para ele. Via que estava pensativo talvez a recordar esse dia. “Contas-me como foi?”
Ele sorriu-me e começou “um dia um carro de um colega nosso despistou-se e ia embater contra a tua mãe. Se eu não tivesse interferido ela teria morrido. Não tive escolha. Nem sequer pensei nas consequências. Agarrei-a e parei o carro com o meu corpo, protegendo-a. E claro foi graças a isso que ela descobriu que eu era um vampiro.”
Fiquei quieta a ouvi-lo e a imaginar como teria sido difícil para ele pôr tudo em risco pela pessoa que amava. Mas tal como eu fê-lo sem hesitar.
“Outra coisa que te preocupa é o facto de teres tido uma vontade incontrolável de beber o sangue de Jacob.” Eu acenei afirmativamente com a cabeça e fechei os olhos. Pensar nisso magoava-me tanto…
Abri os olhos quando senti a mão fria do meu pai a tocar-me no queixo e a levantar-me a cabeça. “Pois eu também me senti um mostro quando senti exactamente isso pelo sangue da tua mãe. Era a coisa que eu mais desejava, nunca em mais de 100 anos de vida desejei um sangue como desejava o dela. É perfeitamente normal sentires isso, pois como sabes isso faz parte do teu ser e vai ser sempre inevitável sentires isso pelo sangue humano. Principalmente pelo sangue da pessoa que amas. Isso é algo que vai “incomodar-te” toda a eternidade. Ele vai ser sempre um humano, e tu uma meia vampira que anseia pelo seu sangue. Mas o que te torna especial é o facto de tu teres esse lado humano e bondoso que vai sempre impedir-te de magoares seja quem for. Porque apesar de fazer parte da tua meia existência ansiar por sangue é algo que tu controlas na perfeição, e é algo que tu não queres de todo para ti. O sangue não faz parte da tua necessidade de sobrevivência. Não faz parte de ti esse lado monstruoso, simplesmente não existe. É isso que faz de ti o que és. E é isso que o Jacob adora em ti.”
Olhei para ele sem palavras. Ele tinha toda a razão. Eu não era o monstro que pensava ser. Eu nunca seria isso porque tinha um lado humano que me tornava aquilo que o Jacob ama.
“Um dia vais perceber que esse lado vampírico não tem qualquer importância quando estás junto da pessoa que amas. Esse lado não controla os teus pensamentos, nem controla a tua vontade. Tu és aquilo que queres ser. E é isso que te torna tão diferente e tão especial. Agora vais fazer um favor ao teu pai e vais dormir um pouco antes de voltarmos a casa do
Carlisle.”
“Não nem pensar. Eu quero estar ao lado do Jacob quando ele acordar.”
“Filha, com certeza não vais querer ter vontade de dormir quando ele acordar! Vais querer estar desperta para o ajudares a recuperar. Achas que o ajudas estando tão exausta?”
Mais uma vez o papá tinha razão. Tinha de recuperar as minhas forças para estar a 100% quando ele acordasse.
“Eu vou ficar do teu lado esta noite. Não vais ficar sozinha.” E junto à minha cama ficou a cantar-me a canção de embalar que fez para a mamã. Não foi difícil adormecer.
Acordei surpreendida por ter dormido tanto. A manhã estava nublada. Mais fresca que o normal para uma manhã de Junho. A mamã estava junto a mim.
“Bom dia Nessie!”
“Bom dia mamã! O Jacob já acordou?”
Ela sorriu-me. “Está lá na sala a tua espera!”
“Ah a sério! Vou já ter com ele!”
“Espera! Não vais de pijama pois não?”
“Ah, pois não…”
A mamã correu para o armário e tirou-me um vestido azul que a Rose me tinha oferecido, e
que sabia que o Jacob gostava.
“Sim, sim pode ser esse!” disse-lhe sorridente. Nem queria acreditar que em poucos segundos ia estar nos braços dele novamente. Sentir o seu calor. O seu cheiro… os seus lábios…
Vesti-me rapidamente, e mamã arranjou-me o cabelo colocando um gancho em forma de borboleta a segurar o cabelo de lado. Por fim corri para junto do meu Jacob.
Senti-me aliviada e senti que a mamã também. Mas alguma coisa na sua voz fazia-me pensar que ainda vinha um mas…
“Carlisle, não me escondas nada por favor…” disse a medo.
“Bem uma das balas, estava demasiado perto do coração… foi difícil removê-la. E como ele cicatriza muito depressa as coisas complicaram-se um pouco. Mas não fiques preocupada. Ele vai ficar como novo. Só precisa de descanso.”
“Posso vê-lo?” a mãe agitou-se um pouco. Conseguia perceber que também era isso que ela queria.
“Por agora ele não pode receber visitas. Tem mesmo de descansar. Não convém o Jacob sofrer qualquer tipo de emoção. Mas ele já teve acordado e perguntou por ti…” e sorriu-me.
Fiquei contente por ele ter perguntado por mim. Mas continuava a sentir-me terrivelmente mal pelo que tinha acontecido. Cada vez mais sentia que a culpa de tudo aquilo era minha. E que eu só trazia problemas ao meu querido Jacob. E ainda me sentia pior por ter tido vontade de lhe beber o sangue… ele estava ao meu lado a perder sangue, e eu só pensava em beber, em beber o seu sangue, doce e quente. Isso estava a revoltar-me ardentemente. Como tinha tido coragem de o desejar naquele momento, logo naquele momento?
“Nessie, filha…” pelo tom de voz conseguia perceber que cada vez mais o papá estava descontente e novamente preocupado com os meus pensamentos. “Vem comigo até nossa casa.”
“O que se passa?”a mãe perguntou de seguida com um tom de voz preocupado.
“Nada minha querida Bella. Acho melhor a Renesmee sair um pouco deste ambiente. Voltaremos em seguida.” E beijou a mãe de uma maneira muito intensa, como sempre eram os seus beijos. Adorava ver o amor que havia entre eles. Queria poder estar assim com Jacob. Mas rápidamente desviei esse pensamento. Não queria aborrecer mais o papá.
“Seth olha pela Bella por favor.” O pai acrescentou ainda acariciando o rosto da mamã. Ao qual Seth, acenou afirmativamente com a cabeça.
Estava uma noite agradável apesar de fria. Sentia o vento a tocar-me na cara e a calma agradável da floresta fazia acalmar-me, mas não tirava a dor que sentia. Já estavamos perto de nossa casa e o papá ainda não tinha dito nada. Também não arrisquei dizer nada. Sabia o que me queria dizer.
Entrámos em casa e ele encaminhou-me para me sentar no sofá. Depois sentou-se a meu lado, respirou fundo e começou.
“Filha, antes de mais tens de parar de te sentir culpada. Quando o Jacob decidiu arriscar-se para apanhar os ladrões sabia o risco que corria. E mesmo assim não hesitou em fazer o que achava que era certo. Ele tem o dever tal como o Sam e as suas respectivas alcateias de proteger o sítio e as pessoas que ali vivem. Se ele não os parasse eles poderiam voltar a magoar mais pessoas. Ele não teve outra opção e tu tens de entender que o que aconteceu foi apenas um azar. Estivesses junto dele ou não ele agiria da mesma forma. Por isso não tens de te sentir culpada.”
“Mas para me proteger ele levou com uma bala pai… que o colocou naquela cama a ser operado sem saber se viveria ou não…”
O pai suspirou.”Querida, ele faria qualquer coisa para te manter sempre a salvo, tal como tu puseste a tua identidade em risco para o protegeres… tens noção de como deixaste a mão daquele rapaz? Um humano normal não conseguiria fazer tamanho estrago que fizeste.”
É verdade. Nem me tinha lembrado do que tinha feito tinha posto a minha identidade em risco… não só a minha mas de toda a minha família. “Mas o Jacob…” disse muito baixinho.
“Eu sei filha, foi a maneira que encontraste para salvar a pessoa que amavas. Não te condeno por isso. Eu também pus uma vez a minha identidade em risco para salvar a tua mãe…”
“A sério? Nunca me tinham contado…” olhei para ele. Via que estava pensativo talvez a recordar esse dia. “Contas-me como foi?”
Ele sorriu-me e começou “um dia um carro de um colega nosso despistou-se e ia embater contra a tua mãe. Se eu não tivesse interferido ela teria morrido. Não tive escolha. Nem sequer pensei nas consequências. Agarrei-a e parei o carro com o meu corpo, protegendo-a. E claro foi graças a isso que ela descobriu que eu era um vampiro.”
Fiquei quieta a ouvi-lo e a imaginar como teria sido difícil para ele pôr tudo em risco pela pessoa que amava. Mas tal como eu fê-lo sem hesitar.
“Outra coisa que te preocupa é o facto de teres tido uma vontade incontrolável de beber o sangue de Jacob.” Eu acenei afirmativamente com a cabeça e fechei os olhos. Pensar nisso magoava-me tanto…
Abri os olhos quando senti a mão fria do meu pai a tocar-me no queixo e a levantar-me a cabeça. “Pois eu também me senti um mostro quando senti exactamente isso pelo sangue da tua mãe. Era a coisa que eu mais desejava, nunca em mais de 100 anos de vida desejei um sangue como desejava o dela. É perfeitamente normal sentires isso, pois como sabes isso faz parte do teu ser e vai ser sempre inevitável sentires isso pelo sangue humano. Principalmente pelo sangue da pessoa que amas. Isso é algo que vai “incomodar-te” toda a eternidade. Ele vai ser sempre um humano, e tu uma meia vampira que anseia pelo seu sangue. Mas o que te torna especial é o facto de tu teres esse lado humano e bondoso que vai sempre impedir-te de magoares seja quem for. Porque apesar de fazer parte da tua meia existência ansiar por sangue é algo que tu controlas na perfeição, e é algo que tu não queres de todo para ti. O sangue não faz parte da tua necessidade de sobrevivência. Não faz parte de ti esse lado monstruoso, simplesmente não existe. É isso que faz de ti o que és. E é isso que o Jacob adora em ti.”
Olhei para ele sem palavras. Ele tinha toda a razão. Eu não era o monstro que pensava ser. Eu nunca seria isso porque tinha um lado humano que me tornava aquilo que o Jacob ama.
“Um dia vais perceber que esse lado vampírico não tem qualquer importância quando estás junto da pessoa que amas. Esse lado não controla os teus pensamentos, nem controla a tua vontade. Tu és aquilo que queres ser. E é isso que te torna tão diferente e tão especial. Agora vais fazer um favor ao teu pai e vais dormir um pouco antes de voltarmos a casa do
Carlisle.”
“Não nem pensar. Eu quero estar ao lado do Jacob quando ele acordar.”
“Filha, com certeza não vais querer ter vontade de dormir quando ele acordar! Vais querer estar desperta para o ajudares a recuperar. Achas que o ajudas estando tão exausta?”
Mais uma vez o papá tinha razão. Tinha de recuperar as minhas forças para estar a 100% quando ele acordasse.
“Eu vou ficar do teu lado esta noite. Não vais ficar sozinha.” E junto à minha cama ficou a cantar-me a canção de embalar que fez para a mamã. Não foi difícil adormecer.
Acordei surpreendida por ter dormido tanto. A manhã estava nublada. Mais fresca que o normal para uma manhã de Junho. A mamã estava junto a mim.
“Bom dia Nessie!”
“Bom dia mamã! O Jacob já acordou?”
Ela sorriu-me. “Está lá na sala a tua espera!”
“Ah a sério! Vou já ter com ele!”
“Espera! Não vais de pijama pois não?”
“Ah, pois não…”
A mamã correu para o armário e tirou-me um vestido azul que a Rose me tinha oferecido, e
que sabia que o Jacob gostava.
“Sim, sim pode ser esse!” disse-lhe sorridente. Nem queria acreditar que em poucos segundos ia estar nos braços dele novamente. Sentir o seu calor. O seu cheiro… os seus lábios…
Vesti-me rapidamente, e mamã arranjou-me o cabelo colocando um gancho em forma de borboleta a segurar o cabelo de lado. Por fim corri para junto do meu Jacob.
2 comentários:
Está muito boa a tua fanfic, parabéns, espero que continues a escrever.
beijo
A Chloe agradece o teu comentário...e comenta nos proximos capítulos tb.
bjs
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